Por causa da pelada de luxo na China entre as seleções brasileira e argentina a rodada do Brasileiro fica sem alguns dos seus principais jogadores, nos jogos mais importantes, como Cruzeiro x Corinthians, esta noite no Mineirão; Fluminense x Atlético, amanhã, no Maracanã.

A CBF fatura alguns milhões à custa do prejuízo técnico e financeiro dos clubes. Como a regra é essa, e são “datas Fifa” de amistosos, o mínimo que deveria ocorrer para diminuir os prejuízos seria o adiamento das rodadas.

Bruno Rodrigo, voltando de longo período de recuperação, no banco esta noite

Reportagem do jornal O Tempo mostra as dúvidas do técnico Marcelo Oliveira para escalar o Cruzeiro, nesta partida que começa em horário também complicado, em função dos interesses comerciais: 22 horas.

Pelo menos, nesta aí, os clubes recebem uma grana alta para que a Globo imponha os horários do interesse dela, né?

* “ . . . Como o treinador celeste tem ausências no setor ofensivo, Alisson deve retomar sua condição de titular. Ricardo Goulart, lesionado, e Everton Ribeiro, à serviço da seleção, são desfalques certos. Em contrapartida, Bruno Rodrigo será opção de banco, já que Léo e Manoel formarão a dupla de zaga. Dedé está fora, pois cumpre suspensão automática.

Jovens das categorias de base e que estão se ambientando no time principal, os atacantes Judivan e Hugo Ragelli também serão opção na reserva. Marquinhos, que sofreu uma pancada no tornozelo direito no treinamento desta terça-feira, não deverá ser problema. . .”

Confira a relação de 22 jogadores listados por Marcelo

Goleiros: Fábio e Rafael
Laterais-direitos: Ceará e Mayke
Laterial-Esquerdo: Egídio
Zagueiros: Bruno Rodrigo, Léo e Manoel
Volantes: Henrique, Lucas Silva, Nilton e Willian Farias
Meias: Alisson e Marlone
Atacantes: Borges, Dagoberto, Judivan, Hugo Ragelli, Marcelo Moreno, Marquinhos, Neilton e Willian

http://www.otempo.com.br/superfc/t%C3%A9cnico-lista-alisson-b-rodrigo-e-duas-revela%C3%A7%C3%B5es-contra-o-tim%C3%A3o-1.928427

A explicação para a goleada do América sobre o Náutico em Recife é simples e vale para a maioria das goleadas no futebol: o dono da casa achou que o adversário era “favas contadas” e partiu pra cima. Tomou um gol, foi afoito em busca do empate, tomou mais um, continuou afoito, tomou outro e aí bateu o desespero e o Coelho fez o quarto gol.

Com o América relaxado, administrando o placar, o Náutico fez o gol de honra. Pagou pela prepotência, achando que faturaria três pontos fáceis na Arena Pernambuco. Tanto que apesar dos 4 a 1 o goleiro João Ricardo, do América, foi um dos melhores em campo, já que os pernambucanos bombardeavam desordenadamente.

No jornal O Tempo de hoje os repórteres Guilherme Guimarães e Bruno Trindade analisaram o caminho do Cruzeiro até a conquista matemática do título: mais seis vitórias e a torcida poderá comemorar à vontade. Faltam 12 jogos, metade em casa, metade fora. Em casa, Marcelo Oliveira e Cia. enfrentarão: Corinthians, Palmeiras, Botafogo, Criciúma, Goiás e Fluminense. Fora: Flamengo, Vitória, Figueirense, Santos, Grêmio e Chapecoense.

Um caminho em “céu de brigadeiro”, completo ou desfalcado dá na mesma, já que a maior virtude do elenco é o equilíbrio técnico de qualidade entre titulares e reservas, situação difícil de se conseguir no futebol brasileiro.

Depois de quase um mês de conversas o Atlético e o zagueiro Leonardo Silva chegaram a um acordo para a renovação do contrato por mais uma temporada. Ótimo jogador, importantíssimo dentro e fora de campo. Queimou a língua de muita gente, inclusive a minha. Quando foi contratado fiquei na dúvida: qual o motivo de o Cruzeiro deixar um jogador desse nível sair; ainda mais indo para o Galo?

Um diretor cruzeirense me disse que na avaliação interna a cúpula do clube e comissão técnica concluíram que se tratava de um “cavalo de raça, mas cansado”. Pois é!

Quanto ao novo contratado, Cesinha, atacante de 23 anos do Bragantino, é esperar jogar alguns jogos para poder dizer se será um reforço ou apenas mais uma contratação. A imprensa paulista diz que ele tem características semelhantes à do Neto Berola.

O América joga contra o Náutico em Recife, 19h30, ainda com um fio de esperança de chegar entre os quatro primeiros que sobem para a Série A 2015. Enquanto houver possibilidade matemática é preciso acreditar, mas para mim a diretoria já deveria estar pensando na próxima temporada. Se será Givanildo o treinador e apostar no aproveitamento da maioria dos jogadores da base do próprio clube.

Não vejo outra saída para o Coelho. Há muitos anos defendo essa idéia. Mas pelo andar da carruagem a política no ano que vem será a mesma de sempre: dar murro em ponta de faca!

Política é uma área mais complicada que o futebol ou qualquer outra modalidade esportiva. Na semana passada os figurões que convenceram o Dr. Gilvan de Pinho Tavares a entrar na chapa do PV para ser um “puxador de votos”, garantiram a ele que tinham uma pesquisa que lhe dava “no mínimo” 120 mil votos. Pois é! O presidente que faz ótimo trabalho à frente do Cruzeiro acreditou.

O PT de São Paulo também apostou que o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanches, seria um “puxador de votos” e que passaria dos 700 mil votos para federal. Teve 169 mil, foi eleito, mas em 20º lugar, sem a folga que se imaginava.

Mas outras figuras importantes do esporte também perderam país afora: Jorge Kajuru teve 107 mil votos por um partido chamado PRP, em Goiás, mas não foi eleito.

A belíssima Leila do vôlei, ex-seleção brasileira, foi candidata no Distrito Federal, teve 11.125 votos e também dançou.

Marcelinho Carioca (PT) – o ex-jogador do Corinthians perdeu de novo, para deputado estadual em São Paulo, mesmo com 43.694 votos. Ademir da Guia, ex-jogador do Palmeiras teve 23.283 e não se elegeu estadual em São Paulo.Passo

Roberto Dinamite (PMDB) pagou mico e o seu mandato à frente do Vasco lhe deu bomba, com apenas 9.452 votos para deputado estadual no Rio.

O ex-centroavante Washington “Coração Valente” (PDT), tentou virar deputado federal pelo Rio Grande do Sul e perdeu com os 33.492 votos que obteve.

Popó , o ex-boxeador não foi reeleito federal pela Bahia, com 23.017 votos.

Li na coluna do Fernando Rocha, no Diário do Aço, de Ipatinga, que o presidente do Democrata de Governador Valadares, empresário Edvaldo Soares (PMDB), tentou se tornar deputado federal por Minas, teve 12.578 votos e também dançou.

Mas o Fernando cometeu o mesmo equívoco da Rádio CBN hoje cedo ao dizer que o Reinaldo Lima (PT do B), perdeu para federal e que teve apenas 840 votos. O “Rei” desistiu da candidatura logo no início da campanha, mas não houve tempo para retirar o nome dele da urna.

Urnas abertas, votos contados e algumas surpresas envolvendo candidatos ligados ao esporte e às comunicações.

Com 38.400 votos o Dr. Gilvan de Pinho Tavares, mesmo realizando ótima gestão à frente do Cruzeiro, não foi eleito deputado estadual.

O ex-atacante do Atlético, Marques, teve votação espetacular em 2010, tem sido um bom deputado estadual, mas agora teve apenas 39.027 votos, não reeleito.

Já o Mário Henrique “Caixa”, virou deputado estadual como suplente em 2012, mas agora teve 130.593 votos, reeleito como um dos mais votados nesta eleição.

João Vitor Xavier, também reeleito estadual, com 81.156 votos, excelente votação.

Alencar da Silveira, um dos presidentes do América, reeleito mais uma para a Assembleia Legislativa, agora com 79.389 votos.

O ex-goleiro João Leite, reeleito com 63.623 votos.

Gustavo Perrela, deputado estadual, tentou se eleger federal e tomou bomba. Com 56.534 votos, não chegou lá.

Também não foi feliz nas urnas o Giovani Gávio, do vôlei, com os 36.008 votos.

O ex-goleiro Raul, também tomou bomba para federal, com votação decepcionante: 9.082 votos.

Dirceu Lopes desistiu da candidatura a federal no início do processo eleitoral, o mesmo acontecendo com o Reinaldo.

O companheiro Laudívio Carvalho, da Itatiaia, foi eleito deputado federal com 78.762 votos, em sua primeira experiência nas urnas.

Mas, do esporte, quem arrebentou mesmo nas urnas no país foi o Romário, eleito Senador pelo Rio com 4.683.963 votos (63,43% dos votos válidos). Caminho aberto para se tornar prefeito carioca em 2016 ou governador do estado em 2018.

Romário posa com os filhos Moniquinha, Romarinho, Isabella e Ivy Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo

A importância de um bom começo em campeonato por pontos corridos ficou bem caracterizada na rodada passada. O Atlético, que nem tão bem foi no primeiro turno, se manteve entre os quatro primeiros, mesmo perdendo de 3 a 1 para um dos piores da disputa, o Criciúma. O número de vitórias é o mesmo do Grêmio, o 5º, mas o Galo tem um gol a mais de saldo. Imagine o Cruzeiro com nove pontos de frente, depois da ótima atuação contra o Internacional, o segundo colocado. E nada justifica a idéia de alguns de alterar a fórmula de disputa, voltando aos injustos “mata-mata”.

A imprensa nacional anda assustada com o poderio de mineiros e gaúchos por dois anos consecutivos, mesmo com as fortunas a mais arrecadadas em publicidade e direitos de TV por cariocas e paulistas. A explicação é simples e foi dada numa frase do Alexandre Kalil, quando assumiu o Atlético, quebrado, em fins de 2008: “em qualquer clube grande, se o presidente não roubar e não deixar roubar, o dinheiro sobra”.

Também vale lembrar outra explicação do Kalil, quando todos da imprensa falávamos que o futebol brasileiro estava prestes a repetir uma “espanholização” com o predomínio dos clubes mais endinheirados como Barcelona e Real Madri, depois da nova divisão de cotas dos direitos de transmissão pela TV em nosso país.

Dizia Kalil: “Essa turma do Rio e de São Paulo é tão complicada que não saberá utilizar a fortuna a mais que recebe em relação a nós”. Importante lembrar que nessa mesma toada, Gilvan de Pinho Tavares acabou com a conversa fiada de que o Cruzeiro tinha que vender um jogador por ano para sobreviver. Papo do Zezé Perrela.

Todos estamos vendo a dificuldade que é o acesso à Série A. O Vasco, um dos maiores clubes do Brasil, perdia em casa, ontem, por 2 a 0 para o Bragantino, até aos 45 minutos do segundo tempo, mas conseguiu empatar espetacularmente aos 46 e 47.

Luta bravamente com enorme dificuldade para ficar entre os quatro primeiros.

Este 1 a 1 do América com o Atlético-GO não seria nenhuma tragédia, mesmo no Independência, caso o time estivesse no mesmo embalo da maior parte do primeiro turno quando fazia ótima campanha.

A desestruturação do time começou com esta confusão do lateral Eduardo inscrito ilegalmente e que gerou todo o tumulto, a perda de 21 pontos, depois a recuperação de 15, mas que abalou o time. Na sequência uma série de derrotas seguidas, desmotivação do grupo, da torcida, demissão do técnico Moacir Junior e este circo de horrores que o Coelho está vivendo.

Palhaçadas da CBF e STJD à parte, a diretoria do América ainda não veio a público fazer a sua mea-culpa, contar quem, internamente, foi o responsável pela lambança e nem informar se já demitiu o infeliz ou infelizes que deram este prejuízo incalculável, moral, financeiro e principalmente esportivo ao clube.

O assunto é da maior seriedade, mas há um plano e um clima de abafa em andamento. Lamentável, e espero que os presidentes do América ainda convoquem uma coletiva para esclarecer tudo.

–

Lamentável também a morte do técnico Lori Sandri, de câncer no cérebro, depois de mais de um ano lutando contra a doença.

O portal do jornal O Tempo conta mais detalhes da morte e da carreira dele:

Luto no futebol

Morre, aos 65 anos, o ex-treinador do Atlético Lori Sandri; vítima de um câncer no cérebro, ele conviveu com a doença por aproximadamente um ano

http://www.otempo.com.br/superfc

Toda vez que vejo o Levir Culpi mandando o André se aquecer para alguma substituição me vem à cabeça a música do Chico Buarque, “Retrato em branco e preto”, especialmente da frase “. . . já conheço essa estrada, sei que não vai dar em nada, seus caminhos sei de cor . . .”

Quando este jogador começa como titular é pior ainda, dá até preguiça ver ou ouvir o jogo.

Mas é aquela história. Custou caro, investimento alto e já foi da prateleira de cima; marcou muitos gols e chegou a ser apontado como craque. Fica sempre a esperança de que volte a jogar bola e balance as redes novamente. Deve ser a isso que o Levir e outros treinadores se apegam em situações como essas!

Por falar em Levir, o sucessor do Kalil, deverá ser o Daniel Nepomuceno, este à direita nesta foto de hoje no portal do jornal O Tempo. Acredito que será um bom presidente e tomara que consiga renovar já com o Levir para que o time do ano que vem já comece a ser montado logo!