Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Para comemorar e para lamentar

Rodada quente

Às vezes o árbitro quer ser o centro das atenções de um jogo de futebol. O paulista Paulo César de Oliveira voltou a fazer isso nos 2 x 1 do Grêmio sobre o Cruzeiro, que poderia ter saído com o empate, caso ele não tivesse exagerado no tempo extra no primeiro tempo, que possibilitou o primeiro gol do Grêmio.

O Atlético teve maior tempo de posse de bola no primeiro tempo, mas foi o Avaí quem teve as melhores oportunidades, forçando Renan Ribeiro a fazer ótimas defesas. O único lance de perigo atleticano foi na falta bem cobrada pelo Daniel Carvalho, que obrigou o goleiro Zé Carlos a se esticar e fazer a melhor defesa da partida.

O time estava lento, preguiçoso, sem jogadas pelas laterais, fazendo lembrar os tempos do Vanderlei Luxemburgo. No intervalo Dorival Júnior corrigiu o defeito com a substituição do Daniel pelo Neto Berola, e o gol saiu logo aos seis minutos, em jogada dele com o Rafael Cruz.

Diego Souza percebeu que Berola incendiara o jogo e o lançou no meio da zaga catarinense para que ele fizesse o segundo, aos 22. O jogo melhorou, o Atlético perdeu outras oportunidades, e garantiu três pontos fundamentais.

Esforço

Com toda razão, o técnico Mauro Fernandes fez um apelo em tom dramático à torcida do América, para que ela se mobilize, compareça e leve o maior público possível à Arena do Jacaré, terça feira. Este jogo contra o Asa é fundamental e muito perigoso. Apesar do horário, os americanos precisam fazer um esforço porque o time está merecendo. A virada sobre o Icasa foi histórica.

Neste fim de semana, a destacar também a situação do Ituiutaba: rebaixado este ano para a segunda divisão mineira, subiu para a Série B do brasileiro de 2011.

Sucesso ao “Boa”, e que a cidade construa um estádio para o time.


Verdade nacional, pratão para o Duke

No Super Notícia de hojeDUKEPOLITICA


E o Ipatinga e Alessandro, hein!?

Impressionante a reação do Ipatinga, hein!? Quase fora do rebaixamento com estes 2 x 1 sobre a Ponte Preta.

Também é impressionante o Alessandro, que fracassou no Cruzeiro e Atlético, mas disparou a fazer gols pelo Tigre;

Do Uol Esporte: 

“Depois de um primeiro tempo de poucas emoções, Ipatinga e Ponte Preta fizeram um bom segundo tempo e o time da casa sai com uma importante vitória. O meia Rodrigo Antônio abriu o placar, a equipe visitante empatou com William, mas apenas dois minutos depois viu o time mineiro ficar novamente em vantagem, com o artilheiro Alessandro, autor de 15 gols na Série B. O resultado deixa o Ipatinga na 17ª posição, dois pontos atrás da primeira equipe fora do Z4. A Ponte Preta permanece momentaneamente na quinta posição, e corre o risco de ver a distância para o G4 ficar ainda maior.”

* http://placar.esporte.uol.com.br/futebol/serie-b/?id=2010/10/15/ipatinga-mg-x-ponte-preta&placar=2×1&status=encerrado


Ituiutaba pode subir para a Série B, com transmissão pela TV neste sábado

O leitor Francisco Barbosa recomenda, com razão:

“Caro Chico Maia, excelente post mas quero reclamar também da falta de notícias sobre o ITUIUTABA que caso vença a Chapecoense na fazendinha disputará a série B de 2011.
OBS: transmissão ao vivo pela Rede Minas e tv Brasil (TV E) parabólica neste sábado 16/10 ás 16:00 hs.
sds.”

Pena que o time tenha que mandar seus jogos na “Fazendinha”. Merece um estádio à altura do futebol que pratica.


Dorival Júnior subiu de um para seis jogadores da base no time titular

Dorival Júnior está devolvendo o Atlético à sua tradição de apostar na prata da casa, maior responsável pelos grandes times da história do clube.

Tornou-se comum na imprensa dizer que o trabalho das categorias de base do Galo é ruim. Um erro absurdo de informação.

O problema é que para este trabalho aparecer é preciso que os técnicos do profissional lancem os rapazes.

Os antecessores do Dorival optavam por pedir a contratação de jogadores do mesmo nível e muitas vezes de nível muito inferior aos que o clube tinha na base.

Dois exemplos: o principal jogador do Náutico, o meia Giovane, é do Atlético, liberado pelo Luxemburgo, que pediu a contratação do Jackson.

E o melhor exemplo de todos: quem se lembra do tal Marcelo? O frangueiro ex-Corinthians, que o Luxa mandou buscar no Bahia, e ainda disse que era do mesmo nível de um Fábio!

E o Renan Ribeiro nem no banco porque a torcida e a imprensa pediam o tempo todo e o treinador ficava tiririca da vida com isso.

Este assunto é destaque hoje no portal paulista Uol:renan-ribeiro* Dorival Júnior aumenta a participação da base no time do Atlético-MG

Do UOL Esporte

No último jogo sob o comando de Vanderley Luxemburgo, quando foi goleado por 5 a 1, o Atlético-MG teve apenas um titular revelado nas divisões de base do clube: o volante Serginho. Na derrota para o Internacional, por 1 a 0, quinto jogo do alvinegro mineiro na ‘era Dorival Júnior’, esse número subiu para seis.

No Beira-Rio, começaram a partida contra o Inter, o goleiro Renan Ribeiro, os zagueiros Lima e Werley, o lateral-esquerdo Eron, o meia Renan Oliveira, que havia sido liberado por Luxemburgo para se transferir para o Vitória e que voltou a pedido de Dorival Júnior, a Serginho.

Além do volante, somente Werley e Eron vinham sendo aproveitados por Luxemburgo. Lima teve chances, mas nos últimos jogos com o antigo treinador não estava atuando. Já o goleiro Renan Ribeiro, cuja presença era sempre pedida pela torcida atleticana, nunca teve sua chance e estava atuando pelo time Sub 23, no Brasileiro da categoria, antes da troca de treinador.

A entrada do jovem goleiro no time titular aconteceu logo na estreia de Dorival Júnior pelo Atlético-MG, na derrota para o Grêmio, por 2 a 0. Mas não é apenas numericamente que se percebe uma valorização dos jogadores da base atleticana.

Desde que assumiu o time alvinegro, Dorival Júnior tem buscado atletas da base para tentar fortalecer o grupo, combalido não apenas pela má campanha – há 20 rodadas seguidas ocupa lugar na zona de rebaixamento –mas também por contusões e suspensões constantes.

No empate com o Ceará e na vitória sobre o Atlético-GO, por 3 a 2, no segundo e terceiro jogos com Dorival, o volante Fillipe Soutto atuou no meio-campo e na lateral esquerda, respectivamente. O meia Nikão, não revelado pelo clube, mas contratado para o time júnior, entrou em campo durante o jogo com o Inter, e o também meia Diney foi inscrito na Sul-Americana e atuou como titular nos 2 a 0 sobre o Independiente Santa Fé.

O técnico Dorival Júnior não esconde que a utilização de atletas da base não se deve apenas a uma opção, mas também à necessidade. “É um pouco de tudo”, admitiu o treinador, que tem procurado encontrar tempo na apertada rotina atleticana de jogos e viagens para conhecer melhor os jogadores da base.

Na própria quarta-feira, quando o Atlético fez à noite o jogo de ida pela Sul-Americana, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, mais cedo houve mais um treinamento com jogadores da base. “Estamos tentando conhecer alguns jogadores”, observou. “Aos poucos um ou outro vai se revelando e sentindo a possibilidade estaremos os utilizando no que sentirmos necessário”, acrescentou. 

* http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2010/10/15/dorival-junior-aumenta-a-participacao-da-base-no-time-do-atletico-mg.jhtm


América precisa mobilizar todas as forças

O América tem que reunir todas as forças possíveis e ficar em alerta máximo porque existe sim, risco de armação para tirá-lo das quatro primeiras posições que dão acesso à Série A 2011.

Não se ganha apenas dentro de campo e algumas arbitragens estão mostrando isso em jogos do América e dos adversários. Muito estranhas.

Este jogo contra o Icasa, em Juazeiro, é muito importante e todo cuidado é pouco.

O americano Marcio Amorim enviou um texto ao blog que vale a pena ser lido por todos que torcemos pela ascensão do Coelho.

Fala do roubo da qual o time foi vítima contra o Náutico e onde a diretoria precisa ficar mais atenta nos bastidores:

“Caro Chico!
Dizer que o América não fez a parte dele não serve para esconder o roubo escandaloso de que foi vítima. Não dar uma falta mais de um metro dentro da área e com o goleiro devendo ser expulso pelas normas da FIFA, por ter visado tão somente o corpo do Jean Batista, aos 15 minutos do primeiro tempo, é decisivo, sim.
Entretanto, não posso deixar de dar um pitaco no trabalho do MF. Ele tem de abandonar o medo. O time é bem treinado, mas joga como time medroso. Três zagueiros já fazem parte do esquema e não há como mudar isso agora. Porém, toda vez que jogar fora, ele vai colocar três volantes e um armador (Irênio) que armará o que para um só atacante de costas para o gol? E o que é pior: por que Jandson? Ele quer operar alguma mágica com isto? Continuo sentindo um cheiro esquisito no ar, vindo da CBF. Ainda há tempo de abrir os olhos. As emissoras de Minas deveriam abrir um espaço maior para a diretoria chiar alto e em bom som. Denunciar mesmo. Não foi a primeira vez e pode não ter sido a última. Mais para a frente, esses “erros” decidirão os 4 que vão subir em favor dos times de massa: Bahia, Coritiba, Sport(?), Figueira/Ponte Preta. Cuidado!”


Boas informações evitaram que o Cruzeiro entrasse numa gelada

Saber contratar é fundamental e para isso, a informação é tudo. O Cruzeiro escapou de uma fria graças ao cuidado que tem na busca de informações antes de contratar alguém.

Veja só essa que o leitor e colaborador do blog, Guilherme Lopes enviou:riquelme_ole_30 

“Chico,

olha essa notícia.

Se perguntasse para qualquer jornalista ou torcedor, Riquelme ou Montillo, a reposta era unânime: Riquelme.

Não?

Abraço,

Guilherme Lopes”

“Após ficar cinco meses longe dos gramados, Riquelme volta a treinar”

Meia argentino está na fase final da recuperação de uma cirurgia no joelho e acredita que poderá defender o Boca Juniors no início de novembro

Por GLOBOESPORTE.COM Buenos Aires

No meio da tabela do Apertura, onde ocupa apenas a modesta 11ª colocação, com 13 pontos, o Boca Juniors pode ter um forte trunfo para começar a ensaiar uma arrancada no torneio. Após cinco meses longe dos gramados, o meia Riquelme voltou a treinar com os atletas juvenis do clube argentino nesta quinta-feira, deixando a comissão técnica otimista. O jogador, no entanto, não deve atuar neste domingo, contra o Huracán, pela 11ª rodada do Campeonato Argentino.

O jogador passou por uma cirurgia no joelho dia 18 de maio e, após um longe período de treinos físicos, só pôde ter a sensação de trabalhar com o restante do elenco nesta quinta. Riquelme torce agora para poder encarar o River Plate, no dia 07 de novembro.

* http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-argentino/noticia/2010/10/apos-ficar-cinco-meses-longe-dos-gramados-riquelme-volta-treinar.html


Time reserva vai tentar garantir a classificação em Bogotá

Se tivesse forçado mais o Atlético poderia ter dado uma goleada no Santa Fé, mas 2 x 0 pode ter sido um bom resultado.

No jogo de volta o time não terá seus principais jogadores e nem o técnico Dorival Júnior, que ficarão em Belo Horizonte se preparando para o jogo contra o Cruzeiro.

Nesta disputa, gol na casa do adversário vale como critério de desempate.


Saiu a escala de árbitros! Cuidado América; de novo!

Saiu a escala de apitadores para o fim de semana. Ex-árbitro recomenda cuidado ao América, de novo!

E o leitor Fabrício Melo recomenda também muito cuidado ao Atlético, pois Heber Roberto Lopes não é flor que se cheire.

 

Está no twitter do ex-árbitro Juliano Lopes Lobato:

 

Cuidado América, como Sr Gutemberg de Paula ( RJ) é quem apitará o jogo contra o Icasa.

 

Grêmio/RS X Cruzeiro Olímpico – 16h A: Paulo César Oliveira/SP – FIFA A1: Roberto Braatz/PR A2: Fabrício Vilarinho da Silv/GO

 

Atlético/MG X Avaí/SC Arena do Jacaré – 16h A: Heber Roberto Lopes/PR – FIFA A1: Altemir Hausmann/RS – FIFA A2: José Amilton Pontarolo

 

julianolopes10


Jogo do poder cada vez mais parecido no futebol e na política

* Sem limites

No espaço de uma semana os presidentes de dois dos mais populares clubes do Brasil sucumbiram às determinações de suas torcidas organizadas mais influentes.

A vereadora e presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, convenientemente deixou o líder de facção, conhecido como Capitão Leo, constranger Zico, ao ponto de forçar sua saída do comando executivo do clube.

O “Capitão” também é presidente do Conselho Fiscal do rubro-negro e teve participação importante na eleição da vereadora para a presidência do Flamengo.

No Corinthians a situação foi mais constrangedora ainda: o presidente Andrés Sanches é associado da organizada mais famosa e não escondeu: “Eu tenho ligação com a torcida, eu sou da torcida e nunca escondi isso. Eu os convidei (Gaviões da Fiel) para conhecer o CT no último sábado. Eles vieram e, por acaso, tinham alguns jogadores aqui e eles conversaram pacificamente.”

Antes, em um protesto depois da derrota para o Atlético, essa mesma torcida havia cercado o ônibus do clube e dado o veredito: “nosso problema não é com os jogadores nem com a diretoria; só não queremos mais é este treinador”.

Fachada

Na segunda-feira confirmou-se como foi tramada a demissão do técnico Adilson Batista, que depois da derrota para o Atlético-PR foi instado pela diretoria corintiana a dizer que saía “em comum acordo”.  

Um desrespeito ao profissional que teve a sua integridade física ameaçada por um grupo organizado que tem perfeita sintonia com o cartola maior do clube.

Poder

O que prevalece na política partidária brasileira está se firmando gradativamente no futebol, onde acordos de todo tipo são feitos para se chegar ao poder. Os estatutos de Flamengo e Corinthians preveem eleições diretas dos presidentes, através dos associados.

Não há dúvida que o processo é mais democrático dos que nos clubes onde as eleições são indiretas, porém…

Conselhos

Na maioria dos clubes brasileiros os presidentes são eleitos pelo Conselho Deliberativo, que por sua vez é eleito pelos associados. Em Minas os três grandes têm processo eleitoral semelhante, e apesar da boa convivência dos dirigentes com as torcidas organizadas, as relações entre eles não os tornam reféns de suas vontades.

As facções

Com razão, o jornalista Emanuel Carneiro costuma dizer em seus programas na Rádio Itatiaia, que “quem demite treinador é a torcida, e não a vontade dos dirigentes”, em função dos resultados do time. Mas a torcida como um todo e não facções ligadas a um determinado cartola como vem ocorrendo de forma crescente em grandes clubes do futebol brasileiro.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!