Blog do Chico Maia

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As estreias no Cruzeiro e a vaia póstuma a Armando Marques no Mineirão

O colaborador do blog, Emanoel Ferreira, já relatou aqui como foi o jogo que manteve o Cruzeiro na liderança do Brasileiro e os 3 a 1 sobre o Vitória.

MANOEL

Gostei a estréia do zagueiro Manoel, muito firme em todo tipo de lance em que precisou agir. O atacante Marquinhos, outro estreante, foi discreto, parecia ainda encabulado com a camisa, a torcida, o Mineirão, enfim. Deverá ficar mais à vontade nos próximos jogos.

Fato que merece registro foi a sonora vaia ao minuto de silêncio dedicado ao ex-árbitro Armando Marques.

Muito merecida, diga-se!

No Brasil a morte e o choro costumam “absolver” todos os pecados e crimes do morto.


E lá se foi o grande Salomão Borges!

Grande figura humana, excelente profissional, pai de grandes amigos a quem mando meus pêsames, em especial ao Marilton e Lô.

Reportagem do Globo.com:

* “Jornalista de 98 anos passava por complicações de saúde há 2 anos.
‘É meu pai querido que foi descansar’, diz Lô Borges.”

salomao_

O jornalista Salomão Borges morreu aos 98 anos na tarde desta quinta-feira (17), em Belo Horizonte. Pai de integrantes do Clube da Esquina, ele estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) de um hospital particular da capital mineira, segundo a família.

O jornalista mineiro teve 11 filhos, entre eles Lô Borges, batizado Salomão Borges Filho. “É o meu pai querido que foi descansar. Era um cara que adorava música, adorava o que os filhos dele faziam com a música.”, disse o artista ao G1.

Em entrevista ao G1, em 2012, o filho mais velho, o pianista Marilton Borges também falou da relação com o pai. “Eu sempre digo, eu tive duas mães, meu pai é uma mãe também”, declarou.

O horário e local do sepultamento ainda estão sendo definidos pela família. Entre os 11 filhos, também estão os músicos Márcio Borges e Telo Borges. O mineiro ainda deixa mais de 30 netos e vários bisnetos.

A reportagem completa no:

http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2014/07/salomao-borges-pai-de-integrantes-do-clube-da-esquina-morre-em-bh.html


Cruzeiro vence retranca e bate o Vitória por 3-1 no Mineirão

Quem assistiu ao primeiro tempo da partida entre Cruzeiro e Vitória, na noite desta quarta-feira, no Mineirão, certamente notou o forte esquema de defesa montado pelo técnico Jorginho. O líder do Brasileirão até conseguia boas jogadas, mas, como comentou Léo Figueiredo na transmissão da Itatiaia, os baianos vieram com um ‘ônibus rubro-negro’ atravessado no meio do caminho.
Para o segundo tempo, entretanto, o destino reservava muitos gols. Quatro, para ser exato. Marcelo Moreno já cantava a pedra na saída para o vestiário, durante o intervalo de jogo: “É só fazermos o primeiro. Eles vão acabar abrindo a defesa”. Não deu outra. Éverton Ribeiro cruzou, Alemão desviou contra o próprio patrimônio e o Cruzeiro abriu aos 16 minutos da etapa final.
Aliás, muitas foram as brincadeiras na internet com o apelido do jogador. Afinal, quem diria… Mais um gol ‘alemão’ no Mineirão!
Sendo obrigado a buscar o ataque, o Vitória acabou mesmo se abrindo e todo o esquema excessivamente defensivo foi para o espaço. Bom para o Cruzeiro, que, nove minutos depois do gol ‘germânico’, chegou com excelente cruzamento de Egídio pela esquerda para a fulminante cabeçada de Ricardo Goulart. Bonito gol!
Não mais bonito que o gol anotado por Éverton Ribeiro, as 30 minutos do segundo tempo, quando o camisa 17 conduziu a bola e bateu de fora da área. O Vitória ainda diminuiu com uma perfeita cobrança de falta de Ayrton, aos 46 minutos, mas foi só. Vitória azul no Mineirão.
1 minuto de silêncio e vaias
Antes do início da partida, foi respeitado 1 minuto de silêncio pela morte do ex-árbitro Armando Marques, mas a torcida do Cruzeiro não perdoou: vaiou e gritou “ladrão, ladrão, ladrão”.
Em um dos jogos mais polêmicos da história do clube, na final do Campeonato Brasileiro de 1974, contra o Vasco, Armando Marques viu irregularidade num lance absolutamente normal: Zé Carlos recebeu lançamento da direita e empatou a partida para o time de BH. Seria o gol que poderia mudar a história da partida, que terminou 2-1 para o clube carioca.
Desnecessária a manifestação da torcida cruzeirense, em minha opinião, mas na vida, e no futebol em especial, há erros que são carregados para sempre. Como uma frase dita por Armando Marques, numa reunião de árbitros, quando presidente da Comissão de Arbitragem da CBF: “Tem coisas que a gente vê. Tem coisas que a gente não vê”. Difícil, hein? Ninguém nunca soube o que ele viu naquela distante final do Brasileirão de 1974.
Cruzeiro vence Vitória no Mineirão e segue líder / Foto: Textual
Cruzeiro vence Vitória no Mineirão e segue líder / Foto: Textual
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Quem assistiu ao primeiro tempo da partida entre Cruzeiro e Vitória, na noite desta quinta-feira, no Mineirão, certamente notou o forte esquema de defesa montado pelo técnico Jorginho. O líder do Brasileirão até conseguia boas jogadas, mas, como comentou Léo Figueiredo na transmissão da Itatiaia, os baianos vieram com um ‘ônibus rubro-negro’ atravessado no meio do caminho.
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Para o segundo tempo, entretanto, o destino reservava muitos gols. Quatro, para ser exato. Marcelo Moreno já cantava a pedra na saída para o vestiário, durante o intervalo de jogo: “É só fazermos o primeiro. Eles vão acabar abrindo a defesa”. Não deu outra. Éverton Ribeiro cruzou, Alemão desviou contra o próprio patrimônio e o Cruzeiro abriu o marcador aos 16 minutos da etapa final.
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Aliás, muitas foram as brincadeiras na internet com o apelido do jogador. Afinal, quem diria… Mais um gol ‘alemão’ no Mineirão!
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Cruzeiro desfalcado, mas com estréias na volta ao Mineirão

Líder, 19 pontos, o Cruzeiro volta ao Mineirão esta noite, 21 horas, contra o Vitória-BA, com vários desfalques: Bruno Rodrigo, Nilton, Alisson e Borges, machucados; Dedé e Dagoberto em recuperação física; Willian ainda sem saber se fica na Toca ou se volta pro Metalist, da Ucrânia.

Por outro lado o técnico Marcelo vai promover a estréias do zagueiro Manoel e do atacante Marquinhos, que veio do mesmo Vitória.

Jogo difícil, apesar dos baianos estarem na 18ª posição, com arbitragem carioca: Péricles Bassols, auxiliado por Rodrigo Correa e Eduardo Couto.

CRUVIT

Everton Ribeiro garantido esta noite


CBF nomeia Gilmar Rinaldi como novo manda chuva do futebol. Seis por meia dúzia ou a situação vai piorar?

Ao nomear Gilmar Rinaldi, de repente os senhores Marin e Del Nero querem ampliar os negócios da CBF e oficializar determinados negócios que são feitos extra-oficialmente, às escondidas.

GILMAR

Ele é conhecido como um dos maiores empresários, representantes de jogadores de futebol do país. Quando parou de jogar (goleiro da prateleira do meio) tentou virar executivo de futebol no Flamengo sob o comando de um dos presidentes mais enrolados da história do clube, Edmundo Santos Silva.

Não deu certo, virou empresário!

Tudo continuará como antes ou pode piorar!


Armando Marques morreu sem explicar o motivo da anulação do gol que daria o título de 1974 ao Cruzeiro

Responsável por algumas das páginas mais vergonhosas do futebol brasileiro, mesmo assim Armando Marques sempre foi cortejado pelas cúpulas do futebol brasileiro, até cair no escândalo da arbitragem do Brasileiro de 2005.

Ele tem passagens históricas nada agradáveis com os maiores clubes mineiros.

ARMANDO1

Nunca explicou a anulação do gol que seria legítimo marcado pelo Zé Carlos contra o Vasco em 1974, num dos maiores escândalos da história do nosso futebol.

Antes, em 1972, levou um chute depois de um Botafogo x Atlético, no Maracanã, que valeu Prêmio Esso de Fotografia ao autor da foto.

Numa entrevista à Renata Dayrrel na BHNews TV, Nelinho conta todos os detalhes daquela final no Maracanã.

https://www.youtube.com/watch?v=CabX30GYul0

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E numa rara fala ao Superesportes, em outubro de 2012, Armando Marques joga para os espíritos a explicação da sua “falha” absurda.

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http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/especiais/por-onde-anda/2012/10/09/noticia_por_onde_anda,231190/armando-marques-comenta-arbitragem-de-cruzeiro-e-vasco-consciencia-tranquila.shtml

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Em dezembro de 2012 postei aqui no blog esta foto, que valeu Prêmio Esso ao autor, do Armando sendo chutado pelo então diretor de futebol do Botafogo, o ex-lateral Nilton Santos, depois de um jogo contra o Atlético no Maracanã.

armandochutado

http://localhost/victor/chico-maia-old/2012/12/30/nilton-santos-chuta-armando-marques-premio-esso-de-fotografia-1972/

No portal Terra mais detalhes da morte do ex-árbitro:

“O ex-árbitro de futebol Armando Marques morreu na madrugada da última quarta-feira, aos 84 anos, no hospital CER Leblon, no Rio de Janeiro. Ele foi internado na última terça em estado grave de insuficiência renal e não resistiu.

Carioca, Armando Nunes Castanheira da Rosa Marques foi um dos mais famosos e polêmicos árbitros do futebol brasileiro, e também presidiu a Comissão Nacional de Arbitragem entre 1997 e 2005 – deixou a entidade após o escândalo da “Máfia do Apito” no Campeonato Brasileiro daquele ano, quando o árbitro Edílson Pereira de Carvalho admitiu ter manipulado resultados.

Outras polêmicas de sua carreira incluem gols anulados: um de Leivinha, do Palmeiras, contra o São Paulo, no Campeonato Paulista de 1971; e outro de Zé Carlos, do Cruzeiro, na final do Campeonato Brasileiro de 1974, contra o Vasco. Armando Marques apitou nada menos que 12 finais de Brasileiro ao longo da carreira.”

http://esportes.terra.com.br/futebol/ex-arbitro-armando-marques-morre-no-rio-aos-84-anos,c368432559447410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html


O Atlético com e sem Ronaldinho em discussão: a visão do Mário Marra

Um dos melhores comentaristas do país, Mário Marra, da Rádio Globo/CBN SP, falou no glog dele, sobre a atuação do time ontem e da situação do Ronaldinho:

* “Atlético vence e Guilherme pede passagem”

O Atlético se despediu do Brasileiro com uma derrota, mas, até perder para o São Paulo, o time era o que carregava a maior invencibilidade.

Já existia uma evolução. O time teve um período de descanso, voltou, viajou junto e aperfeiçoou.
O trabalho do treinador apareceu.
A volta da Copa já marcava uma decisão fora de casa.
E o time começou bem, caiu, mudou e cresceu demais.

Os primeiros movimentos já mostraram um Atlético forte, rápido e objetivo.
A saída muitas vezes era feita com Marcos Rocha, mas o Lanús deu uma igualada.
O Galo perdeu chances claras e acabou optando pelos chutões.
André não segurava uma bola. Ronaldo pouco participava e Emerson Conceição dava alguns sustos.
O cenário precisava ser modificado. E foi.

Levir Culpi fez Guilherme entrar e Jô voltou ao time.
A mudança foi sensível.
O time passou a jogar de primeira.
O Lanús passou a correr atrás do Atlético.
O jogo ficou bem melhor para o Galo.
Tardelli mostrou que rende mais (bem mais) com Guilherme.
Jô ficou na cara do gol várias vezes, todas elas com passes daquele que entrou no lugar do Ronaldo.
O time todo evoluiu e o resultado chegou.

É claro que foi apenas um jogo e que amanhã pode ser outro dia, mas como melhorou.
Pare para pensar no Atlético da Libertadores e no Galo de hoje.
O time do Levir é melhor.
O menino Jemerson mostrou bom posicionamento, rapidez na recuperação e personalidade.

E o que falar sobre Ronaldinho Gaúcho?
Tudo o que espero e tenho por ele é respeito.
Posso repetir? RESPEITO.
Ninguém vai tirar dele o que ele construiu.
No entanto, o treinador fez a mudança e deve ter tirado as suas conclusões.
Hoje, para que fique bem claro, Guilherme rende mais.
A comunidade do futebol torce para que Ronaldo se recupere, para que seja eterno, mas ele precisa jogar mais.
Levir não pode ser visto como vilão e nem como carrasco.
A questão é meramente técnica.
Se ele não rende…fazer o quê?
Respeitar, ser grato, mas não ser escravo dele.

O Atlético ainda não levantou a taça, mas mostrou boa evolução.
Com Guilherme o trabalho do treinador apareceu mais.
A volta do Luan ainda vai ser outro motivo de comemoração.
O time é melhor e rende mais.

MARRA

http://www.blogdomarra.com/atletico-vence-e-guilherme-pede-passagem/


Um outro Atlético na Argentina e vitória sem contestações na primeira partida da final

Foi um Atlético diferente de antes da Copa do Mundo. Nada a ver com o do início do Brasileiro e completamente diferente daquele que se arrastou na Libertadores da América. O futebol e principalmente a disposição tática do time, mais a vontade dos jogadores só reafirma a convicção que todo atleticano tinha: o erro da escolha de Paulo Autuori como sucessor do Cuca. Mas, são águas passadas e ainda há tempo para que a temporada não fique totalmente perdida, como ganhar esta Recopa, por exemplo e quem sabe brigar nas primeiras posições do Brasileiro!

Com dois minutos de jogo o time já tinha chutado duas vezes ao gol do Lanús. Parecia que jogava em casa, surpreendendo o time argentino que não conseguiu o seu objetivo de sufocar o Galo desde o princípio e fazer o resultado para administrar em Belo Horizonte no jogo da volta.

Mesmo criando situações o gol não saía, a velocidade do início do jogo não existia mais e a aposta em lançamentos longos para André não funcionava.

No intervalo Levir Culpi fez o que nenhum treinador ousava fazer antes dele no Atlético: tirou Ronaldinho Gaúcho e colocou Guilherme, que jogou muito. Parece que soltou o freio de mão do time, que voltou a correr, trocar de posições e enganar a marcação do Lanús. Também no intervalo tirou André e pôs Jô, que jogou em 45 minutos muito mais do que nos amistosos e partidas oficiais pela seleção na Copa. À vontade, em casa, recebendo bolas e com liberdade para buscar jogo.

O gol saiu aos 21 minutos através de Tardelli já tinha tentado outras vezes, mas sem a mesma precisão do chute dessa vez. Bem ao seu estilo, Marcos Rocha cobrou rápido a lateral nos pés do Jô que achou Guilherme que por sua vez lançou a Tardelli, na cara do gol para marcar.

O Lanús mexeu no time, tentou explorar as laterais do Atlético e teve boas oportunidades, mas a zaga estava firme e Victor voltou em forma praticando ótimas defesas.

O jogo da volta será na semana que vem, 23, no Mineirão, mas o perigo é o mesmo de sempre já que os argentinos não se intimidam quando jogam fora de casa. Parece até que preferem atuar longe da pressão interna.

Ronaldinho não ficou no banco de reservas depois que saiu do jogo, possivelmente incomodado por ter sido sacado. Perguntado a respeito, Levir Culpi respondeu que nenhum jogador gosta de ser substituído, mas ele precisa mudar para melhorar o rendimento do time e assim funcionam as coisas com ele. Caso se enquadre, o R10 continuará começando como titular do Atlético, caso contrário, iniciou a sua contagem regressiva dessa ótima passagem pelo clube.


Recomeço do Atlético em Lanús na primeira partida da final da Recopa

Um jogo importante para se aferir como está o Atlético neste recomeço da temporada visando o Brasileiro. Curiosidade especial pelas voltas de Ronaldinho, Marcos Rocha, Victor e Jô, a estreia do Maicossuel em jogo oficial e se o time evoluiu neste período de treinos e amistosos durante a Copa.

O Lanús perdeu apenas um jogo em seu estádio este ano.

RECOPA

Começas às 22 horas com trio paraguaio na arbitragem: Antonio Arias, auxiliado por Carlos Cáceres e Darío Gaona.


As aeronaves da CBF sustentadas pela inocência de uns, demagogia e oportunismo de muitos

Depois que o Brasil tomou os 7 a 1 da Alemanha começou, de novo, o “clamor” por mudanças na estrutura arcaica do futebol brasileiro. A imprensa pôs o tem nas manchetes e um monte de gente passou a ser ouvida a respeito: torcedores, dirigentes, jogadores, políticos, sociólogos e por aí vai.

Estamos em ano eleitoral e entre inocentes, demagogos, oportunistas e hipócritas tem saído todo tipo de opinião. Mas poucos têm falado a realidade: teremos uma troca de cadeiras no comando da seleção, mas nas estruturas do futebol nacional não vai mudar nada.

Um simples exemplo está numa nota curta da coluna do Elio Gaspari no jornal O TEMPO de domingo, sob o título “O padrão CBF”. Diz o bem informado jornalista: “Ao sair da CBF, Ricardo Teixeira deixou um jatão de 18 lugares e um helicóptero Agusta de 15, que custou 14 milhões de dólares. Nos últimos anos, o Agusta foi usado como táxi pelos presidentes José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, que moram em São Paulo, para seus deslocamentos até o Rio de Janeiro, pousando perto da CBF. Esse é o padrão de maganos que vivem como milionários com os recursos alheios.”

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Quanto custa um aparelho desses e a sua manutenção?

Recorri ao dicionário para ver o que é um “Magano” e o resultado foi o seguinte: “Significado de Magano – Homem de baixa condição.
Mercador de escravos que enfeitava os negros para agradar os compradores.
Adj. Fig. Malicioso, que sabe enganar; pouco escrupuloso.
Brincalhão, jovial, travesso; engraçado, esperto.”

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Ricardo Teixeira só saiu do cargo de presidente, mas continua na CBF, como consultor, ganhando mais de R$ 100 mil mensais, mesmo morando na Flórida-EUA. Seus sucessores têm currículos e comportamentos semelhantes e que ninguém espere nada de diferente da parte deles. Os clubes, que deveriam ser os maiores interessados em mudanças são coniventes, em função de conveniências pessoais ou políticas de seus dirigentes.

Perda de tempo

E tome demagogia e mentiras quando se envolve o governo e a política partidária nisso. Essa turma só usa o futebol para angariar votos. Peguemos da ditadura militar para cá: qual presidente nomeou um ministro que fosse do ramo e que se preocupou em dar um rumo sério ao nosso futebol? Rigorosamente, nenhum! Nesta disputa entre tucanos e petistas, difícil apontar quem foi pior nesta área.

Legitimidade

Na verdade, quem deveria mandar no futebol são os clubes, que formam e pagam aos jogadores. Quase todos falidos e a CBF riquíssima, que se dá ao luxo de ter aeronaves comparáveis às de chefes de estado. Quantos jogadores a CBF possui ou forma nas categorias de base? Vivemos este absurdo em nosso futebol desde que o profissionalismo foi instituído no país, há quase 100 anos.

Omissos e desunidos

Como os clubes não se entendem e não assumem a missão que seria deles, abrem brechas para movimentos como este “Bom Senso F. Clube”, que também não vai levar a lugar nenhum. Tradicionalmente os jogadores de futebol do Brasil são tão ruins de serviço que não conseguiram se organizar nem em sindicatos da categoria, o que seria o caminho natural, como ocorre nos países evoluídos culturalmente.