Blog do Chico Maia

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Ainda a arbitragem do clássico pelo Francisco Carlos do Nascimento

Tudo bem, concordo que exagerei ao escrever nas colunas de hoje e no blog que o árbitro alagoano foi “muito bem” no clássico.

Porém, só depois de ver e rever tantas vezes os lances polêmicos é que todos chegaram a essa conclusão. Aí fica fácil.

Até o ex-árbitro gaúcho, Leonardo Gaciba, mandou repetir várias vezes, em seu “tira-teima” no Sportv, e só com uma câmera, de outro ângulo, concluiu que não foi corner na origem do empate do América, no lance tão reclamado pelos atleticanos.

E apontou um erro mais grave, que nem o técnico Cuca reclamou, porque não percebeu na hora do lance: o Bruno Meneghel estava impedido.

Mas, só vendo, revendo e vendo de novo, pela TV.

Dessa forma, retiro o “muito boa”, e passo para “boa” a arbitragem do alagoano.


Quando uma gentileza gera mal entendido e quase provoca porrada!

O Renato Alexandre, do jornal Sete Dias, enviou-nos esta foto dos amigos da Rádio Cultura de Sete Lagoas, onde tive o prazer de começar minha vida profissional no rádio.

CULTURA

Da esquerda para a direita, Magela Ribeiro, João Carlos (que já foi da Capital e Itatiaia, nos anos 1980) e o Fernando Padrão. Na tribuna de imprensa do Independência, ontem.

O gente boa Magela passou um grande sufoco em 2010 nos primeiros jogos na reformada Arena do Jacaré. Sempre procurando ser gentil no tratamento aos clubes que se enfrentam, ele, torcendo para o América subir na época para a Série A, disse durante a transmissão que o “ameriquinha” estava muito bem no jogo e que tinha tudo para retornar à elite do futebol brasileiro.

Quase apanhou de torcedores, conselheiros e dirigentes do América que estavam perto dele. Ouviu palavrões que nunca tinha ouvido antes, “importados da capital” e por mais que explicasse que quis ser carinhoso com o Coelhão, foi xingado de tudo.

O futebol é assim! Mesmo gente educada sai do sério quando cisma que seu time está sendo menosprezado e sai do normal, sem pensar.


Cerveja vendida à vontade em frente ao Independência

A cerveja está sendo vendida normalmente, em frente ao Independência. Sou a favor da liberação até dentro, porém, o que impressiona é que as tais autoridades que vetam, não fazem nada quando a determinação é descumprida.

O único problema dessa venda só lá fora é que os consumidores querem aproveitar ao máximo e só se dirigem aos portões de acesso para entrar, quando o jogo está prestes a começar. Aí o tumulto é inevitável.

O Marcio Martins enviou link de reportagem do Globoesporte.com que mostra problemas e reclamações relacionadas ao estádio nestes primeiros jogos de utilização, mas não toca neste assunto.

* “Depois de 12 dias e três jogos, novo Independência ainda tem problemas”

Torcedores reclamam dos preços altos dos produtos e falta de papel nos banheiros

Por Lucas Catta Prêta Belo Horizonte

Inaugurado há doze dias, o estádio Independência, que já recebeu três jogos, ainda tem algumas pendências com relação à infraestrutura e serviços. A nova arena, além do jogo da reinauguração, um amistoso do América-MG, recebeu a partida do Galo contra o Goiás, pela Copa do Brasil, e o clássico entre Atlético-MG e América-MG, primeiro jogo das finais do Campeonato Mineiro. O estádio, no entanto, ainda peca em alguns detalhes, como banheiros e bares.

BANHEIROBanheiro dos deficientes físicos não tem papel toalha (Fotos: Lucas Catta Prêta / GLOBOESPORTE.COM

Esses problemas, aliás, puderam ser notados no clássico deste domingo. Em um dos banheiros masculinos, que serve à torcida adversária, os aparelhos de papel toalha não estavam instalados, e ficavam em cima da pia. Muitos, pela proximidade com a torneira, estavam molhados. Já no banheiro para deficientes físicos, não havia sequer papel.

Um ponto positivo que vale ser destacado é com relação à limpeza. Periodicamente era possível ver um funcionário limpando o chão do banheiro e recolhendo o lixo.

A gente não quer só comida

Outra situação ainda pendente é a dos bares, que gera fortes reclamações do torcedor. A começar dos preços dos produtos oferecidos, considerados caros por boa parte dos consumidores, a variedade também não agrada. Para se ter ideia, as opções de comida se resumem a diferentes salgados, todos a R$ 5. Um tipo de hambúrguer custa R$ 6. Salgadinhos são vendidos a R$ 5. Para beber, o torcedor tem que desembolsar R$ 4 por um copo de refrigerante, e R$ 3 pela água. Do lado de fora do estádio a garrafa de água custa R$ 2. Muitos consumidores reclamaram desses valores, e alguns, ao saberem do preço, até desistiram de consumir algo.

PRECOS

Torcida não gostou dos preços dos produtos no estádio (Lucas Catta Prêta/GLOBOESPORTE.COM) 

Um dos funcionários dos bares revelou que, no dia da reinauguração do estádio, alguns desses lugares não tinham energia elétrica. Segundo ele, muitos torcedores perguntam pelo famoso tropeiro, mas ainda não há previsão para que a venda comece dentro do estádio. Isso porque, ainda não há instalação de gás dentro dos bares, o que não permite o preparo da refeição. Com isso, a torcida que quer o ‘tropeirão’ tem que recorrer aos estabelecimentos no entorno do estádio

* http://globoesporte.globo.com/mg/noticia/2012/05/depois-de-12-dias-e-tres-jogos-novo-independencia-ainda-tem-problemas.html


Uma certeza e muitas dúvidas

América e Atlético fizeram um grande jogo e o título continua imprevisível. Porém, tomara que o campeão, seja quem for, não se esqueça que ainda está muito frágil para as suas pretensões nacionais. Chegamos ao fim do Campeonato Mineiro e depois de tantos jogos tenho uma certeza e várias dúvidas.

A certeza: o América é o que está mais perto do seu objetivo. Tem time quase pronto para pensar em uma das quatro vagas da Série A para 2013. Precisa reforçar o seu banco de reservas.

Atlético e Cruzeiro são incógnitas. Não sou pessimista a ponto de dizer que vão brigar de novo para não cair, e nem otimista para acreditar que disputarão na cabeça.

O Galo, por exemplo, com Guilherme e Bernard, foi um time totalmente diferente ontem, contra o América, do que foi eliminado da Copa do Brasil, quinta-feira, pelo Goiás. Richarlyson, também foi bem contra o Coelho, mas abaixo da crítica contra os goianos. O goleiro Giovani falhou no gol contra o Goiás, mas ontem fez boa defesa em lance idêntico, num chute do Alessandro. Ou seja: instabilidade e elenco insuficiente são os grandes problemas do Atlético.

Curto-circuito I 

Normalmente cobradora e crítica, a imprensa também vive seus problemas e o estádio Independência está sendo motivo de lavação de roupa suja, em público. Álvaro Damião reclamou no ar, pela Itatiaia, que a Associação Mineira de Cronistas Esportivos não está defendendo a categoria no que se refere às condições de trabalho. E com razão: internet, estacionamento, postos de trabalho…

Curto-circuito II

Álvaro Damião cobrou também o fato de o presidente da AMCE ser, ao mesmo tempo, assessor de comunicação do clube dono do Independência, o que gera conflito de interesses. Lembrei-me que Carlos Cruz teve discussões quase violentas com o Cel. Natal, então presidente da Ademg, na defesa da imprensa, quando a Arena do Jacaré estava prestes a ser lançada como a “nova casa do futebol mineiro”. 

Pré-conceito 

A indicação do árbitro alagoano Francisco Carlos do Nascimento para apitar o clássico causou estranheza geral. A dúvida quanto à competência dele para apitar esse jogo era absoluta. Um apitador “da terra do Fernando Collor de Melo?”. Pois, ele foi muito bem, assim como os auxiliares, o que comprova que competência e honestidade não têm nada a ver com origem geográfica.


Que a conquista do Campeonato não mascare as deficiências

América e Atlético farão uma final imprevisível e tomara que o campeão, seja quem for, não se esqueça que ainda está muito frágil para as suas pretensões nacionais.

Chegamos ao fim, e depois de tantos jogos meia-boca, tenho algumas certezas e dúvidas.

A certeza: o América é o que está mais perto do seu objetivo: tem time quase pronto para pensar em uma das quatro vagas da Série A para 2013. Mas ainda precisa se ajeitar em algumas posições e banco.

Atlético e Cruzeiro, do jeito que estão, só brigarão na cabeça, se tivermos uma dessas surpresas raras, mas possíveis, no mundo do futebol.

Que não nos façam passar o aperto que passamos ano passado, brigando para não cair.

O Campeonato Mineiro, assim como a maioria dos estaduais, chega ao fim com a Globo, dona do evento, tentando encontrar assunto para motivar o público.

O MG TV 2ª Edição encomendou “encontros” distintos, de torcedores do Atlético, uniformizados, em um bar; e do América, idem, porém, em uma residência.

Valeu pela tentativa, mas ficou fraquinho, fraquinho, sem nada a ver com o tradicional “padrão Globo de qualidade”.

Alguns colegas tentam encontrar motivação “especial” para o André, que tem chance de alcançar ou ultrapassar Welington Paulista na artilharia! Que motivação, hein!?

O torcedor atleticano trocaria todos estes gols dele no Mineiro por aquele que ele errou contra o Goiás, quanto o jogo estava 1 x 0.

Perguntado sobre isso, numa entrevista hoje, o André respondeu, dando de ombros: “é assim mesmo; já marquei gols que classificaram o time para a final”, do Mineiro.

A maioria dos jogadores de futebol é “assim mesmo”, de quase todos os clubes profissionais: nem aí! O que importa é que o gordo salário esteja na conta bancária no dia certo.

Vi hoje, no Canal Brasil, um documentário sobre o Paulo Francis, lembram dele? Jornalista marcado por polêmicas gigantescas com os mais variados segmentos e sempre batendo boca com “pesos pesados”, da política, da cultura e dos meios empresariais.

Mas se ferrou numa delas: no programa Manhatann Connection da Globo News/GNT, escrachou com toda a diretoria da Petrobras, dizendo com todas as letras que eles “roubavam descaradamente” e que faziam a alegria dos donos dos bancos suíços, depositando fortunas lá, maiores até que as de muitos xeiques árabes.

O então presidente da estatal, Joel Rennó botou todo o peso jurídico da empresa, no Brasil e no exterior, pedindo uma indenização de 100 milhões de dólares a ele.

Paulo Francis perdeu o rumo e como conhecia bem a justiça norte-americana, confessou a amigos que aquilo estava tirando o sono dele e que ele não agüentaria o ritual de comparecimento ao tribunal. Amigos comuns tentaram por panos quentes e até o José Serra pediu ao presidente da república da época, Fernando Henrique Cardoso, que demovesse o sujeito da Petrobras da idéia.

Mas Rennó se manteve irredutível e quando o jornalista ficou sabendo que a ação judicial teria sequência, enfartou e morreu!

Fazer o quê!? Cadê as provas do que ele havia dito?

Enfrentou as conseqüências!

Montillo passou ontem e hoje esclarecendo que não está “bichado”, já que alguém escreveu isso em um blog e alguns veículos de comunicação entraram na onda e divulgaram também.

Uma sacanagem e tanto. Mas, é lamentável que o Montillo ainda esteja pensando se vai ou não processar o autor da nota. Ainda que o cara tenha pedido desculpas, o dano está causado. Agora, toda vez que o argentino ficar de fora por causa de alguma contusão, as dúvidas voltarão e ele e médicos terão que explicar tudo de novo.

O Cruzeiro também deveria agir, já que um dos seus mais valiosos patrimônios sofreu uma grave avaria na imagem.

E breve, outros blogueiros ou jornalistas, ou veículos de comunicação cometerão erros da mesma gravidade, envolvendo outras pessoas e a vida vai seguindo.

Quem escreve ou fala publicamente precisa ser responsabilizado, e há coisas que você não escrever ou falar, porque não tem provas.

E se for argüido judicialmente vai se ferrar!

Há fatos que só se comprovam através de escutas telefônicas, mas no Brasil, nem elas costumam valer nos julgamentos, mesmo quando feitas com autorização judicial.

Um de tantos absurdos do sistema judicial verde e amarelo.

Os advogados do Carlinhos Cachoeira e do Senador Demóstenes vão tentar anular todas as provas contras elas, usando desse artifício.

O mesmo usado pelos advogados do banqueiro Daniel Dantas, que se deu bem!


Ótima transmissão pelo canal ESPN

Faço minhas as palavras do Eduardo BH, que comentou no blog:

“Ontem me agradou um fato: a transmissão do jogo pela espn Brasil.

Dois excelentes jornalistas que me fizeram lembrar as antigas transmissões.

Ótimos comentários e uma leitura precisa da partida.

Esqueci o nome deles, mas fica o meus sinceros parabéns. E ainda tem mais: – não tem um ex arbrito lambão cornetando…”

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E emendou o Eduardo Dias:

“E não sei por que Chico, colocaram os dois em uma micro-cabine no independência.

O Leonardo Bertozzi comentarista da ESPN por sinal é daqui de BH.

Gostei muito da transmissão também. Gosto do padrão da ESPN de transmitir eventos esportivos, muito mais dinâmico.”


Tem algo muito errado quando não há gozações

O Paulo (Capitão) enviou um comentário que merece reflexão especial, pois, quando as gozações mútuas entre os maiores rivais param ou diminuem em grande intensidade é porque tem muita coisa errada.

Confira:

* “E uma situação preocupante para o FUTEBOL DE MINAS GERAIS: após o jogo, não ouvi 1 (um) mísero foguete de comemoração da “coirmandade” na região da Pampulha.

Censo de maturidade? Equilíbrio? Civilidade? Nada disto. Tanto do lado alvinegro quanto do lado celeste, as perspectivas são as piores possíveis.

Se tivesse que apostar hoje, diria que a dupla caminhará junta e unida na tabela do Brasileirão de 2012: na degola, na mediocridade ou (aí, surpreendentemente) na “prateleira de cima”. São times igualmente fracos, limitados, mal gerenciados e de péssimo preparo físico.

Se o Tupi tivesse 15% a mais de ousadia, estaria decidindo o título no domingo com o América (que não é brilhante, mas consciente das suas limitações), pois este, pelo menos, preserva os cofres da instituição trazendo – ou mantendo – jogadores razoáveis para competiçoes mediocres como Série B e Mineiro.

Paulo Capitão”


Divisão de responsabilidades na violência no futebol e na sociedade

O Rodrigo Sarmento Antunes, tem uma visão interessante a respeito desse assunto, tratado em minha coluna de quinta-feira no jornal O Tempo:

* “A propósito, do que foi escrito na quinta feira, 3 de maio de 2012, devo dizer o seguinte: concordo, parcialmente, com o ponto de vista do publicitário Chico Malfitanie a respeito da postura de certos jornalistas, no caso, o Galvão Bueno e todo o resto.

Certamente determinados setores de comunicação não têm a postura que deveriam ter diante de um microfone. 

Pior, certas atividades como MMA são consideradas esportes. Como considerar esporte uma atividade que tem por objetivo a ruína do adversário?

De dirigentes, nem se fala.

Entretanto, a observação feita no final: “e depois, a Gaviões é violenta?” é totalmente descabida.

A Gaviões da Fiel é violenta, sim senhor. Assim como muitas outras torcidas organizadas pelo Brasil afora.

Será que uma torcida organizada por adultos não tem nenhuma responsabilidade?

Será que a postura dos tais setores na mídia já citados, eximem de culpa marmanjos de comportamento condenável e suas sandices? 

É suficiente ver torcedores agredidos, feridos, outros mortos pela estupidez de alguns. E que não venham justificar que tal torcida organizada “faz um trabalho social significativo” e vai por aí. 

Nada pode justificar atitudes dignas de trogloditas.   
De outro ponto de vista, lembro-me de alguns comentaristas que culpam apenas o árbitro pela indisciplina neste ou naquele jogo. “Sua Senhoria Fulano de Tal deixou que o clima de instabilidade se propagasse e é o grande responsável …” (como se dizia antigamente).

Ora, será que jogadores adultos também não têm noção do que fazem diante de todos?
Diante disso tudo, lembro-me que estamos numa sociedade seriamente doente, mas  civilidade é obrigação de todos e, infelizmente, há muito o que fazer.

Um abraço,

Rodrigo Sarmento Antunes”


Visão de quem foi torcer nas “arquibancadas” do Independência

O Rodrigo Araújo nos escreveu falando da sua experiência de conhecer ontem o novo Independência.

O e-mail dele chegou às 1h49 de hoje:

“Eu fui lá e cheguei agora há pouco.

O estádio ficou muito legal.

Um caldeirão.

Mas o campo parece pequeno. Se Éder e Nelinho jogassem hoje, fariam gols do meio de campo.
Pontos negativos para a desorganização da entrada (fila em labirinto) e ausência do tropeiro.

Outro fato negativo foram alguns policiais empunhando armas de grosso calibre no meio da multidão.”


Goiás eliminou o Atlético com requintes de crueldade

A manchete do Super Notícia de hoje diz: “Apagão no 2º tempo elimina do Atlético”.

Trata-se de uma “meia-verdade”, pois no primeiro tempo o Goiás deixou de fazer pelo menos dois gols, desses difíceis do sujeito errar, aproveitando-se, mais uma vez, de bolas cruzadas na área atleticana e não interceptadas pela zaga, com mais buracos que os bons queijos mineiros.

Quando o jogo estava 1 x 0, André deixou de fazer um gol incrível, tipo os que os Goiás errou.

Mas realmente, à exceção do Danilinho, o time todo correu muito no primeiro tempo; inclusive Richarlyson, péssimo, porém que corre muito.

No segundo tempo o Goiás deixou de fazer uns três, e no fim do jogo, finalmente, conseguiu fazer o que eliminaria o Atlético.

Ou seja: matou o Galo com requintes de crueldade, pois deixou a torcida esperançosa até os 40 minutos; para aí sim, dar o desfecho fatal.

E sem direito a reclamar de arbitragem, que foi muito boa, do gaúcho Márcio Chagas da Silva, que fez uma coisa rara em se tratando de árbitro de futebol: voltou atrás em um erro absurdo, alertado pelo bandeira. Tinha apitado falta perigosa contra o Atlético, e ainda cartão amarelo ao Réver e Mancini, pensando que o zagueiro tivesse colocado a mão na bola ao devolve-la ao goleiro Giovani. Foi com o peito.

Por falar em Réver, ele se empolgou com o bom primeiro tempo que fez, com os gritos da torcida pelo seu nome e resolveu dar recaídas, pensando que é um Beckembauer ou um Luizinho. Na tentativa de sair jogando, driblando adversários, perdeu três bolas que quase resultaram em gols goianos.

Aliás, o time não pode reclamar que a torcida não está “jogando junto”, pois ontem ela tentou fazer isso novamente. Gritou os nomes do André e Réver, imediatamente após erros inacreditáveis deles.

É a velha história: “se grito resolvesse, porco não morria”!

Danilinho foi, disparado, o pior em campo. Displicente, nem aí para o jogo, errando passes, dando a impressão que já entrou em campo cansado.

Richarlyson mostrou, de novo, que não deu certo no Atlético. Foi substituído no intervalo pelo Triguinho, que conseguiu ser pior ainda, e não satisfeito com o péssimo desempenho, ainda contribuiu para o gol que eliminou oi time. Deveria ter sido dispensado ano passado, mas continua no elenco para fazer o que fez ontem.

Quando Cuca mandou Serginho se aquecer, aí pensei: agora é que não vai dar mesmo!

Mas ninguém precisa de bola de cristal para “adivinhar” uma coisa dessas, né!?

Houve também destaques positivos: o lateral Marcos Rocha acertou a maioria dos cruzamentos; Neto Berola foi ótimo enquanto esteve em campo, mas saiu machucado e Leandro Donizete jogou muito bem e mostrou a raça que se espera de qualquer jogador do Atlético.

Esse papo do técnico Cuca, de que o time foi eliminado no jogo de ida, em Goiânia, não cola.

Tem é que arrumar a casa, para a estréia no Campeonato Brasileiro, daqui a 16 dias, contra a Ponte Preta, que ontem venceu o São Paulo, 1 x 0, jogo de ida, também pela Copa do Brasil.