Blog do Chico Maia

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Kalil rechaça informações plantadas na imprensa

O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, enviou nota de esclarecimento a todos os veículos de comunicação e jornalistas da área de esportes, no fim da tarde de ontem, dizendo o seguinte:

“Mais uma campanha orquestrada vem sendo plantada com o intuito de desestabilizar o nosso clube neste momento importante.

Diante das insinuações de que o Atlético vem sendo tocado de maneira irresponsável e de que “o tempo dirá o que isso acarretará para o clube”, esclarecemos, a fim de tranquilizar a maior e mais apaixonada torcida de Minas Gerais, que, além de manter todas as contas de 2009 rigorosamente em dia, pagamos, nesses 12 meses de nosso mandato, o total de R$ 13.908.932,10 (treze milhões, novecentos e oito mil, novecentos e trinta e dois reais e dez centavos), referente a despesas de exercícios passados, conforme será comprovado no balanço financeiro anual. Pagamentos esses que entendemos não serem nada mais que a nossa obrigação.”

Alexandre Kalil
Presidente


Mala azul já funcionou bem em Barueri

Sempre bem informado e atento colaborador do blog, o Flávio Azevedo enviou pra gente:

“Cruzeiro usa “mala branca”

O goleiro Renê revelou que o Barueri recebeu a chamada “mala branca” para atrapalhar a vida do Flamengo: “Só esperamos agora o pagamento. É fim de ano, queremos engordar nossa conta”.

O camisa um, porém, não quis dizer quem era o “contratante”. “Mas Val Baiano entregou. “O Cruzeiro nos ajudou, mas precisávamos vencer para ficar na primeira divisão”, disse o atacante, autor do primeiro gol.

O Barueri ganhou por 2 a 0 do Flamengo, que caiu para a sexta colocação no Brasileiro, ultrapassado exatamente pelo Cruzeiro, vencedor no duelo contra o Santo André, no Mineirão.

Conrado Giulietti na ESPN” 

Obrigado ao Flávio, e digo que não vejo nada de errado na atitude do Cruzeiro. Há hipócritas que ficam dizendo que isso é um absurdo e bla, bla, bla… Incentivar financeiramente para alguém vencer é absolutamente normal. Para alguém entregar o jogo é que é crime, coisa de bandido, e que infelizmente existe em todos os esportes, apesar da dificuldade de se provar quando acontece.


Santo André que se cuide

Em 2003 o Cruzeiro tinha, com sobras, o melhor time e comissão técnica e tornou até fácil a conquista do título. Este ano, está tendo reação dos grandes campeões, vencendo, seguidamente, dentro e fora de casa, mesmo longe de ter um grupo semelhante ao de 2003. Dobrar o valor do bicho tem sido uma das táticas usadas.


Sete jogos

Além de bons jogadores, para ser campeão, é preciso racionalidade e frieza dos diretamente envolvidos, como comissão técnica e diretoria, além dos próprios atletas. A partir de amanhã, contra o Fluminense, o Atlético começa o seu “vestibular” neste aspecto. São sete jogos, onde depende somente de si para chegar lá, com direito ao menor número de erros possíveis.


Visibilidade do Coelhão

Com inteligência e boas parcerias o América está tirando bom proveito da Série C. Ações aparentemente simples, porém, de grande efeito. Quem desembarca no Aeroporto de Confins, vê, logo na saída do avião, um enorme painel digital com imagens emocionantes do título. Idéia do consultor de marketing Álvaro Cotta, que contou com a gentileza do Leonardo Chebly, da JChebly.


Até o governo de Minas embarcou no erro

Voltei a este assunto porque, hoje, recebi uma “errata”, do governo de Minas, que confirma o que estou dizendo. Diz o comunicado: “Estádio do Mineirão será interditado em novembro de 2010”. Retornei o e-mail à colega jornalista que presta este serviço ao estado e contei a ela essa história, pedindo que enviasse uma nova “errata”, porque não existe estádio “do” Mineirão.


Minas de volta ao colonialismo

Acostumados com Maracanã e Morumbi, bairros que se tornaram sinônimos dos grandes estádios que abrigam, os locutores nacionais da Rede Globo começaram a se referir aos nossos como estádio “do” Mineirão e “do” Independência (que agora está voltando a ganhar notoriedade). E, ao invés de alguém de Minas alertar à emissora que os seus profissionais estão equivocados, passou-se a aceitar o erro como se assim se chamassem essas tradicionais e famosas praças esportivas.

A força da Globo é tão grande que até repórteres e locutores daqui começaram a aderir. Tenho ouvido nas emissoras de rádio locais, gente quase famosa repetir feito papagaio o que os globais têm falado. Tempos atrás escrevi a respeito, mas a “praga” se alastrou como erva daninha, ao ponto de importantes autoridades mineiras embarcarem na mancada. Até parece que existe algum bairro chamado Mineirão, ou bairro Independência, onde se encontram os maiores estádios da capital mineira. Pampulha e Horto deixaram de existir da noite para o dia, e fica por isso mesmo.

Os tempos do Brasil colônia acabaram em relação a Portugal, mas foram reinventados nas Minas Gerais em relação ao que é ditado pela “Corte Global”, e o que ela inventa lá no Rio ou em São Paulo.


A estrela

A foto é do grande Marden da Mota Couto, e quem vê até pensa que se trata de um pop star, um grande político ou um atleta da prateleira de cima dando entrevista. Mas, é o Ricardo Teixeira, presidente da CBF, cercado de companheiros da imprensa e autoridades, durante o Seminário Copa 2014, realizado ontem pela Fundação Dom Cabral e BDMG. Eventos_27102009_Marden_Couto_1054


Ingressos de cortesia da FMF estão sendo vendidos

É uma denúncia que interessa a todos os clubes e que precisa ser apurada porque mexe na arrecadação e quem enviou o e-mail merece crédito, pois trata-se do Rodrigo Araújo de Magalhães, frequentador assíduo do Mineirão e colaborador permanente das minhas colunas e do site.

Escreveu:

“Estava lendo seu blog agora e vi uma reclamação do médico sobre a caixa de maldades do Mineirão. Conheci uns irmãos picaretas, que jogaram umas peladas comigo, que são filhos de um diretor ou aspone ou sei lá o quê da FMF. O negócio é o seguinte: as cadeiras especiais não cabem quem paga por elas, porque o pessoal da FMF distribui ingressos demais e os caras ainda vendem lá fora a preço de arquibancada. Eu já vi isso acontecer, por duas ou três vezes, quando os irmãos picaretas foram a jogos comigo. Achei um absurdo eles venderem o ingresso, que tem uma tarja vermelha de venda proibida. Quando falei que aquilo era sacanagem com o clube, me disseram que todo mundo faz isso e que não iriam morrer com o ingresso na mão. Além de não serem funcionários da FMF, assistem o jogo de graça, dão prejuízo ao clube que dizem gostar, exigem reforços (só se for no 0800) e ainda faturam um troco pra comer e beber no Mineirão. A FMF é o maior vilão do Mineirão e não a ADEMG, como todos pensam. Não que a ADEMG deixe de ser parasita dos clubes, mas a FMF é dose. Pior pro torcedor, que fica indignado por pagar mais caro e não assistir o jogo como deveria, e pro clube que vê seu “cliente” ser lesado e ainda leva prejuízo.

Será que isso vai mudar um dia? É por essas e outras que eu parei de ir ao campo, infelizmente. Você sofre, gasta muito tempo do seu dia e paga caro, pra ser maltratado.

Um abraço,

Rodrigo Araújo”

Com a palavra, a Federação Mineira de Futebol!


Neto pede desculpas à torcida do Atlético

O ex-jogador e hoje comentarista, Neto, pediu desculpas publicamente à torcida do Atlético. Reconhecer erros e pedir desculpas são gestos dignos e quem faz isso merece respeito e admiração, ainda mais num país onde reinam a hipocrisia e a mentira. Quem lê as minhas colunas no O Tempo e Super Notícia é testemunha que, durante a Copa das Confederações, em junho, na África do Sul, escrevi sobre isso. O Neto me disse pessoalmente que Belo Horizonte e Londrina são as únicas cidades das quais ele sente saudade e que era arrependido de não ter sido um bom profissional quando defendeu o Galo.

Agora ele usou o seu blog para falar isso e pedir desculpas à massa. O texto publicado por ele é o seguinte:

“A verdade sobre a “Selegalo”

Como prometido falarei hoje da minha conturbada passagem pelo Clube Atlético Mineiro. Quando o presidente Afonso Paulino comprou meu passe fiquei muito feliz. Era talvez a maior oportunidade de marcar meu nome fora de São Paulo. Uma verdadeira Seleção estava se formando. Para se ter uma idéia, antes de mim tinham sido contratados o lateral Luís Carlos Winck, o zagueiro Adílson (hoje técnico do Cruzeiro), e os atacantes Renato Gaúcho e Gaúcho. Na apresentação oficial no CT mais de 5 mil torcedores. Não demorou muito para esse grupo ser batizado de “Selegalo”.

Nos primeiros jogos o time até foi bem. Lembro que na estréia vencemos o Valeriodoce com um gol meu de falta. Já os treinamentos eram péssimos. O time titular perdia direto do reserva. O menino Reinaldo, centroavante recém-promovido dos juniores atormentava a vida do Canápis, um zagueiro uruguaio ruim de bola. Teve até um dia que ele apelou com o garoto. Desceu a paulada na maldade. Não tive dúvidas, fui pra cima dele. Acabei expulso do treino pelo Espinosa. A verdade é que o dono daquele time era o Renato. Ele deitava e rolava. Fazia o que queria. Não justifica, até porque o ele é um sujeito muito legal. Adoro o Renato como pessoa. Mas aquela equipe ficou sem foco. Não conseguiu formar uma identidade. Na verdade a pegada de boa parte daquele elenco, inclusive eu, era na noite de BH. E nós a “quebrávamos” com estilo. Minha nossa! Tinha cada mulher bonita.

Mesmo assim hoje percebo como fui burro de não ter feito sucesso no Galo. Hoje poderia ser ídolo de uma das torcidas mais apaixonadas do mundo. Ao menos encho a boca para falar que fui o único de todos que fizeram aquele papelão a deixar lucro para o Atlético. Fui vendido ao Santos e o Galo ainda ficou com o passe do Dinho. De quebra deixei de receber os quatro meses de salários que estavam em contrato. Não merecia aquela grana. Agora publicamente gostaria de pedir desculpas à massa atleticana. Foi uma pena aquele time não dar certo. E olha que apesar do fiasco ainda fomos vice-campeões mineiros em 94. Vai entender, né?”