Blog do Chico Maia

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Dia de superar barreiras

Nenhum time mineiro venceu até hoje no Engenhão.

Que o Galo deixe de ser freguês lá dentro e seja o primeiro mineiro a quebrar este tabu.

O Cruzeiro ainda não venceu no Brasileiro.

Que aproveite a motivação da chegada do Joel Santana e saia dessa.

Tarefas difíceis para ambos, mas perfeitamente alcançáveis.

O América assiste a tudo, aguardando a hora de voltar a campo, já que seu jogo com o Santos foi adiado.


Dorival mexe no time para tentar voltar a vencer

Do site do Galo:

* Em clássico no Engenhão, Atlético busca a 2ª vitória fora de casa

Com o objetivo de conquistar a 2ª vitória fora de casa no Campeonato Brasileiro, o Atlético enfrenta o Flamengo às 18h30 deste sábado, no estádio Engenhão, no Rio de Janeiro. Nos dois jogos que fez como visitante, o Galo venceu o Avaí, em Florianópolis, e empatou com o Bahia, em Salvador.

A equipe alvinegra está em 5º lugar na tabela, com oito pontos, e pode alcançara vice-liderança da competição em caso de triunfo na capital fluminense.

Esperança de gols da Massa Alvinegra, o atacante Guilherme afirma que a necessidade de vitória das duas equipes deixará a partida ainda mais disputada.

“É um jogo que será importantíssimo para a nossa subida na tabela e um jogo muito difícil, já que as equipes vem de alguns jogos sem vencer, então, será bastante complicado, mas temos os nossos interesses e vamos em busca deles”, destaca Guilherme.

O volante Dudu Cearense, que poderá fazer o seu primeiro jogo como titular, espera corresponder às expectativas.

“Estou trabalhando forte há mais de três meses e, sempre que entrei no decorrer das partidas, dei o meu máximo. Agora, se a oportunidade vier, espero aproveitar da melhor maneira possível e tentar ajudar o time a voltar a vencer nesse Brasileiro”, disse o meio-campista.

Treino 15.06.2011

Galo em vantagem nas estatísticas pelo Brasileirão – O Atlético supera o Flamengo no histórico dos confrontos pelo Campeonato Brasileiro. Em 46 jogos, o Galo venceu 18, empatou 11 e perdeu 17, marcou 66 gols e sofreu 56.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO x ATLÉTICO
Motivo: 6ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 25/06/2011
Hora: 18:30
Estádio: Engenhão
Cidade: Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Alessandro Álvaro Rocha Matos (BA)
Transmissão: Sportv e Pay-per-view

Atletas relacionados (20):

Goleiros: Giovanni, Renan Ribeiro
Laterais: Guilherme Santos, Leandro, Patric
Zagueiros: Leonardo Silva, Lima, Réver
Volantes: Dudu Cearense, Serginho, Toró
Meias: Daniel Carvalho, Giovanni, Mancini, Renan Oliveira, Wendel
Atacantes: Guilherme, Magno Alves, Neto Berola, Jonatas Obina

http://www.atletico.com.br/noticias/?p=7269


Opinião de um cruzeirense, que conhece futebol, sobre Joel Santana

Não é por se tratar de um grande amigo, mas o João Duarte é uma das pessoas que costumo consultar sobre futebol. Sobre todos os clubes e jogadores.

Fez ótima avaliação sobre o seu Cruzeiro na “era” Joel Santana, no ótimo site http://www.cruzeiro.org:

JOAODUARTE

“A estreía do novo DEALER : Joel Santana”

Mundo Azul,

As primeiras impressões do trabalho de Joel Santana – Aos que iniciam depreciando o Joel Santana, peço que lhe seja dado um tempo para mostrar o que conhece de futebol.
A história do nosso novo treinador mostra que ele sempre começa a organização dos seus times pela “cozinha” e creio que é exatamente isto que precisa ser feito. O Cruzeiro precisa ganhar confiança em atacar sem ter o medo de ficar sofrendo gols de contra-ataque.
Há que se passar confiança aos jogadores e introduzir um sistema tático mais simples. Sem tantas variações, mas, que seja absorvido rapidamente. Treinar alguns fundamentos básicos de encaixe defensivo, que ele adota e que são diferentes dos 3 defensores fixos do Cuca (um lateral ou volante fazendo a função de 3º zagueiro ou dos 3 volantes centralizados tão utilizados pelo Adílson Batista, liberando mais os laterais para o apoio.

Mas, de cara uma coisa me preocupou… Quem será que soprou para o Joel que o Fabrício tem que ser banco para Paraná, Henrique, Guerreiro ou Everton ? Alguém soprou, mas, antes do final do 1º treino, Joel já tinha visto o que todos sabem Fabrício é o melhor volante do clube e pode fazer 3 das 4 funções no meio sem problema algum. E ainda por cima é um líder positivo, que chama na chincha sem desmerecer a ninguém e mais, é franco, verdadeiro, fala o que pensa e não se esconde sob clichês. Eu sou fã do futebol do Fabrício há pelo menos uns 10 anos, quando ainda jogava pelo Corinthians. Um volante moderno que marca e sai para o jogo, que vive intensamente as partidas independentemente de quem seja o adversário. Às vezes passa do ponto, extrapola e é expulso, mas, não deixa que o adversário se imponha na intimidação, na pancada. Vamos ver se o time começa a ter a cara que a torcida gosta em pouco tempo.
Joel Santana em todos os lugares que passou já mostrou que dupla de ataque tem que ter um cara de lado (veloz e que também goste de fazer gols) e um centroavante como referência na área, prendendo a atenção de pelo menos 2 defensores.
Para ele futebol é simples…zagueiro tem que zagueirar…
lateral primeiro defende e depois ataca, mas, sempre na boa e nunca os 2 ao mesmo tempo… Este negócio de ala, não cola.
A pranchetinha vai anotando o que ele viu do jogo, sem teoremas de Pitágoras explicitados, mas, usando os triângulos para ajustar a movimentação… Se quer manter a posse de bola há que se criar a opção do passe… E quando a bola rolar, espero que as pessoas possam ver que além do folclore, o novo comandante do Cruzeiro conhece muito de bola.
Eu tive o prazer de conversar com Joel santana em junho de 2009, quando estive na Africa do Sul a serviço. É um cara muito cortês, do povão, humilde e que espero arrolhe a boca dos seus críticos fazendo o Cruzeiro jogar um futebol simples, mas, com raça, com gana, com vontade, mordendo o adversário e sempre impondo dificuldades. Saber se fechar é uma arte.
Portanto, vamos ver os primeiros 5 jogos. A projeção é que o Cruzeiro faça 10 pontos no mínimo…
Considerando as contusões e indisponibilidades para o 1º jogo a opção que eu usaria para pegar os coxas brancas seria :

Esquema 4-3-1-2 clássico : Fábio + Diego Renan, Gil, Léo e Everton + Paraná ou Leandro Guerreiro, Henrique e Fabrício; Montillo; Wallyson e Anselmo Ramon.

E no banco ?

Rafael, Naldo, Gil Bahia ou Gabriel Araújo, Leandro Guerreiro ou Paraná, Dudú, Ortigoza e Brandão.

Estou morrendo de curiosidades de ver o Bruninho jogando e este jogo seria uma oportunidade até de entrar. Mas, a concorrência é grande…
“Espero que dentro em breve os conceitos saiam da prancheta e entrem em campo e que o Cruzeiro faça muito sucesso. Eu acredito e muito no trabalho do Joel Santana”. Os caras vão jogar pelo Cruzeiro, por si mesmos, mas, também vão jogar pelo treinador… Podem esperar.

Quero escrever algumas linhas sobre o Dudú – Este menino, cria do Edú Lima, eu acompanho a carreira desde que tinha uns 13 ou 14 anos de idade. Tem todos os recursos disponíveis. Conhece demais de bola. Não tem medo de porrada, não afina. Apenas parece ter se deslumbrado ao subir para o profissional com a chancela de craque. Ele mesmo esperava entrar no time e disparar a fazer gols como nos tempos da base e a coisa não aconteceu como nos seus melhores sonhos. Além do deslumbramento natural de chegar aos profissionais de um dos maiores clubes do Brasil, veio o deslumbramento financeiro. O menino que ganhava ajuda de custo, de um momento para outro passa a faturar como um executivo de nível médio que teve que ralar 17 anos nos bancos de escola e ainda fazer pelo menos um mestrado ou MBA…
E dizer o quê… De um pé rapado vira alvo das marias-chuteiras. É preciso se ter muita cabeça para enfrentar uma mudança de cenário deste porte. Qualquer um piraria o cabeção e com ele não foi diferente. Faltou um acompanhamento de um profissional especializado que atuasse junto a ele e também aos familiares do menino, para ajudar nesta transição de potencial a verdadeiro ativo do clube.
Espero que ele tenha caído na real e veja que se não trabalhar duro, com afinco, se não se dedicar aos treinamentos e aperfeiçoar os dons que Deus lhe deu, vai virar mais um carvão molhado. Aquele tipo de jogador que é fera na base, mas, que quando sobe para o profissional, não fede e nem cheira.
Dudú, se posso lhe dar um conselho, corra atrás do suporte de quem gosta de você de verdade, esqueça os falsos amigos e dê um tempo nas baladas. Vai ter espaço para tudo, é só saber dividir e escolher a hora certa.
Espero muito vê-lo brilhar e estar pronto para suceder a Montillo como novo dono da camisa DEZ em curto espaço de tempo. Mas, é bom ficar ligado porque a fila anda e aí estão o Bruninho, o Élber e o Éber cavando espaço na mesma trincheira. É hora de se firmar. Continuo apostando no seu futebol.

Esta coluna hoje é escrita em homenagem às minhas filhas Juliane e Jéssica que me são muito especiais. Tenho o maior orgulho de ser pai de pessoas de bom coração, generosas, amigas, além de bonitas e inteligentes.

E do Cruzeiro.Org :as Rapozaço e Haroldo Trovão Azul, que sumiram daqui + Léo Gontijo, Azul Real, Batista-DF, Naldo, Gener, Fusil Cruzeirense, Luiz Antônio Maior de Minas, Moema, Beth Makennel, Jacigatty e muito especialmente a´Drª Celeste.

E de Conceição do Mato Dentro – MG : É dia de homenagear ao cumpadre Zezé mattos, Luciana, Otacilinho, Maria Eduarda e Maria Fernanda, família sangue azul e que mora também dentro do meu coração.
Cruzeiro, Cruzeiro Querido… Tão Combatido, Jamais Vencido

João Duarte
joaochiabi@globo.com

Leia mais: http://www.cruzeiro.org/coluna.php?id=1525#ixzz1QDDYFGgZ


O belo exemplo de solidariedade do PC Gusmão

Do caderno de esportes da Folha de S. Paulo, ontem.

* MINHA HISTÓRIA
LEANDRO FERNANDES JACOB, 21

Motivador

O PC Gusmão se comoveu com minha vida e me chamou para conversar com os jogadores de futebol Dou palestras em tudo quanto é clube Agradeço a Deus por tudo, inclusive por ser soropositivo

RESUMO
Nascido e criado em Botafogo, no Rio, Leandro Fernandes Jacob, 21, já deu palestras para jogadores de mais de 15 clubes de futebol. Portador do vírus HIV, foi adotado pelo técnico PC Gusmão, do Atlético-GO, que o leva em viagens para incentivar os atletas contando sua história. Ele falou para o grupo do Flamengo após o time faturar o primeiro turno do Estadual.

(…)Depoimento a

LUIZA SOUTO
DO RIO

Nasci num hospital que tinha aqui na Rua da Passagem. Sempre morei na Álvaro Ramos. Adoro Botafogo e não quero sair daqui. Aos 6 anos, o meu pai descobriu que eu tinha Aids e abandonou minha mãe. Pouco o vi ou falei com ele depois.
Minha mãe morreu no ano seguinte e meus avós passaram a me criar. Tenho um irmão de 29 anos e uma de 17, que mora comigo. Mas eles não têm essa doença.
Foram os meus avós, dona Rosa, de 71 anos, e seu Ramon, de 70, que me contaram que eu estava com HIV. Eles choravam muito, e eu lembro que disse que ia reverter essa situação. Chegava a tomar oito comprimidos por dia. Hoje são só três.
Com 15 anos, ainda andava com auxílio de um andador, pois minhas pernas eram muito fracas. Mas nunca desanimei. Tanto que os médicos disseram que eu só ia viver até os dez anos.

PRECONCEITO
Uma vez uma professora não quis que eu me juntasse às outras crianças. Ela disse que não saberia o que fazer se eu me machucasse. Falei que ela deveria me tratar como os outros. Eu não queria tratamento diferenciado.
Quando conheci minha primeira namorada, aos 14 anos, não contei de imediato sobre a minha condição, mas tenho certeza de que alguém falou, pois um belo dia ela me ligou e terminou tudo. Depois tive outros namoros. Já fiquei três anos com uma menina, mas ela sabia o que eu tinha. Às vezes acontece de um ou outro jogador de futebol não me tratar bem, mas é muito difícil me tirarem do sério. Sou muito calmo.

PC GUSMÃO
Em 2005, conheci o PC. Costumava frequentar um restaurante no Recreio toda sexta, quando rolava um show de samba. Nos intervalos, pegava o microfone e contava piada. O dono me pagava R$ 50 por semana.
O PC viu a apresentação e veio falar comigo. Então ele se comoveu com a minha história e me chamou para conversar com os jogadores do Botafogo, time que ele treinava e passava por uma situação difícil. Ele pensou que, se eu falasse sobre a minha vida, ia motivar os jogadores.
Só sei que, naquele ano, ganhamos tudo. Passaram a me chamar de Biriba, um cachorrinho preto e branco, mascote do clube na década de 40. Foi o presidente na época, Bebeto de Freitas, que me chamou assim.
O PC passou a ajudar lá em casa e também paga o meu tratamento na ABBR (Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação) até hoje. Quando posso, divido com meus avós e irmãos a ajuda. Para onde o pai vai, eu vou também. Agora dou palestras em tudo quanto é clube. No último dia 19 foi aniversário dele. Liguei e conversamos muito. Estou vendo quando vou voltar a vê-lo.

SAMBA E FUTEBOL
Em todo clube, sempre tem quem toque um instrumento. Então quis aprender. Como gosto de samba de raiz, escolhi o cavaquinho.
Na minha vida, só tive aula de música durante cinco meses. Tudo que sei hoje aprendi no olho. Eu tenho mais de 300 músicas e já gravei uma com o Dicró. Ela se chama “Os sabores da mulher”.
Há um ano e meio, eu o vi vendendo CD na Uruguaiana (centro do Rio) e me apresentei. Pedi pra ele escutar umas músicas minhas. Dias depois ele me ligou dizendo que queria gravar essa. Samba e futebol pra mim é a combinação mais perfeita que tem.
Vou me formar esse ano e estou decidindo se faço faculdade de música ou de educação física.

PALESTRAS
Na mesma semana que o PC assumiu o Atlético-GO [3 de abril], eu fui para lá dar uma palestra. Gostei muito.
Tanto o time como o PC estão muito animados para esse campeonato. E o Atlético é guerreiro, tem tradição.
Estive também há pouco tempo no Flamengo. O próprio Vanderlei [Luxemburgo, técnico] me ligou quando o time foi campeão do primeiro turno. Agora estou esperando mais convites.
Enquanto não viajo eu apareço lá no Vasco, para visitar os amigos que fiz. Quando o time foi campeão da Copa Sul-Americana, eu apareci no dia seguinte para dar os parabéns à equipe.
Quando vou aos clubes, eu gosto de chegar e ler algum trecho da Bíblia para o time. Também cito livros sobre espiritualidade e equilíbrio. Até filme eu levo. Já fui ao cinema gravar trechos de “Nosso Lar” para usar nas minhas palestras.
Só sei que, desde pequeno, tenho o costume de acordar às 3h para orar. Agradeço a Deus por tudo que tenho, inclusive por ser soropositivo. Tenho uma missão com isso. Nada é por acaso.


Valem muito, sim senhor!

Alguns colegas da imprensa não dão tanto valor ao trabalho dos treinadores.Fotos: Renato Pizzutto/ Alexandre Battibugli

Penso diferente. Entendo que são fundamentais. Óbvio que são os jogadores que resolvem dentro de campo, e não há como medir quem é mais importante, já que o futebol é esporte coletivo. Cada um tem a sua missão e ninguém ganha sozinho.

Até craques acima da média precisam do conjunto para dar seus espetáculos, marcar gols ou dar passes fantásticos e garantirem títulos aos seus times.

Quando o treinador é acima da média e tem grandes jogadores no elenco, ninguém segura.

Veja o Muricy Ramalho, fã e discípulo confesso do Telê Santana, de quem foi jogador e auxiliar.

Está superando o Mestre, pois aprendeu com os erros do antigo chefe e com os seus próprios.

Os simplistas gostam de dizer que com craques em campo, nem há necessidade de treinador. Nada a ver!

Lidar com estrelas não é para qualquer um, especialmente quando a vaidade ou teimosia do treinador se choca com a vaidade do craque. Todos perdem, e há incontáveis casos de grandes elencos, com grandes treinadores, que não deram certo.

Murciy: tri-brasileiro com o São Paulo. Alguns críticos disseram: “dirigir o São Paulo é fácil, pois se trata do clube mais organizado do país”.

Tá! Daí a pouco, campeão nacional com o Fluminense, possivelmente o grande clube brasileiro mais avacalhado e sem estrutura do Brasil!

Pegou o Santos com o barco à deriva, e em pouco tempo foi campeão paulista e da Libertadores!

E há decisões complicadas a serem tomadas em momentos cruciais.

Ontem, por exemplo: você escalaria o Ganso, ainda mais como titular, voltando de contusão séria? Um bom tempo sem jogar?

A maioria diz agora que sim, pois craque tem que jogar!

Pois é! Zagallo tomou decisão semelhante e escalou Ronaldo na final da Copa da França, e deu no que deu!

Além do Muricy, vale destacar nessa conquista, o próprio Ganso, líder, corajoso e de passes magistrais.

Danilo, o do América, que vê mais uma cria sua ajudando um grande clube a fazer história pelo mundo! E ainda por cima com um gol importantíssimo!

E, claro: Neymar!

Que dispensa mais comentários!

 

DANILODanilo comemora o segundo gol do Santos

Mais detalhes do Muricy nessa reportagem do site da Veja

* Libertadores

Muricy, o papa-títulos, conquista a taça que lhe faltava

A média é impressionante: desde 2001, um título por ano. Faltava acabar com a fama de ‘pé-frio’ em mata-matas. E aí veio a conquista da América pelo Santos

No futebol, como na vida, a história se repete: Muricy Ramalho conquistou mais um título. O tetracampeão brasileiro é um dos técnicos mais vencedores do Brasil. Foi assim na maioria dos times onde passou: Internacional, São Paulo, Fluminense e, agora, no Santos. Muciry começou sua carreira como aprendiz de Telê Santana, melhor treinador da história do futebol brasileiro. Aprendeu que jogadores de futebol precisam de conversa, mas, acima de tudo, muito trabalho. Com a conquista da Libertadores, o treinador quebra o único estigma negativo que ainda o perseguia – o de não conseguir vencer grandes competições no formato “mata-mata”, principalmente a Libertadores – que tinha deixado escapar pelo São Paulo, em 2006, contra o Inter.

Seu primeiro título foi em 1994, quando conquistou a Copa Conmebol como comandante são-paulino. De lá para cá ele já amealhou outras dez conquistas. A trajetória de grande campeão começou em 2001, no Náutico, quando ficou com o título do Campeonato Pernambucano – ele também conquistou o mesmo torneio no ano seguinte. Muricy tem um incrível retrospecto de faturar, em média, um campeonato por ano. A exceção foi 2009, quando deixou o São Paulo e transferiu-se para o Palmeiras, onde ficou quase sete meses. Em 2003, foi campeão gaúcho com o Internacional, torneio que voltou a vencer em 2005. No intervalo, em 2004, conquistou o título paulista com o São Caetano. Assumiu o São Paulo e foi tricampeão brasileiro em 2006, 2007 e 2008. Voltou a conquistar título em 2010, depois de assumir o Fluminense e sagrar-se campeão brasileiro.

MURICY

No Fluminense (à esq.) ele foi campeão brasileiro, no São Paulo (centro) foi tricampeão brasileiro e no Internacional foi bicampeão gaúcho 

Muricy deixou o time carioca no começo de 2011 reclamando da falta de estrutura do clube e das promessas não cumpridas pela diretoria carioca. O treinador assumiu o Santos no começo de abril. A equipe paulista passava por um momento delicado. O interino Marcelo Martelotte assumiu após a demissão de Adilson Batista, que permaneceu no comando durante onze jogos. Os maiores desafios do novo treinador eram arrumar a defesa e domar o jovem craque Neymar, que tinha sido o pivô da saída do técnico anterior, Dorival Junior.

 

Em pouco mais de um mês de trabalho, Muricy garantiu seu primeiro título à frente do Santos: foi campeão paulista, depois de vencer o Corinthians na final. O treinador conseguiu que Neymar mostrasse seu melhor futebol, deixando o garoto longe das polêmicas. A zaga já não é mais uma grande preocupação. O sistema defensivo passou a funcionar melhor, e o Santos parou de ser presa fácil para os atacantes adversários. Pouco afeito ao estilo marqueteiro de alguns colegas de profissão, Muricy não tem teorias mirabolantes para explicar seu sucesso. O bordão que tornou famoso – “Aqui é trabalho, meu filho!” – já diz tudo sobre a fórmula adotada para conquistar tantos títulos. 

* http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/muricy-ramalho-o-treinador-papa-titulos


Força River! Avante Belgrano!

O gigante River Plate continua purgando os seus pecados.

Perdeu ontem de 2 x 0, em Córdoba, para o Belgrano, no primeiro jogo do mata-mata que vai decidir se ele cai para a segunda divisão, pela primeira vez na história, ou se o bravo Belgrano sobe para a elite.

Foi um ótimo jogo, com tudo que o futebol argentino oferece de espetáculo. Na bola, na malandragem, na porrada, na deslealdade, no drama e no grande futebol.

Com direito a invasão de campo pela torcida do Belgrano e 20 minutos de paralização do jogo.

Domingo tem o jogo da volta, em Buenos Aires, onde tudo deverá ser em dobro, e o Belgrano, fundado em 1905, pode perder até por 1 x 0.

Se conseguir subir, parabéns e que o River pague por seus pecados!

Se der River, bom também!

RIVER

 

Mais sobre o Club Atlético Belgrano, extraido do blog do Carlos Henrique, comentarista da TVU de Natal/RN:

“…No longínquo ano de 1905, mais precisamente no dia 19 de março, um grupo de garotos que praticava o futebol resolveu criar seu próprio clube na cidade de Córdoba, a capital da província de mesmo nome. E neste dia Arturo Orgaz oficializou a criação do Club Atlético Belgrano, cujo nome faz referência ao general Manuel Belgrano, um dos baluartes da independência argentina em 1816. O mesmo Orgaz tornou-se seu primeiro presidente e, de cara, já instituía um feito: ser o presidente mais novo de um clube desde o começo da prática do futebol – com apenas 14 anos de idade. Esse fato jamais foi igualado e dificilmente o será.

Decidiu-se também no prédio onde reuniram-se os garotos quando da fundação do clube – local este que mais tarde viria a se tornar o estádio do Belgrano – pelas suas cores. E pegando o gancho da homenagem ao general Belgrano resolveram adotar as cores da bandeira argentina – o azul celeste e o branco. Na atualidade também se usa a cor preta em seus unformes.

O primeiro campeonato disputado pelos Celestes (em alusão à cor de seu uniforme) foi em 1908, quando jogou pela 2ª divisão da Liga Cordobesa. Logo em sua estréia faturou o título da competição, porém não ascendeu à divisão principal devido a uma aberração do regulamento vigente à época (quem disse que regra esdrúxula de campeonato só é especialidade de brasileiro?), que previa o acesso aos clubes que conseguissem vencer o torneio por três anos seguidos. Apesar do dificultador o Belgrano de Córdoba conseguiu essa façanha em 1909 e 1910, fazendo com que disputasse finalmente a elite da liga em 1911…

BELGRANO

… Seu estádio é o Julio César Villagra – ou Gigante de Alberdi – com capacidade para 24 mil pessoas. Seu nome oficial é uma homenagem a um dos maiores jogadores que já vestiram a camisa do clube em todos os tempos. Foi inaugurado em 17 de março de 1927 e teve como jogo de abertura Belgrano X Estudiantes de La Plata, que não foi nada agradável para os cordobeses com goleada de 6 a 1 a favor dos visitantes.

O maior rival celeste é o Talleres, também da cidade de Córdoba. A primeira partida realizada entre ambos data de 17 de maio de 1914 com vitória dos Piratas – apelido dos torcedores do clube – por 1 a 0, gol de José Lascano – o primeiro atleta da província a vestir a camisa da seleção argentina. Como curiosidade Diego Maradona, o maior jogador da história da Argentina, vestiu a camisa dos Celestes em uma partida amistosa em 1986 diante do Velez Sarsfield.

O maior artilheiro da história do clube é o atacante Luis Artime, que marcou 94 vezes em meio a idas e vindas entre os anos de 1992 e 2006. O mesmo Artime detém também o recorde de partidas pelo time: 283 jogos….”TORCIDABEL


Atlético e Democrata renovam a parceria para a disputa do Mineiro

Democrata e Atlético acertaram detalhes da parceria que vai tentar levar o Jacaré para o Módulo II do Campeonato Mineiro de 2012. Em reunião hoje na Cidade do Galo, foi feita uma avaliação do trabalho conjunto realizado em 2010, que chegou perto, mas não alcançou o objetivo principal, que era a subida este ano. Ficou definido que o Atlético vai colocar jogadores de melhor qualidade e mais experientes à disposição do Democrata, inclusive atletas que o clube quer observar, vindos de outros estados, para possível contratação para a equipe principal.

Além do mais, este ano não haverá o Campeonato Brasileiro sub-23, como no ano passado. O técnico Dorival Junior participou do encontro e elogiou esta parceria, citando o meia
Bernard, que graças à experiência que teve em Sete Lagoas, está sendo bem aproveitado por ele no Campeonato Brasileiro da Série A.

CIDADEDOGALO

Da esquerda para a direita, Eduardo Maluf e André Figueiredo (Atlético), Geraldo Magela (Democrata), Dorival Junior e o presidente democratense, Flávio Reis.
Foto: SETE DIAS


América vence jogo-treino com o Villa e base decide nesta quinta-feira

Da assessoria de imprensa do América:
* NETINHO E WILLIAM ROCHA COMANDAM
VITÓRIA EM JOGO-TREINO DO AMÉRICA
 
A parada forçada no Campeonato Brasileiro pelo adiamento de seu jogo contra o Santos para o dia 2 de julho, devido à Copa Libertadores, não agradou a ninguém no América. Mas está sendo muito bem aproveitada pelo técnico Mauro Fernandes. Na tarde desta quarta-feira, ele pode observar jogadores que não vem tendo chances de atuar e outros que estão retornando de contusões. O time venceu o Villa Nova por 2 a 0 em jogo-treino realizado no CT Lanna Drumond. O gols foram do meia Netinho, no primeiro tempo, e o zagueiro William Rocha, na etapa final.

Mauro Fernandes usou dois times, um em cada tempo, movimentado todos os atletas. Enquanto rolava o jogo-treino, os atletas considerados titulares participavam de um treino técnico de dois toques no anexo do CT Lanna Drumond. Os jogadores que disputaram o primeiro tempo do jogo treino, também participaram dessa atividade.

Para o técnico Mauro Fernandes, o jogo-treino foi bastante produtivo.  “Os jogadores puderam viver uma situação de jogo onde há uma disputa mais acirrada. Quando se faz um trabalho contra um adversário do nível do Villa Nova é sempre importante”, afirmou.

O treinador do Coelho ainda analisou a situação do meia Netinho, que passou dois meses no departamento médico. “Ele foi muito bem hoje. Vamos ter mais cinco dias antes do jogo (contra o Flamengo) e vamos verificar a evolução do Netinho. Foi o primeiro trabalho dele com bola e ainda temos tempo para avaliar a situação dele”, completou.

Netinho disse estar muito feliz com seu retorno. Apesar de ter jogado apenas um tempo, o meia americano fez um golaço e várias assistências. Ele acredita que o apoio da família e dos companheiros de grupo foram fundamentais em sua recuperação. “Tracei vários objetivos quando cheguei ao América e, infelizmente, me machuquei. Eu tive o apoio da minha família e de todos aqui do
América em recuperação e para que pudesse dar continuidade no que eu vinha fazendo da melhor maneira possível”.

O armador reconhece que ainda não condições físicas para jogar 90 minutos, porém, se coloca à disposição do treinador para ajudar durante um tempo ou 60 minutos. “Não estou 100% fisicamente. Estou trabalhando forte para melhorar o meu condicionamento e quando o Mauro precisar, eu poder ajudar o América”.

BAIXA
O zagueiro Otávio foi a nota triste do jogo-treino. Ao dividir uma jogada durante o jogo, ele ficou com seu pé esquerdo travado no gramado e acabou sofrendo uma entorse no joelho. De acordo com o diretor médico Cimar Eustáquio, o jogador fará exame de ressonância magnética no sábado, depois que o local desinchar, para avaliar se houve alguma lesão mais grave.

O zagueiro Gabriel, apesar de não ter participado do jogo-treino, destaca sua importância para o grupo. “Esse jogo-treino é muito importante para que o professor Mauro possa avaliar os jogadores que não vinham jogando, e pensar em opções para as partidas. Temos que aproveitar esta semana para trabalhar bastante e acertar a equipe para o jogo com o Flamengo”, frisou.

PROGRAMAÇÃO
Os jogadores fizeram treino físico na parte da manhã desta quarta-feira, sob o comando do preparador físico Júlio Alencar. Nesta quinta-feira, mesmo sendo feriado, os jogadores irão treinar normalmente no período da tarde. Mauro Fernandes programou treino físico.

FICHA TÉCNICA
América 2 x 0 Villa Nova
Local: CT Lanna Drumond
Arb: Antônio Willian Gomes
A1: Leandro Henrique Alves
A2: Edgar Souza de Oliveira
Gols: Netinho (1° tempo) e Willian Rocha (2º)

AMÉRICA:
Neneca (Glaycon) Sheslon, Micão (Preto), Willian Rocha (Otávio), Carleto, China (Davi Ceará), Glauber, Irênio (Léo), Netinho (Caleb), Kempes (Daniel Lovinho) e Euller (Kempes).

VILLA NOVA:
Willian, Alex Santos (Matheus), Bruno Lourenço (Paulo Roberto), Fabrício (Elton), Raniery (Daniel), Maxsuel (Pingüim), Gustavo (Anderson Toto), Everton (Léo Salino), Luizinho (Daniel Cunha), Rômulo, Hugo Alexandre Edmílson). Técnico: Leonardo Condé
 
DECISÃO NA BASE
O feriado será de decisão para as categorias infantil e juvenil do América. Os garotos do Coelho buscam vaga na final da na 10ª Copa Integração Cidade de Belo Horizonte, no campo do Frimisa, em Santa Luzia. Com a segunda colocação geral na primeira fase, o infantil americano decide vaga contra o rival Atlético, às 09:00. O técnico Lúdio Magno terá força máxima para montar sua equipe. Se o jogo terminar empatado, o classificado será conhecido nos pênaltis. A outra semifinal será realizada na Toca da Raposa, entre Cruzeiro e Santa Luzia.
O juvenil encara o Cruzeiro, às 10:30, no estádio do Frimisa. O Técnico Ricardo Leão conta com o retorno do meia Lucas Benevennuto, poupado na última partida do hexagonal para se recuperar totalmente das dores musculares que vinha sentindo. A exemplo do infantil, não há vantagem na decisão. Se a partida terminar empatada, o finalista será conhecido nos pênaltis.

A luta do River Plate contra o rebaixamento e a “maldição brasileira”

Patrocinado pelas brasileiras Petrobras e Tramontina, um dos maiores clubes da história do futebol passa um sufoco danado para se manter na primeira divisão argentina.

Da Folha de S. Paulo de ontem:

“River vive “maldición brasileña””

ARGENTINA
Com Petrobras e Tramontina na camisa, clube joga repescagem para não cair

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

À beira de um inédito rebaixamento para a segunda divisão do futebol argentino, o River Plate encontrou do outro lado da fronteira um culpado para a crise atual.
Em fóruns na internet e nas redes sociais, torcedores de rivais brincam que a equipe afundou devido à “má sorte” provocada por seus patrocinadores brasileiros.
Duas das três empresas que estampam suas marcas na camiseta “millonaria” são originárias do Brasil -a alemã Adidas fornece material esportivo ao clube.
A Petrobras é a principal patrocinadora do time de Buenos Aires. Parceira do River desde o primeiro semestre de 2006, aparece no peito e nas costas do uniforme.
A união com a Tramontina é mais recente. O acordo foi selado em fevereiro e permitiu que a empresa anunciasse nas mangas da camisa.
Juntas, elas pagam ao clube argentino pouco mais de US$ 3 milhões anuais (cerca R$ 4,8 milhões), valor irrisório para o mercado futebolístico brasileiro, onde o Flamengo fatura R$ 8 milhões apenas com as mangas.
O River inicia amanhã a disputa de um mata-mata contra o Belgrano, quarto colocado da Primera B. O jogo acontece em Córdoba, casa da equipe que tenta a promoção. A volta será no domingo.
Quem sair vencedor do encontro disputa a elite na próxima temporada. O perdedor joga a segunda divisão.
Procurada pela reportagem, a Tramontina se recusou a informar se pretende manter o patrocínio mesmo em caso de rebaixamento. Negou apenas que o contrato, válido até o fim do ano, tenha cláusula de rescisão automática em caso de queda.
A assessoria de imprensa da Petrobras, que tem mais um ano de acordo, afirmou que um feriado na Argentina impossibilitou que as perguntas fossem respondidas.
Apesar das piadas sobre uma possível “maldición brasileña”, ter patrocinadores do vizinho com economia mais aquecida não é incomum para os argentinos. Oito dos 20 times do recém-encerrado Torneio Clausura, vencido pelo Vélez Sarsfield, têm apoio verde e amarelo.
O River, 33 vezes campeão da primeira divisão e que nunca saiu da elite desde o início da era profissional, nem foi tão mal assim na competição, uma espécie de segundo turno do Argentino -terminou na nona posição.
Mas, como o rebaixamento é definido pela média de pontos por partida em três temporadas, terá de lidar com o risco do descenso.
O time vinha acumulando campanhas ruins e ficou em 17º no ranking. Os dois com piores médias são rebaixados, e mais dois jogam contra equipes da segunda divisão.

 

TREINADOR AFASTA JOGADOR NEGOCIADO

O treinador Juan José López barrou o meia-atacante Diego Buonanotte, 23, da repescagem. O jogador, que já ficou fora dos dois últimos jogos, irá para o espanhol Málaga no próximo mês. Visto como grande revelação no passado, Buonanotte teve fraca atuação no Clausura.


Feras do Triathlon, sábado, em Sete Lagoas

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Com a presença de atletas de várias cidades de Minas, Rio de Janeiro, Santa Catarina  e São Paulo, a cidade vai sediar neste sábado o Triathlon do Cinquentenário, dentro da programação comemorativa dos 50 anos de fundação do Clube Náutico, palco da largada e chegada, depois depercurso de corrida e ciclismo na Av. Norte/Sul. 

São esperados mais de 300 triatletas, que vão nadar, correr e pedalar, proporcionando uma tarde diferente neste sábado em Sete Lagoas.

Dentre os destaques confirmados está Adriano Sacchetto, uma das grandes revelações do triathlon nacional, 9º lugar no ranking brasileiro e o 5º lugar no ranking panamericano. Adriano foi recentemente convidado a integrar a seleção brasileira de triatlon. Com pouco tempo no esporte, já figura entre os principais atletas da modalidade, com destaque em competições nacionais e internacionais. Seu técnico é o renomado treinador e comentarista da SPORTV, Lauter Nogueira, considerado um dos melhores técnicos do triathlon e do atletismo nacional.

Também, forte para esta prova, Luiz Francisco o (Chicão) que vem se destacando no cenário nacional. Ele compete provas longas, e em maio concluiu seu primeiro ironman, modalidade do triathlon, que inclui 3.8 Km de natação, 180 Km de bike e 42 km de corrida. Ficou em 8º geral, liderando toda a natação, que é seu forte, e boa parte do ciclismo, sendo alcançado pelos outros atletas somente no Km 110 da bike. Mesmo inexperiente, Chicão conseguiu um Top-10 no seu primeiro ironman.

Mas também não deixou para traz as provas olímpicas, conquistando bons resultados, como um 2º lugar no SESC, etapa Paraná, chegando atrás somente do atleta olímpico, Reinaldo Colucci. Chicão também é treinado por Lauter Nogueira e junto com Sacchetto treinam, diariamente em BH e região.

SACCHETTOVENEZUELA