Blog do Chico Maia

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Desarmando espíritos

Em casa encontro pilhas de jornais não lidos enquanto andei viajando nestes últimos dias. Fiz uma leitura dinâmica de todos e algumas notícias me chamaram a atenção, como esta que saiu na Folha de S. Paulo do dia 30 de dezembro: o maior carrasco da história do futebol brasileiro foi homenageado no palco da nossa “trágedia”, o Maracanã, em sua Calçada da Fama.

Gostaria da opinião dos senhores!

Quase 60 anos se passaram e o “algoz” está hoje com 83 anos de idade:

A notícia da Folha:

“Algoz de 1950 é homenageado no Maracanã” 

Quase seis décadas após calar o Maracanã, o ex-ponta-direita uruguaio Ghiggia voltou ao palco onde marcou o gol da vitória do Uruguai sobre o Brasil (2 a 1), feito que rendeu a seu país o título da Copa do Mundo de 1950.
Alcides Edgardo Ghiggia, 83, tornou-se o centésimo atleta a deixar a marca de seus pés na calçada da fama do estádio.
Com olhar atento, Ghiggia se disse “emocionado” e “apaixonado pelo Rio” ao entrar aplaudido na calçada da fama e tirar as meias com logotipos da Uefa para marcar seus pés. Foi com o direito, há 59 anos, que o uruguaio venceu o goleiro Barbosa aos 34min do segundo tempo e silenciou o Maracanã.
“Nunca pensei que seria homenageado no Maracanã. Estou muito emocionado. Meus sinceros agradecimentos ao público. Desejo muitas felicidades no Ano Novo. Viva o Brasil!”, disse Ghiggia, que, antes, tirou fotos com torcedores, inclusive remanescentes do Maracanazo.


De volta

Com uma certa preguiça de recomeçar o batente, estou de volta depois de quase 10 dias sem fazer absolutamente nada ligado ao meu trabalho. Nem contato tive com noticiários de TV, rádio ou jornais.

Mas o futebol é parecido com as novelas: você fica um tempão sem ver nada, mas basta assistir um capítulo para saber de tudo que está acontecendo.

Numa rápida passagem pelos jornais e rádios Itatiaia e CBN hoje, já tomei conhecimento que nada mudou do dia 23 de dezembro para cá.

Agora vou pegar ânimo para ligar para companheiros, dirigentes e outras fontes para voltar ao ritmo normal, que só recomeça mesmo quando se iniciar o campeonato mineiro.


Feliz 2010

Ficarei uns dias sem fazer nada. Possivelmente até o dia 4 de janeiro. Então, este deve ser o nosso último encontro do ano e é importante falar do prazer que tenho em escrever nos jornais onde escrevo e neste site/blog. E que 2010 promete. Não só pelas perspectivas da economia, mas porque é ano de renovar esperanças, com eleições estaduais e nacionais. Ano de Copa do Mundo, que mexe até com quem não dá a mínima para o futebol.

Confesso que o que eu mais gostaria na vida é que as pessoas se ligassem na política assim se ligam no futebol. Disse o grande jornalista Nelson Rodrigues, nos idos dos anos 1950, que “o futebol é a coisa mais importante das coisas menos importantes”. E é verdade!

Infelizmente nos lembramos de um árbitro que roubou do nosso time 20 anos atrás, mas não nos lembramos do nome do vereador em quem votamos em 2008, ou do deputado de 2006. É uma inversão de valores perversa, que atrasa o país como sociedade e só aumenta o atoleiro no qual nos encontramos, da criminalidade e perda da qualidade de vida nas pequenas, médias e grandes cidades.

Lembranças

Neste país da impunidade, nenhum atleticano vai se esquecer durante anos a fio do passe errado do Éder Luiz contra o Palmeiras, que resultou no gol mais bonito do brasileiro de 2009, do Diego Souza, na derrota do Galo para o Palmeiras.

Assim como nenhum cruzeirense vai se esquecer tão cedo que o Thiago Heleno vacilou contra o Estudiantes na perda da Libertadores em pleno Mineirão.

Mas a maioria de alvinegros e azuis não está nem aí para o dinheiro dos seus impostos que é roubado por tantos políticos safados, acobertados por tantos juízes corruptos em todos os cantos de Minas e do Brasil.

Experiência

Falo essas coisas porque este ano passei a me dedicar mais ao meu site pessoal e blog, onde tenho retorno imediato daquilo que escrevo aqui ou lá nos jornais. O contato é direto e imediato com o público, que manifesta a sua opinião na hora. Os temas sobre futebol, especialmente quando mexem com a rivalidade entre as maiores torcidas, recebem centenas de comentários, com informações e paixão. Quando falo de assuntos ligados à cidadania, por exemplo, pouca gente escreve para comentar. Totalmente diferente dos países evoluidos.

Eleições

Eleições como o Troféu Guará, da CBF, COB e FIFA mexem mais com as pessoas que as eleições verdadeiramente importantes para as nossas vidas, que são as partidárias, quando elegemos os políticos que vão cuidar dos nossos destinos nos próximos quatro ou mais anos.

Mas este é o Brasil, que só sairá dessa quando num belo dia surgir um “doido” na presidência da república e aposte tudo na educação. Só assim sairemos da miséria intelectual e social na qual vivemos. Foi assim que a Coréia do Sul saiu da lama, assim que a Austrália construiu um país quase perfeito, e a Europa encontrou a sua estabilidade.

E antes que alguém pense que estou pedindo votos, lembro que não sou candidato a coisa nenhuma, nem este ano e nem no futuro.

Só preciso que os senhores continuem dando-me o prazer da companhia nas minhas colunas e neste site/blog. Um grande abraço e feliz 2010.


Os melhores do mundo da FIFA desde 1991

 

O atacante Lionel Messi foi eleito esta semana como o melhor jogador de futebol do mundo pela primeira vez. Porém, ficou em segundo lugar duas vezes: ano passado e em 2007. Essa premiação da FIFA começou em 1991, e por incrível que pareça é a primeira vez que um jogador argentino é eleito como o número 1.

 

Confira a relação de todos os premiados na história:

Ano

Pos./Pts.

Atleta/País

Clube

2008

1° (935)


2° (678)
3° (203)

Cristiano Ronaldo

(PORT)
Lionel Messi (Argentina)
Fernando Torres

Manchester United/ING

2007

1° (1047)


2° (504)
3° (426)

Kaká

(Brasil)
Lionel Messi (Argentina)
Cristiano Ronaldo (PORT)

Milan/ITA
Barcelona/ESP
Manchester United/ING

2006

1° (498)


2° (454)
3° (380)

Fabio Cannavaro

(Italia)
Zinedine Zidane (França)
Ronaldinho Gaúcho (Brasil)

Juventus/ITA e Real Madrid/ESP
Real Madrid/ESP
Barcelona/ESP

2005

1° (956)


2° (306)
3° (190)

Ronaldinho Gaúcho

(Brasil)
Frank Lampard (Inglaterra)
Samuel Eto’o (Camarões)

Barcelona/ESP
Chelsea/ING
Barcelona/ESP

2004

1° (620)


2° (552)
3° (253)

Ronaldinho Gaúcho

(Brasil)
Thierry Henry (França)
Andriy Shevchenko (UCR)

Barcelona/ESP
Arsenal/ING
Milan/ITA

2003

1° (264)


2° (186)
3° (176)

Zinedine Zidane

(França)
Thierry Henry (França)
Ronaldo (Brasil)

Real Madrid/ESP
Arsenal/ING
Real Madrid/ESP

2002

1° (387)


2° (171)
3° (148)

Ronaldo

(Brasil)
Oliver Khan (Alemanha)
Zinedine Zidane (França)

Inter Milão/ITA e Real Madrid
Bayern Munchen/ALE
Real Madrid/ESP

2001

1° (250)


2° (238)
3° (96)

Luis Figo

(Portugal)
David Beckham (Inglaterra)
Raúl (Espanha)

Real Madrid/ESP
Manchester United/ING
Real Madrid/ESP

2000

1° (370)


2° (329)
3° (263)

Zinedine Zidane

(França)
Luis Figo (Portugal)
Rivaldo (Brasil)

Juventus/ITA
Real Madrid/ESP
Barcelona/ESP

1999

1° (538)


2° (194)
3° (79)

Rivaldo

(Brasil)
David Beckham (Inglaterra)
Gabriel Batistuta (ARG)

Barcelona/ESP
Manchester United/ING
Fiorentina/ITA

1998

1° (518)


2° (164)
3° (108)

Zinedine Zidane

(França)
Ronaldo (Brasil)
Davor Suker (Croácia)

Juventus/ITA
Inter Milão/ITA
Real Madrid/ESP

1997

1° (480)


2° (85)
3° (62)
3° (62)

Ronaldo

(Brasil)
Roberto Carlos (Brasil)
Dennis Bergkamp (HOL)
Zinene Zidane (França)

Inter Milão/ITA
Real Madrid/ESP
Arsenal/ING
Juventus/ITA

1996

1° (329)


2° (140)
3° (123)

Ronaldo

(Brasil)
George Weah (Libéria)
Alan Shearer (Inglaterra)

Barcelona/ESP
Milan/ITA
Newcastle/ING

1995

1° (170)


2° (80)
3° (58)

George Weah

(Libéria)
Paulo Maldini (Itália)
Jurgen Klinsmann (ALE)

Milan/ITA
Milan/ITA
Bayern Munchen/ALE

1994

1° (346)


2° (100)
3° (80)

Romário

(Brasil)
Hristo Stoichkov (Bulgária)
Roberto Baggio (Itália)

Barcelona/ESP
Barcelona/ESP
Juventus/ITA

1993

1° (152)


2° (84)
3° (58)

Roberto Baggio

(Itália)
Romário (Brasil)
Dennis Bergkamp (HOL)

Juventus/ITA
Barcelona/ESP
Ajax Amsterdam/HOL

1992

1° (161)


2° (88)
3° (61)

Marco Van Basten

(Holanda)
Hristo Stoichkov (Bulgária)
Thomas Hassler (ALE)

Milan/ITA
Barcelona/ESP
Roma/ITA

1991

1° (128)


2° (113)
3° (40)

Lothar Matthaus

(ALE)
Jean Pierre Papin (França)
Gary Lineker (Inglaterra)

Inter Milão/ITA
Olimpique Marseille/FRA
Tottenham Hotspur/ING


Presente de Natal

O ideal seria que o bom humor prevalecesse sempre em tudo, principalmente, no futebol, principal motivo da nossa conversa aqui. Esta semana postei uma foto do Lucas Davis com o Verón, e alguns cruzeirenses tiveram reações infelizes, anormais para gente educada e de bom senso, usando palavras e expressões de um baixo nível que não se justificam em hipótese alguma.

Um grande amigo cruzeirense que tenho, Luciano Macaco, gente boa, empresário e músico conhecido na região de Sete Lagoas, que nem tomou conhecimento da tal foto do Verón, mandou confeccionar milhares de flanelas, e mandou de “presente” de Natal aos seus amigos atleticanos, com os seguintes dizeres: “Eu já sabia que essa vaga era minha. Obrigado, feliz Natal”.

A foto da flanela está aqui no blog.

Como em qualquer torcida há gente de cabeça ruim, espero que os atleticanos dessa ala não enviem mensagens de baixo nível, como as que o blog recebeu na foto do Verón!

A propósito, o Luciano mandou as flanelas com o seu cartão pessoal, e a mensagem: “Ao amigo fulano, uma pequena lembrança. Boas festas”.

E o e-mail da empresa, que ele abre:

protechama@veloxmail.com.br

 flanela Luciano Macaco

A foto e a flanela são do atleticano Renato Alexandre


Valorização da marca I

Sobre as notícias a respeito da pretensão do América em valorizar a marca dele, valem dois acréscimos importantes: em momento algum a diretoria americana radicalizou nas negociações com a Rede Globo, e mantém o diálogo.

Quanto a querer participar da administração do Mineirão junto com Atlético e Cruzeiro, a posição é de “mão dupla”, já que o Independência, depois da reforma, se tornará um dos bons estádios do país, e será usado como moeda de negociação.


Valorização da marca II

É preciso conhecer o passado para entender o presente. Nós, mineiros temos características elogiadas por brasileiros de todo o país, e outras nada positivas. Se ser desconfiado e precavido é bom, preocupar-se apenas com que o outro vai ganhar numa negociação é péssimo. E é muita gente em Minas que se morde de raiva ao ver que conhecidos, vizinhos, colegas e até parentes estão se dando bem. Concorrente, então! Vixe!

O pensamento pequeno característico de muita gente das nossas montanhas tem origem na época do Brasil colonial, muito bem explicado no livro “1808”, ótima obra do jornalista Laurentino Gomes, que relata a vinda da família real portuguesa para o país. Minas Gerais era um “estado proibido”. Por ser a principal fonte de sustentação da Corte, com seus gêneros alimentícios, ouro, pedras preciosas e outras incontáveis riquezas minerais, era preciso permissão do Imperador para se entrar em nosso território. Os portugueses vigiavam com rigor absoluto as poucas estradas existentes e não admitiam a abertura de novas vias. Isso na época se justificativa porque não era só o Rio de Janeiro, Dom João VI, família e agregados, que dependiam de Minas, mas todo o Império português no mundo. Decadente, já sem o domínio das grandes navegações, Portugal era dependente economicamente das potências de então, como Espanha, França e principalmente Inglaterra. As igrejas, palácios, e monumentos erguidos por esses países usavam ouro, prata, pedras e madeira do Brasil, com destaque para Minas Gerais.

A carne, leite, queijo e principalmente as coxinhas de frango que Dom João e toda a população do Rio consumiam, saíam do nosso estado.

Ouro Preto chegou a ter mais de 100 mil habitantes naqueles tempos; Diamantina era cercada, uma verdadeira fortaleza, onde só entrava quem Portugal permitia, para atender aos seus interesses. Tudo controlado com muita violência por tropas sanguinárias. E mesmo assim, quase 40% dessas riquezas todas

eram contrabandeadas para a Argentina e de lá para a Espanha.

Transportando essa história para o futebol de hoje, dá tristeza ver atleticanos e cruzeirenses preocupados com o que o outro está arrecadando, e agora ambas as torcidas criticando o América porque ele está falando em brigar pelos direitos dele com a Globo e pelo Mineirão.

Aí leio a coluna “Painel”, da Folha de S. Paulo de hoje, sob o título:

O maior do país

“O Corinthians já tem tudo acertado com Hypermarcas para patrocinar o clube em 2010. O valor do patrocínio é o maior do país: R$ 38 milhões. O clube alvinegro só aguarda o término do contrato com a Batavo, em 31 de dezembro, para anunciar. A empresa tem a prioridade na renovação e só conseguirá tirar a Hypermarcas caso iguale a proposta. A Hypermarcas já patrocinou o clube neste ano, usando a marca Bozzano. Até cartolas do Flamengo, que recebeu oferta de R$ 28 milhões, já sabem do valor do Corinthians.”

Palmas para o Corinthians que só consegue negociar valores como esses porque é forte o suficiente para tal.

Lembrando que só agora a nossa dupla conseguiu chegar aos R$ 10 milhões.

É questão de mercado! Precisamos crescer para chegar lá e justificar que algum patrocinador aceite pagar quantias como essas. Nenhuma empresa é instituição de caridade!


A volta do Alemão

Uma das boas notícias para o esporte para 2010 foi essa da volta do Michael Schumacher à Fórmula 1. Assim como os grandes craques são cada vez mais raros no futebol, pilotos da qualidade dele também não são tantos.

Além de agitar o mercado este retorno vai atrair mais ainda a atenção dos telespectadores às corridas devido à expectativa em torno do desempenho do veterano campeão, agora em nova fase.

O jornal Folha de S.Paulo publica hoje detalhes interessantes dessa volta:

“Após sofrer uma temporada de sobressaltos, a F-1 terá de volta seu maior campeão em 2010. Michael Schumacher, 40 anos, 41 no próximo dia 3 de janeiro, dono de sete títulos mundiais e de quase todos os recordes da categoria, anunciou ontem seu retorno após três anos de aposentadoria.
O alemão, que não compete desde o GP Brasil de 2006, será piloto da Mercedes GP, antiga Brawn, que encerrou esta temporada faturando tanto o título de Pilotos, com Jenson Button, como o de Construtores.
Com um contrato de três anos, Schumacher vai se tornar, em 2010, o piloto mais velho a pilotar um F-1 desde 1995, quando Nigel Mansell, na época com 41 anos, disputou duas corridas pela McLaren. O alemão, porém, volta com pretensões claras. “Não penso em nada menos que o título.”
A notícia do retorno do heptacampeão não poderia ter vindo em melhor momento para a F-1. Em 2009, a categoria teve sua credibilidade abalada após Nelsinho Piquet ter confessado que sua batida no GP de Cingapura, um ano antes, fora arquitetada para favorecer a vitória de seu companheiro de time, o espanhol Fernando Alonso.
Além do escândalo da Renault, a F-1 atravessou momento conturbado no meio da temporada, quando as equipes ameaçaram disputar uma categoria paralela caso o regulamento de 2010 não fosse revisto. O presidente da FIA, Max Mosley, recuou, atendeu os desejos dos times e retirou-se do comando para dar lugar ao recém-eleito Jean Todt.
O movimento de Schumacher, aliás, é um presente para o ex-diretor ferrarista, que até ontem tinha uma temporada de estreia quase experimental pela frente -novo regulamento, mais times e mais corridas.
A perspectiva, agora, muda completamente. Em agosto, quando Schumacher, a pedido da Ferrari, cogitou substituir o acidentado Felipe Massa no GP da Europa, houve uma corrida aos ingressos duas semanas antes da prova em Valência.
O desejo dos fãs de ver o heptacampeão em ação acabou frustrado. Schumacher desistiu do retorno após sentir, durante testes, dores no pescoço, decorrentes de um acidente de moto que havia sofrido pouco antes. Ao anunciar sua volta, ontem, o alemão afirmou que foi justamente essa tentativa frustrada que o motivou a retomar a carreira de piloto profissional.
“Fiquei surpreso comigo mesmo, em como eu estava veloz e fortemente comprometido com aquilo novamente. Aparentemente, minhas baterias foram recarregadas completamente durante os últimos três anos”, afirmou Schumacher em seu site oficial.
“Até pouco tempo atrás, eu estava absolutamente certo de que eu tinha encerrado minha carreira como piloto. Mas, às vezes, as coisas mudam repentinamente. Então, você tem que reconsiderar suas decisões. E, para dizer a verdade, a tentativa de retorno no último verão me deu motivos para reconsiderar minha situação.”
Segundo o alemão, as dores no pescoço que o incomodaram no meio do ano sumiram e ele se sente em forma para pilotar.
“Acredito que ainda posso ser totalmente competitivo. E o meu pescoço não é mais um problema”, falou o alemão.”


Inter de Porto Alegre valoriza técnico mineiro

Enderson Moreira é o novo técnico do Inter B

Ele merece! Trata-se de um treinador de grande potencial. Tomara que esteja iniciando uma trajetória vitoriosa em clubes da prateleira de cima do futebol brasileiro. Este time vai disputar a maioria dos jogos do campeonato gaúcho, enquanto o principal lutará pela Libertadores da Améica.

Está no portal do jornal Zero Hora www.clicrbs.com.br

“Treinador se destacou nos juniores do Cruzeiro”

A direção colorada confirmou nesta quarta-feira o novo treinador do Inter B. Enderson Alves Moreira, 38 anos, chega para assumir o lugar de Osmar Loss, que foi contratado pelo Juventude. Moreira estava treinado o time júnior do Atlético-PR.

Enderson Moreira foi campeão do Campeonato Brasileiro Sub-20 e da Taça São Paulo de Futebol Junior em 2007 pelo Cruzeiro. No futebol profissional, foi técnico do Ipatinga e interino do América-MG.

O time júnior do Cruzeiro treinado por Enderson Moreira passou dois anos sem perder jogos em competições nacionais. O técnico também foi o responsável pela revelação de jogadores como Guilherme e Jonathas.

Confira os títulos conquistados por Enderson Moreira:

Taça São Paulo (1996, 2007)
Campeonato Brasileiro Sub-20 (2007)
Copa Integração Mineira (2009)
Copa Amsterdã Junior-HOL (2006, 2008)
Copa Ado Denhaad Junior-HOL (2007)
Campeonato Mineiro Juvenil (2005); Copa Gradisca Juvenil-ITA (2004)


Estreia do Luxemburgo só para quem for ao Mineirão

São grandes as possibilidades da estreia de Vanderlei Luxemburgo como técnico do Atlético ser vista somente por quem estiver presente no Mineirão. É que o América não chegou a um acordo com a Rede Globo e caso esta situação persista, não haverá transmissão por TV aberta ou fechada. Não entro no mérito dos valores negociados já que cada instituição defende o que acha ser direto seu, porém, o Coelho está certo ao fincar o pé na porta. É questão de valorizar a sua marca, que andou em baixa, mas está em franca recuperação.

O Atlético foi criticado por não ter aceitado nenhuma proposta de patrocínio master na camisa durante todo o ano de 2009. A estratégia deu certo porque ele e o Cruzeiro acabaram fechando o melhor contrato da história do futebol mineiro, com o Banco BMG. Serão R$ 10 milhões para cada um, pelo ano de 2010, mais que o dobro dos valores que eram negociados até então.

O pioneiro nessa tática de endurecer o jogo com possíveis patrocinadores foi o Cruzeiro, através do diretor de marketing, Antônio Claret Nametala. Pressionado por todos os lados, resistiu quase um semestre inteiro, em 2006, até que a Xerox aceitou pagar R$ 4,5 milhões, valor inimaginável para o futebol mineiro até então.