Blog do Chico Maia

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Aqui se fala, aqui se paga! Pegando o Lédio na curva!

Mas antes de ir a estas duas festas, fui recebido no Posto Denise I, na entrada de Curvelo, pelo amigo de longa data Afrânio (do Ministério do Trabalho), que fez questão de levar-me ao Bar do Fabinho da Nenela, famoso reduto atleticano da cidade, que faz lembrar um pedaço da sede do Galo em Lourdes, com fotos, troféus e outras lembranças curiosas do Atlético, como ingressos de jogos inesquecíveis, bilhetes com registros de apostas, e até um texto onde o Lédio Carmona, bom comentarista do Sportv e jornal O Globo, dizia, antes de começar o campeonato, que o Galo lutaria para não ser rebaixado!

Hehehe… Aqui se fala aqui se paga!

 


O Delegado de Curvelo ainda confia no Tardelli

Já bem tarde da noite, o Dr. Delegado de Polícia André Pelli, que chegou atrasado para todas as festas, acompanhou-me até a saída da cidade, junto com o Adonias Ribeiro, dono do Jornal Centro de Minas.

Aliás, foi o André Pelli quem me mandou um e-mail, que publiquei aqui e em minha coluna no Super, dizendo que eu estava exagerando na cobrança ao Diego Tardelli. Ele se referia a uma coluna, depois da derrota para o Botafogo, onde escrevi que os craques do time são inconfiáveis nos momentos que realmente precisam resolver. Lembro-me que o título era: “Tomara que o Delegado tenha razão!”.

Tardelli terá mais uma chance hoje contra o Palmeiras.

Como diz o Adilson Batista: “vamos aguardar”!

 


Exemplo de ícones do Atlético e do Cruzeiro

Um exemplo para aqueles de cabeças ruins que insistem em enxergar o maior rival como “inimigo”: tive um prazer danado em conhecer a senhora Regina Nunes Cambraia, 88 anos, sobrinha de uma dos maiores nomes da história do Atlético, o grande Mário de Castro, reconhecido nacionalmente como um fenômeno dentro e fora dos gramados, como artilheiro e depois como médico. Pois ela é sogra do Dr. Guilherme Masci, filho do ex-presidente do Cruzeiro, Salvador Masci, vice-presidente do Cruzeiro nas gestões dos tios Benito, César e do próprio pai. Ela diz que a paixão pelo Galo é inabalável, mas não consegue torcer contra o Cruzeiro porque não quer ver o genro e os netos tristes.

Dr. Guilherme vai quase toda semana a Curvelo, onde é fazendeiro, criador de gado Gir PO.


Suspensa a “sexta sem lei” do Kalil

Em Curvelo, também tive a satisfação de conhecer no sítio do Wagner e Sonise, a Zinha Rocha, comandante das Rádios Clube AM, Centro Minas FM e TV Centro Minas. Irmã do Marquinhos, um dos melhores amigos do Alexandre Kalil, com quem tinha a famosa “sexta sem lei”, há uns 30 anos. Toda sexta, a partir do meio dia um esperava o outro em algum restaurante de Belo Horizonte, onde iam “almoçar”. Não antes de detonarem uns chopes e garrafas de uísque. Tem um ano que a “sexta sem lei” está suspensa, desde que o Kalil tornou-se presidente do Galo.

 


Cabelo e barba para namorar

Que figura simpática é o senhor Wilson Santos, pai do anfitrião Wagner. Foi presidente do Curvelo E. Clube nos anos 1950, quando derrotou Atlético, Cruzeiro e América pelo campeonato mineiro de profissionais. Interessante é que ele pediu licença para ir embora mais cedo, pois tinha um corte de cabelo e barba marcado para a tardinha. Não poderia desmarcar, pois tinha um encontro com uma namorada hoje. Ele tem 91 anos de idade.

Estava lá também o Protásio Soares de Souza, presidente da Associação Comercial de Curvelo, que vai ajudar o Curvelo Esporte Clube a voltar ao campeonato mineiro de juniores em 2010.

Que bom conhecer a Lenita de Paula, irmã do deputado federal Virgílio Guimarães, cujo pai, Evaristo de Paula, tornou-se lenda na história de Curvelo e do Estado, como criador de gado e empresário.

 


Das minhas poucas glórias como goleiro

Que bom rever também o Orlando, da Copasa, responsável por uma das minhas poucas glórias como goleiro: categoria júnior, 0 x 0, Democrata de Sete Lagoas e Curvelo E. Clube, em Curvelo, festival de aniversário do clube curvelano, estádio cheio. Fim de jogo, pênalti arranjado contra nós. Orlando, zagueiro tipo xerifão, espantou o nosso ataque o tempo todo, capitão do time, mascarado toda vida, foi para a cobrança. Encheu o pé, canto esquerdo, justamente o canto que escolhi. Espalmei a bola para fora e o jogo acabou. Como visitante, ficamos com o troféu, mais um para a galeria do Jacaré!

Ele sempre reclama que sempre conto este caso quando nos encontramos, no que eu respondo logo: posso perder esta chance?


Curvelo Esporte Clube de volta em 2010 nos juniores

O eterno presidente do Curvelo E. Clube, Ernesto Ricardo, está animado com as perspectivas para 2010. Tem apoios garantidos para voltar com o time de juniores ao campeonato mineiro e montou um time feminino de futebol e futsal que já está fazendo sucesso, dirigido pelo Wesley Bomba.

Agradeço a ele pelas palavras gentis, além dos companheiros da imprensa escrita de Curvelo, como o Tino e Adonias.

Aliás, o Tino deu a ótima notícia, que o filho dele, Daniel, assumiu a assessoria de comunicação da prefeitura de Diamantina e está fazendo um bom trabalho para a administração do Padre Gê.

além de ser o programador visual do Jornal Centro de Minas.

Obrigado também ao Leandro Bustamante, cujo trabalho pode ser visto no www.curvelofest.com

As fotos deste grande encontro ontem estão lá.


Muito sol, quase uma manga na cabeça e Curvelo

Comecei o dia com sorte: escapei de uma enorme manga na cabeça, por questão de centímetros. É, chegando minha roça (perto de Sete Lagoas) parei o carro debaixo da frondosa mangueira da tradicional “venda” do Marquinhos e da Edna. Conversa vai, conversa vem, novidades em dia, quando me preparava para entrar no carro novamente a bitela despencou lá das grimpas, madurinha, e espatifou-se no capô de uma caminhonete estacionada ao meu lado.

Muito sol no centro de Minas Gerais e agora vou pegar a Br-040 com destino a Curvelo, onde terei o prazer de rever bons amigos e conhecer a turma da Galovelô, a caçula das torcidas organizadas da cidade, que comemora um ano de fundação.

Antes uma passada no sítio do Wagner Martins, gente boa demais da conta, ex-conselheiro do Cruzeiro , que já ligou duas vezes hoje, dizendo que estou atrasado. Antes, respondo questionamentos de companheiros que postaram comentários no blog, como o Stéfano e Bruno, que perguntam:

* Dorival Júnior saiu do Vasco. Poderia pintar uma troca, dele pelo Celso Roth?

Ora, ora, caro Stéfano, o Roth tem contrato até 31 de dezembro de 2010 e depois que foi eleito pelo segundo ano consecutivo como um dos três melhores do campeonato brasileiro, aí que o Kalil ficou mais feliz ainda com a decisão de renovar há dois meses atrás o compromisso com ele. Ailás, ontem, o presidente do Galo parabenizou o Roth publicamente no programa Bastidores, do João Vitor Xavier, na Itatiaia.

 

 

* O Kalil deveria abrir a Cidade do Galo pelo menos de 15 em 15 dias para a torcida assistir treinos?

Concordo com o Bruno. Entendo que ele deveria criar um critério e permitir sim, pois é salutar esta proximidade. Ele é radical nisso, já sugeri certa vez, logo que ele tomou posse. Argumentou que não era o momento. Mas agora, depois de um ano, quem sabe? Abre, se der problema, fecha de novo. Mas pelo menos testa, né não?

* Bom ver o Alisson Sol participando novamente com seus comentários, sempre pertinentes, direto de Cambridge, vizinha de Londres.

Abraço a todos e bom fim de semana.

 


Hora de jogar para cima

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Que esta charge do Duke (no Super), de segunda feira passada, possa ser mudada na próxima, depois da rodada deste fim de semana. Nossos times precisam pegar este ônibus.

Desperdiçaram oportunidades demais!

* O Galo ficou dentro durante a maior parte do campeonato e nas rodadas finais “cuspiu da isca!” e está em situação mais delicada agora, quando enfrenta o Palmeiras no Parque Antárctica, domingo, e o Corínthians, na última rodada, no Mineirão.

* Diego Tardelli reclamou da imprensa ontem e disse que quer “calar os críticos”. Tomara, mas antes ele deveria arrebentar com o Palmeiras e depois usar a própria imprensa para “escrachar” com todos nós que estamos cobrando mais dele.

* O Cruzeiro tem, aparentemente, missão menos complicada neste domingo, quando pega o Coritiba, no Mineirão, mas tem o Santos, do Vanderlei Luxemburgo, no jogo final, lá na Vila Belmiro.

* Mas tudo é teoria neste campeonato, antes dos jogos, pois as previsões não têm se confirmado. Surpresas e mais surpresas têm ocorrido, a favor e contra as pretensões de todos os mineiros.

* Os dois treinadores estão fazendo treinos sem a presença da imprensa, o que concordo totalmente.

O conservadorismo mineiro vai caindo em várias áreas, mas no futebol essa resistência besta ainda persiste.

No Brasil inteiro se faz treinos “fechados”, mas aqui muitos companheiros reclamam e detonam com treinadores e diretorias por causa disso.

* Qual empreitada que almeja sucesso revela seus planos e estratégias à concorrência?

Algum jornal, alguma rádio, alguma revista ou TV, conta o que está incluindo em seu planejamento estratégico do ano que vem?

Algum repórter, comentarista ou pauteiro conta para os colegas, principalmente concorrentes, qual a próxima reportagem, pergunta, ou enfoque que será dado?

* Porque então tanta porrada na turma do futebol que se utiliza dessa prerrogativa?

* Quer saber quem foi titular ou reserva no treino fechado? Cadê as fontes especiais que todo bom repórter tem que ter?

Vai ficar esperando só a assessoria de imprensa do clube passar?

Não há outra forma de buscar as notícias?

Vamos trabalhar mais, e melhor gente!!!

* No meu tempo de repórter já pulei muro de concentração para fazer entrevista! Quase apanhei do técnico Procópio Cardoso, mas consegui o que queria.

Era isso ou ser rebaixado na estrutura da equipe de esportes da Rádio Capital naquela época. O chefe, que era o Paulo Roberto Pinto Coelho, exigia: se vira ou dança!

* Os tempos são outros? Sim, mas para cada época uma forma de ação. E a tal “criatividade” ou “mobilidade” que tanto cobramos dos técnicos, dirigentes e jogadores de futebol?

Atlético e Cruzeiro ao mesmo tempo na Libertadores da América seria tudo de bom para Minas Gerais! Os dois fora, uma frustração dos diabos!


Bobagens ao vento

Galvão Bueno e Arnaldo César Coelho bem que tentaram ajudar o Fluminense ontem contra a LDU, mas palavras e ufanismo não evitam nem marcam gols. Ainda bem que na transmissão havia um Júnior, consciente e honesto em seus comentários, para que o telespectador não se sentisse um idiota completo, porque via uma coisa e ouvia outra do narrador e do ex-apitador.

Coisa horrorosa, tanto quanto as desculpas do técnico Cuca e alguns jogadores. E essa história ridícula de altitude, de novo, para servir como desculpa pelas falhas e impotência do time tricolor.

O primeiro gol equatoriano foi uma falha do zagueiro que tirou o corpo da bola e traiu o goleiro. O tal Cássio é uma avenida. Quando jogou contra o Atlético em Belo Horizonte, comentei que é um dos piores zagueiros que já vi jogar.

A altitude tem a ver sim, mas neste caso nem tanto. A 2.850 como ontem, é bem menos complicada que acima de 3.500 como em La Paz e outras cidades.

Para mim a melhor definição foi dada pelo globoesporte.com: 

“…Marquinho, quase como um raio, bateu firme de canhota para deixar o Tricolor em vantagem. Primeiro gol dele com a camisa do Flu.

A partir deste momento, começou a faltar ar ao time carioca. Não pelos 2.850 metros de altitude, mas pela pressão equatoriana na busca pelo empate. Recuada, a equipe de Cuca praticamente convidou o adversário para uma “festa” na grande área. Os cruzamentos foram o principal artifício…”