Blog do Chico Maia

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Neste lance do Independência, Alexandre Kalil teve atuação digna do pai, Elias!

Era o Atlético acima de qualquer coisa!

Essa história do Estádio Independência foi digna do oportunismo dos grandes artilheiros por parte de Alexandre Kalil e sua diretoria. Fez lembrar o gênio que era o pai dele, Elias, no comando do Galo de 1980 a 1985.

Vamos ver se ele vai conseguir a parte mais importante que é fazer o time voltar a brigar na parte de cima da tabela do Brasileiro e outras competições que a massa aguarda; o que não é fácil.

Mexendo em meus alfarrábios (Ave Mestre Kafunga!), deparei-me com uma reportagem do “Estado de Minas”, página inteira, escrita pelo grande jornalista Paulo Celso na edição do dia 30 de junho de 1980, onde o então presidente do Atlético, Elias Kalil, explicava como fez para sair de R$ 40 milhões de dívidas para R$ 30 milhões de lucro em apenas seis meses de gestão à frente do clube: “… tenho uma equipe fabulosa de vice-presidentes e diretores…”

ELIASEm foto do Estado de Minas, o saudoso Elias Kalil

O Galo, que estava dormindo no ponto até a volta de um Kalil ao poder no clube, abriu os olhos desde fins de 2008 e agora voltou a bicar forte, usando o seu corpo jurídico de reconhecida competência.

Alexandre Kalil pode repetir a frase do pai, no que se refere à competência dos seus companheiros de comando; os “engravatados” que diariamente estão com ele na sede de Lourdes.

Agora falta o time corresponder, missão tão difícil quanto organizar a administração, finanças e pagar dívidas.


Aprovado o contrato do Atlético com a BWA no Estádio Independência

Do superesportes:

* “Legislação civil preserva direito do Atlético de firmar contrato de exploração comercial”

Bruno Furtado – Superesportes

Thiago de Castro – Superesportes

Depois de avaliação da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais, ficou definido nesta sexta-feira, em reunião na sede do Ministério Público Estadual, que o contrato firmado entre a Arena Independência (BWA) e o Atlético, em janeiro, para exploração comercial do Estádio Independência, não fere o processo licitatório feito pelo governo de Minas.

A pedido da Advocacia Geral, serão feitos apenas ajustes em algumas cláusulas do documento que davam a entender que o Atlético teria interferência direta na administração do estádio, o que caberá exclusivamente à Arena Independência (BWA), vencedora da licitação em dezembro de 2011.

”São pequenos ajustes de redação de cláusulas que poderiam dar interpretação diferente. Existiam algumas coisas que se contrapunham ao interesse público, ao contrato de concessão entre o estado e o América, e esses ajustes vão ser feitos pelo Atlético e a Arena Independência, para que seja um contrato puramente comercial”, explicou o advogado geral do estado, Marco Antônio Romanelli, ao fim da reunião que durou mais de quatro horas.

O advogado geral admitiu que a redação original do contrato gerava dúvidas sobre a interferência do Atlético na administração. No entanto, com as alterações, ficará clara a natureza comercial do documento. “Uma cláusula afrontava o edital de licitação. Uma cláusula que dava a entender que passava a administração para o Atlético foi retirada. Na verdade, estava mal colocado no contrato, poderia dar essa impressão. Na verdade, não se quis nunca passar a administração para o Atlético”, acrescentou Romanelli.

Segundo o advogado geral do estado, a legislação civil brasileira prevê acordos comerciais como esse fechado entre o Atlético e a Arena Independência (BWA). “O Atlético não terá nenhuma administração, interferência na administração do estádio, preservando todo o direito do América. Esse acordo comercial firmado pelo Atlético é previsto na legislação civil e ele não interfere no edital, na licitação e nos direitos do América”.

Leia também: Caminhos do Galo para fazer do ‘Novo Independência’ fonte significativa de renda

Kalil sai satisfeito

O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, saiu da reunião tranquilo com as exigências feitas da Advocacia Geral do Estado. “Nós nunca fizemos nada de orelhada. Vamos fazer mudanças, mas que não alteram em nada o acordo comercial, são palavras. Os direitos do América estão preservados. O Atlético fez um bom negócio e estou satisfeito de ter feito um bom negócio para que o Atlético tenha mais dinheiro, seja mais rentável, mais competitivo. Agora, o torcedor do Atlético tem um lugar fixo para frequentar, está tudo certinho, tudo tranquilo, por isso ficamos horas e horas debatendo o assunto, que é comercial. Em momento algum o Atlético quis tomar o estádio do América, até porque o América tem 5% da receita bruta. A BWA tem 45% e o Atlético, 45% (da receita líquida)”, disse.

Mesmo com as mudanças contratuais, Kalil ressaltou que os interesses comerciais do Atlético seguem preservados. “A parte comercial do Atlético ficou intocada. O Atlético tem 45% de tudo que for explorado no estádio. São palavras que vão mudar. O Atlético não administra nada, só vai pôr uma consultoria para tratar do direito comercial e acho que fizemos um bom negócio, demos um passo à frente, e o Atlético está muito satisfeito com tudo que fez, e tinha certeza do resultado dessa reunião. Não fazemos nada de orelhada, só fizemos em silêncio. Eu estou preocupado em preservar o que o edital manda”.

O presidente do Atlético não quis comentar a postura dos representantes do Cruzeiro – Gilvan de Pinho Tavares (presidente), Fabiano de Oliveira Costa (advogado) e Robson Pires (diretor comercial) -, que deixaram o encontro em silêncio e pelas portas dos fundos, sem qualquer contato com os jornalistas.

Kalil só lembrou que o Cruzeiro terá os mesmos direitos que Atlético e América no uso do novo Independência em seus jogos. “Ninguém vai explorar Cruzeiro, não vai fazer nada com o Cruzeiro. O Cruzeiro vai lá, vai jogar, vai ter seu ingresso preservado, seu sócio-torcedor, mas tudo que for explorado, bar, nome, vai ser 45% do Atlético e ponto final”.

INDEPEN

* América assegura seus direitos e não vê problema no acordo Atlético/BWA

América cedeu o Independência ao governo de Minas por 20 anos

O América saiu satisfeito da reunião no Ministério Público Estadual, que aprovou o contrato comercial entre o Atlético e a empresa BWA, vencedora da licitação para administrar o Independência.

Segundo Marcus Salum, integrante do Conselho Administrativo do Coelho, os direitos do clube foram preservados: “O América cedeu o estádio com essas condições, direitos de marcar jogos, preferência de vestiário, identidade visual. Qualquer empresa que administrar o estádio, tem que seguir o edital. Tudo que o América acertou será preservado. Cumprimos nossa missão de vir aqui resguardar os direitos do clube”, disse Salum.

Proprietário do estádio, o América cedeu o Independência ao governo de Minas por 20 anos, em troca da reconstrução do estádio. A BWA venceu a licitação e vai administrar o local por 10 anos. A empresa fechou um contrato com o Atlético para explorar comercialmente a nova arena. Cada parte tem direito a 45% do lucro. O América e o governo do Estado levam, cada, 5% da renda bruta.

Já renda de bilheteria das partidas é do clube mandante: “Ela é do time que joga. O Cruzeiro vai pegar a renda, vai pagar a despesa que o estádio cobra (aluguel). A parte comercial do Atlético é em cima de toda despesa e em cima de todo lucro. O América e o governo têm 10% da receita bruta do estádio. O Atlético receberá 45% sobre os lucros do estádio. É uma coisa diferente”, ressalta Marcus Salum.

O dirigente do América não acredita que o Atlético vá criar obstáculos para que os rivais mandem seus jogos no Independência: “A motivação do administrador do estádio não é cobrar para a pessoa jogar, é levar o clube para jogar, pois o bar funciona, tudo funciona.”

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/interior/1,17,1,9/2012/02/24/noticia_atletico_mg,210172/advocacia-geral-do-estado-pede-alteracoes-mas-aprova-contrato-entre-atletico-e-bwa.shtml


A heresia ou sacrilégio que eu jamais cometeria

A troca de idéias com leitores é muito salutar,
principalmente quando alguém discorda do que eu escrevo ou falo, porém é
educado no diálogo e apresenta argumentos que merecem consideração e resposta.

Como nem tudo são flores, de vez em quando aparece um
troglodita, que nos mata de rir com as imbecilidades e impropérios que diz,
porém vai pro “spam” e dá sossego.

Hoje recebi e-mail legal demais da conta do José Emilio
Guedes Lages, que vale a pena mostrar os senhores do blog, e me dá a
oportunidade de me aprofundar num assunto importante, abordado por mim esta
semana.

Confira:

Caro Chico Maia,

Ao ler a sua crônica de ontem, Quinta Feira 23 de Fevereiro,
ficamos orgulhosos quando você cita alguns músicos mineiros que brilham, merecidamente,
no cenário musical mundial pois são do mesmo nível dos melhores do mundo
como:Toninho Horta, Wagner Tiso, Milton…, e tantos outros que, no paralelo
com o futebol, têm a mesma grandeza de um Tostão, Nelinho,Reinaldo, Cerezo…

Agora: Alexandre Pires, Skank, Jota Quest, com todo o
respeito que merecem, são de um escalão muito inferior aos nobres músicos citados
e outros que não foram. Comparando com o futebol, também com todo o respeito, é
como se você colocasse o Dario Peito de Aço, Alemão, Gomes, Dida, Fred, ou
mesmo o Genuíno do caminhão, que são ou foram de um escalão bem inferior aos
nobres craques que você citou. Não se trata de preconceito e sim de um pós
conceito.

E viva a Música Popular Brasileira de qualidade, bem como os
grandes craques do nosso futebol que, apesar do lixo que é a classe que os
dirige (?), nessa terra arrasada, de vez em quando, ainda brota um Neymar,
Ganso, Lucas…!

José Emílio Guedes Lages”.

 

Preferências musicais à parte, eu não quis colocar na mesma
prateleira os músicos citados. São estilos diferentes, públicos totalmente
distintos. Reconheço que errei em não explicar na coluna o motivo da citação de
cada um.

E deixei de citar vários, excelentes, como o 14 Bis, por
exemplo, banda que enaltece Minas e mineiros, que marcou e continua marcando
gerações Brasil afora.

Então vamos às justificativas: o Skank foi a banda mais
tocada em todos os estádios da Copa da França em 1998, principalmente a música “Uma
partida de futebol”. Foi uma das principais atrações do festival promovido pelo
ex-jogador Raí, até hoje ídolo do Paris Saint Germain, que reuniu algumas das
principais bandas e cantores do mundo, no Parque dos Príncipes, na primeira
fase da Copa.

O Alexandre Pires também cantou neste festival, e não me
esqueço da primeira frase dele para o estádio lotado: “Agora nós vamos mostrar
a vocês um pouquinho da minha Minas Gerais e do Brasil…”.

Foi muito legal, principalmente porque na época havia até
movimento separatista no Triângulo Mineiro, e ele é de Uberlândia.

O Jota Quest foi tocado durante jogos do Brasil na Copa da
Alemanha.

Com o devido respeito a quem gosta de pagode e outros
gêneros, jamais eu colocaria a qualidade musical de um Toninho Horta, Wagner
Tiso ou Milton Nascimento no mesmo balaio.

Alexandre Pires é ídolo daquele cruz credo do George Bush, que
breve estará ajustando contas com o capeta, e até tocou pra ele na Casa Branca.

Prefiro Barack Obama, que recebeu Mick Jager esta semana, mas
gosto não se discute; lamenta-se.

O que eu quis dizer é que em termos de divulgação e atração
de turistas estrangeiros, esta turma toda é importante para Minas e precisa ser
mais acionada e envolvida na realização da Copa das Confederações e Copa do
Mundo.

Cada um tem o seu público e como diz a música do Beto Guedes,
outro grande gênio da música mineira, “vamos precisar de todo mundo”, pois
dinheiro não tem cor nem credo religioso, e quando mais gringos vierem para
gastar, conhecer nossas belezas e voltar futuramente, melhor.

É isso.

Espero que o José Emilio e demais leitores que não tenham me
entendido antes, estejam satisfeitos com essa explicação e não pensem que eu
cometeria o sacrilégio de misturar as marchas musicais.


Alexandre Matos, discreto e competente; Dimas Fonseca, injustiçado e bode expiatório

O Dr. Gilvan estava apenas aguardando o momento certo para anunciar, aquilo que se sabe no meio futebolístico mineiro há alguns dias, mas agora chegou a hora, e amanhã ou depois ele confirmará que Alexandre Matos será o sucessor do Dimas Fonseca no Cruzeiro.

É competente, discreto e teve participação fundamental neste processo de soerguimento pelo qual vem passando o América há alguns anos.

Aliás, a sua saída do Coelho, para dar lugar ao Alexandre Faria no comando do futebol do clube, desagradou a membros do Conselho de Administração, que não se manifestaram publicamente para não provocar marolas no atual excelente momento do mundo verde.

Vejo como exagero absurdo esta importância que está se dando para a função de diretor de futebol nos grandes clubes.

Tem a sua importância, mas quem manda e decide é sempre o presidente, em todos os clubes.

O Dimas Fonseca saiu quase que escorraçado do Cruzeiro, de forma injusta. Foi bode expiatório das decisões tomadas pelo Zezé Perrella nos seus últimos meses na presidência.

Foi contra a saída de vários jogadores, porém, calou-se publicamente para evitar problemas com o então comandante, que além de chefe no clube, é sócio em negócios em Contagem.

A contratação do Cuca e Montillo e vários outros acertos, logo no seu início em substituição ao Eduardo Maluf, foram “esquecidos”, por grande parte da imprensa belorizontina, quando o time despencou no Brasileiro, porque o Perrella precisava ser preservado.

E tudo de ruim do time passou a ser culpa do Dimas, que jogou a toalha porque realmente não dava mais. Por todo canto que ele ia enfrentava torcedores, nem sempre educados nas cobranças e reclamações.

Coisas do futebol.


Deu na Veja: Funilândia pode receber fábrica de tablets

Funilândia fica a 30 Km de Sete Lagoas.

Cidade pela qual tenho um grande carinho, onde mora minha irmã, onde meu cunhado foi prefeito.

Esta notícia saiu esta tarde, no Radar Online, da revista Veja.

Tomara que se concretize, porque a população local está precisando demais de um empreendimento como esse:

Os tablets de Funilândia

A cidade mineira que receberá a megafábrica de tablets da Foxcomm deverá ser Funilândia, um município de menos de 10 000 habitantes.

Por Lauro Jardim

FUNILFoto: http://www.ferias.tur.br/cidade/3148/funilandia-mg.html


Um recomeço empolgante para o novo Democrata Jacaré

Desculpem-me pela empolgação paroquial, mas esta merece, já que o nosso Democrata de Sete Lagoas está numa peleja danada para dar a volta por cima e aposta da atual diretoria é na formação de jogadores.

E esta tarde o Jacarezinho encarou o time principal do Leão e vencia por 1 x 0 até aos 26 do segundo tempo, o Villa Nova virou para 2 x 1, mas levando bola na trave e fazendo pênalti não marcado pela arbitragem.

O empresário Roberto Tibúrcio acompanhou pelo twitter e depois do jogo escreveu:

“Surpreendente esse resultado.Quem é esse João Paulo,Chico?”

Perguntava sobre o treinador do Junior democratense e eu respondi:

“João Paulo de Tote, irmão do Serginho, ex-Galo. Jogou no Cruzeiro, volante, rodou o interior e tem 31 anos. Encerrou no próprio Democrata. Cursa Educação Física na UFMG. Carreira promissora.

E diretor é o João Carlos, ex-zagueiro, que montou o time depois de uma peneirada que envolveu mais ou menos 500 garotos da região.

A ótima assessoria de imprensa do Villa, comandada pelo jornalista Wagner Augusto, enviou release imediatamente após o jogo:

“Com dois gols do atacante Robson, marcados aos 26 e aos 38 minutos do segundo tempo, o Villa Nova venceu o time júnior do Democrata-SL por 2×1. Paulo Vítor, aos oito minutos do primeiro tempo, fez o gol da equipe sete-lagoana. O jogo-treino aconteceu na tarde desta quinta-feira, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.                            O técnico Welington Fajardo utilizou o time principal do Leão do Bonfim, fazendo várias alterações na segunda etapa do jogo-treino. A finalidade maior da atividade foi fazer um reconhecimento do gramado da Arena do Jacaré, local das duas próximas partidas do Villa — os clássicos contra o América (29/2) e Cruzeiro (11/3).

E o jornal SETE DIAS, de Sete Lagoas, vai publicar na edição de amanhã:

“Jacarezinho encara o Villa”

 Em jogo-treino que parecia partida oficial, o junior do Democrata foi muito bem contra o time principal do Villa Nova, terceiro colocado no Campeonato Mineiro da primeira divisão, na Arena do Jacaré.

O Jacarezinho saiu na frente aos 8 minutos, gol de Paulo Vitor. No segundo tempo os dois times voltaram com equipes reservas, quando o Villa virou através de Robson, aos 26 e 38 minutos.

O Democrata, comandado pelo técnico João Paulo, começou com Ranule, Douglas, Ricardo, Deyvison e Alexandre, André, Pacha, Julio César e Maurício, Paulo Vitor e Patrick.

Depois entraram: Gabriel, Vitinho, Pedro, Hyago, Juninho, Flavinho, Alemão, Galego, e Filipinho.

Um jogo-treino animador para o Democrata, que aposta na base para se soerguer.

E apesar do horário, um bom público foi lá prestigiar. Portões abertos.

DEMOCRATAJUNIOR

O Jacarezinho que enfrentou o Villa esta tarde

Foto do: http://www.facebook.com/pages/Democrata-Futebol


Dudu Cearense continua testando a paciência atleticana

Esse Dudu Cearense só consegue aparecer de forma negativa nos noticiários envolvendo o Atlético.

Até agora não justificou o alto investimento feito em sua contratação.

De tanto frequentar o departamento médico ganhou o apelido de “Dodói Cearense”, e apelou com o Bauxita, da 98 FM, o criador da brincadeira.

Agora,  expulso do treino pelo Cuca, por causa de uma apelada com o colega Leandro Donizete.

Até quando esperar para que ele dê algum retorno ao Galo pela aquisição?

O site do Hoje em Dia traz as explicações dele para o episódio:

* “Dudu Cearense explica confusão durante treinamento”

CEARENSE

Depois de uma entrada dura no volante Leandro Donizete, no treinamento da última quarta-feira, Dudu Cearense, que inclusive chegou a ser expulso do campo pelo técnico Cuca, explicou a situação. Segundo ele, a disputa de bola de forma ríspida ocorreu porque o companheiro o atingiu com o braço no mesmo lance, mas Dudu Cearense garante que a situação já foi resolvida.  

“Sei que não justifica o revide, mas eu só tive a atitude de disputar a bola daquela maneira porque o Donizete me atingiu com o braço no mesmo lance. Estávamos treinando com seriedade e acabamos ficando de cabeça quente no momento. Mas não tenho nada contra o Donizete. Está tudo bem entre nós”, declarou.

Após esclarecer a discussão, Dudu Cearense, já pensa no duelo do próximo domingo, contra o Guarani, em Divinópolis. Para o jogador, o momento é de focar na partida e deixar de lado o que já passou. “Vamos deixar isso para trás e voltar o foco para o trabalho, pois temos um jogo importante pela frente”, disse.

Apesar de afirmar que a situação já está resolvida, a tendência é que Dudu Cearense seja punido pela diretoria do Atlético, que ainda não deu detalhes de como seria essa punição. Nesta quinta-feira, o jogador treinou normalmente com os demais companheiros na Cidade do Galo.

* http://www.hojeemdia.com.br/dudu-cearense-explica-confus-o-durante-treinamento-1.410513


Não existe mais time bobo! Nem torcedor, nem torcedora; mas nossos dirigentes não querem enxergar

Amigos, dizem que não existe mais “time bobo” no futebol.

Pois é!

Nem torcedor, nem torcedora, que costumam fazer análises melhores que muitos de nós da imprensa, que vivemos disso.

Só que existem times melhores ou mais preparados que outros, e lamentavelmente os dirigentes do futebol mineiro não querem enxergar isso.

Ficamos marcando passo todo ano nessa pobreza técnica do campeonato mineiro, com a Globo, dona do negócio, tentando jogar para cima, junto com outros parceiros fortes que ela tem na mídia.

Quando começa o Brasileiro, assistimos paulistas, cariocas e gaúchos brigando na parte de cima da tabela.

Vejam os comentários da Isabella, Ricardo e Adolfo, agora há pouco aqui no blog:

“Chico,

Vendo o São Paulo passando aperto no campeonato paulista, Flamengo e Vasco a 1000 por hora se digladiando no campeonato carioca e Gremio x Inter medindo forças já no segundo Grenal do ano com direito a troca de treinador após 8 jogos do Gremio, me preocupa o quanto estamos atrasados com nosso campeonato mineiro.

Já estamos no final de fevereiro e o Galo fez apenas 3 jogos no ano, com adversários de baixíssima qualidade técnica, ou seja, não foi efetivamente testado. Enquanto isso, os clubes que estão na Libertadores e aqueles que participam de campeonatos estaduais mais fortes ou com fórmulas que valorizam a disputa já estão se ajeitando e a ponto de bala para enfrentar os desafios maiores que estão por vir, seja na Libertadores ou na Copa do Brasil.

Estamos mais uma vez caminhando a passos de tartaruga e não me admira sermos surpreendidos daqui a dois meses por um clube pequeno na Copa do Brasil como acontece todo ano. Acho bom a diretoria do Galo (e do cruzeiro também) abrir o olho.

Abraços,”

Isabella

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“Assistindo ao jogo de ontem do Coelho, pude constatar que pelo menos o futebol mineiro está muito fraco. Tudo bem que só vi o primeiro tempo, mas vi dois times ruins em campo.

Podem até atribuir a responsabilidade ao gramado que era tão ruim quanto a iluminação (que só iluminava faixas do campo). Mas os times também não ajudaram.

Vejam que a filial está quase no mesmo nível da matriz. A única diferença é que a matriz tem um dos melhores goleiros do futebol mundial na atualidade, enquanto a filial tem um dos piores.

Quanto ao Coelho, nenhuma novidade. Não vi nenhum destaque positivo no time, só jogadores batendo cabeça e perdidos em campo.

Se continuar assim, podemos esperar o pior segundo semestre de todos os tempos.”

Ricardo Lemos

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“Não vi o jogo do América, vi o clássico carioca. Eletrizante no primeiro tempo, menos intenso no segundo. Antes, vi o jogo do Santos e Comercial. Concordo com o JB Cruz e o Audísio, que em mensagens anteriores, afirmaram que o futebol está nivelado por baixo. Discordo das opiniões sobre os times mineiros. Já havia visto Palmeiras e Xv de Piracicaba, Flamengo e Botafogo, Fluminense e Vasco. Na minha opinião, essas equipes da série A estão melhores do que os times mineiros. Comercial e XV, que fazem campanhas fracas no paulista, são bem melhores que as equipes do interior de minas, pelo aos menos dos times que vi: os três adversários do Galo, Cruzeiro x Nacional e América x Democrata. Os times do interior são fraquíssimos e os da capital não estão com essa bola toda não. Por isso, não me empolgo com as três vitórias do CAM no mineiro. Há muito que melhorar. O time só joga um tempo e continua preguiçoso após estar na frente do placar. Claro que pode melhorar. É obvio que precisa. Espero que o Cuca também não se empolgue e que os jogadores não se dêem por satisfeitos em bater em cachorros mortos no certame local, onde inegavelmente o Galo possui o melhor elenco. Pra ganhar dos demais times que disputam série A vai precisar de futebol melhor e, sobretudo, de menos preguiça e muito, mas muito mais vontade!
Saudações Atleticanas!”

Adolfo


Show do América em Divinópolis e muito futebol na quarta-feira de cinzas

A noite de quarta-feira de cinzas foi de futebol de ótima qualidade em grande parte do país.

Como diria o mestre Kafunga, assisti com “visão dinâmica” a vários, graças à tecnologia e a grande oferta nas TVs aberta, paga e até parabólica, que quebrou bem o galho para que eu pudesse passar os olhos no clássico do Rio, que teve lances sensacionais.

Em Divinópolis alguns fatos impressionaram e merecem destaque, dentro e fora das quatro linhas.

Visualmente era a transmissão mais pobre da Rede Globo:

Rogério Correa e Bob Faria da Globo Minas faziam tudo para levantar o astral e segurar o telespectador, num estádio quase vazio – 309 pagantes – , iluminação de boate e lembrança de cenário do futebol amador, onde comecei minha vida de repórter nos estádios do Bela Vista, Ideal, Textil e o saudoso Duarte de Paiva em Sete Lagoas.

ADEILSONAdeilson, dois gols, em foto do André Fossati para o Super Notícia de hoje

Dei uma passada pela Band Minas, e o São Paulo puxado pela velha raça do Fabrício, ex-Cruzeiro, e com a ajuda do árbitro, suava para empatar com o Bragantino, no estádio mais fraco do Campeonato Paulista, em Bragança, mas que dá de 10 x 0 no Farião.

Na parabólica, também pela Globo, vi o Vasco passando sufoco, mas graças ao goleiro Felipe, empatou e depois virou o jogo, em duas bolas que o ótimo goleiro flamenguista soltou. O mesmo Felipe que fez grandes defesas na partida.

Mas impressionante mesmo foi o gol perdido pelo Deivid, a um metro da linha fatal, gol vazio, e na ânsia de sair para o abraço conseguiu chutar na trave. Foi tão incrível que a torcida do Vasco passou a gritar seu nome, como se fosse um artilheiro cruzmaltino.

Mas tão ruim quanto a perda do gol foi a frase usada pelo atacante para justificar o erro: “Só perde quem está lá”.

Nada mais óbvio e idiota!

Nos melhores lances de outros jogos, o Santos embalado por Neymar voltou a jogar bonito nos 2 x 0 sobre o Comercial; Liedson e William fizeram belas jogadas na vitória do Corinthians sobre a Portuguesa e o Grêmio, pré-Luxemburgo, com show de Kléber, que marcou o gol da vitória, venceu o Inter em pleno Beira-Rio.

Mas, voltando a Minas, se Rogério Correa e Bob Faria tiveram que se esforçar para segurar o telespectador por causa do visual do Farião, quando a bola rolou, não foi preciso, pois América e Nacional não permitiram que a mudança de canal fosse prolongada, principalmente no segundo tempo.

Foi só o Givanildo colocar no China no lugar do Gilberto que tudo mudou no Coelho. A defesa parou de bater cabeça e o ataque passou a ser municiado como deveria.

Show americano que não teve piedade na goleada de 5 x 2, com destaque para Rodriguinho, bom demais da conta; o lateral Heffner, os artilheiros Fábio Junior e Adeilson, Leandro Ferreira e China.

E olhem que o árbitro Cleisson Veloso deu uma mão ao Nacional, deixando de apitar um pênalti para o América e depois anulando um gol legítimo, achando que tinha sido impedimento americano.

Com a goleada, o América recuperou a liderança do Campeonato, conforme mostra a tabela do Globoesporte.com: 

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1 América-MG 9 3 3 0 0 10 3 7 100
2 Atlético-MG 9 3 3 0 0 6 1 5 100
3 Villa Nova-MG 7 3 2 1 0 6 4 2 77.8
4 Cruzeiro 6 3 2 0 1 7 3 4 66.7
5 Uberaba 4 3 1 1 1 7 3 4 44.4
6 Boa Esporte 4 3 1 1 1 3 2 1 44.4
7 Guarani-MG 4 3 1 1 1 2 2 0 44.4
8 América TO 3 3 1 0 2 3 4 -1 33.3
9 Caldense 3 3 1 0 2 1 4 -3 33.3
10 Nacional-MG 3 3 1 0 2 5 9 -4 33.3
11 Tupi-MG 0 3 0 0 3 0 5 -5 0
12 Democrata GV 0 3 0 0 3 1 11 -10 0

Algo de novo no ar: nas TVs, tênis e religiosos deram mais audiência do que Carnaval

* Está na coluna “Outro Canal”, da Folha de S. Paulo, de ontem:

“Televisão/Outro Canal”

Religiosos dão mais audiência do que Carnaval

Madrugada de Carnaval e os telespectadores procuraram… rezar. Os programas religiosos exibidos na Record registraram mais audiência do que a folia televisiva em emissoras como Band e SBT.

Na noite de sexta-feira, na faixa da madrugada, da 1h45 às 3h28, a transmissão do Carnaval da Bahia, na Band, marcou 0,5 ponto de audiência. Cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande São Paulo. A Record, no mesmo horário, com atrações da Igreja Universal, como “Fala que Eu te Escuto”, registrou 1,3 ponto de ibope.

No sábado, das 23h às 3h30, faixa de transmissão do “Band Folia”, a Band marcou 0,9 ponto, enquanto a Record ficou com seis pontos de média. O SBT, em sua transmissão de Carnaval, das 20h30 às 6h30, alcançou 1,3 ponto. A Record, no mesmo horário, marcou 5,4 pontos.

No domingo, tanto SBT como Band perderam novamente da Record, que chegou também a vencer o início das transmissões do Carnaval da Globo. Tanto o “Domingo Espetacular” como o “Repórter Record” alcançaram mais audiência do que os primeiros desfiles das escolas de samba do Rio.

Anteontem, foi a vez de a minissérie “O Rei Davi” (Record) vencer o desfile na Globo. A produção marcou 14 pontos de audiência, ante 13 pontos da concorrente.

O NÚMERO É…

A final do “Brasil Open”, anteontem, na Band, rendeu mais audiência do que o Carnaval. A competição de tênis, sem nenhum brasileiro na final, marcou 1,1 ponto de audiência. O “Band Folia”, que antecedeu a partida, marcou 0,7 ponto.