Blog do Chico Maia

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Das minhas poucas glórias como goleiro

Que bom rever também o Orlando, da Copasa, responsável por uma das minhas poucas glórias como goleiro: categoria júnior, 0 x 0, Democrata de Sete Lagoas e Curvelo E. Clube, em Curvelo, festival de aniversário do clube curvelano, estádio cheio. Fim de jogo, pênalti arranjado contra nós. Orlando, zagueiro tipo xerifão, espantou o nosso ataque o tempo todo, capitão do time, mascarado toda vida, foi para a cobrança. Encheu o pé, canto esquerdo, justamente o canto que escolhi. Espalmei a bola para fora e o jogo acabou. Como visitante, ficamos com o troféu, mais um para a galeria do Jacaré!

Ele sempre reclama que sempre conto este caso quando nos encontramos, no que eu respondo logo: posso perder esta chance?


Curvelo Esporte Clube de volta em 2010 nos juniores

O eterno presidente do Curvelo E. Clube, Ernesto Ricardo, está animado com as perspectivas para 2010. Tem apoios garantidos para voltar com o time de juniores ao campeonato mineiro e montou um time feminino de futebol e futsal que já está fazendo sucesso, dirigido pelo Wesley Bomba.

Agradeço a ele pelas palavras gentis, além dos companheiros da imprensa escrita de Curvelo, como o Tino e Adonias.

Aliás, o Tino deu a ótima notícia, que o filho dele, Daniel, assumiu a assessoria de comunicação da prefeitura de Diamantina e está fazendo um bom trabalho para a administração do Padre Gê.

além de ser o programador visual do Jornal Centro de Minas.

Obrigado também ao Leandro Bustamante, cujo trabalho pode ser visto no www.curvelofest.com

As fotos deste grande encontro ontem estão lá.


Muito sol, quase uma manga na cabeça e Curvelo

Comecei o dia com sorte: escapei de uma enorme manga na cabeça, por questão de centímetros. É, chegando minha roça (perto de Sete Lagoas) parei o carro debaixo da frondosa mangueira da tradicional “venda” do Marquinhos e da Edna. Conversa vai, conversa vem, novidades em dia, quando me preparava para entrar no carro novamente a bitela despencou lá das grimpas, madurinha, e espatifou-se no capô de uma caminhonete estacionada ao meu lado.

Muito sol no centro de Minas Gerais e agora vou pegar a Br-040 com destino a Curvelo, onde terei o prazer de rever bons amigos e conhecer a turma da Galovelô, a caçula das torcidas organizadas da cidade, que comemora um ano de fundação.

Antes uma passada no sítio do Wagner Martins, gente boa demais da conta, ex-conselheiro do Cruzeiro , que já ligou duas vezes hoje, dizendo que estou atrasado. Antes, respondo questionamentos de companheiros que postaram comentários no blog, como o Stéfano e Bruno, que perguntam:

* Dorival Júnior saiu do Vasco. Poderia pintar uma troca, dele pelo Celso Roth?

Ora, ora, caro Stéfano, o Roth tem contrato até 31 de dezembro de 2010 e depois que foi eleito pelo segundo ano consecutivo como um dos três melhores do campeonato brasileiro, aí que o Kalil ficou mais feliz ainda com a decisão de renovar há dois meses atrás o compromisso com ele. Ailás, ontem, o presidente do Galo parabenizou o Roth publicamente no programa Bastidores, do João Vitor Xavier, na Itatiaia.

 

 

* O Kalil deveria abrir a Cidade do Galo pelo menos de 15 em 15 dias para a torcida assistir treinos?

Concordo com o Bruno. Entendo que ele deveria criar um critério e permitir sim, pois é salutar esta proximidade. Ele é radical nisso, já sugeri certa vez, logo que ele tomou posse. Argumentou que não era o momento. Mas agora, depois de um ano, quem sabe? Abre, se der problema, fecha de novo. Mas pelo menos testa, né não?

* Bom ver o Alisson Sol participando novamente com seus comentários, sempre pertinentes, direto de Cambridge, vizinha de Londres.

Abraço a todos e bom fim de semana.

 


Hora de jogar para cima

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Que esta charge do Duke (no Super), de segunda feira passada, possa ser mudada na próxima, depois da rodada deste fim de semana. Nossos times precisam pegar este ônibus.

Desperdiçaram oportunidades demais!

* O Galo ficou dentro durante a maior parte do campeonato e nas rodadas finais “cuspiu da isca!” e está em situação mais delicada agora, quando enfrenta o Palmeiras no Parque Antárctica, domingo, e o Corínthians, na última rodada, no Mineirão.

* Diego Tardelli reclamou da imprensa ontem e disse que quer “calar os críticos”. Tomara, mas antes ele deveria arrebentar com o Palmeiras e depois usar a própria imprensa para “escrachar” com todos nós que estamos cobrando mais dele.

* O Cruzeiro tem, aparentemente, missão menos complicada neste domingo, quando pega o Coritiba, no Mineirão, mas tem o Santos, do Vanderlei Luxemburgo, no jogo final, lá na Vila Belmiro.

* Mas tudo é teoria neste campeonato, antes dos jogos, pois as previsões não têm se confirmado. Surpresas e mais surpresas têm ocorrido, a favor e contra as pretensões de todos os mineiros.

* Os dois treinadores estão fazendo treinos sem a presença da imprensa, o que concordo totalmente.

O conservadorismo mineiro vai caindo em várias áreas, mas no futebol essa resistência besta ainda persiste.

No Brasil inteiro se faz treinos “fechados”, mas aqui muitos companheiros reclamam e detonam com treinadores e diretorias por causa disso.

* Qual empreitada que almeja sucesso revela seus planos e estratégias à concorrência?

Algum jornal, alguma rádio, alguma revista ou TV, conta o que está incluindo em seu planejamento estratégico do ano que vem?

Algum repórter, comentarista ou pauteiro conta para os colegas, principalmente concorrentes, qual a próxima reportagem, pergunta, ou enfoque que será dado?

* Porque então tanta porrada na turma do futebol que se utiliza dessa prerrogativa?

* Quer saber quem foi titular ou reserva no treino fechado? Cadê as fontes especiais que todo bom repórter tem que ter?

Vai ficar esperando só a assessoria de imprensa do clube passar?

Não há outra forma de buscar as notícias?

Vamos trabalhar mais, e melhor gente!!!

* No meu tempo de repórter já pulei muro de concentração para fazer entrevista! Quase apanhei do técnico Procópio Cardoso, mas consegui o que queria.

Era isso ou ser rebaixado na estrutura da equipe de esportes da Rádio Capital naquela época. O chefe, que era o Paulo Roberto Pinto Coelho, exigia: se vira ou dança!

* Os tempos são outros? Sim, mas para cada época uma forma de ação. E a tal “criatividade” ou “mobilidade” que tanto cobramos dos técnicos, dirigentes e jogadores de futebol?

Atlético e Cruzeiro ao mesmo tempo na Libertadores da América seria tudo de bom para Minas Gerais! Os dois fora, uma frustração dos diabos!


Bobagens ao vento

Galvão Bueno e Arnaldo César Coelho bem que tentaram ajudar o Fluminense ontem contra a LDU, mas palavras e ufanismo não evitam nem marcam gols. Ainda bem que na transmissão havia um Júnior, consciente e honesto em seus comentários, para que o telespectador não se sentisse um idiota completo, porque via uma coisa e ouvia outra do narrador e do ex-apitador.

Coisa horrorosa, tanto quanto as desculpas do técnico Cuca e alguns jogadores. E essa história ridícula de altitude, de novo, para servir como desculpa pelas falhas e impotência do time tricolor.

O primeiro gol equatoriano foi uma falha do zagueiro que tirou o corpo da bola e traiu o goleiro. O tal Cássio é uma avenida. Quando jogou contra o Atlético em Belo Horizonte, comentei que é um dos piores zagueiros que já vi jogar.

A altitude tem a ver sim, mas neste caso nem tanto. A 2.850 como ontem, é bem menos complicada que acima de 3.500 como em La Paz e outras cidades.

Para mim a melhor definição foi dada pelo globoesporte.com: 

“…Marquinho, quase como um raio, bateu firme de canhota para deixar o Tricolor em vantagem. Primeiro gol dele com a camisa do Flu.

A partir deste momento, começou a faltar ar ao time carioca. Não pelos 2.850 metros de altitude, mas pela pressão equatoriana na busca pelo empate. Recuada, a equipe de Cuca praticamente convidou o adversário para uma “festa” na grande área. Os cruzamentos foram o principal artifício…”


Júnior e Coelho

O conterrâneo Alessandro Mendes dos Santos pergunta porque Júnior e Coelho não estão sendo utilizados pelo técnico Celso Roth. Eu também estava intrigado com isso e cheguei a pensar que tivesse ocorrido algum problema de relacionamento entre eles ou alguma indisciplina.

Conversei com pessoas ligadas aos três, todas confiáveis, e a resposta foi a mesma: nenhum problema.

Pelo que está vendo nos treinos Celso Roth entende que eles não estão rendendo mais que os que estão sendo escalados.


As estranhas escalas de árbitros

Diz o velho ditado que “à mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta”, né? E na história real, acabou-se comprovando que Messalina (a mulher do Imperador) era uma vagabunda realmente.

Lembrei disso ao ler artigo do cruzeirense João Henrique, no site www.guerreirodosgramados.com.br onde ele mostra que o comando da arbitragem do futebol brasileiro dá motivos para as pessoas suspeitarem tanto do jogo de bastidores:

Porque a arbitragem brasileira é suspeita

GDG – Por:João Henrique

Salve nação celeste! Um absurdo a escala de árbitros para a próxima rodada do Campeonato Brasileiro. Mais uma vez, um árbitro paulista apitará uma partida do Cruzeiro (Sálvio Spínola). Nada contra os paulistas, mas o problema, que não poderia passar desapercebido , é que o Cruzeiro ainda disputa título e vaga na libertadores com 2 times do estado do árbitro.

A CBF sempre defendeu não envolver árbitros de federações com interesses em uma partida em jogo algum. Mas este princípio foi completamente desprezado para a partida do Cruzeiro. O problema maior é que o erro foi repetido. Na última rodada, Paulo César de Oliveira, árbitro paulista, apitou o jogo contra o Atlético-PR e, após uma péssima arbitragem, tirou Gilberto do restante do campeonato.

Aí você olha o resto da escala. Evandro Rogério Roman, afastado após inúmeros erros no campeonato, volta em uma partida que vale o título e a disputa por Libertadores (Corinthians X Flamengo). Como pode um árbitro voltar a escala e apitar uma partida como essa? Principalmente após ter cometido erros crucias que favoreceram o São Paulo, principal interessado no confronto, na disputa?

Aí vem Sport X Internacional. Outro árbitro paulista em uma partida que envolve interesse dos times paulistas. Paulo César de Oliveira tem uma chance de ouro de repetir os erros da partida entre Cruzeiro e Furacão e favorecer os times de São Paulo mais uma vez.

Podem dizer que é implicância, mas então porque não é um árbitro mineiro que apita os jogos de Internacional, São Paulo e Flamengo neste fim de semana? Ou então um carioca que apita Cruzeiro X Coritiba e, assim, poderia ter interesses em prejudicar o Coxa, por exemplo, na briga contra o rebaixamento ou o Cruzeiro para ajudar o Flamengo na Libertadores?

Sempre que a escala gera um resultado desses, a CBF diz que é a coincidência. Curioso como esse coincidência nunca favorece, entre tantos que sempre são prejudicados, o Cruzeiro. Parto do princípio de que a Comissão de Arbitragem brasileira é honesta, mas vendo determinadas coincidências se repetirem e, principalmente, o resultado delas que tanto nos tomou pontos neste campeonato nas partidas mais importantes (São Paulo e Palmeiras) fica difícil de acreditar.

Podem achar que isso é o famoso “choro de perdedor”. Não é. A partida nem aconteceu ainda. Só que semana passada, antes da partida em Curitiba, eu disse a mesma coisa. E olha o que aconteceu…


Inter pode ter facilitado para o Goiás em 2007 para o Corínthians cair

Está no blog do Milton Neves, depois de estranha entrevista de um diretor do Goiás. O Inter tinha o time paulista atravessado na garganta desde 2005, quando foi claramente prejudicado num jogo decisivo entre eles, pelo árbitro Márcio Resende de Freitas.

Se me perguntarem o que eu acho, respondo que não duvido de nada no futebol. Se na Europa já prenderam mais de 20 e estão investigando resultados arranjados em 200 jogos, imaginem o que acontece nos subterrâneos de um país como o Brasil? 

* “Inter-RS “facilitou” para o Goiás em 2007 e “derrubou” o Corinthians?

Xiiiiiiii……

Mesmo sem intenção, Marcos Figueiredo, diretor de futebol do Goiás, colocou sob suspeita a última rodada do Brasileirão 2007.

Naquela ocasião o time do “Paraíso Verde e Plano do Brasil” precisava vencer o Inter-RS e torcer para o Corinthians não passar pelo Grêmio.

E foi exatamente o que ocorreu.

Goiás 2×1 Inter, Grêmio 1×1 Corinthians e o Timão rebaixado no lugar do Esmeraldino, que escapou por um pontinho.

Muitos alvinegros reclamaram de um possível “corpo mole” dos colorados, principalmente de Fernandão e Edinho.

Dois anos depois o caso retorna com tudo.

E agora, parece que a faísca já está chegando na pólvora…”

* Mais detalhes no blog do Milton Neves, inclusive com a gravação da entrevista do cartola do Goiás.

http://blog.miltonneves.ig.com.br/2009/11/25/inter-rs-facilitou-para-o-goias-em-2007-e-derrubou-o-corinthians/


Dunga tem e não tem razão em relação a Ronaldo

Durante entrevista coletiva de ontem o técnico da seleção brasileira pediu à imprensa que não tente induzi-lo ao mesmo erro do Carlos Alberto Parreira, de levar Ronaldo para a Copa de 2006. Ele está certo em rechaçar essa pressão que já começou, por interesses financeiros, para levar o gordo corinthiano para a África do Sul em 2010.

Mas Dunga se equivoca ao dizer que Parreira também teria sido induzido pela imprensa em relação à Copa da Alemanha. O país é testemunha que o assunto mais falado por todos os veículos de comunicação na época era sobre a barriga do atacante, da lerdeza dele, dos seus mais 90 quilos, e por aí vai.

Até o presidente da república entrou na conversa e levou uma resposta grossa do Ronaldo: “Ele bebe tanto como dizem? Devia era cuidar do Ministério dele, onde não dou palpite”. Referi-se desse jeito ao Lula, apontado como um grande cachaceiro meses antes por uma reportagem do jornal New York Times.

Claro que Parreira não poderia abrir mão de um jogador como ele, decisivo dentro de campo, tanto que foi o artilheiro daquela Copa. Porém, tinha que enquadrá-lo nos treinamentos, desde o início da preparação. E não agir como agiu, dando tratamento que se dá a suínos confinados.

Ronaldo e todo o time tiveram só moleza nos preparativos e durante a Copa. Treino que era bom, nada.

Importante lembrar também que Dunga era colega nosso em 2006, como comentarista da TV Bandeirantes. Seria importante agora desenterrar os comentários dele e conferir o que falou disso tudo naquela época.


Quinta feira será dia da Comenda Amigo do Mackenzie

Criada ano passado com o objetivo de homenagear as pessoas que contribuíram para o engrandecimento do clube, a Comenda “Amigo do Mackenzie” será entregue, em sua segunda edição, a 12 personalidades, no Salão Nobre do clube, dia 26 de novembro, às 20 horas.

Segundo o vice-presidente do clube, Carlos Rocha, um dos idealizadores da iniciativa, o Mackenzie precisava homenagear de alguma forma essas pessoas que vêm contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do clube. “Aqueles que ficaram de fora, não se preocupem, porque não temos como homenagear a todos ao mesmo tempo, mas ninguém será esquecido”, afirmou.

Os contemplados em 2009 com a comenda “Amigo do Mackenzie” são:

Afonso Celso Raso, presidente do América, renomado jornalista e advogado trabalhista, Paulo Diniz, executivo do mercado financeiro, Maria do Rosário Dupim Coutinho, que foi diretora administrativa adjunta por mais de três anos, Manoel Pereira Brum, conselheiro do clube, Prefeito Márcio de Araújo Lacerda, pela amizade com o clube, sobretudo no esforço pela preservação do Mackenzie na Superliga, Esmeraldo F. da Silva Pizarro, in memoriam, ex-presidente, vereador Pablito César de Souza, pela defesa dos interesses dos clubes da capital, Joel de Sá, in memoriam, o grande construtor das principais edificações da atual sede, Álvaro Teixeira da Costa, presidente dos Diários Associados, Emanuel Carneiro, presidente da Rádio Itatiaia, incentivadora das atividades do Mackenzie, Luis Alberto de Castro – Tito, vice-presidente da Sempre Editora (jornais O Tempo, Super Notícia, Pampulha, dentre outros), Lia de Freitas, uma das mais brilhantes atletas do vôlei brasileiro, bicampeã sul americana, que defendeu o Mackenzie por nove anos seguidos, hepta campeã mineira.