Blog do Chico Maia

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A raça do Vasco, o emocional do Botafogo e o Cruzeiro na zona do rebaixamento

Minha coluna no BHAZ

Visivelmente fora de forma, o artilheiro Tiquinho Soares chegou a furar quando poderia ter empatado o jogo (Foto: Vítor Silva/BFR)

O Vasco em casa encarou a partida como tinha que ser: vencer o vencer sob pena de ser rebaixado novamente. O Botafogo perdido em campo, disperso. Tomou o gol aos 28 do primeiro tempo e não teve forças para buscar o empate. Aos 33 do segundo tempo, enquanto o baixinho Medel, 1,71 de altura, 36 anos, o chileno capitão do Vasco esbravejava, dava pancada e jogava seus companheiros para cima, o capitão do Botafogo, Eduardo, 34 anos, 1,84 de altura, era a expressão da derrota, cabeça baixa, custando dar conta de se recompor e voltar para marcar.


No intervalo, um dos principais jogadores do Botafogo, Tchê-Tchê usava o mesmo discurso da diretoria e do ex-técnico Bruno Lage, culpando a arbitragem, pelo placar favorável ao Vasco.
Depois do jogo o Capitão botafoguense, Marçal, criticou o próprio time: “Não encaramos o jogo como uma final como é . . .”, num claro sintoma de que o ambiente lá azedou.


Com a vitória o Vasco chegou a 37 pontos, 10 vitórias e mandou o Cruzeiro para o lugar em que ele se encontrava: 17º , o primeiro dentro da zona da degola.
A página do twitter Última Divisão, que fala sobre curiosidades do futebol, postou: @ultimadivisao “Quase todo campeonato tem um time que fica a maior parte fora do Z4, mas entra na reta final e não sai. Na Série B parece ser a Ponte, que entrou no Z4 sábado Na Série A pode ser o Cruzeiro, que entrou no Z4 agora”


Sucesso da consultoria do ex-governador Sérgio Cabral – Sem comentários

Sérgio Cabral — Foto: Pedro Teixeira/Ag. O Globo

Nas ofertas de assinatura do GLOBO que chegam diariamente, essa aqui me chamou a atenção e compartilho com as senhoras e senhores, especialmente para brasileiros que ainda não perderam a capacidade de se indignar:


“Os contratos de consultoria do Sérgio Cabral”

Por
Lauro Jardim
05/11/2023

Menos de um ano depois de deixar a prisão e agora trabalhando como consultor político e de marketing, Sérgio Cabral já fechou contratos com 15 prefeitos do Rio de Janeiro visando as eleições de 2024.
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Inter 2 x 1: Ronaldo não pode reclamar da torcida. Apoio não faltou e não tem faltado

O que faltou mesmo foi enfiar a mão no bolso e montar um time melhor para o retorno à Série A, depois de três anos.

Quando o placar estava em 1 a 0 para o Inter, o cruzeirense Luiz Ibirité nos escreveu: “Meu Deus, show de horrores, e nosso treinador pasmem está assistindo o jogo, parece q estamos ganhando o jogo.”

Depois da partida ele mandou mais duas:

“Se empata o Zé Ricardo iria à forra na coletiva, escala mal, não faz leitura de jogo e além de demorar, mexe mau, fora zé Ricardo.”

“Quando vc tem um time mal tecnicamente, vc espera q o comandante arrume a situação quando ela se apresenta pior do q já está, porém no nosso caso o treinador é do mesmo nível, não dá pra esperar muita coisa, fora Zé.”

Concordo que o treinador tem a cota dele de culpa, mas coloco-o no balaio do “elenco” do time do Cruzeiro.

Depois de perder e empatar em casa para o vice lanterna e lanterna do campeonato (Coritiba 4 x 3, América 1 x 1), o Internacional espanta a crise vencendo o Cruzeiro no Mineirão.

O Inter joga no estilo argentino do Eduardo Coudet, focado na defesa, esperando o momento certo para transformar em gols as oportunidades.

Mais uma vez o Cruzeiro esbarrou em suas limitações, de elenco fraco, do qual o português Pepa tirava água de pedra e o sucessor Zé Ricardo não tem como fazer diferente.

A fala do Lucas Silva após a derrota resume bem a situação: “Fizemos uma partida digna de vitória, mas não aconteceu por detalhe. A proposta deles de contra-ataque sobressaiu. Não deixamos de correr e lutar. Tivemos mais volume, três bolas na trave. Um detalhe. Levantar a cabeça. Temos consciência que precisamos evoluir e ser contundente. Com a torcida, sairemos dessa”

É isso: “Um detalhe”, como disse o volante azul. Não falta vontade, os jogadores não são “sem vergonha” como cantou a torcida outra vez, mas o grupo é fraco, o tal “detalhe”, dito pelo Lucas Silva.

O Inter fez 2 a 0 por meio do Wanderson aos 13 do primeiro tempo e Maurício, aos oito do segundo. Bruno Rodrigues diminuiu aos 46. O Cruzeiro antes tinha mandado três bolas na trave gaúcha.

Aliás, Bruno Rodrigues é dos poucos que teria lugar num elenco à altura do Cruzeiro de verdade. Artilheiro do time nesta temporada, 11 gols, e no Brasileiro, com seis.

O Colorado foi para a 11ª posição com 42 pontos e o Cruzeiro continua sendo o primeiro antes da degola, 16º lugar com 37 pontos, três a mais que o Vasco.

Próximo jogo contra o Coritiba, sábado que vem às 16 horas em Curitiba.


E o Galo parou no América!

Artilheiro do campeonato junto com Tiquinho do Botafogo, Paulinho voltou a marcar/Foto: Pedro Souza/Atlético

Minha coluna no BHaZ:

Atlético irreconhecível em empate com o quase rebaixado América

Tenho que concordar com o Lélio Gustavo da Rádio O Tempo: @LelioMetralha “Não ganhar, do América e do Vasco, não pode almejar muita coisa no campeonato…. América 1 x 1 Atletico… Do Z4, o Galo só ganhou do coxa no primeiro turno…”


Na prática o Coelho já está na Série B 2024 mas, matematicamente ainda não. E como durante quase todo o campeonato o time fez boa partida, saiu na frente e não conseguiu segurar o resultado.
Primeiro tempo fraco no Parque do Sabiá em Uberlândia, que teve público pagante de apenas 4.667. Com o futebol cada dia mais caro, fica difícil entender como se mantém elencos tão caros no futebol brasileiro.


Também assustador no jogo foi o choque de cabeças entre Rubens do Atlético e Rodriguinho do América. Foram levados na mesma ambulância para um hospital de Uberlândia para observações. Tomara que não tenham sofrido nada grave!


Aos 20 do segundo tempo, bola cruzada na área do Galo, Jemerson tenta cortar e quase entra com bola e tudo. Lance parecidíssimo com o gol contra que ele marcou contra o Cruzeiro. Mastriani empurrou, mas a bola já tinha ultrapassado a linha fatal.

Aos 34, Paulinho recebeu na área e empatou. Seu 16º gol no Brasileiro e se igualou a Tiquinho Soares do Botafogo na liderança da artilharia.


Próxima partida do América será boa oportunidade para tentar sair da lanterna, contra o concorrente direto, Coritiba, quarta-feira no Independência, 19 horas.
O Galo vai a São Paulo enfrentar o Corinthians, quinta-feira, sem Hulk, que por voltar a reclamar demais, foi expulso no fim do empate de hoje.


E o Fluminense chegou lá! Com Fábio, aos 43, campeão da Libertadores

Imagem: twitter.com/maracana

Lembrança do @ultimadivisao: Camisa pesa?

Pfff… o Boca Juniors tá se acostumando a perder finais pra times que nunca tinham vencido a Libertadores.

1979: Olímpia

2004: Once Caldas

2012: Corinthians

2023: Fluminense

E assim vai acabando esse papinho de que “camisa pesa”…”

Pois é!

Se nas ruas do Rio houve selvageria contra argentinos na quinta-feira, dentro de campo Fluminense e Boca Juniors fizeram uma grande final da Libertadores neste 4 de outubro.

Partida mais pegada do que técnica, com direito belos gols e prorrogação, com toda gota de suor altamente valorizada por todos os jogadores. Valeu o ingresso de quem pagou para entrar no Maracanã.

O Fluminense com um time bem mais velho, porém, veteranos que deram tudo de si e aguentaram render o que se esperava deles. Fábio 43 anos, Felipe Melo 40, Cano 36, Marcelo 35, David Braz 36, Keno e Ganso, 34 Situação bem administrada pelo técnico Fernando Diniz, que apostou e recuperou John Kennedy, até então considerado jogador problema, e que no frigir dos ovos foi fundamental para que o Fluminense chegasse aonde chegou. Mineiro de Itaúna, 21 anos, Kennedy foi transformado em problema para os adversários.

John Kennedy em foto do twitter.com/maracana

Diniz se consagra e ganha fôlego para dar sequência como técnico da seleção brasileira.

E o destino sorriu para Fábio, que em 2009 atrás perdeu o título continental “ganho”, pelo Cruzeiro em pleno Mineirão, para o Estudiantes. Dispensado pelo clube na mudança para SAF, deu a volta por cima e hoje comemora a maior conquista de sua carreira.


Num continente violento, de autoridades incompetentes e ou corruptas, a Conmebol erra ao copiar a fórmula da Champions

Minha coluna no BHAZ:

Foto: twitter.com/FluminenseFC – Questionáveis cartolas que mandam no futebol do América do Sul e do mundo: presidente do Fluminense, Mário Bittencourt (gravata laranja), ao lado de Gianni Infantino, presidente da FIFA, Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol (esq.), e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

No ano 2000 o Fluminense se tornou um dos clubes mais antipatizados do Brasil por causa de suas “carteiradas” na CBF e tribunais, que lhe garantiram saltar direto da Série C para a A. O tempo passou, a memória curta nacional foi esquecendo e a antipatia foi amenizada.

Agora tende a voltar, por causa da ignorância e violência praticadas contra famílias inteiras de torcedores do Boca que estão no Rio para aa final da Libertadores. Gangs organizadas covardes contra torcedores comuns, que não têm nada a ver com o temíveis Barras Bravas, gangs organizadas argentinas das mais violentas do mundo.  

Sob os olhos cúmplices da Polícia Militar do Rio e demais autoridades da segurança do estado. Uma vergonha. Mas, o Rio é o Rio, onde é comum governadores saírem do palácio direto pra cadeia, o mesmo acontecendo com chefes das polícias e membros dos tribunais de contas.

Por outro lado, na maioria dos demais países do continente é assim também, e a reciprocidade de violência contra visitantes é comum. Na Argentina inclusive. Ou seja, num continente violento, de autoridades incompetentes e ou corruptas, a Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) viaja na maionese ao copiar a fórmula da UEFA, que realiza a final da Champions League em partida única, num país previamente definido. Sem falar nas distâncias entre os países, os problemas de deslocamento e a pobreza financeira da maioria do povão do continente.

Como brasileiro, também é desanimador ver os comentários de idiotas, parte considerável da população verde e amarela, sobre o que foi feito com os argentinos na praia de Copacabana, ontem.

O GoleadaInfo postou e em seguida vieram os comentários:

“Torcedor do Boca Juniors relata agressões: – Nos roubaram. Procuramos a polícia, mas não quiseram nos ajudar. Meu pai foi agredido. Pedimos ajuda para uma ambulância, mas não quiseram nos atender porque estamos com a camisa do Boca. Tive que pegar gelo em um bar para ajudar meu pai. Não é assim, as coisas não funcionam assim. Viemos aqui para uma festa de futebol. A polícia do Brasil disparou balas de borracha nos torcedores do Boca. Nossa torcida estava com as mãos para cima pedindo paz e eles atirando. Eles não foram atrás dos caras que roubaram e causaram tudo isso, foram atrás dos torcedores do Boca. Não é assim que funciona.”

Comentários:

n é assim q funciona kkkkkkkkkkkkk n aguentariam um dia na pele dos brasileiros quando vamos jogar nesses outros paíse sn é assim q funciona kkkkkkkkkkkkk n aguentariam um dia na pele dos brasileiros quando vamos jogar nesses outros países

Torcedor brasileiro lá na Argentina é recebido com flores e café?!

(Foto: twitter.com/FluminenseFC)

@DigoPaivaFLU

Argentino descobrindo o que a polícia do RJ muitas vezes faz com os próprios cariocas

Tadinhos Vou até ficar só com a versão deles.

Tadinhos

@DETESTOPAULISTA

Meus parabéns a @PMERJ continuem assim heróis

@DylanXXX94 Todo brasileiro sofre isso ai amigão hahahahahahahaha. Bem vindo ao Brasil

tadinho gente, veio pra festejar na terra dos outros, vamos dar flores a eles

Se resolveu com gelo NÃO PRECISAVA DE AMBULÂNCIA. Se resolveu com gelo NÃO PRECISAVA DE AMBULÂNCIA.

não assim que funciona???? vcs são bichos quando vamos lá podem voltar de onde vcs vieram

***

Fazer o quê, né?

Brasiiiillll


O lado bom do Neymar: operado com sucesso, nas montanhas de Minas

Dr. Rodrigo Lasmar, médico do Atlético e seleção brasileira, em entrevista sobre a cirurgia de Neymar (Foto: twitter.com/NeymarJrSite)

Justamente em nossa montanha mais castigada pela voracidade das mineradoras, que mandam no estado e no país. Serra do Curral, que abraça Belo Horizonte. Assunto para outra hora.

É muito gratificante quando estrelas mundiais, de qualquer atividade profissional optam por se tratar ou trazer seus entes queridos para se cuidar com profissionais mineiros, Belo Horizonte principalmente, onde temos especialistas das mais diversas áreas da saúde.

No auge da sua carreira Zagallo vinha muito aqui, acompanhar o filho em tratamento oftalmológico, no Instituto Hilton Rocha. Desde 1985, Zico até hoje aparece periodicamente para se cuidar com o Dr. Neylor Lasmar. No início, joelho, agora, “setentão” (3 de março de 1953), de outras dores no esqueleto também. Foi o primeiro astro do futebol a pegar voo para Belo Horizonte para consultas e cirurgias aqui. Até então o normal era ir para Cleveland/EUA. Nome mundial na ocasião, Zico chamou a atenção de outros atletas de ponta, de várias modalidades e Belo Horizonte entrou no mapa da medicina esportiva do planeta.

O Dr. Neylor tem uma importância fundamental nisso e a origem dessa história foram os esforços dele, do Atlético e da CBF para recuperar Reinaldo, o então “baby/craque, melhor jogador  brasileiro de meados daqueles tempos, de 1974 aos anos 1980.

Em foto publicada pelo Reinaldo no facebook, a visita de Pelé, no Hospital Lenoxx Hill, em Nova Iorque, em 1978

Ciente das carências da embrionária medicina esportiva do Brasil e fluente em inglês, o médico recém contratado pelo Galo (tirado do Cruzeiro), levou o “Rei” para se tratar e ser operado em Nova Yorque, que era a principal referência mundial de então. Com as amizades e contatos que fez, Dr. Neylor abriu portas e passou a trazer conhecimento, profissionais e tecnologia para o Brasil, para chegarmos ao que temos hoje. O filho dele, Rodrigo, seguiu o caminho e hoje é o preferido do Neymar, de vários outros atletas, não só de futebol, além de ser o médico da seleção brasileira.

Postagem do jogador depois da cirurgia ontem – Foto: twitter.com/NeymarJrSite

Sobre a cirurgia, foi o sucesso de sempre, como todas do Dr. Rodrigo e o Neymar escreveu nas redes dele ontem: “Deu tudo certo. Obrigado pelas mensagens e agora é foco na recuperação”.”

Sobre Neymar jogador, falarei numa próxima oportunidade, breve, aqui.

https://bhaz.com.br/colunas/a-cirurgia-do-neymar-foi-um-sucesso/


Mexidas do Zé Ricardo e oportunidades desperdiçadas: São Paulo 1 x 0 Cruzeiro

Foto: SPFC

Antes mesmo da minha postagem sobre o jogo  o cruzeirense Luiz Ibirité tinha nos enviado: “Caro Chico, impressionante como o Zé Ricardo está perdido até hoje e não consegue montar um esquema de jogo e depois fazendo as mesmas substituições durante as partidas, o resultado já sabemos, porém volto a reforçar sobre a qualidade técnica da maioria deles péssimos, temos de ser muito sinceros, contra o Atlético foi um gol contra; contra o Bahia os dois primeiros gols sorte pura, hoje, até tentou jogar devido a confiança das últimas duas vitórias, mas os jogadores q estão entrando (meu Deus socorro) o Wesley e o lateral direito então… jogadores com uma má vontade, vai ser sofrido até o final, aguenta torcedor, fica firme.’

 Luiz Ibirité

Jornalistas que estão no dia a dia do Cruzeiro pensam  parecido com o Luiz:

@AdroaldoLeal da 98FM “Que merda!!!! Mais uma vez o @cruzeiro tem a faca e o queijo na mão! Domina, cria chances de marcar o jogo, não o faz, e entrega a rapadura”

Luciano Dias, da Band Minas: “

@jornlucianodias ”A vibe Mateus Vital tem suas consequências. O jogador do quase…”

@samuelvenancio “Wesley e Palácios entraram totalmente desligados”

Com 42 pontos o São Paulo ocupa a 10ª posição. O Cruzeiro com 37, está com a mesma pontuação do Bahia e Santos e é o 16º, primeiro fora da zona de rebaixamento. Atrás dele, o Vasco com 34 e o Goiás, 32 pontos. Seus próximos adversários: Internacional  Vasco em Belo Horizonte; Coritiba, lá; Corinthians em Itaquera; Goiás lá; Athletico, no Mineirão e o Botafogo no estádio Newton Santos.


Estúdio Falar e Por Dentro de Tudo, em Matozinhos, do craque Ronaldo, que não é o do Cruzeiro

No Estúdio Falar, em Matozinhos, com o Ronaldo Aráujo – Fotos: João Paulo Correia/7DiasNews

Breve estarei mais presente no mundo digital e estou conhecendo quem são as feras do pedaço, especialmente aqueles que apostaram lá trás, quando a maioria das pessoas nem sabia do que se tratava. No início dos anos 1990 grandes empresários da comunicação brasileira e mundial duvidaram do que seria a internet no futuro e se deram mal.

Quando se atentaram, concorrentes que acreditaram já estavam milhares de quilômetros à frente e ocuparam os melhores espaços. Não havia mais como alcança-los. Quebraram a cara e viram seus impérios ruírem. Roberto Civita, dono da então poderosa Editora Abril (Veja, Placar, Quatro Rodas, etc…) foi um desses. No lado oposto, Roberto Marinho, que chegou a propor a ele uma parceria com o Grupo Globo, juntando o que cada um tinha de mais khow-how. Civita não topou. O império Marinho buscou outros parceiros, e deitou e rolou. Seu império continua aí, fortíssimo em todas as mídias possíveis.

Vale conhecer essa história, que está no ótimo livro do jornalista Carlos Maranhão, O Dono da Banca, publicado em 2016 pela editora Companhia das Letras (www.companhiadasletras.com.br).

A convite do Ronaldo Araújo, do portal Por Dentro de Tudo, fui a Matozinhos, conhecer o recém-inaugurado Estúdio Falar, de gravações e vídeo e áudio-cast. Simplesmente espetacular, com uma infraestrutura impressionante para produções em alto nível, para todas as finalidades, sejam comerciais, didáticas ou jornalísticas.

Ótima acústica, com opção de personalização nas cores de qualquer marca, criando uma identidade visual única para conteúdos específicos.

Tenho conhecido vários excelentes estúdios em Belo Horizonte, mas nenhum superior em tecnologia e facilidades como Estúdio Falar. À disposição de empresários, influenciadores, profissionais das mais diversas áreas, enfim. Apto para a realização de bate-papos ao vivo ou gravados com até três convidados, além do apresentador.

Fácil até na localização, ao lado da Prefeitura de Matozinhos, bem no centro da cidade. Contatos podem ser feitos pelo WhatsApp (31) 98407-3729. Também via instagram @estudiofalar

Parabéns ao Ronaldo, grande craque desta área, além de gente boa demais. Amigo de longa data, um dos pioneiros na Grande BH e em Minas a trabalhar com jornal online. Está há 17 anos no ramo, e há 12 com o Portal Por Dentro de Tudo, de Matozinhos, fenômeno de audiência, voltado principalmente às cidades do Vetor Norte. Vale a pena conhecer:

www.pordentrodetudo.com.br

Ronaldo Aráujo e a esposa Luciana Dutra, grande companheira também no Estúdio Falar e no Por Dentro de Tudo.


O Galo fez um dos seus melhores jogos no ano contra um ótimo adversário

Foto: Pedro Souza/Atletico

Minha coluna no BHAZ:

Vitória atleticana foi convincente sobre o Fortaleza

E gera novo ânimo com a derrota do Botafogo em casa para o Palmeiras. Faltando sete rodadas o campeonato ganha contornos diferentes já que a diferença de pontos do líder caiu para três pontos. Botafogo 59 pontos, Palmeiras 56, lembrando que o time carioca tem um jogo a menos.

O Galo fez um dos seus melhores jogos no ano contra um ótimo adversário, que também está na briga por vaga na Libertadores da América. Buscou a vitória desde o começo e não diminuiu a intensidade até o fim, merecendo o placar de 3 x 1.

Paulinho, impressionante, mais dois gols, consolida a sua marca de “rei” da Arena do Galo: 8 em sete jogos lá.

Foto: Pedro Souza/Atletico

E comemorou de punho cerrado, como o “Rei” I, Reinaldo, que imortalizou essa simbologia no futebol em defesa das liberdades e respeito. Também se referia à consciência negra (celebrado dia 20 próximo). Sobre isso, ele disse: “Lembrei que estamos jogando com a camisa. É um lembrete que não cabe mais preconceito. Fico feliz de fazer essa comemoração histórica para o ídolo do Galo”.

Também, emblemática a fala dele sobre o entrosamento com o Hulk que voltou a ser quase perfeito, como no início do ano: “O Felipão deu muita liberdade para mim, e para o Hulk. Para acharmos os espaços. Fico feliz de poder ajudar hoje com gols, e colocar o Atlético no G-4, lugar que ele merece”.

Essa fala gerou um comentário bem interessante do atleticano Henrique Galo no twitter:

@riquegalo “Deu liberdade, leia-se: distribuiu os coletes kkkk. Mas já tá ótimo, não atrapalhou e deixou os craques se entenderem’.

Imaginar que se tivesse cumprido direito o “dever de casa”que seria vencer o Curitiba e o Cruzeiro na Arena, o Atlético seria agora o vice líder, com 58 pontos, fungando no cangote do Botafogo, no lugar do Palmeiras.

Mas, como “se” não joga, que se contente com a entrada no G4 e se resigne com as falhas principa|mente do Felipão e dos jogadores, especialmente nestas duas partidas.

Foto: Pedro Souza/Atletico

Vale destacar a atuação do Rubens, no meio, caindo pela esquerda. Grande partida, boas assistências e ajuda na marcação e criação. Felipão poderia ter pensado nessa alternativa algumas rodadas atrás.