Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Caldense quer o lateral esquerdo Radar

A diretoria da Caldense deve anunciar nos próximos dias a contratação do lateral esquerdo Radar, que estava no Ipatinga.

Os direitos federativos do jogador, ex-Ituiutaba, foram adquiridos pelo Cruzeiro, em abril de 2009. Ele foi avaliado por Adilson Batista e, por não ser aproveitado no Campeonato Brasileiro, foi emprestado ao Ipatinga. No time do Vale do Aço, Radar disputou o Brasileiro da Série B.

Fonte: Globominas.com


Ipatinga anuncia mais dois para a temporada

Fonte: Globominas.com

O Ipatinga anunciou a contratação de mais dois para 2010. São o goleiro Ranieri e o atacante Jajá. Os dois assinaram contrato até o final do ano.

Ranieri foi revelado pelo América e estava no ABC de Natal, clube que foi rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro. O goleiro chega com o aval do técnico Flávio Lopes, que o dirigiu na conquista da Copa Sul-Minas de 2000 pelo América.

Já o atacante Jajá veste a camisa quadricolor pela segunda vez. A primeira foi em 2006, ano em que o Tigre conquistou o acesso à Série B do Brasileiro. Jajá estava no futebol japonês, defendendo o Montedio Yamagata, após passagem apagada pelo Cruzeiro.

A estreia do Tigre no Campeonato Mineiro 2010 é contra o Tupi, dia 24 de janeiro, em Juiz de Fora.

As fichas dos dois novos do Ipatinga:

Nome: Ranieri Silva dos Santos
Naturalidade: Itanhaém (BA)
Data de nascimento: 16/08/1980
Altura: 1,89 m
Peso: 79 kg
Último clube: ABC (RN)

Nome: Francisco Jailson de Sousa
Naturalidade: Itapipoca (CE)
Data de nascimento: 29/11/1986
Altura: 1,70 m
Peso: 69 kg
Último clube: Montedio Yamagata (Japão)

* Com informações do site oficial do Ipatinga


Nelson Motta e Marilton Borges

Tenho o prazer de ser amigo do Marilton Borges, um dos grandes músicos mineiros. E toda vez que vejo o escritor Nelson Motta, que também admiro, lembro-me do Marilton, que o detesta.

Quando o Motta vem a Belo Horizonte lançar alguma obra, como agora, por exemplo, o Marilton dispara e-mail dando uma detonada nele, por causa de uma descortesia cometida com músicos mineiros pelo escritor, numa entrevista, tempos atrás.

Qualquer dia desses o Marilton deve enviar novamente o tal e-mal e quando chegar, publicarei aqui, caso ele autorize, claro.


América faz amistoso com Brasiliense sábado

Do twitter do thiagoreisbh

“Sábado o América terá seu primeiro desafio. Amistoso às 10 da manhã contra o Brasiliense, que está treinando na Toca 1. Arrebenta Coelhão…”


Galo e Raposa poderão receber patrocínio dos Correios

No twitter do joseluizgontijo:

“Por determinação do ministro Hélio Costa os Correios estudam quitar dívida do Galo por publicidade em camisa. O Cruzeiro não deve, mas leva.”


Cáceres diz que quer vir, mas Boca dificulta

Do twitter do samuelvenancio

“Falei há pouco com o Cáceres, na Argentina. O som não estava dos melhores, mas disse que o futuro deve ser definido amanhã. Pelo que senti na conversa, o esforço dele tem sido muito grande, mas o Boca está dificultando a liberação. É esperar mesmo…”


As notícias do Guarani de Divinópolis no twitter

Os clubes do interior melhorando cada vez mais a sua comunicação, utilizando a tecnologia. O Guarani de Divinópolis está disponibilizando seu noticiário diário através do twitter e site.

Ótimo trabalho. Confira:

Dia de treinamentos físicos no Farião. Prep. físico Neto Ruvenal, comanda atividade no Farião: http://twitpic.com/wt5i8


Onda

É claro que uma boa parte da imprensa iria manifestar “espanto” com a comissão técnica do Luxemburgo, como se fosse alguma novidade. Pura conversa fiada e sacanagem com o treinador. A rigor, o nome do Wagner Tardelli é que poderia causar alguma estranheza, mas é uma novidade que poder dar resultados positivos e só o tempo dirá. Até meados dos anos 1980 não existia nas comissões técnicas treinador de goleiros, fisioterapeuta, fisiologista e nutricionista. Hoje nenhum clube da prateleira de cima trabalha sem profissionais como esses. Estatísticos e olheiros (incluindo cinegrafista), que observam e avaliam o próprio elenco e os adversários foram incorporados mais recentemente, numa experiência altamente valiosa, que mostrou a sua eficácia comprovada, primeiro no vôlei e no basquete, adotada finalmente pelo futebol no início dos anos 1990. 

Desilusões 

O Cruzeiro começou goleando na Taça SP de juniores e o Atlético perdendo, depois de ter sido vice do brasileiro da categoria no fim do ano passado. Não se cobra tanto que juniores e juvenis sejam campões, mas eles precisam revelar jogadores que sejam realmente úteis ao profissional. Nisso, sou obrigado a concordar com a opinião do atleticano Aelton (o Batata, da Cemig) de Belo Horizonte, que critica de forma veemente a deficiência do Galo nessa área há muitos anos. Diz ele que o surgimento de “uns três Tchôs ou uns três Éder Luiz” de vez em quando nada resolve, pois são bons só em firulas e apenas iludem a torcida e seus eventuais treinadores.

O treinador Carlos Alberto Silva define jogadores assim como “sonrirsal” que faz barulho inicial, aparenta ferver e desaparece.

Estas e outras notas estarão em  minha coluna de amanhã no jornal Super Notícia, nas bancas!


Vanderlei Luxemburgo explica função de Wagner Tardelli no Atlético

Do www.globoesporte.com

“Técnico justifica ação pioneira de ter um ex-árbitro como integrante fixo de sua comissão técnica: ‘Os jogadores não conhecem as regras do futebol’”

Marcelo Machado – Belo Horizonte

A presença de um ex-árbitro entre os nove profissionais da supercomissão técnica de Vanderlei Luxemburgo chamou a atenção no primeiro dia de pré-temporada do Atlético, nesta terça-feira, na Cidade do Galo. Inovadora no país, a iniciativa foi explicada pelo treinador. Segundo Luxa, Wagner Tardelli, que encerrou a carreira de árbitro na temporada de 2009, vai ser o instrutor de arbitragem do Galo, orientando os jogadores e a comissão técnica, do infantil ao profissional, sobre o tema.

– É uma coisa pioneira ter um ex-árbitro dentro da comissão técnica. Se faz necessário um profissional dessa área, para fazer um acompanhamento, do infantil ao profissional do clube. A maioria dos atletas, ou quase a totalidade deles, desconhece as regras do futebol. E o Tardelli vai orientar a todos também sobre o novo código disciplinar, que é muito duro. A ideia básica, então, é usar a regra e o código disciplinar em nosso benefício. Para isso, vamos preparar os nossos atletas para o entendimento. Eles sabem jogar futebol, mas não sabem responder à regra – explicou Luxemburgo.

O técnico lembra ainda que já teve muitos problemas com arbitragem ao longo de sua carreira. Com o trabalho de Wagner Tardelli, ele espera que os atritos dele e também dos atletas com os árbitros sejam reduzidos. 

– A ideia é a de que ele (Wagner Tardelli) possa passar uma novidade, ou seja, o pensamento que um árbitro tem sobre técnicos e jogadores. Além disso, por exemplo, ele vai dar explicações sobre impedimento, como o bandeira interpreta essa situação. Assim, nossos zagueiros e atacantes poderão até melhorar o posicionamento em campo nesse tipo de lance – pensa o treinador.

Uma das metodologias a serem aplicadas por Wagner Tardelli nesse trabalho pioneiro no Galo terá um software como ferramenta. O programa vai estimular o fair play ao longo do ano, premiando os jogadores menos punidos ou advertidos.

– Ele (Wagner Tardelli) tem um programa com uma pontuação que começa em 100 para cada jogador, e aí vai decrescendo, conforme os cartões e as advertências que cada um receber. O objetivo é estimular o fair play, premiando o jogador com mais pontos ao fim do ano. E, para cada cartão levado, o Tardelli vai explicar qual foi o critério adotado pela arbitragem e se foi uma decisão do árbitro ou de algum bandeirinha – relatou o treinador.
Confira a comissão técnica de Luxa no Galo: Vanderlei Luxemburgo (técnico), Freddy Rincón (auxiliar técnico), Nei Pandolfo (auxiliar técnico), Antônio Melo (preparador físico), Eduardo Bahia (preparador de goleiros), Cláudio Pavanelli (fisiologista), Patrícia Teixeira (nutricionista), Alexandre Ceolim (cinegrafista) e Wagner Tardelli (instrutor de arbitragem).


O carrasco e a vítima

Sou admirador do trabalho do Ruy Castro, mineiro de Caratinga, um dos maiores escritores do país, especializado em biografias, e trabalhos espetaculares, como sobre a vida do Nelson Rodrigues, Garrincha, Carmen Miranda, a Bossa Nova, e por aí vai.

Ele também tem um comentário às terças feiras pela manhã na Band News FM, onde bate um ótimo papo com o Ricardo Boechat sobre temas do cotidiano.

Escreve na Folha de S. Paulo, onde li este comentário, do dia 1o, muito interessante, sobre a homenagem ao uruguaio Gigghia, carrasco do Brasil em 1950.

Sem ser deselegante ele dá um cutucão, não no Gigghia, mas no tratamento dado pelos brasileiros a uma vítima daquele gol que nos tirou a Copa de 1950.

Confira:

“O carrasco e a vítima”

RIO DE JANEIRO

– Maracanã, 1950. Aos 20 minutos do 2º tempo, o ponta uruguaio Gigghia avançou pela direita, driblou o lateral Bigode e, diante do zagueiro Juvenal, que se deslocara para combatê-lo, cruzou para seu companheiro Schiaffino. Este recebeu livre no centro da área e fuzilou o goleiro Barbosa, empatando para o Uruguai. O 1×1 abalou os quase 200 mil torcedores, mas, com aquele resultado, o Brasil ainda seria campeão do mundo.
Aos 34 minutos, repete-se o lance. Só que, desta vez, Juvenal guarda sua posição para não deixar Schiaffino livre. Gigghia, então, em vez de cruzar, atira a gol e a bola penetra entre Barbosa e a trave -2×1, silêncio no Maracanã, Uruguai campeão.
Na terça-feira última, Gigghia, 83 anos, gravou seus pés em cimento para a Calçada da Fama do Maracanã. Já são 59 anos desde aquela tarde em que suas arrancadas pela ponta levaram tantos brasileiros ao desespero -e, desde então, o Brasil cansou de ganhar a Copa-, mas não sei de outro país ou povo que prestasse tal homenagem a seu carrasco. Nem Gigghia, em lágrimas, esperava por isso.
Em compensação, há dois meses, uma das vítimas daquela história, Juvenal, foi enterrado no cemitério de Camaçari, em Salvador, na presença de meia dúzia. Tinha 86 anos, dos quais os últimos foram muito tristes: pobre, quase esquecido, numa casinha de 10 m2, sem poder andar, com artrose nos joelhos e quadris, e ligado ao mundo apenas por um rádio.
Marcia Turvão, a bondade em pessoa, minha amiga e de Juvenal, tentou vestir seu caixão com uma bandeira do Brasil, do Flamengo ou do Bahia, cores que ele defendeu. Mas era véspera de feriado e, quando Marcia conseguiu achar uma bandeira e voltar ao cemitério, Juvenal já fora sepultado. Mais um desencontro do destino entre ele e Gigghia.