Blog do Chico Maia

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A liberdade de expressão voltou a sofrer atentado ontem, em Nova Lima

O absurdo voltou a acontecer; agora no Estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima: a Polícia Militar mandou a Torcida Jovem, do Atlético, retirar a faixa com a frase “Vergonha na Cara”, que foi colocada horas antes do jogo contra o Villa Nova.

Amanhã, vou procurar o Tenente-Coronel Alberto Luiz, chefe da Assessoria de Comunicação da PM para saber dele de quem  é essa ordem, absolutamente inconstitucional.

Vejam as lamentáveis cenas que registram a censura:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1_nsM2FPEb0


Tudo muito bom, mas o Brasileiro é diferente!

Se os nossos três principais clubes têm boas sequências de vitórias no estadual, alguns futuros concorrentes no Brasileiro, também; com destaque para o Palmeiras em São Paulo; Inter no Rio Grande do Sul e o Fluminense no Rio, apesar da derrota para o Macaé, sábado.

A maioria dos adversários é fraca, não serve de parâmetro, porém, virtudes e principalmente defeitos podem ser detectados nestes jogos, contra adversários das prateleiras do meio e de baixo. 

A defesa do Atlético, por exemplo, continua sendo uma dor de cabeça para o Cuca. O gol do Eliandro, do Villa, mostrou isso mais uma vez.

No América, Givanildo tem creditado a um suposto cansaço, as dificuldades que o América vem tendo para vencer de forma dramática os seus adversários. Entendo que ele exagera nessa reclamação, já que tem um time jovem e estamos no começo da temporada. 

O Cruzeiro perdeu jogadores importantes em relação aos últimos anos, mas mantém uma base muito forte no gol, defesa, meio e ataque com Fábio, Victorino, Montillo, este Marcelo Ramos, que é um bom jogador, e atacantes como Wallyson, Welington Paulista e Anselmo Ramom, um jovem em ascensão.

Que ninguém se iluda com os resultados do estadual. 

Impaciência 

Quando trouxe dois jogos Brasil x Argentina, por duas eliminatórias consecutivas, o principal argumento do então governador Aécio Neves era “colocar Belo Horizonte e Minas no mapa mundial dos grandes eventos”.

Estava e está certo, principalmente porque o futebol é o maior relações públicas do país no exterior.

Com a Copa das Confederações e Copa do Mundo, a grande chance de internacionalizar o nosso turismo. 

Mas o conservadorismo e a cabeça cozida de muitos mineiros dificultam tudo. Ainda bem que a Justiça fez prevalecer o bom senso e derrubou a liminar que proibia o Saint Patrick’s Day, maior festa comemorativa do dia do padroeiro da Irlanda fora da Europa.

Festa da cerveja e da música, que começou com uma centena de pessoas na Savassi e hoje arrasta milhares. 

Com os problemas verificados ano passado, os realizadores se organizaram visando atender às exigências legais, mas mesmo assim, teve muita gente tentando impedir.

Foi realizada sem problemas e tende só a crescer em quantidade e qualidade.

Precisamos desse e de tantos outros eventos em várias áreas para cativar turistas do país e do mundo. 

Problemas, há, mas podem ser minimizados, como Paris faz, para receber 60 milhões de visitantes por ano.

De quinta-feira a ontem, estive em Tiradentes, no II Festival de Fotografia. É o Foto em Pauta, do jornalista Eugênio Sávio; sucesso absoluto, com grandes nomes da fotografia do país. Em 2013 terá profissionais do exterior. 

Durante toda Copa, Olimpíada, Pan e outros eventos do gênero os países sedes aproveitam os jogos para divulgar e consolidar as suas promoções, que atraem cada vez mais turistas e o dinheiro e empregos que proporcionam. Já temos grandes realizações na Capital e interior, como o Comida di Buteco e várias outras, realizadas como muita dificuldade. 

Ano que vem e 2014 todas essas festas e festivais precisarão ser adaptados para o calendário que atenda aos gringos que virão para a Copa das Confederações e Copa do Mundo. O que nos falta é a estruturação de tudo e melhorar nossa infraestrutura, que já não vai mais dar tempo.

Por exemplo: os acessos e informações básicas para se chegar às nossas principais atrações. 

Para se chegar a Tiradentes as rodovias têm um movimento absurdo de tráfego pesado; são pessimamente sinalizadas e não fiscalizadas.

Entrar e sair de nossas cidades, todas, é uma luta, mesmo para quem utiliza o GPS. Falta sinalização estática, e o GPS não funciona em muitos lugares.

O assunto é vasto, o espaço aqui é curto, mas vamos falar mais sobre isso na sequência.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã nos jornais O Tempo e Super Notícia


Verdade verdadeira do Duke sobre a forma do América jogar

Hoje, no Super Notícia, sobre a vitória apertadíssima de ontem sobre o Boa:DUKE

Precisa dizer mais alguma coisa?


Seis brasileiros entre os treinadores mais bem pagos do mundo

Do site Futebol Finance:

* “Os 30 maiores salários de treinadores de futebol 2012”

Diogo Real 

José Mourinho é considerado por muitos o melhor treinador do mundo e é também o que mais factura anualmente. O técnico recebe dez milhões de euros por ano para treinar Real Madrid, segundo o ranking do Futebol Finance, o português deixa a alguma distância toda a concorrência.

Logo atrás surgem Pep Guardiola, treinador dos rivais do Barcelona, e Guus Hidink, dos milionários russos do Anzhi: ambos recebem 7,5 milhões de euros por ano.

Apesar da supremacia espanhola no topo, a tabela mostra, porém, que são os técnicos de equipas inglesas os que mais rendimentos conseguem obter face aos seus pares. Roberto Mancini, do Manchester City, surge no quarto lugar entre os treinadores que mais auferem por ano: recebe seis milhões de euros por ano. Alex Ferguson (Manchester United), Kenny Dalglish (Liverpool), Arsène Wenger (Arsenal), Harry Redknapp (Tottenham), Mark Hughes (Queens Parks Rangers), Steve Bruce (Sunderland), David Moyes (Everton) e Alex McLeish (Aston Villa) também figuram no ranking dos 30.

Salientamos ainda o facto de que há pouco mais de um mês a tabela incluía outros nomes. Fábio Capelo, antigo seleccionador nacional de Inglaterra, e André Villas-Boas, ex-técnico do Chelsea, recebiam mais de cinco milhões de euros por ano.

OS 30 MAIORES SALÁRIOS DE TREINADORES DE FUTEBOL 2012

# Treinador Clube Salário anual # Treinador Clube Salário anual
1 José Mourinho Real Madrid 10.000.000 € 16 Manuel Pellegrini Málaga 3.500.000 €
2 Pep Guardiola Barcelona 7.500.000 € 17 Luciano Spaletti Zenit S. Petersburgo 3.000.000 €
3 Guus Hiddink Anzhi Makhachkala 7.500.000 € 18 Muricy Ramalho Santos 2.600.000 €
4 Roberto Mancini Manchester City 6.000.000 € 19 Ottmar Hitzfeld Suíça 2.600.000 €
5 Carlo Ancelotti Paris Saint-German 5.900.000 € 20 Alex McLeish Aston Villa 2.400.000 €
6 Jupp Heynckes Bayern Munique 5.000.000 € 21 Joachim Low Alemanha 2.400.000 €
7 Alex Ferguson Manchester United 4.800.000 € 22 Vicent del Bosque Espanha 2.100.000 €
8 Kenny Dalglish Liverpool 4.800.000 € 23 Abel Braga Fluminense 2.100.000 €
9 Arsène Wenger Arsenal 4.700.000 € 24 Massimiliano Allegri AC Milan 2.100.000 €
10 Harry Redknapp Tottenham 4.700.000 € 25 Jurgen Klopp Borussia Dortmund 2.100.000 €
11 Luís Felipe Scolari Palmeiras 3.600.000 € 26 Dorival Júnior Internacional 1.900.000 €
12 David Moyes Everton 3.600.000 € 27 Tite Corinthians 1.900.000 €
13 Mark Hughes Queens Park Rangers 3.600.000 € 28 Claudio Ranieri Inter de Milão 1.800.000 €
14 Martin O’neill Sunderland 3.600.000 € 29 Mano Menezes Brasil 1.700.000 €
15 Diego Maradona Al-Wasl 3.500.000 € 30 Antonio Conte Juventus 1.600.000 €

Além da presença inglesa, o ranking evidencia ainda o surgimento de técnicos brasileiros, que começam a competir com os europeus nesta matéria. Luís Filipe Scolari, que comanda o Palmeiras, tem uma remuneração anual de 3,6 milhões de euros, surgindo na 11.ª posição da tabela. Muricy Ramalho (Santos), Abel Braga (Fluminense), Tite (Corinthians) e Dorival Júnior (Internacional) também entram no lote dos 30 técnicos com os maiores salários. E Mano Menezes, seleccionador brasileiro, ocupa a 29.ª posição, com 1,7 milhões de euros.

De resto, entre seleccionadores, com a ausência de Capelo, Ottmar Hittzfeld tornou-se no técnico de uma selecção nacional mais bem pago do mundo, com 2,6 milhões de euros por ano, seguido por Joachim Low (Alemanha), que recebe 2,4 milhoes. E Vicent del Bosque, o campeão do mundo ao serviço da Espanha, aufere 2,2 milhões de euros por ano.

Última nota: a fraca presença de treinadores de equipas italianas nos últimos lugares do ranking como reflexo de uma acentuada quebra de importância do futebol do país no panorama europeu – apenas Cláudio Ranieri (Inter), Massimiliano Allegri (AC Milan) e Antonio Conte (Juventus) são capazes de integrar a lista.

* http://www.futebolfinance.com/os-30-maiores-salarios-de-treinadores-de-futebol-2012


Raul e Euller estarão em Montes Claros na entrega do Troféu Bola Cheia

A lista dos premiados do Troféu Bola Cheia é aguardada anualmente com grande expectativa pelo mundo esportivo do Norte de Minas e o idealizador e coordenador do evento, Denarte D’Ávila, nos enviou os nomes dos agraciados, bem como detalhes da entrega deste ano, dia 27, em Montes Claros.

Obrigado ao Denarte e parabéns pelo evento que chega ao seu décimo ano com sucesso crescente!

Com muita honra, estarei lá, matando saudades de “Moc”, revendo tanta gente boa da cidade e região.

* “Divulgada a lista do X Troféu Bola Cheia Unimontes com 92 homenageados”

No dia 27 de março, às 20 horas, no Automóvel Clube, acontecerá a solenidade oficial do 10º Troféu Bola Cheia/Unimontes – Prêmio Marcelino Paz do Nascimento – como reconhecimento aos destaques esportivos do ano de 2011 em Montes Claros e no Norte de Minas.

A lista de homenageados foi divulgada nesta sexta-feira (16). Serão agraciados 46 atletas, técnicos e árbitros de 20 modalidades que contaram com competições oficiais no ano passado: atletismo, basquete, caratê, ciclismo, enduro, futebol, futevôlei, futsal, handebol, mountain bike, natação, peteca, skate, squash, supercross, tênis, trampolim acrobático, velocross, vôlei, e xadrez.

O Troféu também será entregue a 41 pessoas, entre jornalistas, ex-atletas, ex-técnicos, ex-dirigentes e até torcedores como símbolo do resgate da memória esportiva, além de empresas da cidade com compromisso social ao desporto regional. Haverá, ainda, cinco homenagens às modalidades paraolímpicas: natação (2), futsal para cegos (vice-campeão mineiro), goalball adaptado e tênis para cadeirantes.

Os nomes do atleta do ano e do desportista do ano de 2011 serão divulgados somente ao final do evento.

CONVIDADOS – A solenidade contará com as presenças do ex-goleiro Raul Plassmann, que, nas décadas de 1960 e 1970, foi ídolo do Cruzeiro e campeão da Libertadores/76, e também defendeu o Flamengo (pelo qual foi campeão do mundo em 1981); do ex-atacante Euller, campeão brasileiro pelo Vasco em 2000 e também foi ídolo do São Paulo, Palmeiras, Atlético e do América Mineiro; e do jornalista Chico Maia, do jornal O Tempo e um dos principais divulgadores do prêmio no Estado.

Criado em 2002, idealizado e coordenado pelo ex-atleta e desportista Denarte D’Ávila, o Troféu Bola Cheia foi entregue pela primeira vez no Ferroviário Esporte Clube. Ganhou projeção nos anos seguintes e passou a ser realizado no Automóvel Clube. Há cinco anos, a Universidade Estadual de Montes Claros tornou-se parceira da iniciativa. A atual edição conta com o apoio do Conselho Regional de Educação Física (CREF – Região 6).

Ao completar sua primeira década de existência, o prêmio inspirado nos troféus Telê Santana (Diários Associados) e Guará (Rede Itatiaia) se consolida como uma das mais importantes homenagens no interior de Minas às pessoas que promovem o esporte amador ou profissional, principalmente como oportunidade à redução dos riscos sociais como a droga e a violência.

Entre 2002 e 2010, o Troféu Bola Cheia/Unimontes já foi conferido à aproximadamente 540 pessoas. Durante o evento do próximo dia 27, será realizada uma exposição de fotos antigas e atuais, com homenagem especial à imprensa esportiva.

LISTA TROFÉU BOLA CHEIA 2012

Modalidade Atleta Associação
Squash Feminino Renata Furletti Academia Squash
Squash Masculino Gabriel Brito Academia Squash
Tênis feminino Fernanda Caldeira Batista                  Ibituruna Tennis
Tênis masculino João Ataíde Moura Ibituruna Tennis
Futsal masculino Marcelo Fernandes (Marcelinho) Antimultas
Fustal feminino Isabela Dayane Colégio Sólido
Futsal base Vitor Denucci (Vitinho) Colégio Biotécnico
Treinador masculino futsal Joãozinho Antimultas
Treinador feminino futsal Rodrigo Guedes (Bezerra) MCTC
Árbitro de futsal Eduardo Mendonça (Beisebol) AANOME
Futebol mirim Jéferson Yuri Mackenzie
Futebol infantil Nadson Moura Novo Clube
Futebol juvenil Vitinho Funorte
Futebol júnior Moisés Vasco
Técnico futebol base Júneo Borges Novo Clube
Natação feminino Júlia Borém Brito Projeto Social Correios/CBDA
Natação masculino Junio Felipe Alves Araújo Projeto Social Correios/CBDA
Peteca Izac Martins e Douglas Max Min
Xadrez masculino Wellington Rocha  
Xadrez feminino Daniela Queiroz  
Xadrez masculino base Douglas de Oliveira  
Xadrez feminino base Karoline de Oliveira  
Handebol masculino Marcos Braz Associação Montes-clarense de Handebol / Colégio Unimax
Handebol feminino Emily Criste Macedo Associação Montes-clarense de Handebol / Colégio Unimax
Handebol masculino base Ivan Martins Associação Montes-clarense de Handebol / Colégio Unimax
Handebol feminino base Carolina Capaz Colégio Biotécnico
Basquete feminino adulto Maria Stephany Colégio Biotécnico
Basquete masculino base Alexandre França Colégio Biotécnico
Basquete feminino base Fernanda Amorim Biotécnico
Vôlei masculino base Gabriel Queiroz Colégio Biotécnico
Vôlei feminino base Kênia Coutinho Colégio Biotécnico
Ciclismo Elite José Luís de Oliveira Franco Bicimax
Ciclismo Master Wilton Batista Santos Bicimax
Mountain Bike Brunno Sampaio  
Dupla de futevôlei Fredinho e Jean Carlos Palimontes
Karate feminino Amanda Stefany Funorte-Max Power
Karate masculino Antônio Marcos Batista Funorte-Max Power
Karate de base feminino Larissa de Jesus Silveira  Funorte-Max Power
Karate de base masculino Lucas de Jesus Funorte-Max Power
Atletismo José Geraldo Duarte (Lagartixa)  
Enduro Lúcio Caldeira de Souza   
Skate Vítor Samuel Dias  
Motocross Adulto Gustavo Santos “Gugu” Campeão norte-mineiro de velocross e supercross
Motocross base Rhuan Oliveira 6º lugar ranking brasileiro
Velocross Ronan Rúbio (Rubinho) Campeão circuito bicho do mato de veloterra e campeão norte-mineiro de velocross
Trampolim acrobático Iara Siqueira Centro Esportivo Unimontes

ESPORTES PARAOLIMPICOS

Natação paraolímpica Jéssica Nunes Soares   Projeto Social Correios/CBDA                                         
Natação paraolímpica Leonardo Nascimento Soares Projeto Social Correios/CBDA
Futsal para cegos Associação dos Cegos de Montes Claros Vice-campeã mineira
Esporte Adaptado: “Goalball” Argemiro Domingos dos Santos  
Tênis para cadeirantes Projeto Max Min Clube  

HOMENAGENS ESPECIAIS

Modalidade Homenageado Motivo
Atleta Natação Hellen Mayra Prates Sesi Minas – Aprovada no Minas Tênis Clube
Futebol  júnior Sanaido Pereira da Silva (Esquerdinha) Destaque futebol campeonato mineiro de júnior – FUNORTE
Resgate esportivo Imprensa Jorge Silveira Diário de Montes Claros 1962/1981
Resgate esportivo Dirigente Augustão José Vieira Neto – “Bala Doce” (1º presidente de um time profissional – Cassimiro 1971)
Homenagem família Irmãos Macedo: Danilo, Alexander, João Batista e Tancredo Ex-Atletas
Futsal José Carlos Gomes Considerado o Rei do futsal década 1960
Imprensa Rubem Ribeiro Programa Momento Esportivo Canal 20
Ex-atleta Zé Bispo Jogador do Cassimiro e Portuguesa/SP
Ex-atleta João da Silva Prates (Zim Bolão) Basquete da década de 50 do MCTC
Ex-atleta Diógenes Câmara Futsal, natação e futebol da década de 50
Ex-atleta Ubaldino Pereira Veloso Ateneu e Democrata Sete Lagoas
Ex-atleta João Galo Natação do MCTC
Ex-atleta Vicente Pereira da Silva (Saruê) Cassimiro e Ateneu
Ex-atleta Júbert Sebastião Carneiro Ateneu e Cassimiro
Ex-atleta Almerindo Mendes Cassimiro
Ex-atleta Valeriano Pires da Silva (Lerão) Cassimiro
Ex-atleta Adenir Miranda (Dener) Ateneu
Ex-atleta Waldir Miranda (Didi) Ateneu
Ex-atleta Jaime Parrela Cassimiro
Ex-atleta e treinador Geraldo Veloso Barbosa (Coró) Ateneu
Ex-atleta Roberto Amaral Basquete e futebol
Tributo Esportivo Laudevina Gonçalves da Silva (Dona Cheiro) Promoção de jogos Beneficentes
Torcedora especial Dona Albertina Torcedora símbolo do Ateneu
Torcedor especial Domingão Cassimiro de Abreu
Torcedora especial futsal Jesuína Vieira Antunes – Dona Zú  
Dirigente Vinícius Gomes da Silva (Tuca Porreta) Dirigente de todos os clubes
Mérito Profissional saúde Jomar Luiz de Almeida Fisioterapeuta
Desportista Joaquim Dias (Kincas da Ciclo Dias) Grande dirigente regional nos 10 anos do Bola Cheia
Desportista regional Jair Oliveira e Thiago Costa Esporte como inclusão social (Francisco Sá) em 2011
Destaque Treinador Rogério Santana Técnico da Seleção mineira de basquete sub-17
Equipe de futsal feminina MCTC – Montes Claros Tênis Clube Campeã da Copa Brasil de Clubes 1ª Divisão feminino adulto
Equipe de basquete Colégio Biotécnico Campeão estadual do JEMG – Jogos Escolares de Minas Gerais
Academia Gracie Humaitá Jiu-Jitsu Conquista de títulos Pan-americanos e mundial master e sênior
Homenagem especial Júlia Mota Tênis de campo
Homenagem especial Copa Copa Inter TV de Futsal 15 anos da Copa Inter TV
Homenagem especial Copa Copa Minas Brasil de futebol 15 anos Copa Minas Brasil
Homenagem especial Mídia Rádio Terra 20 anos da Rádio Terra AM
Homenagem especial Empresa Parceira Palimontes 40 anos da Palimontes
Homenagem especial empresa Parceira Transnorte 40 anos da Transnorte
Homenagem especial empresa parceira Laboratório Santa Clara Responsabilidade social
Homenagem especial empresa parceira Frigorífico Maísa Parceiro Bola Cheia

* Homenagens em vídeo para Izaías Manoel Cotrim, fundador do Bahia Esporte Clube, e Renato Ferreira (Buião), ex- jogador do Ateneu e Cassimiro.


Leitura de fim de semana: aonde o esporte poderia salvar o país

É muito bom quando chegam “comentários” como este a seguir, ao blog, especialmente quando se encaixa na frase de um dos jornalistas que mais admiro, Nelson Rodrigues, que disse: “o futebol é a coisa mais importante entre as menos importantes”.

Anos depois, Arrigo Sacchi, técnico italiano, da seleção e do grande Milan, dos anos 1980, repetiu, sem, entretanto, citar o autor original: “o futebol é a coisa mais importante dentre as menos importantes”.

Também está totalmente inserido em duas rettwitadas do Dr. @Lincolnpinheiro, ontem, do belorizontino  Renato Pena@rnpena : 

“Clássico com uma torcida é a ponta do iceberg da preguiça e incompetência. Torcida, camisa de time no réveillon, festa no Mangabeiras…”

“Se deixar, e o povo mineiro, deixa, nos proíbem de sair de casa depois das 22h. Tá na hora de reagir….”

Eu também escrevi sobre o tema no dia 11 de dezembro do ano passado, no blog, https://blog.chicomaia.com.br/2011/12/15/

e ontem chegou este ótimo texto, assinado por Cau Oliveira, que tem inclusive um blog, muito bom por sinal.

Fui lá e ao contrário do que se pensa inicialmente, trata-se de uma mulher, Cacau, uma artista plástica, americana, que gosta muito de futebol, porém, sem perder de vista a importância que o esporte, bem tratado, poderia ter para a sociedade brasileira.

Veja o que ela escreveu no post “Um convite à razão”, onde está o texto do Flávio Azevedo, sobre a esperança de melhoria do comportamento das torcidas no novo Independência.

E vale a pena ler o blog dela também, cujo endereço está no fim do texto:

* “Em breve, uma série de eventos grandiosos do meio esportivo estarão acontecendo em terras tupiniquins… estaremos recebendo a Copa do Mundo em 2014, os Jogos Olímpicos em 2016 e isso é bom para a economia formal e informal.

Já há um aquecimento em vários setores, inclusive na construção civil. Mas até para estes trabalhadores, a vida não é bolinho, tem que saber, tem que se preparar… não é fácil medir areia e cimento, eu não sei e tem muita gente com títulos e altos cargos que também não sabe. Porque digo isso? Simples. Até para trocar o pneu de um carro a gente tem que saber fazer.

E com que argumento eu posso dizer que os eventos esportivos serão bem sucedidos, se hoje o Brasil ainda tem 535 mil crianças fora da escola, das quais 330 mil são negras? Vocês acham que até 2014 a educação vai acordar, se reestruturar e educar crianças, jovens e adultos? Vocês acham que nossos políticos irão se comoverem a ponto de tirarem dos seus salários e investirem nas Ongs e nos projetos sociais?

Me desculpe, amigo Flávio Azevedo, se não jogo confetes no nosso governo que por décadas vive em completo descaso com a educação pública… mas eu acredito muito mais nos projetos sociais do que nos políticos.

Exemplo disso são os torneios de futebol amador.

Para quem não teve oportunidade de ir, convido, vá! É uma volta aos anos 50. Uma Ode ao futebol sem dinheiro, sem ganância, sem assessores de assessores…

Futebol puro jogado por gente que tem o coração puro. E em campos sem nenhuma ou com pouquíssima infraestrutura.

Convido a todos vocês a conhecerem o Campo do Inconfidência, no bairro Concórdia.

Vila humilde onde as crianças burlam o tráfico através do futebol e das artes, com a ajuda de mãos caridosas de pessoas que como eu acreditam que podem fazer a diferença, ainda que solitariamente.

Me estendi por demasiado, mas espero ter despertado em vocês, senão a compaixão pelos moleques que buscam no esporte o desafio de afastarem do domínio das drogas, melhorarem de vida e condição social, pelo menos espero deixar a consciência de nas próximas eleições, os senhores possam votar com dignidade e sem medo.

É o seu voto que irá mudar a educação, a saúde e a liberdade de poder sair com a camisa de seu time sem ser agredido na rua.

Obrigada pelo espaço.
Cau Oliveira.” 

Cacau Oliveira

Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Trabalho com marketing em mídias sociais – SEO, artista plástica autodidata, artesã de produtos reciclados e sustentáveis, torcedora do América MG, blogueira e uma amante da gastronomia, dos vinhos e das letras…

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http://coffebreakdacacau.blogspot.com.br

PTDC0142

E aí está a Cacau, em foto extraida do blog dela


Opinião isenta sobre Kaio

Vejam a opinião do Juliano Coelho, que apesar do sobrenome, é “Galo”, sobre o meia-atacante Kaio, do América:

“Chico,

observei o futebol deste jogador aqui em minha cidade (Gov. Valadares) na 1ª rodada do mineiro contra o meu Democrata/GV.; e, em um simples lance percebi a qualidade nele.

Este lance foi uma batida de escanteio que originou se não me engano o 2º gol do América; eu estava bem próximo dele na cobrança deste escanteio e ele bateu na bola de uma maneira seca e sem olhar para ela o que poucos conseguem fazer.

P.S. Sou Galo e troco ele no Filipe Souto, no Bernard e ainda volto algum; é sério”

Juliano Coelho


Rodada de brigas boas nas partes de cima e de baixo da classificação

Teoricamente o Atlético terá o jogo mais difícil da rodada, já que além de clássico, o jogo contra o Villa Nova será em Nova Lima.

O Cruzeiro também deverá ter dificuldades enormes contra a Caldense, que está na briga por uma vaga na fase final do Campeonato com o Boa, Villa e Guarani. Porém, um gramado como o do Ronaldo Junqueira dá condição para a Raposa jogar o seu futebol.

O América também pega rocha, na Arena do Jacaré, já que o Boa está na quarta posição, com o time subindo de produção.

O América de Teófilo Otoni vai “comer grama” em casa, contra o Tupi, porque a corda está apertando o seu pescoço na zona do rebaixamento, e o Galo de Juiz de Fora luta na parte de cima da classificação.

Mesma situação do Uberaba, que recebe o Guarani, que apesar de estar na briga por uma das quatro vagas, está a apenas três pontos da zona da degola.

Desesperadora mesmo é a situação do Democrata-GV, que na segunda-feira receberá o Nacional de Nova Serrana.

Com apenas um ponto, a Pantera já é apontada por muitos como rebaixada, mas o Nacional vive situação semelhante à do Guarani, que não pode bobear, porque também não está livre de um retorno à segundona mineira.

A classificação do Globoesporte.com

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1 Atlético-MG 18 6 6 0 0 16 4 12 100
2 Cruzeiro 15 6 5 0 1 13 3 10 83.3
3 América-MG 15 6 5 0 1 15 7 8 83.3
4 Boa Esporte 8 6 2 2 2 7 5 2 44.4
5 Caldense 8 6 2 2 2 4 5 -1 44.4
6 Villa Nova-MG 7 5 2 1 2 7 8 -1 46.7
7 Guarani-MG 7 6 2 1 3 5 8 -3 38.9
8 Tupi-MG 6 5 2 0 3 5 6 -1 40
9 Nacional-MG 6 6 2 0 4 8 15 -7 33.3
10 Uberaba 5 6 1 2 3 8 9 -1 27.8
11 América TO 4 6 1 1 4 4 8 -4 22.2
12 Democrata GV 1 6 0 1 5 3 17 -14 5.6

Cruzeiro e Caldense decidiram o Supercampeonato de 2002

* “Duelo entre Cruzeiro e Caldense relembra 10 anos do Supercampeonato Mineiro”

Equipes protagonizaram a decisão em 2002, em torneio que só foi disputado naquele ano

Henrique Ribeiro

Há quase 10 anos o confronto entre Cruzeiro e Caldense, que se repete neste domingo (18), pela 7ª rodada do Estadual, decidiu o inédito Supercampeonato Mineiro. O torneio foi disputado uma única vez em 2002 e o time de Poços de Caldas foi a grande surpresa, quando chegou a sentir o gosto do título até os últimos minutos da rodada final, quando foi goleado pelo Cruzeiro por 4 a 0 e perdeu o caneco no saldo de gols.
O Supercampeonato Mineiro reuniu cinco clubes e foi disputado em turno único, seguindo a fórmula dos pontos corridos. Apesar de curto, o torneio foi o mais empolgante dos últimos tempos e chegou a sua última rodada com três candidatos ao título.

Apesar do nome pomposo, o Supercampeonato teve uma baixa presença de público. Um dos motivos foram os desfalques de Atlético e Cruzeiro. Pelo lado azul, o lateral esquerdo Sorín foi negociado ao Lazio, da Itália, e o atacante Edilson Capetinha, que era o artilheiro do time, foi convocado para a Seleção Brasileira para a disputa da Copa do Mundo.
O Galo, que também teve que ceder o volante Gilberto Silva para a disputa da Copa, ainda teve a baixa do volante Bruno, do zagueiro Marcelo Djian e do atacante Wellington Amorim, que não concordaram com a proposta de redução de salários oferecida pela diretoria do clube.
O América começou a disputa como líder, após golear o Mamoré por 4 a 1, mas o destaque da primeira rodada foi a goleada surpreendente da Caldense sobre o Atlético, por 4 a 2. Os resultados provocaram as quedas dos treinadores Jair Bala, no time de Patos, e Levir Culpi, no Galo.
Na segunda rodada, o América venceu o Cruzeiro por 1 a 0 e surgiu como candidato ao título. Como previa o seu presidente Wagner Pereira, o Mamoré poderia dar trabalho se a competição também tivesse as partidas disputadas em Patos de Minas. Com isso, o “Sapo” foi o primeiro a se despedir do torneio, após a derrota por 2 a 0 para o Galo.
A Caldense, que não se queixou de nada e se reforçou com cinco contratações para a disputa, pregou outra peça e derrotou o América por 1 a 0. Ambos passaram então a dividir a liderança, com seis pontos cada. A terceira rodada encerrou com a vitória do Cruzeiro por 2 a 1 sobre o Mamoré.
Na penúltima rodada, a Caldense goleou o time de Patos por 3 a 0 e se isolou na liderança. Já o Cruzeiro entrou na briga pelo título ao eliminar o Atlético, com uma vitória por 1 a 0, com um gol do atacante Alessandro no último minuto do clássico.
A rodada final chegou com três candidatos diretos ao título. A Caldense, líder com nove pontos, superava os vice-líderes, América e Cruzeiro, com seis cada, também nos critérios de desempate que eram, pela ordem, o número de vitórias e o saldo de gols. O América desfalcado do goleiro Fabiano, machucado, e do zagueiro Max e do meia Tucho, suspensos, empatou em 2 a 2 com o desfigurado Atlético, que não teve Rodrigo, Djair, Erlon, Rubens Júnior e Marques, todos contundidos.
Assim, o jogo de fundo da rodada dupla, que teve o maior público do torneio, com 10 mil presentes, se transformou na decisão do título. A Caldense poderia até perder por uma diferença de dois gols para o Cruzeiro que ainda assim levaria o Supercampeonato para o Sul de Minas. O Cruzeiro procurou o gol desde o início da partida, enquanto a Veterana jogou pelo regulamento para ficar com o título. E aos 30 minutos, o atacante Lúcio, que não vinha justificando a sua contratação, abriu o placar.
No segundo tempo, o drama do Cruzeiro aumentou quando o volante Augusto Recife levou o cartão vermelho, mas mesmo com um jogador a menos, o time estrelado chegou ao segundo gol, aos 20 minutos, com um gol do meia Wendel. Três minutos depois, quando o treinador Valter Ferreira trocou o atacante Carioca pelo volante Mancuso para segurar o resultado, que ainda dava o título à Veterana, o Cruzeiro marcou o terceiro gol, que seria o do título, com Joãozinho.
Aí o desespero mudou de lado e a Caldense buscou o gol que lhe daria o título, mas o Cruzeiro, impulsionado pela sua torcida, ainda chegou ao quarto gol com Alessandro, no último minuto, que confirmou a conquista. Apesar de rejeitado pela torcida que não o prestigiou, o Supercampeonato Mineiro acabou reconhecido pelo seu desfecho histórico e dramático, digno das competições mais atrativas.

CRU

* http://www.hojeemdia.com.br/esportes/cruzeiro/duelo-entre-cruzeiro-e-caldense-relembra-10-anos-do-supercampeonato-mineiro-1.420126


Em 1952 Atlético x Villa jogaram para 25 mil pagantes no Independência

Se todos os clubes tivessem um assessor de imprensa como o Wagner Augusto, do Villa Nova, o público seria bem melhor servido de informações de qualidade.

Já manda tudo mastigado, facilitando o trabalho de qualquer jornalista.

Vejam o nível do noticiário enviado por ele para este Villa x Atlético, passado e presente, inclusive a foto:

 * “Às 16h desta sexta-feira chuvosa, o técnico Mauro Fernandes comanda um treinamento coletivo no Estádio Municipal Castor Cifuentes com vistas à definição do time do Villa Nova que enfrentará o Atlético, no domingo, às 16h, em Nova Lima. O volante Anderson Uchoa cumpriu suspensão automática contra o Cruzeiro e está à disposição do treinador leonino.

Os novos reforços, o volante Henik e o goleiro Enderson, já participam normalmente das atividades. No sábado, às 9h, haverá um treinamento recreativo no Alçapão do Bonfim. Após o almoço, a delegação alvirrubra segue para concentração no Caesar Business, localizado no Belvedere, em Belo Horizonte.

Leão x Galo

Há quase 100 anos, Villa Nova e Atlético protagonizam o jogo mais antigo de Minas Gerais. O primeiro duelo entre os tradicionais rivais aconteceu no dia 14 de julho de 1912.

A realização desse amistoso ocorreu num festival em homenagem ao aniversário de Bueno Brandão, que era o presidente de Minas Gerais. O 14 de Julho era também comemorativo à liberdade e à independência dos povos americanos e por isso uma banda de música se apresentou durante o jogo.

O antigo campo do Atlético, local do primeiro cotejo entre Leão e Galo, era localizado na Av. Paraopeba, atual Rua Augusto de Lima, onde hoje está construído o Minascentro.

O capitão do Villa nesse amistoso foi John Clemence e o do Atlético, Meirelles. Na preliminar: Atlético-B 4×0 Villa Nova-B.

VILLA X ATLÉTICO 1912

Os dois times posaram juntos para a foto histórica.

FICHA TÉCNICA

14/7/1912 – domingo – Amistoso

Atlético 5×1 Villa Nova

Gols – Meirelles, Meirelles, Meirelles, Meirelles, Morgan (A) – Trevice (V)

Local – Estádio do Atlético na Av. Paraopeba (Belo Horizonte-MG)

Atlético – Nullo, Morethzon e Alfredo; Sebastião Laranjeiras, Henrique den Dopper e Proença Sigaud; Jair Reis, João Brito, Meirelles, Morgan e Aristides

Técnico – Francisco Neto

Villa Nova – John Clemence, Willy Willians e Albert Clemence; George Fellews, Eduardo Morgan e Baptista; Dimas, Aristeu, Trevice, João Moreira e Machado

Técnico – Ground Committee

Ao longo dessa velha rivalidade é fato que o Atlético estabeleceu uma boa vantagem no cômputo geral dos 233 jogos realizados até hoje. O Villa Nova, porém, que contabiliza 43 vitórias nessa peleja, levou a melhor em várias decisões em que esteve frente a frente com o alvinegro de Belo Horizonte.

O Villa Nova, com essas 43 vitórias sobre o Atlético, a primeira obtida em 13/10/1918 (goleada de 7×2, no Alçapão do Bonfim) e a última no dia 21/1/2007 (3×2, no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro), é o terceiro clube que mais venceu o Galo na história. Somente Cruzeiro e América têm mais triunfos em cima do alvinegro.

Vale a pena reviver três ocasiões históricas em que o bravo Leão do Bonfim superou o Galo e se tornou um dos seus adversários mais temíveis e aziagos. Os dados e os textos são do ALMANAQUE DO LEÃO DO BONFIM:

Decisão do Campeonato Mineiro de 1934

Villa Nova e Atlético chegaram à última rodada do Campeonato Mineiro, que era disputado em turno e returno, com pontos corridos, em condições de decidir o título no clássico que seria disputado entre eles no Estádio Castor Cifuentes. O Galo tinha um ponto à frente do Villa Nova e bastava o empate para se sagrar campeão pela primeira vez na era do profissionalismo. O Leão do Bonfim precisava vencer para levantar o bicampeonato mineiro (ou tricampeonato, se levarmos em consideração que o Villa já tinha vencido o torneio promovido pela AMEG, uma entidade dissidente, em 1932).

O lendário Estadinho do Bonfim estava lotado, contando na tribuna de honra com as ilustres presenças do governador de Minas Gerais, Benedito Valadares, e do ministro da Agricultura, Odilon Braga. O primeiro tempo terminou empatado por 0x0, resultado que garantia o troféu ao Atlético. O Villa Nova inicia o segundo tempo com uma alteração que seria decisiva para os destinos da partida: a entrada do jovem atacante Perácio no lugar de Pascoal.

 Aos 24 minutos do segundo tempo, o ponta-direita villa-novense Tonho passa pela marcação de Mário Gomes e cruza no segundo pau. O ponta-esquerda Canhoto devolve a bola para o meio da grande área. Perácio aparece por trás da zaga atleticana e desfere uma forte cabeçada na bola que vai parar no fundo das redes do goleiro Armando Policeni. Gol do Villa Nova e aí começa uma tremenda confusão, com os jogadores do Galo alegando que a bola saíra no cruzamento de Tonho, voltando ao campo devido à ação de um torcedor do Leão que a empurrou com uma bengala, retornando-a ao gramado.

 Os jogadores do Villa Nova negam veementemente a “bengalada” e a polícia não consegue controlar a situação. Já os atletas do Atlético estimulam a confusão para que a noite comece a escurecer o Castor Cifuentes (a iluminação do estádio só foi instalada em abril de 1982!). Por falta de garantias, o árbitro Guilherme Gomes, que havia sido importado do Rio de Janeiro a peso de ouro para apitar a decisão, resolve encerrar o jogo e sai de Nova lima sob forte esquema de segurança.

Começa, então, a batalha nos tribunais para se decidir o imbróglio criado com a suspensão da partida. O Villa Nova pleiteia a manutenção da vitória por 1×0, alegando que o Atlético forçou a confusão para encerrar o clássico e buscar a vitória no “tapetão”. O Galo insiste na anulação do jogo e a marcação de outro para Sabará, município vizinho a Nova Lima e sede do Esporte Clube Siderúrgica, grande rival do Leão do Bonfim naqueles tempos. Nem uma coisa, nem outra: numa decisão equilibrada, a Associação Mineira de Futebol, AMF, a entidade que organizava o Campeonato Mineiro à época, decidiu que os 21 minutos restantes seriam jogados realmente em campo neutro, porém, com os portões fechados. O complemento da decisão foi marcado realmente para o Estádio de Nossa Senhora da Praia do Ó, campo do Siderúrgica, mas os portões fechados impediram a estratégia do Atlético de contar com a simpatia dos torcedores locais, além dos seus próprios, para pressionar o Villa Nova.

Cinqüenta dias após o polêmico lance da bengala, que entrou para os anais do rico folclore do futebol mineiro e nunca foi completamente esclarecido, embora os indícios sejam de que se tratou de uma tentativa de armação por parte do Atlético, os 21 minutos do clássico foram jogados em Sabará. O Villa Nova segurou o assédio atleticano e não permitiu o empate. Com a manutenção do 1×0 obtido com o gol de Perácio, que depois iria para o Botafogo e disputaria a Copa do Mundo de 1938 como titular absoluto, o Leão sagrou-se campeão mineiro de 1934.

30/09/1934 – domingo – 15h

Villa Nova 1×0 Atlético

Gol – Perácio (24’ do 2º)

Público – 5.000

Local – Estádio Castor Cifuentes (Nova Lima-MG)

Árbitro – Guilherme Gomes (RJ)

Villa Nova – Geraldão, Chico Preto e Sérgio; Zezé Procópio, Neco e Geninho; Tonho, Alfredo Bernardino, Campos, Pascoal (Perácio) (intervalo) e Canhoto

Técnico – Zé de Deus

Atlético – Armando Policeni, Tião e Evandro; Justo, Lola e Mário Gomes; Lelo, Paulista, Guará, Nicola e Elair

Técnico – Floriano Peixoto

OBS. Jogo encerrado aos 24 minutos do segundo tempo.

18/11/1934 – domingo – 15h

Villa Nova 0x0 Atlético

 Público – Partida disputada com portões fechados

 Local – Estádio de Nossa Senhora da Praia do Ó (Sabará-MG)

 Árbitro – Osvaldo Kroft de Carvalho (MG)

 Villa Nova – Geraldão, Chico Preto e Sérgio; Zezé Procópio, Neco e Geninho; Tonho, Alfredo Bernardino, Campos, Perácio e Canhoto

 Técnico – Zé de Deus

 Atlético – Armando Policeni, Tião e Evandro; Jaci, Lola e Mário Gomes; Lelo, Paulista, Guará, Nicola e Elair

 Técnico – Floriano Peixoto

 OBS. Foram disputados os 21 minutos restantes do jogo anteriormente suspenso.

 Decisão do Campeonato Mineiro de 1951

 Os dois tradicionais rivais se encontram novamente para decidir o título do Campeonato Mineiro de 1951. O Atlético carregava o trauma de jamais haver conquistado um tricampeonato, proeza que Villa Nova, Palestra Itália/Cruzeiro e América (considerando o decacampeonato obtido ainda na era do amadorismo) já ostentavam. O alvinegro perdera a oportunidade de levar o tri em vários ocasiões: 1928, 1933, 1940, 1943 e 1948. Nesse ano, foi derrotado pelo América por 3×1 numa partida conturbada em que o árbitro inglês Cyril John Barrick, o famoso mister Barrick, teria validado um gol irregular do Coelho. Tal como na final de 1934, o Atlético alegou ilegalidade no lance, afirmando que a bola tinha batido no muro do Estádio Otacílio Negrão de Lima, voltado e entrado no gol pelo lado externo das redes.

Portanto, a decisão de 1951, que na verdade foi disputada em janeiro de 1952 e marcou as primeiras transmissões esportivas da Rádio Itatiaia de Belo Horizonte, representava mais uma chance para o Atlético quebrar o tabu referente ao tricampeonato estadual. Mas, do outro lado estava o esquadrão do Villa Nova, comandado por Martim Francisco e recheado de craques que imortalizaram essa conquista do time alvirrubro. Foram necessários três jogos para se conhecer o grande campeão. O torneio de 1951 recebeu o nome de supercampeonato devido ao equilíbrio e a força dos dois poderosos rivais.

1° Jogo – 13/01/1952 – domingo – 16h

Atlético 1×1 Villa Nova

Gols – Alvinho (18` do 2°) (Atlético) – Tão (38’ do 2°) (Villa)

Público – 17.000

Renda – Cr$ 146.000,00

Local – Estádio Otacílio Negrão de Lima – Alameda (Belo Horizonte-MG)                                                                          

Árbitro – Francisco Trindade (MG)

Assistente 1 – Geraldo Fernandes (MG)

Assistente 2 – Willer Costa (MG)

Atlético – Sinval, Juca e Osvaldo; Geraldino, Zé do Monte e Afonso; Lucas Miranda, Antoninho, Mauro Patrus, Alvinho e Vavá

Técnico – Iustrich

Villa Nova – Arizona, Madeira e Anísio; Vicente, Lito e Tão; Osório, Vanduca, Tobias, Foguete e Fradeco

Técnico – Prão

OBS – Aos 35 minutos do segundo tempo, o árbitro marcou pênalti para o Atlético.  Madeira segurou Alvinho dentro da área. O ponta-direita Lucas Miranda chutou para fora.

2° Jogo – 24/01/1952 – quinta-feira – 19h

Atlético 2×2 Villa Nova

Gols – Mauro Patrus (8’do 1°), Lucas Miranda (39’ do 1°) (Atlético) –  Osório (31’ do 1°), Escurinho (33’ do 1°) (Villa)

Público – 19.500

Renda – Cr$ 164.000,00

Local – Estádio Independência (Belo Horizonte-MG)                                                                                                                                                  

Árbitro – Francisco Trindade (MG)

Assistente 1 – Geraldo Fernandes (MG)

Assistente 2 – Willer Costa (MG)

Atlético – Sinval, Juca e Osvaldo; Geraldino, Zé do Monte e Haroldo; Lucas Miranda, Mauro Patrus, Vavá, Alvinho e Zeca

Técnico – Iustrich

Villa Nova – Arizona, Madeira e Anísio; Vicente, Lito e Tão; Osório, Vanduca, Chumbinho, Foguete e Escurinho

Técnico – Prão

OBS – O governador Juscelino Kubitschek deu o pontapé inicial da partida. O segundo jogo deveria ter sido disputado no dia 20/01, às 16h, mas foi adiado pelo árbitro da partida, Francisco Trindade. O gramado não tinha condições devido a uma forte chuva que caiu ao final da decisão do Campeonato de Aspirantes entre Paissandu e Siderúrgica, preliminar de Villa Nova x Atlético. O campo apresentava várias poças d`água,  principalmente em frente aos gols.

3° Jogo – 27/01/1952 – domingo – 16h

Atlético 0x1 Villa Nova

Gols – Vaduca (5’ do 2°)

Público – 25.000

Renda – Cr$ 211.300,00

Local – Estádio Independência ((Belo Horizonte-MG)                                                                                                                                                   

Árbitro – Geraldo Toledo (MG)

Assistente 1 – Alcebíades Dias Magalhães — Cidinho Bola-Nossa Assistente 2 – Willer Costa (MG)

Atlético – Sinval, Juca e Osvaldo; Geraldino, Zé do Monte e Haroldo; Lucas Miranda, Antoninho, Mauro Patrus, Alvinho e Vavá

Técnico – Iustrich

Villa Nova – Arizona, Madeira e Anísio; Vicente, Lito e Tão; Osório, Vanduca, Chumbinho, Foguete e Escurinho

Técnico – Prão

OBS – O Villa Nova exigiu uma arbitragem carioca e os nomes de Mário Vianna, Gama Malcher e Tijolo estavam na lista para apitar a partida. O Atlético por sua vez queria um juiz mineiro. A Federação não conseguiu um árbitro carioca e o juiz da partida só foi ser conhecido depois de um sorteio realizado no Independência depois de 40 minutos após  o horário marcado para o início da partida. Geraldo Toledo, Alcebíades Dias Magalhães, o folclórico Cidinho Bola-Nossa, um notório atleticano, e Willer Costa eram os nomes incluídos no sorteio. O zagueiro Juca, do Galo, é irmão dos villa-novenses Osório e Vaduca.

Quartas-de-Final do Campeonato Mineiro de 1997

Décadas depois de épicas decisões, Villa Nova e Atlético se viram diante de um enfrentamento eliminatório no Campeonato Mineiro de 1997. O Galo havia sido o primeiro colocado na Fase Classificatória do certame e o Leão do Bonfim conseguiu a sua qualificação a duríssimas penas num modesto 8º lugar. Era o confronto entre o melhor colocado e o pior, entre os oito finalistas do Mineiro. Mas, o Villa Nova não tomou conhecimento dessa desvantagem e venceu bem no Castor Cifuentes por 3×1. Depois, foi só administrar a vantagem no Mineirão e carimbar o passaporte às semifinais. O aguerrido Leão tombaria apenas na decisão diante do Cruzeiro.

Jogo de Ida – 18/05/1997 – domingo – 16h

Villa Nova 3×1 Atlético

Gols – Guiba (5’ do 2º), Marquinhos (30’ do 2º), Adão (35’ do 2º) (Villa) – Leandro Tavares (19’ do 1º) (Atlético)

Público – 4.488

Renda – R$47.475,00

Árbitro – Antônio Willian Gomes (MG)

Assistente 1 – Helberth Costa Andrade (MG)

Assistente 2 – Marco Antônio Martins (MG)

Cartão Amarelo – Geovane, Jean (Villa) – Leandro Tavares (Atlético)

Cartão Vermelho – Mário (Villa) – Doriva (Atlético)

Villa Nova – Cláudio Santos; Wilson Mineiro, Geovane, Eleomar (Cláudio Roberto) e Wander; Jean, Joca (Marquinhos), Guiba e Kal Baiano; Badico (Mário) e Adão

Técnico – Brandãozinho

Atlético – Taffarel; Edgar, Luís Eduardo, Márcio Santos e Marcos Adriano; Doriva, Gutemberg, Marquinhos (Juninho Rodrigues) e Leandro Tavares; Euller e Evair (Valdeir)

Técnico – Eduardo Amorim

Jogo de Volta – 25/05/1997 – 16h

Atlético 1×0 Villa Nova

Gol – Nilo (35’ do 2º)

Público – 25.337

Renda – R$123.841,00

Local – Estádio Governador Magalhães Pinto – Mineirão (Belo Horizonte-MG)

Árbitro – Marco Antônio Cunha (MG)

Assistente 1 – José Eugênio (MG)

Assistente 2 – Roberto da Silva Nasta (MG)

Cartão Amarelo – Marcos Adriano, Alex Oliveira (Atlético) – Wilson Mineiro, Cláudio Roberto, Wander, Jean, Joca, Kal Baiano, Adão (Villa)

Atlético – Taffarel; Marcos Adriano (Cairo), Luís Eduardo (Cláudio Caçapa), Márcio Santos e Dedê; Juninho Rodrigues, Gutemberg, Alex Oliveira (Nilo) e Leandro Tavares; Euller e Valdeir

Técnico – Eduardo Amorim

Villa Nova – Cláudio Santos; Wilson Mineiro, Cláudio Roberto, Eleomar  e Wander (Alemão); Jean, Joca, Guiba, Marquinhos (Paulo César) e Kal Baiano; Adão (Carlinhos)

Técnico – Brandãozinho

E assim, contamos três episódios gloriosos do Villa Nova no cotejo com o seu arquirrival de Belo Horizonte. O ALMANAQUE DO LEÃO DO BONFIM apresenta a estatística geral do clássico:

Jogos: 233

Vitórias do Villa Nova: 43

Empates: 51

Vitórias do Atlético: 136

Resultados Desconhecidos: 3

Gols marcados pelo Villa: 253

Gols marcados pelo Atlético: 471

* Fonte: JORNAOISTA WAGNER AUGUSTO

ASSESSOR DE IMPRENSA E HISTORIADOR DO VILLA NOVA A. C.