Blog do Chico Maia

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No Brasil o choro amolece corações e torna o chorão a melhor figura do mundo, mesmo se for um incompetente

Mas não dá resultado positivo quando o assunto é futebol. Se não tiver bola suficiente vai tomar gols, muitos gols, como foi contra a Alemanha.

Interessante é que a aprovação é quase geral a esta postura frágil. Os jornais e TVs entrevistaram intelectuais, pseudos-intelectuais, celebridades, sub-celebridades e incontáveis leitores de orelhas de livro que se manifestaram sobre o pena. A maioria morrendo de pena da dupla de zaga brasileira e outros chorões.

Pelo menos apareceu alguém de prestígio internacional para contestar essa palhaçada, ouvido pelo Uol:

MAT

* “Ex-jogador alemão critica choro de brasileiros: ‘Têm que ser homens’”

Líder da seleção da Alemanha na conquista da Copa do Mundo de 1990, Lothar Matthaus criticou o comportamento dos atuais jogadores do Brasil. Segundo o ex-meio-campista, os atletas da seleção brasileira choraram demais no Mundial, o que seria sinal de inexperiência e fraqueza.

“Não compreendo por que um jogador de futebol chora. Os brasileiros sempre choram. Se soa o hino, eles choram. Eliminaram o Chile e choraram. Perderam para a Alemanha e choraram. Eles têm que mostrar que são homens, que são fortes. Nunca tinha visto nada tão nefasto como a linguagem corporal dessa equipe”, comentou.

O alemão de 53 anos também reprovou a maneira como a seleção brasileira reagiu à perda de Neymar, que fraturou vértebra na vitória contra a Colômbia por 2 a 1. Para Matthaus, a homenagem feita pelo time foi tão excessiva que parecia que Neymar tinha morrido. Outras seleções tiveram perdas e não ficaram se lamentando, frisa o ex-jogador, que está no Brasil acompanhando a Copa.

“Tiveram medo…Não entendi ter levado a camiseta do Neymar para o campo (antes do jogo contra a Alemanha). A França perdeu o Ribery e não ouvimos nada. O mesmo aconteceu com a Colômbia com o Falcao Garcia e a Alemanha com o Reus. Em vez de lamentar, os brasileiros deveriam mostrar que seriam capazes sem ele”, disparou.

Durante o Mundial, o zagueiro Thiago Silva ficou incomodado com os questionamentos da imprensa em relação ao choro. O capitão da seleção foi às lágrimas antes da decisão nas penalidades contra o Chile.

Na ocasião, Thiago respondeu que o choro não representava instabilidade, mas sim um comportamento de um ser humano com sentimentos.

“Vivi todas emoções possíveis, não via hora de começar, muitos falam em emoção, às vezes quem não se emociona, não cumpre seu papel em campo. E eu estudei muito sobre isso e tanto o Senna quanto o Oscar tinham essa emoção. E comigo não é diferente, eu choro porque me entrego em campo”, disse o zagueiro em entrevista à Globo.

Na estreia da seleção no Mundial, diante da Croácia, Neymar caiu aos prantos durante o hino nacional. O camisa 10 voltou a ir às lágrimas depois da difícil classificação da seleção frente aos chilenos.

Na goleada sofrida contra a Alemanha, 7 a 1, Oscar e David Luiz saíram de campo chorando. Julio Cesar engrossou a lista dos chorões, se emocionando logo depois de defender as penalidades na decisão das oitavas contra o Chile.

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/13/astro-alemao-em-1990-critica-excesso-de-choro-de-brasileiros-na-copa.htm

THI

O Capitão Thiago Silva . . .

DAV

. . . e o colega David Luiz, com quem forma a zaga mais cara do mundo e certamente a única que chora tanto!


Rescaldos do anacronismo e o recomeço da rotina com o América hoje

Mais evidências do péssimo trabalho de Scolari, Parreira e Cia. à frente da seleção: o meia atacante Oscar foi o jogador que mais desarmou na Copa, segundo a Fifa. Foram 30 desarmes, seguido por um zagueiro holandês. Um jogador de criação com a missão de marcar enquanto faltava criatividade ao ataque brasileiro.

Jogo limpo

Grande parte da imprensa brasileira embarcou na onda da comissão técnica da seleção que queria punição para o Zuñinga, defensor colombiano que acertou o Neymar. Pois a Colômbia ganhou o Troféu Fair-Play, ou seja: jogo limpo, como a seleção menos violenta do Mundial. A entrada que tirou o Neymar da Copa foi dura, mas comum, sem intenção do colombiano de machucar o brasileiro.

Muito mais

As TVs pagas repetem a todo instante os melhores jogos da Copa e quem tiver paciência que veja os melhores momento de Brasil x Colômbia. A estrela colombiana, James Rodriguez, apanhou mais que todos em campo, inclusive mais que Neymar.
Roubar pode
A Fifa e suas incoerências suspeitas: puniu exageradamente o atacante Luis Suárez, do Uruguai, pela mordida, e não atendeu aos apelos para reduzir a pena. Mas saiu em defesa do inglês chefe da quadrilha que vendia ingressos no câmbio negro, já que ele é sócio de parentes de cartolas fortes da entidade.
A volta
A partir de hoje tudo começa voltar ao normal no futebol brasileiro, com os representantes mineiros jogando no Brasileiro das Séries A e B, além do Atlético decidindo a Recopa com o Lanús da Argentina.
O Galo vai enfrentar um velho conhecido em um estádio onde o pau costuma quebrar dentro e fora de campo para cima dos “visitantes”. Foi lá que Emerson Leão tomou a maior surra da vida dele, com direito a maxilar fraturado e alguns pinos que estão no rosto dele até hoje.
Era o técnico do time que foi campeão da Copa Conmebol em 1997. O Atlético venceu lá, por 4 a 1 e empatou no Mineirão por 1 a 1.
AFC
Foto: www.otempo.com.br
O América enfrenta o Paraná às 19h30, no Independência, pela 11ª rodada, com a obrigação de vencer, depois dos vexames seguidos que deu na reta
final antes da Copa e com a quase saída da zona de classificação.

O sucessor do Felipão: abacaxi para a CBF descascar, rápido!

Luiz Felipe Scolari tentou se segurar no cargo mas viu que não tinha mais jeito. A rejeição a ele é gigante. Não teve a mesma dignidade de tantos outros treinadores, não só brasileiros como estrangeiros, que depois de derrotados, deram a missão por cumprida e entregaram os cargos imediatamente, na expectativa que um outro treinador cumpra melhor a missão.

Agora começa a temporada de especulações em relação ao sucessor. Os mesmos nomes de sempre são falados: Tite e Muricy com mais intensidade.

Num desses canais pagos vi um dos comentaristas defendendo os nomes de Marcelo Oliveira e Cuca. Entre todos os brasileiros que estão na moda, o único que seria novidade realmente é o Marcelo, que ainda não está contaminado pelos mesmos vícios dos colegas que formam uma espécie de clube de ação entre amigos.

Além da competência para saber mesclar jogadores jovens com experientes.

Um estrangeiro da prateleira de cima também seria bem vindo. Fala-se em Pep Guardiola, mas será que justificaria a fortuna para tirá-lo do Bayern de Munique? Ele ganha lá R$ 55 milhões por ano.

PEP

Obviamente não viria pelo mesmo salário e a CBF ainda teria que pagar a multa rescisória.

Já assumiria a seleção com esta polêmica para driblar: um país pobre de clubes endividados, gastando os tubos com um treinador!

Aguardemos!


Voltas que a bola dá!

Esta propaganda da revista Placar, de junho, ainda está no ar no site da Editora Abril!

CAPA

Não foi na bola nem no grito.

Se no fosse nos esguichos de lágrimas, aí sim!

Este capitão saiu como símbolo do amarelão, do choro fácil e do fracasso.


"O nacionalismo pueril” na lavagem cerebral verde e amarela!

Senhoras e senhores, nunca tinha ouvido falar antes no senhor Jean Marcel Carvalho França.

Trata-se de um professor de história, de São Paulo, que escreveu um ótimo artigo na Folha, quinta-feira, que sintetiza o que penso desse processo de imbecilização do povo brasileiro, que vem desde que o futebol chegou por nossas bandas, há pelos menos 100 anos.

É longo, mas vale a pena:

TV

* “O nacionalismo pueril”

O pensador austríaco Karl Popper, pouco antes de morrer, em 1994, escreveu um pequeno e inusitado livro sobre a mídia televisiva, “Televisão: Um Perigo para a Democracia”. Na obra, contrariando as centenas de ideias conspiratórias que então circulavam sobre o tema –como as do sociólogo francês Pierre Bourdieu–, advogava que um dos maiores problemas da televisão é pura e simplesmente o baixíssimo nível cultural de uma parte considerável de quem nela atua.

O argumento parece demasiado prosaico, mas, venhamos e convenhamos, tem um poder explicativo imenso quando aplicado ao que se tem visto na programação das redes nacionais nestes sonoros e conturbados tempos de Copa das Copas.

Resolve pouco o problema, mas alivia imensamente o espírito saber, por exemplo, que é a precariedade de raciocínio e a completa ignorância dos conhecidos perigos de se promover o nacionalismo irracional e belicoso da população que levam locutores esportivos a acusar um atleta de outro país de “criminoso”, de atentar deliberadamente contra a integridade física de um atleta nacional, ou de alardear a leviana ideia de que há uma conspiração de entidades internacionais contra o futebol brasileiro ou, ainda, o que é pior, de associar, de forma barulhenta e com olhos marejados, a honra e o orgulho nacional a partidas de futebol.

Acalma ligeiramente a alma, do mesmo modo, pensar que é em razão da completa falta de referências sobre outros povos e da consequente incapacidade de escapar aos estereótipos mais rasteiros sobre o “outro” que um jornalista é levado a escrever “peças poéticas” sobre o confronto de seleções, lançando mão de lugares comuns como: “alemães trabalhadores e metódicos” contra ” brasileiros criativos e improvisadores”. Certamente, autor, que queria somente cantar as enormes dádivas dadas pela natureza a este belo povo dos trópicos, desconhece por completo que, ao exaltar tal lugar-comum, está exaltando uns outros tantos historicamente a ele conectados: a incapacidade do brasileiro para o trabalho sistemático, a crença de que o esforço é para os não escolhidos por Deus (os outros conquistam com trabalho, nós recebemos espontaneamente da natureza), a crença de que somos um povo dos “afetos”, avesso à racionalidade, e por aí vai.

Dá um certo conforto íntimo, também, saber que é por singeleza de espírito que muitos jornalistas fazem um esforço enorme para insistentemente criar defensores e salvadores da mãe pátria ofendida, heróis nacionais de chuteira, com pouco mais de duas décadas de vida, que têm a triste e dura missão de levar nas costas e dar solução para todas as contradições e frustrações de uma sociedade que espera ser virtuosa ao menos no futebol, esporte que há décadas ela é levada a acreditar piamente que sintetiza o caráter, o bom caráter, nacional.

Enfim, não soluciona mas consola saber que parte considerável do nacionalismo pueril e socialmente danoso que vem sendo sistematicamente alimentado por parcelas da mídia televisiva nestes tempos de confronto de seleções não é, digamos, inteiramente ideológico, como pensam os amantes das teorias conspiratórias que povoam este conturbado país, parte dele –uma parte significativa– é de certo modo genuíno: vem de gente mal preparada que, com as melhores intenções, julgam se dirigir a outros igualmente limitados.

JEAN MARCEL CARVALHO FRANÇA, 48, é professor livre-docente de história do Brasil na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e autor, entre outros, de “Viajantes Estrangeiros no Rio de Janeiro Joanino”

http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/07/1483608-jean-marcel-carvalho-franca-o-nacionalismo-pueril.shtml


Vitória do trabalho, da competência e do futuro do futebol

Assim como a maioria de toda final, Alemanha e Argentina fizeram um jogo tenso, estudado, absolutamente estratégico e raras oportunidades de gols, perdidas inclusive por craques como o Messi, em função do estado de nervos. Mas estes nervos à flor da pele envolvem a todo mundo, o que faz com que nenhum espectador deixe escapar um lance sequer, principalmente depois dos 25 do segundo tempo quando quem tomar um gol pode perder o jogo e o título.

Ninguém esperava jogo fácil, mas a maioria considerava a Alemanha franca favorita. Possivelmente até os argentinos, que tomaram todas as precauções defensivas possíveis. Até Messi ajudou na marcação, além de se virar para fugir do cerco implacável alemão. Buscou jogo, deslocou-se pela esquerda, direita, infiltrou-se pelo meio e tentou fazer diferença.

Interessante é que neste momento quando todo o Brasil fala em mudanças no futebol brasileiro, alemães e principalmente argentinos jogam à brasileira, até os anos 1980, quando prevalecia o estilo Telê Santana: sem faltas, sem anti-jogo, bola de pé em pé buscando o companheiro melhor colocado visando o gol adversário.

ALEMANHA

Nada a discutir em relação ao mérito do título. Argentina e Alemanha chegaram à final sem contestações, depois de ótimas campanhas nas fases anteriores e superaram suas concorrentes de forma brilhante. O equilíbrio se confirmou neste jogo, brindando o Mundial com tempo extra, confirmando o equilíbrio da disputa do princípio ao fim. O gol de Gotze foi de rara competência: dominou e concluiu.

Para o público seria ótimo que a decisão fosse até aos pênaltis, mas um sofrimento que os alemães não mereceriam. Por tudo que fizeram desde o planejamento de local de concentração, treinos, qualidade dos jogadores, formações táticas, competência nos jogos, enfim. Ganhou o trabalho bem planejado e o futebol bem jogado.

O show de encerramento foi quase tão ruim quanto ao de abertura. Pobreza absoluta desde o tema abordado quanto à coreografia. Salvou-se pelas presença de Carlos Santana, Shakira e Ivete Sangalo. Parecia que era o ensaio da grande festa. Impressionante o prestígio desse Carlinhos Brow nas altas esferas do poder do país. Tentou emplacar aquela ridícula caxirola, tomou bomba, mas conseguiu este prêmio de consolação de estar no palco central do Maracanã.

De tudo que vi nesta Copa só não dá para falar que houve progressos nas arbitragens. Mesmo nível ou pior que nas edições anteriores, independentemente de lances duvidosos ou não. Mesmo em lances claros os senhores apitadores e auxiliares deixaram a desejar, certamente em função da velocidade cada vez maior dos jogos. Menos mal que o brasileiro Sandro Meira Rici não tenha sido premiado com a final.


Uma palhaçada sem tamanho!

Disputa de terceiro lugar não me interessa e eu nem estava disposto a assistir Brasil x Holanda. Porém, a Consuelo B. Pires Lio Vaz de Melo, que gosta e conhece de futebol mostrou-me uma gravação de entrevista de foi ao ar em uma rede de TV do país e que anda circulando na internet. Nela um vidente ou coisa semelhante, filhote da finada “Mãe Dinah”, dizia antes das oitavas de final que a seleção brasileira não seria campeã, que Fred seria um fracasso, Neymar não jogaria as principais parque a Copa e que o time do Felipão tomaria muitos gols em um eventual encontro com a Alemanha ou Holanda. Até aí,

Tudo bem, pois não acredito em nenhum vidente no futebol e que tudo falado por esse senhor, Carlinhos, seria uma mera coincidência. Porém, a Consuelo insistiu que eu ouvisse a nova entrevista do cidadão, na qual ele garantia que o Brasil ficaria no máximo em terceiro lugar e que venceria a Holanda nessa disputa.

Uai, já que é assim, sejamos pacientes e vamos assistir a este jogo para ver se este Carlinhos é um novo “fenômeno” dos mistérios das adivinhações, previsões ou coisas semelhantes do mundo.

Além das toalhas, paninhos e camisas nas bocas de jogadores e comissões técnicas, nada de novo neste jogo em Brasília. Como um fantasma ou alma penada, Neymar continuou aparecendo, agora presencialmente, no gramado, acenando para a torcida, fazendo seus comerciais e sorrindo amarelo. O que essa gente da CBF estaria querendo com isso? Com a cobertura e apoio da maioria da imprensa nacional.

Confirmando que esta é uma seleção sem comando, ele se fantasiou de jogador em condições de jogo e ficou no banco.

Não satisfeito, Neymar aproveitou os holofotes num momento de paralisação do jogo, quando o Brasil já perdia de 2 a 0 e foi falar alguma coisa no ouvido no capitão Thiago Silva. Que palhaçada é essa? Qual a autoridade desse jovem jogador para ocupar o lugar do técnico para dar instrução a quem quer que seja durante um jogo da seleção? E cadê o macho Felipão para dizer um sonoro não a isso?

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Só faltou ao Neymar baixar o calção para deixar aparecer a cueca patrocinada, como fez no intervalo de um dos jogos da primeira fase. Gente demais ganha dinheiro com ações como essas e o silêncio é o mínimo que muitos defensores da ética na mídia podem fazer. Um jogo hipócrita onde a enganação prevalece e incontáveis bolsos se enchem.

Os videntes vão continuar ficando famosos e ricos enquanto o brasileiro continuar acreditando neles, em felipões, parreiras e grande parte da mídia que se juntam para tentar fazer acreditar em mentiras com essas plantadas por eles e curriolas afins.

Essa turma tenta fabricar mentiras como David Luiz e vários outros que podem render muito dinheiro em negociações de passes e publicidade.


Esfria sol hoje em Brasília; filet no Maracanã amanhã e expectativa para as próximas semanas

Depois de um mês de futebol de ótima qualidade, estádios cheios, respeito aos torcedores dentro e fora de campo, está chegando a hora de começarmos a preparar o espírito para o recomeço do Brasileiro! Ufa! Há grande risco de o público se sentir empanturrado e só querer voltar a falar do mundo da bola na fase decisiva da competição. Enquanto isso vamos curtir o que resta da Copa, que terá neste domingo um jogo que vai parar a maior parte do mundo.

Estou curioso para ver como a raça argentina, embalada por uma torcida fantástica vai se comportar diante da frieza e competência alemãs. O muitíssimo bem treinado time do Joachim Low, cheio de excelentes jogadores, uma máquina de fazer gols, baterá a melhor defesa da Copa? Assim como o colega alemão, Alejandro Sabella é um estudioso profundo do futebol e conseguiu arrumar o sistema defensivo, que era considerado o ponto fraco de sua seleção antes de o Mundial começar. E tem Messi, o que faz diferença na maioria das vezes em que o Barcelona ou a Argentina estão em apuros. Qual será a fórmula da Alemanha para neutralizar este gênio da bola?

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Mas, antes deste filet do Maracanã teremos este osso no Mané Garrincha, entre Brasil x Holanda, que futebolisticamente não vale nada, não acrescenta nada a nenhuma seleção e nem ao respeitável público, mas que renderá mais alguns milhões à Fifa e aos parceiros dela, entre pessoas físicas e jurídicas. Aliás, vale a pergunta: será que já prenderam Mr. Raymond Whelan? Parceirão de Blatter e família!

Se esta triste despedida da seleção brasileira já não me motivava, o astral baixou mais ainda com as informações sobre a possível sucessão do Felipão. É forte o papo de que ele pode continuar, já que o atual vice da CBF, Marco Polo Del Nero foi quem o escolheu para o lugar do Mano Menezes em meados de 2012. E como se sabe, Del Nero já está eleito para a presidência, mas só vai assumir em 2015. Coisas do Brasil!

Muita gente anda sugerindo que o governo federal intervenha na CBF para uma reformulação total no futebol brasileiro. Não há essa possibilidade. A Fifa suspendeu esta semana a Federação da Nigéria, que sofreu intervenção do governo local.  Ela tem um tal “Comitê de Emergência”, que utiliza um certo “Artigo 13”, do estatuto, que protege aos cartolas amigos.

Não fosse a queda do viaduto da Avenida Pedro I, Belo Horizonte teria recebido uma nota 10, como cidade sede da Copa. Quem veio e não conhecia a cidade gostou demais da conta e foi embora falando bem. O Mineirão foi um dos estádios mais elogiados pela imprensa que passou por lá.

Em termos de segurança os maiores problemas foram causados pelos gringos, ao contrário do que se imaginava.


O vilão contra o Galo e herói contra a Holanda espera repetir heroísmo contra a Alemanha

Voltas que a bola e a vida dão!

Do portal Terra:

* “Vilão contra Atlético-MG, Maxi cura feridas em semi da Copa”

Alejandro Sabella perguntou a Maxi Rodríguez diante da Holanda. “Você prefere o segundo ou o quarto pênalti?”.

Naquele momento, o futebol oferecia uma oportunidade perfeita para que um dos mais experientes da seleção argentina encontrasse a redenção pessoal. Maxi Rodríguez, em sua terceira Copa do Mundo, escolheu a quarta cobrança. Depois de converter e colocar sua equipe na final, admitiu: “200 mil coisas passam pela cabeça nesse momento. Eu queria arrancar as traves”.

Entre essas 200 mil coisas, dificilmente, Maxi Rodríguez não se lembrou da semifinal da Copa Libertadores do ano passado. Ídolo do seu clube do coração, o Newell’s Old Boys-ARG, ele parou diante de Victor na disputa por um lugar na decisão contra o Atlético-MG. Era a quinta cobrança. Ali, o sonho de vencer a América, o sonho que fez Maxi deixar a Europa e voltar a Rosário, se esvaiu.

MAX

“Apontei para a cabeça do goleiro para romper tudo”, definiu Maxi Rodríguez sobre a cobrança decisiva contra a Holanda. Era o quarto pênalti, mas foi o suficiente para eliminar a Holanda com um chute firme, alto, no meio do alto. “Quando a bola tocou na rede, conseguimos o sonho de jogar a final. Tinha Chiquito (Romero, goleiro) ali. São momentos que não se esquecem nunca”.

Lembrado sempre pelos argentinos como o autor de um golaço nas oitavas de final da Copa do Mundo 2006, quando eliminou os mexicanos na prorrogação, Maxi Rodríguez se viu premiado pela sorte outra vez diante dos holandeses. “São coisas da vida que te colocam ali. Alguém é tocado por uma varinha (mágica). Coube a mim fazer o gol decisivo contra o México e agora levar a Argentina à final da Copa do Mundo”, comparou.

A caminho desta decisão de domingo, Maxi Rodríguez também se recorda dos últimos oito anos. Ele é um dos três argentinos que foram eliminados pela Alemanha em 2006 e também 2010. Agora, eles têm a possibilidade de dar o troco de maneira mais do que especial.

“Pela terceira vez. Falávamos com Mascherano e Messi, com quem estive nos três Mundiais, que essa vez tinha que dar”, recordou Maxi Rodríguez.

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Victor pega o pênalti decisivo da semifinal Libertadores 2013. A bola foi chutada por Maxi Rodríguez

http://esportes.terra.com.br/argentina/vilao-contra-atletico-mg-maxi-cura-feridas-em-semi-da-copa,c2969435b2227410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html


Touro pega “especialista” que ensinava como escapar de touros!

Essa seria cômica se não fosse quase trágica.

* “Autor de guia para sobreviver a touros é ferido por touro, em Pamplona”

O escritor americano Bill Hillmann, 32, ficou seriamente ferido após ser atingido por um touro, no terceiro dia do festival de São Firmino, na Espanha, nesta quarta-feira (9).

Um mês antes do acidente, Hillmann havia publicado o livro “Fiesta: Como sobreviver aos touros de Pamplona” (em tradução livre).

Feito em co-autoria com outras quatro pessoas, o livro é um guia para sair ileso do festival, que acontece anualmente em Pamplona. A atividade mais famosa da festa é o “Encierro”, em que touros furiosos correm soltos por 800 metros, atrás de uma multidão vestida de branco.

Segundo autoridades da província de Navarra, Hillmann foi atingido por um touro de 600 kg -o mais pesado do terceiro dia do festival. Seu ferimento é grave, mas não há risco de morte.

A celebração acontece desde 1590, em homenagem a São Firmino, o primeiro bispo de Pamplona.

A notícia completa está no

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/07/1483632-autor-de-guia-para-sobreviver-a-touros-e-ferido-por-touro-em-pamplona.shtml

TOUROS