Blog do Chico Maia

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Dudu Cearense continua testando a paciência atleticana

Esse Dudu Cearense só consegue aparecer de forma negativa nos noticiários envolvendo o Atlético.

Até agora não justificou o alto investimento feito em sua contratação.

De tanto frequentar o departamento médico ganhou o apelido de “Dodói Cearense”, e apelou com o Bauxita, da 98 FM, o criador da brincadeira.

Agora,  expulso do treino pelo Cuca, por causa de uma apelada com o colega Leandro Donizete.

Até quando esperar para que ele dê algum retorno ao Galo pela aquisição?

O site do Hoje em Dia traz as explicações dele para o episódio:

* “Dudu Cearense explica confusão durante treinamento”

CEARENSE

Depois de uma entrada dura no volante Leandro Donizete, no treinamento da última quarta-feira, Dudu Cearense, que inclusive chegou a ser expulso do campo pelo técnico Cuca, explicou a situação. Segundo ele, a disputa de bola de forma ríspida ocorreu porque o companheiro o atingiu com o braço no mesmo lance, mas Dudu Cearense garante que a situação já foi resolvida.  

“Sei que não justifica o revide, mas eu só tive a atitude de disputar a bola daquela maneira porque o Donizete me atingiu com o braço no mesmo lance. Estávamos treinando com seriedade e acabamos ficando de cabeça quente no momento. Mas não tenho nada contra o Donizete. Está tudo bem entre nós”, declarou.

Após esclarecer a discussão, Dudu Cearense, já pensa no duelo do próximo domingo, contra o Guarani, em Divinópolis. Para o jogador, o momento é de focar na partida e deixar de lado o que já passou. “Vamos deixar isso para trás e voltar o foco para o trabalho, pois temos um jogo importante pela frente”, disse.

Apesar de afirmar que a situação já está resolvida, a tendência é que Dudu Cearense seja punido pela diretoria do Atlético, que ainda não deu detalhes de como seria essa punição. Nesta quinta-feira, o jogador treinou normalmente com os demais companheiros na Cidade do Galo.

* http://www.hojeemdia.com.br/dudu-cearense-explica-confus-o-durante-treinamento-1.410513


Não existe mais time bobo! Nem torcedor, nem torcedora; mas nossos dirigentes não querem enxergar

Amigos, dizem que não existe mais “time bobo” no futebol.

Pois é!

Nem torcedor, nem torcedora, que costumam fazer análises melhores que muitos de nós da imprensa, que vivemos disso.

Só que existem times melhores ou mais preparados que outros, e lamentavelmente os dirigentes do futebol mineiro não querem enxergar isso.

Ficamos marcando passo todo ano nessa pobreza técnica do campeonato mineiro, com a Globo, dona do negócio, tentando jogar para cima, junto com outros parceiros fortes que ela tem na mídia.

Quando começa o Brasileiro, assistimos paulistas, cariocas e gaúchos brigando na parte de cima da tabela.

Vejam os comentários da Isabella, Ricardo e Adolfo, agora há pouco aqui no blog:

“Chico,

Vendo o São Paulo passando aperto no campeonato paulista, Flamengo e Vasco a 1000 por hora se digladiando no campeonato carioca e Gremio x Inter medindo forças já no segundo Grenal do ano com direito a troca de treinador após 8 jogos do Gremio, me preocupa o quanto estamos atrasados com nosso campeonato mineiro.

Já estamos no final de fevereiro e o Galo fez apenas 3 jogos no ano, com adversários de baixíssima qualidade técnica, ou seja, não foi efetivamente testado. Enquanto isso, os clubes que estão na Libertadores e aqueles que participam de campeonatos estaduais mais fortes ou com fórmulas que valorizam a disputa já estão se ajeitando e a ponto de bala para enfrentar os desafios maiores que estão por vir, seja na Libertadores ou na Copa do Brasil.

Estamos mais uma vez caminhando a passos de tartaruga e não me admira sermos surpreendidos daqui a dois meses por um clube pequeno na Copa do Brasil como acontece todo ano. Acho bom a diretoria do Galo (e do cruzeiro também) abrir o olho.

Abraços,”

Isabella

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“Assistindo ao jogo de ontem do Coelho, pude constatar que pelo menos o futebol mineiro está muito fraco. Tudo bem que só vi o primeiro tempo, mas vi dois times ruins em campo.

Podem até atribuir a responsabilidade ao gramado que era tão ruim quanto a iluminação (que só iluminava faixas do campo). Mas os times também não ajudaram.

Vejam que a filial está quase no mesmo nível da matriz. A única diferença é que a matriz tem um dos melhores goleiros do futebol mundial na atualidade, enquanto a filial tem um dos piores.

Quanto ao Coelho, nenhuma novidade. Não vi nenhum destaque positivo no time, só jogadores batendo cabeça e perdidos em campo.

Se continuar assim, podemos esperar o pior segundo semestre de todos os tempos.”

Ricardo Lemos

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“Não vi o jogo do América, vi o clássico carioca. Eletrizante no primeiro tempo, menos intenso no segundo. Antes, vi o jogo do Santos e Comercial. Concordo com o JB Cruz e o Audísio, que em mensagens anteriores, afirmaram que o futebol está nivelado por baixo. Discordo das opiniões sobre os times mineiros. Já havia visto Palmeiras e Xv de Piracicaba, Flamengo e Botafogo, Fluminense e Vasco. Na minha opinião, essas equipes da série A estão melhores do que os times mineiros. Comercial e XV, que fazem campanhas fracas no paulista, são bem melhores que as equipes do interior de minas, pelo aos menos dos times que vi: os três adversários do Galo, Cruzeiro x Nacional e América x Democrata. Os times do interior são fraquíssimos e os da capital não estão com essa bola toda não. Por isso, não me empolgo com as três vitórias do CAM no mineiro. Há muito que melhorar. O time só joga um tempo e continua preguiçoso após estar na frente do placar. Claro que pode melhorar. É obvio que precisa. Espero que o Cuca também não se empolgue e que os jogadores não se dêem por satisfeitos em bater em cachorros mortos no certame local, onde inegavelmente o Galo possui o melhor elenco. Pra ganhar dos demais times que disputam série A vai precisar de futebol melhor e, sobretudo, de menos preguiça e muito, mas muito mais vontade!
Saudações Atleticanas!”

Adolfo


Show do América em Divinópolis e muito futebol na quarta-feira de cinzas

A noite de quarta-feira de cinzas foi de futebol de ótima qualidade em grande parte do país.

Como diria o mestre Kafunga, assisti com “visão dinâmica” a vários, graças à tecnologia e a grande oferta nas TVs aberta, paga e até parabólica, que quebrou bem o galho para que eu pudesse passar os olhos no clássico do Rio, que teve lances sensacionais.

Em Divinópolis alguns fatos impressionaram e merecem destaque, dentro e fora das quatro linhas.

Visualmente era a transmissão mais pobre da Rede Globo:

Rogério Correa e Bob Faria da Globo Minas faziam tudo para levantar o astral e segurar o telespectador, num estádio quase vazio – 309 pagantes – , iluminação de boate e lembrança de cenário do futebol amador, onde comecei minha vida de repórter nos estádios do Bela Vista, Ideal, Textil e o saudoso Duarte de Paiva em Sete Lagoas.

ADEILSONAdeilson, dois gols, em foto do André Fossati para o Super Notícia de hoje

Dei uma passada pela Band Minas, e o São Paulo puxado pela velha raça do Fabrício, ex-Cruzeiro, e com a ajuda do árbitro, suava para empatar com o Bragantino, no estádio mais fraco do Campeonato Paulista, em Bragança, mas que dá de 10 x 0 no Farião.

Na parabólica, também pela Globo, vi o Vasco passando sufoco, mas graças ao goleiro Felipe, empatou e depois virou o jogo, em duas bolas que o ótimo goleiro flamenguista soltou. O mesmo Felipe que fez grandes defesas na partida.

Mas impressionante mesmo foi o gol perdido pelo Deivid, a um metro da linha fatal, gol vazio, e na ânsia de sair para o abraço conseguiu chutar na trave. Foi tão incrível que a torcida do Vasco passou a gritar seu nome, como se fosse um artilheiro cruzmaltino.

Mas tão ruim quanto a perda do gol foi a frase usada pelo atacante para justificar o erro: “Só perde quem está lá”.

Nada mais óbvio e idiota!

Nos melhores lances de outros jogos, o Santos embalado por Neymar voltou a jogar bonito nos 2 x 0 sobre o Comercial; Liedson e William fizeram belas jogadas na vitória do Corinthians sobre a Portuguesa e o Grêmio, pré-Luxemburgo, com show de Kléber, que marcou o gol da vitória, venceu o Inter em pleno Beira-Rio.

Mas, voltando a Minas, se Rogério Correa e Bob Faria tiveram que se esforçar para segurar o telespectador por causa do visual do Farião, quando a bola rolou, não foi preciso, pois América e Nacional não permitiram que a mudança de canal fosse prolongada, principalmente no segundo tempo.

Foi só o Givanildo colocar no China no lugar do Gilberto que tudo mudou no Coelho. A defesa parou de bater cabeça e o ataque passou a ser municiado como deveria.

Show americano que não teve piedade na goleada de 5 x 2, com destaque para Rodriguinho, bom demais da conta; o lateral Heffner, os artilheiros Fábio Junior e Adeilson, Leandro Ferreira e China.

E olhem que o árbitro Cleisson Veloso deu uma mão ao Nacional, deixando de apitar um pênalti para o América e depois anulando um gol legítimo, achando que tinha sido impedimento americano.

Com a goleada, o América recuperou a liderança do Campeonato, conforme mostra a tabela do Globoesporte.com: 

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1 América-MG 9 3 3 0 0 10 3 7 100
2 Atlético-MG 9 3 3 0 0 6 1 5 100
3 Villa Nova-MG 7 3 2 1 0 6 4 2 77.8
4 Cruzeiro 6 3 2 0 1 7 3 4 66.7
5 Uberaba 4 3 1 1 1 7 3 4 44.4
6 Boa Esporte 4 3 1 1 1 3 2 1 44.4
7 Guarani-MG 4 3 1 1 1 2 2 0 44.4
8 América TO 3 3 1 0 2 3 4 -1 33.3
9 Caldense 3 3 1 0 2 1 4 -3 33.3
10 Nacional-MG 3 3 1 0 2 5 9 -4 33.3
11 Tupi-MG 0 3 0 0 3 0 5 -5 0
12 Democrata GV 0 3 0 0 3 1 11 -10 0

Algo de novo no ar: nas TVs, tênis e religiosos deram mais audiência do que Carnaval

* Está na coluna “Outro Canal”, da Folha de S. Paulo, de ontem:

“Televisão/Outro Canal”

Religiosos dão mais audiência do que Carnaval

Madrugada de Carnaval e os telespectadores procuraram… rezar. Os programas religiosos exibidos na Record registraram mais audiência do que a folia televisiva em emissoras como Band e SBT.

Na noite de sexta-feira, na faixa da madrugada, da 1h45 às 3h28, a transmissão do Carnaval da Bahia, na Band, marcou 0,5 ponto de audiência. Cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande São Paulo. A Record, no mesmo horário, com atrações da Igreja Universal, como “Fala que Eu te Escuto”, registrou 1,3 ponto de ibope.

No sábado, das 23h às 3h30, faixa de transmissão do “Band Folia”, a Band marcou 0,9 ponto, enquanto a Record ficou com seis pontos de média. O SBT, em sua transmissão de Carnaval, das 20h30 às 6h30, alcançou 1,3 ponto. A Record, no mesmo horário, marcou 5,4 pontos.

No domingo, tanto SBT como Band perderam novamente da Record, que chegou também a vencer o início das transmissões do Carnaval da Globo. Tanto o “Domingo Espetacular” como o “Repórter Record” alcançaram mais audiência do que os primeiros desfiles das escolas de samba do Rio.

Anteontem, foi a vez de a minissérie “O Rei Davi” (Record) vencer o desfile na Globo. A produção marcou 14 pontos de audiência, ante 13 pontos da concorrente.

O NÚMERO É…

A final do “Brasil Open”, anteontem, na Band, rendeu mais audiência do que o Carnaval. A competição de tênis, sem nenhum brasileiro na final, marcou 1,1 ponto de audiência. O “Band Folia”, que antecedeu a partida, marcou 0,7 ponto.


Vitor Trajano Bastos, o criador do grito de “Galo”.

Um dos atleticanos mais apaixonados que conheci, Vitor Bastos é merecedor de todas as homenagens dos alvinegros.

Grande figura humana, que lutou bravamente contra o câncer até hoje, quando o seu coração gigante parou de bater.

A ele a minha homenagem; à família, nossa solidariedade.

A Secretaria-Geral do Conselho Deliberativo do Atlético foi quem nos deu a triste notícia com a seguinte nota oficial:VÍTOR TRAJANO BASTOS

“Com profundo pesar, comunicamos o falecimento do Conselheiro Benemérito VÍTOR TRAJANO BASTOS. Era Conselheiro do Clube desde a década de 80. Em 1992 foi elevado ao cargo de Benemérito. Tinha 72 anos e foi Chefe da Torcida nos anos 50 e 60. Foi o responsável pelo grito de “Galo” que ouvimos até hoje nos Estádios em jogos do Atlético.

Seu corpo está sendo velado no Velório 1 do Cemitério Parque da Colina e o sepultamento será amanhã, às 09:00 horas.”


Muita gente vai ganhar dinheiro alugando suas casas durante a Copa

Muita gente poderá ganhar dinheiro alugando suas casas, apartamentos e sítios durante a Copa das Confederações ano que vem e Copa do Mundo em 2014.

Na África do Sul foi a salvação para muita gente, devido a falta de hotéis e aos preços abusivos que estavam sendo cobrados pelos que estavam disponíveis.

Na França em 1998 e na Alemanha em 2006 muita gente se aproveitou desse costume de franceses e alemães, que unem o útil ao agradável: ganham um dinheiro extra, cobram muito menos que os hotéis e resolvem o problema de quem tem que passar uma curta temporada em suas cidades.

Bom demais e já tem muita gente garantindo clientes, conforme mostra esta reportagem da Folha de S. Paulo de ontem:

“Brasileiros já alugam suas casas para Copa”

Proprietários querem ganhar até R$ 35 mil com Mundial de 2014; Copa das Confederações, em 2013, também é alvo

Anúncios colocados em redes sociais visam estrangeiros; paulistano fecha negócio com britânico

 

Os titulares da seleção de futebol nem estão definidos e as obras dos estádios para a Copa estão longe do fim, mas já há brasileiros que fecharam contrato de aluguel de seus imóveis para o período da competição, em 2014.

O alvo são turistas estrangeiros e mesmo brasileiros fãs de futebol, que aceitariam pagar até R$ 35 mil por mês pela hospedagem.

A oferta parte de moradores das cidades-sede da Copa, como Manaus, Fortaleza, Recife, São Paulo e Brasília, ou de municípios vizinhos, próximos aos novos estádios.

Os anúncios são colocados em sites ou nas redes sociais -alguns escritos em inglês e espanhol.

Como a propaganda é a alma do negócio, os anúncios oferecem casas perto dos estádios e com fácil acesso a praias e a pontos turísticos.

E cada um exalta sua própria terra: um mineiro, por exemplo, define Belo Horizonte, em inglês, como “a capital brasileira dos bares para todos os gostos”.

Alguns já conseguiram fechar negócio, como Lucas Faggioni, 23, que alugou seu apartamento em São Paulo para um britânico, por R$ 6.000 durante dois meses na época da Copa.

ARGENTINOS

A 20 minutos de Brasília, o imóvel do enfermeiro Robert Neves Sales, 40, em Taguatinga, já foi reservado para um grupo de brasileiros e argentinos para a Copa das Confederações, em 2013.

Sales costuma alugar a casa, que tem churrasqueira e piscina, por R$ 2.000 para eventos. Na Copa, o enfermeiro planeja lucrar até R$ 20 mil em uma semana.

Outros brasileiros ainda não assinaram contratos, mas já fizeram as contas dos possíveis ganhos e publicaram anúncios.

A enfermeira Jailcy Sousa da Silva, 36, de Manaus (AM), pretende cobrar R$ 9.000 por um mês.

Em Fortaleza, um grupo de moradores de um condomínio fechado oferece as casas com um bônus: quem alugá-las poderá usar a piscina e a quadra de futebol coletivas.

O foco deles são os estrangeiros. A bancária Bruna de Sousa, 22, por exemplo, espera lucrar até R$ 35 mil em um mês com o negócio.

Em Cabo de Santo Agostinho, a 39 km de Recife, a ideia do aluguel surgiu de um papo com colegas estrangeiros do supervisor de obras Valdir Ribeiro da Silva, 40.

“Eles contam que já há procura na Europa por hospedagem na nossa Copa.”

Ele vai cobrar € 1.600 (aproximadamente R$ 3.700) por 30 dias pela casa, com café e jantar.

TETO DIVIDIDO

NATHALIA

Longe da praia e da Amazônia, há quem dividirá apartamento com o hóspede, como Nathália Gasparini, 25, de Brasília. A única regra: que o turista aceite na casa Miu, seu cão lhasa apso.

O mineiro Mateus de Filippo, 34, fará o mesmo. Ele procura estrangeiros, como uma troca cultural.

“Meu interesse é desenvolver o inglês.”

Assinatura de contrato ajuda a proteger o locador de problemas

DE RIBEIRÃO PRETO

Para que o desejo de lucrar um dinheiro extra na Copa não se transforme em um pesadelo, é fundamental que o dono do imóvel e o turista assinem um contrato de locação, mesmo que a hospedagem dure poucos dias.

A orientação é de Carlos Samuel de Oliveira Freitas, diretor de locação da Abadi (Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis).

“O contrato assinado é a prova para qualquer problema futuro. Um e-mail pode ajudar, mas não é o ideal.”

Ele sugere que o dono do imóvel procure ajuda de um advogado imobiliário ou de uma administradora.

O teor do contrato depende de cada caso, mas deve, por exemplo, indicar o período da hospedagem e prever a cobrança de multas, em caso de descumprimento das regras estalecidas.

Segundo Freitas, é desejável a cobrança de caução como garantia para o caso de danos ao patrimônio.

Além disso, alerta o especialista, o contrato precisa ser redigido em português para ser considerado válido.

Após a conversa com o interessado, diz Freitas, é fundamental procurar conhecer bem a pessoa para quem o imóvel será alugado -inclusive saber seus antecedentes.

Já do ponto de vista de quem quer alugar, o especialista sugere desconfiar da existência do imóvel.

“Veja se o anúncio é verdadeiro, mande uma pessoa para visitar o imóvel.”

O ideal, diz, é buscar uma imobiliária. Outra dica é checar se o número de registro de advogado ou das imobiliárias existe mesmo.

Indústria planeja estratégia 2 anos antes do Mundial

Com mais de dois anos de antecedência, as empresas que fabricam produtos para abastecer os grandes eventos nacionais -entre eles o Carnaval- já se planejam para faturar com a Copa de 2014.

Para parte dessa “indústria da diversão”, é cedo para estimar os ganhos que virão com um dos maiores eventos do planeta, mas há empresários que já sabem em quais mercadorias apostar.

Fabricante em território nacional das sonoras vuvuzelas da Copa de 2010, a Brasilflex, de São Paulo, vai apresentar sua linha de produtos até julho, segundo a diretora comercial Eliana Mason.

Ela ainda faz segredo sobre os itens que vão estar disponíveis em 2014, mas afirma que já está trabalhando a linha.

“Vamos iniciar com dois anos de antecedência. Mas temos de atender os eventos tradicionais para a empresa”, diz.

Para Mason, esses eventos devem representar algo entre 15% e 20% do faturamento anual da empresa.

No Rio de Janeiro, a Condal, uma das principais fabricantes de máscaras de políticos para o Carnaval, está só esperando a definição de qual será o mascote oficial da Copa para começar a fabricação.

O setor de sonorização e iluminação de eventos vive expectativa com as oportunidades da Copa.

Em Ribeirão Preto, a New Box já começou a trabalhar no projeto para a sonorização do estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, um dos palcos do evento.


Vanderlei Luxemburgo na hora da “onça beber água”, agora no Grêmio

O futebol gaúcho é a nova casa de Vanderlei Luxemburgo que está em momento decisivo da carreira, pressionado pela conquista de grandes títulos e conclusão de um “projeto” em algum dos clubes que dirige.

Agora é a esperança do Grêmio, que mandou embora o falastrão Caio Jr.

Do site da ESPN:

* “Em novo centro, Luxemburgo busca vencer título grande depois de oito anos”

por ESPN.com.br

Um dos maiores técnicos da história do futebol brasileiro, Vanderlei Luxemburgo começará a partir desta quinta-feira um novo caminho ao assumir o comando do Grêmio. Pela primeira vez trabalhando no Sul do país, Luxemburgo busca quebrar um tabu de títulos grandes na sua carreira.

Desde o Campeonato Brasileiro de 2004, com o Santos, Vanderlei Luxemburgo não conquista um título de peso no futebol nacional. Depois daquela taça, o técnico foi trabalhar no Real Madrid e na volta comemorou apenas Estaduais em 2006 e 2007, novamente com o Santos, 2008 (Palmeiras), 2010 (Atlético-MG) e 2011 (Flamengo).

Títulos estaduais são pouco para um treinador que trabalha com salários altos para os padrões brasileiros, possui uma grife e conquistou inúmeros títulos grandes nas duas décadas anteriores.

Agora no Grêmio, Luxemburgo tentará não só quebrar um jejum pessoal como do próprio clube também. A equipe gaúcha não vence um título considerado importante no âmbito nacional desde a Copa do Brasil de 2001. De lá para cá, os tricolores comemoraram a conquista da Série B, em 2005, e os Estaduais de 2006, 2007 e 2010.

Nesta temporada, além do Campeonato Gaúcho, o Grêmio terá pela frente a disputa da Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro. Chances para o clube e Luxemburgo quebrarem seus respectivos jejuns. Em nota curta divulgada em seu blog, o treinador afirmou: “Estou muito feliz de ter acertado com o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense”.

* http://ht.ly/9dlkT


O ponta esquerda do Atlético de 1976

O leitor Davi Martins, que mora em Parauapebas/PA, escreveu perguntando quem é o primeiro da direita, agachado,. nesta foto do Atlético, campeão mineiro de 1976.

CAM

Sei que, da esquerda para a direita, em pé, estão: Ortiz, Cerezzo, Modesto, Dionizio, Alves e Vantuir; agachados: Cafuringa, Danival, Reinaldo, Paulo Isidoro, e este eu não sei e peço ajuda a quem souber. Escreveram-me dizendo que é o Marinho, mas estou na dúvida. Ou seria o Marcinho?

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Obrigado ao Guerra e ao Klang que responderam:

“È o Marcinho,
um jogador tipo o Berola, entrava sempre no segundo tempo, e incendiava o jogo, marcava uns gols salvadores.
Já gritei muito, nas arquibancadas, pedindo sua entrada, fazendo couro com a Massa.”

Guerra

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“Esse aí é o Marcinho.”

Klang

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Nem Marinho nem Marcinho.

O ponta em questão era  Paulo Moisés, que veio de Goiás para o futebol mineiro, segundo informam o Roberto Tibúrcio, Luiz César e o Ed, que inclusive indicou links para que nos livremos de mais dúvidas:

“Com certeza era o Paulo Moisés.

Ver:

http://www.rsssfbrasil.com/miscellaneous/matatl1976.htm

http://terceirotempo.bol.uol.com.br/quefimlevou_interna.php?id=3740&sessao=f

Ed”

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Mas o Klang voltou para dizer que tem certeza que é o Marcinho.

Vejam aí, e a discussão continua:

“É o Marcinho. Vejam-no na foto:
http://sosumulas.blogspot.com/2008/05/cr-atltico-mineiro.html

ou em:
http://webgalo.comze.com/1976.php

O Paulo Moisés não disputou o campeonato mineiro, como podem ver em

http://www.rsssfbrasil.com/miscellaneous/matatl1976.htm

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Dúvida desfeita: o jogador em questão é o Paulo Moisés.

Com a participação de outros comentaristas do blog, lembrei-me da fisionomia do Marcinho, que tinha a cara mais redonda.

Veja o que escreveram o Mauricio Souza, Adão Xavier e Marcio Luiz:

“Chico com certeza é o Paulo Moises, acontece que esta foto não é de fato a do time campeão, pois o Cafuringa está nela e ele não jogava naquele ano.

Mauricio Souza”

“Em 1976 o Paulo Moisés, jogador comum, tinha 26 anos. O Marcinho, recém lançado da base mais pelas infindas contusões do Rei do que pela qualidade técnica pois corria mais do que a bola, tinha cerca de 17 anos.

Agora reparem na cara do “bigodudo” em questão: tem cara de 17 ou de 26 anos???

Marcio Luiz”

“De fato, é o Paulo Moisés sim, quanto ele nao ter jogado a partida final do Campeonato, nao me lembro. Na época ganhei um poster deste belo time com esta formaçao onde todos os demais atletas sao estes e incluse o Paulo Moises. Nao acredito que a revista placar publicadora do poster tenha errado.
Um abraço Chico.

Adão Xavier”


Um Carnaval diferente e muito bem organizado em Belo Horizonte

Muito boas notícias enviadas pelo Luiz Souza em comentário enviado ontem ao blog.

É sobre o “Carnaviola”, criado pelo grande poeta e contador de histórias Tadeu Martins, referência da divulgação da arte e artistas do Vale do Jequitinhonha, ex-presidente da Belotur.

Veja que boa avaliação do Luiz sobre o evento realizado ontem:

“Chico Maia,

Aproveitando essa brecha do Carnaval, quero comentar sobre o mesmo em BH. Grata surpresa!
Acabo de chegar do Carnaviola, da sua 4a. edição. Maravilhoso show com Pereira da Viola e Chico Lobo, sob a batuta de Tadeu Martins.

Show ímpar com a participação de Ana Cristina e Sérgio Pererê (Tambolelê). Espetáculo absolutamente familiar, na Praça da Liberdade e o melhor, as pessoas respeitando os jardins.Voltei super feliz de lá.
Ontem fui ver a Velha Guarda da Portela, com Mônarco e amigos. Também ímpar esse espetáculo. Além da excepcional música, a segurança foi exemplar. Para ter acesso à area do show, todos era revistados. Não houve nada ..absolutamente nada que pudesse atrapalhar, pelo contrários as pessoas estavam super solícitas.

Grande show de Monarco e claro, da Banda do Bororó ( charanga do Galo). Depois quiz ver os desfiles e não haviam mais ingressos.

Arquibancadas lotadas!

A estrutura da Prefeitura foi super bem montada.Depois, ao sair, pude ver algumas fantasias e alegorias das escolas. Realmente, estão melhorando…e muito.Não ví uma confusão sequer.
Criticar quando é preciso, mas aplaudir quando é merecedor.

E nesse carnaval, aplaudo de pé os organizadores das escolas e da prefeitura.

Parabéns mesmo!”

Luiz Souza


Ser mineiro é bom demais, sô!

O nosso campeonato é dos poucos que param no Carnaval. Não sei se é bom para os times na sequência do ano, mas para quem cobre o mundo da bola é ótimo. Minha sexta-feira, por exemplo, foi em Santa Tereza, mais precisamente no “Minas ao Luar”; projeto espetacular do SESC-MG, agora turbinado pelo novo presidente da entidade, Rodrigo Duarte, cheio de gás e ideias, dentro da filosofia implantada pelo presidente da Fecomércio, Lázaro Gonzaga, de remoçar e inovar.

A terça-feira foi perto de Felixlândia, na região descrita, decantada e encantada pela obra de Guimarães Rosa, e comendo arroz com pequi, na Fazenda Moinho Velho, do Maurício Brion e Ângela Leão. Segunda-feira foi em minha roça, entre Capim Branco e Sete Lagoas, onde o vizinho e grande músico e poeta, Paulinho Pedra Azul, apareceu com uma “Cantagalo” de uns 30 anos; inigualável, lá do Vale do Jequitinhonha. Sobrou só uma dose.

Voltando ao “Minas ao Luar”; lá tive a satisfação de me encontrar com o Toninho Horta, este gênio da música instrumental, mais reconhecido no exterior do que no Brasil.

Aliás, em qualquer loja de discos pelos países do mundo, você verá ícones da Bossa Nova e MPB, como Tom Jobim, João Gilberto, Chico Buarque, Gilberto Gil, Milton Nascimento e também, instrumentistas como os mineiros Toninho Horta e Wagner Tiso.

Mas Minas Gerais não sabe disso. Assim como não sabe da força do Skank, Alexandre Pires e Jota Quest, na Europa e Estados Unidos. Ou o que representam Wilson Piazza, Tostão, Nelinho, Éder, Reinaldo, e Cerezo em grande parte do planeta, até hoje, pelo que jogaram em Copas do Mundo, pela seleção brasileira, ou por seus clubes.

Entro neste assunto porque estou me lembrando de uma entrevista coletiva da qual participei com o Secretário da Secopa-MG, Sérgio Barroso, quando ele disse que o estado aproveitaria a Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2014 para internacionalizar as nossas coisas, com destaque para a cultura, gastronomia e agropecuária, com destaque para a música, culinária, cachaça, o café e o leite com seus derivados; pão de queijo como carro chefe.

A ideia do Secretário é a melhor possível, e isso foi reafirmado no Seminário sobre a Copa, em Uberlândia, do qual participei a convite do Sebrae-MG. A figura principal era Cafú, o lateral capitão que levantou a taça do pentacampeonato no Japão em 2002. Com palavras diferentes, ele disse a mesma coisa que Sérgio Barroso, mas destacou que falta a Minas mostrar-se ao mundo com os seus atrativos, que são raros. Com a autoridade de quem tem raízes mineiras, já que seus pais são de Minas e a sua avó mora em Justinópolis, ao lado de Ribeirão das Neves. Ele que foi descartado de uma peneirada do Atlético.

E o caminho é o envolvimento direto desses personagens com a organização da Copa. São nossos principais cartões postais no exterior, mas até agora pouco ou nada acionados pelos órgãos oficiais que estão à frente dos preparativos.

É essa turma que pode fazer com que mais estrangeiros optem por Minas para se divertir durante os eventos, e a Copa das Confederações já será ano que vem, com o Mineirão como um dos principais palcos.

Cafú criticou o fato de Minas ser muito tímida em sua própria divulgação e promoção, diferente de São Paulo que parte para cima, e quer tudo para lá. Caracteristicamente nós, mineiros, somos assim, tímidos, e nem os talentos e gênios, como estes citados aqui, fogem à regra.

Em Tóquio e Osaka, em 2002, assustei-me com o tanto de discos de Toninho Horta que vi nas lojas. Durante a Copa das Confederações na Alemanha, em 2005, ouvi suas músicas num “Bier Garten”, no encerramento de um festival tipo “Comida de Buteco”; coisas raras de se ver aqui.

E ele simples, tímido, como sempre, do jeito que estava quase incógnito em Santa Tereza na sexta-feira de Carnaval.