Foto: twitter.com/FluminenseFC
Com as viradas de mesa e cambalachos que o tiraram direto da terceira para a primeira divisão, nos anos 1990, o Fluminense se tornou um dos clubes mais antipatizados do Brasil.
Mas, neste bicampeonato carioca conquistado sobre o Flamengo, da forma que foi, ele reconquistou muita gente e ajudou a destruir a máxima, de que “o errado é que está certo”, como diria o Mestre Kafunga. O Flamengo e o seu técnico português, Vitor Pereira, não merecem se dar bem juntos, porque agiram na contramão do bom senso, e estão pagando caro.
Mais o Flamengo, que demitiu um treinador que arrumou a casa numa situação emergencial, conquistou títulos muito importantes e foi apunhalado pelas costas. Para o lugar dele, a arrogante diretoria flamenguista buscou o não menos arrogante técnico do Corinthians, que arrumou uma desculpa esfarrapada para justificar porque não renovaria contrato com o time paulista.
Por outro lado, com essa conquista, Fernando Diniz começa a convencer aos mais céticos em relação à competência dele, que é um grande treinador. E que está evoluindo em suas convicções táticas, já que seus times sempre jogam bonito, fazem muitos gols, mas não davam contar de se defender de forma satisfatória.
Ainda sobre o time tricolor, impressionante como o lateral Marcelo fez diferença neste jogo final. Fez gol, deu assistências, liderou os companheiros e jogou bola demais. Mesmo sendo um dos mais velhos em campo, mostrou a diferença de nível de um “prateleira de cima”, já sem espaço na Europa, para a média brasileira.