Blog do Chico Maia

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Duke e alerta americano

O americano Márcio Amorim faz sempre comentários interessantes sobre o América, como este:

“Caro Chico!
Menos sobre o Mauro Fernandes. É bem verdade que o grupo é fraco. Está passando a hora de uma revisão nos conceitos.

Faltou-lhe a coragem que teve o técnico do Atlético de usar o mineiro como laboratório. Quando descobriu que muita gente ganhava muito e não dava nada em troca, substituiu os figurões por meninos.

O Mauro perdeu o bonde da história. Teve medo de lançar o meninos. A atuação do América hoje foi ridícula a partir do momento que fez 1 x 0. Um pouco do Gabriel e nada do resto. Começou com a substituição de um lerdo (Sheslon) por outro (Nando).

Quando precisava de velocidade no ataque, pôs o Euler, que, atualmente, só espera a inauguração do Independência para a sua despedida. Deve entrar somente em jogos decididos, nunca para decidir. Está caminhando para ser o saco de pancadas do Brasileiro.

Sugiro a dispensa de uns doze do grupo e a contratação de, pelo menos, 5 para titulares, senão…”

Márcio Amorim

————————————————DUKE

Hoje, no Super Notícia


Reta final da segundona mineira está da melhor qualidade

Lamentável que o Uberlândia ficou sem chances neste fim de semana, mas a reta de chegada está muito boa nessa disputa para ver quem serão os substitutos do Ipatinga e Funorte na primeira divisão mineira em 2012.

Confira as informações do site Agesporte:

* Patrocinense mantém liderança e a URT está eliminada

A penúltima rodada da segunda divisão mineira, que a FMF chama de “Módulo II” foi disputada ontem. Em casa a Sociedade Esportiva Patrocinense manteve a liderança do Grupo “D” com o 0 x 0 com a URT, que deu adeus à competição.

Segundo o Adamar Gomes, do site Agesporte, “o grande momento do jogo foi o pênalti a favor da URT. Filhão, que havia perdido duas cobranças este ano, assumiu a cobrança e bateu para a defesa do goleiro Tiago Gaúcho aos 13 minutos da etapa final. Um lance muito lamentado pelos torcedores celestes, que acompanharam a equipe em Patrocínio.

Faltando cerca de dez minutos para o final, veio o anúncio do gol do Formiga no “Juca Pedro” diante do Nacional de Nova Serrana. Tal fato, reanimou as duas equipes, que passaram ao ataque…  Afinal, um gol que surgisse provocaria alterações importantes na tabela. Para a Patrocinense, seriam três pontos de vantagem sobre o Nacional e um saldo de 5 gols, praticamente garantindo o acesso ao Módulo I. Para a URT significaria chance de classificação na última rodada, em que teria que vencer o Formiga no “Zama Maciel” fazendo um bom saldo de gols e torcer por um empate entre Nacional e Patrocinense, em Nova Serrana.

Porém, as alterações não mudaram o panorama e partida terminou em 0×0, tirando da URT, qualquer possibilidade de classificação. Agora, vai cumprir tabela com o Formiga, no dia 1º de Maio, no “Mangueirão”.

Émerson de Almeida Ferreira fez boa arbitragem, auxiliado por Guilherme Dias Camilo e Celso Luiz da Silva. A renda em Patrocínio foi de R$ 13.520,00 com 990 pagantes.

PATROCINENSE – Tiago Gaúcho, Fagundes, Paulinho, Tyrone e Júlio César; Thiago Santos, Vinícius Kiss, Cesinha (Tiago Carvalho) e Djalma (Cinézio); Ivan Paulista (Léo Paraíba) e Maxsuel. Treinador: Gian Rodrigues.

URT – Leonan, Tuta, Jonathan e Rodinei; os alas Magno e Xandinho; Joilson, Filhão (Alan Mineiro) e Celinho (Robinho); Ditinho e Rodriguinho. Treinador: Zezito.

A URT não contou com o zagueiro Bill, o lateral esquerdo Ranner e o volante Thiago Santos, que foram expulsos na última partida e o zagueiro Iago, fortemente gripado. O treinador Zezito contou apenas com cinco jogadores no banco de reservas.

FORMIGA 1×0 NACIONAL

Mesmo sem chance de classificação, o Formiga conseguiu derrotar o Nacional de Nova Serrana no Estádio “Juca Pedro”, por 1×0, gol de Vinícius.

CLASSIFICAÇÃO DO GRUPO D

Patrocinense foi a 10 pontos, segue na liderança da chave e, o importante, a apenas um empate do Módulo I, seguida pelo Nacional com 9. No próximo domingo, às 16 horas, Nacional recebe em Nova Serrana a Patrocinense, precisando da vitória para ficar com a vaga na final.

GRUPO C

Em Varginha, Ituiutaba e Uberlândia empataram em 0×0, resultado que tira a possibilidade de classificação da equipe do triângulo. Na última rodada, o Boa de Varginha joga em Três Corações contra o Tricordiano, que derrotou o Tombense, no “Ipatingão” por 2×1. Marcelo e Flávio Torres marcaram para o Tricordiano e Adalberto fez para o eliminado Tombense, que continuou com 3 pontos.

Uberlândia joga domingo às 10:30 no “Parque do Sabiá” diante do Tombense e, se vencer, irá a 10 pontos, mesma pontuação do Ituiutaba, hoje. Desta forma não haveria mais possibilidade para o Uberlândia, pois mais um empate daria a vaga ao “Boa” e com uma derrota, a vaga seria do Tricordiano, que de 9 passaria a 12 pontos. Jogo decisivo, portanto, no “Elias Arbex” no próximo domingo, 10:30 da manhã, entre Tricordiano e Ituiutaba (Boa).

Por: Adamar Gomes
http://www.agesporte.com.br/patrocinense-mantem-lideranca-e-a-urt-esta-eliminada/


Bons jogos e sem mistério nas sacoladas

Estas e outras notas estarão em minhas colunas de amanhã nos jornais Super Notícia e O Tempo:  

* Com muitos gols e bons jogos começou a decisão do Mineiro. O América mostrou de novo que é um time bem treinado e com opções de jogadas ofensivas. O gol de cabeça do Gabriel foi fruto de jogada ensaiada, até para escapar da marcação do Serginho, que vacilou.

Aos 30 do primeiro tempo Ricardo Bueno deu uma furada dentro da área americana e Dorival Junior acatou a exigência da torcida que pedia a saída do atacante. Neto Berola entrou em seu lugar e bagunçou a defesa do Coelho. Deu o passe para Patric empatar e voltou endiabrado no segundo tempo, virando o jogo. Um dos melhores em campo nestes 3 x 1.

 

Dia após o outro

 

Maldosamente o goleiro Fábio, do Cruzeiro, estranhou o placar de 7 x 1 do Atlético sobre o América de Teófilo Otoni. Porém, menos de uma semana depois, o seu xará Fábio Noronha, do próprio América, lamentou que muitos companheiros se deram por satisfeitos com o título de Campeão do Interior, e se empenharam menos que o normal, tanto nos 7 x 1 quanto nos 8 x 1.

Os dois goleiros estão certos, por um motivo simples: pelo menos cinco titulares estão negociados, com grandes perspectivas de futuro melhor, ainda na atual temporada.

 

Já foram

 

O zagueiro Luis Henrique, o lateral Bruno Barros, o armador Wellington Bruno e os atacantes Jonatas Obina e Rogélio Ávila.

Nenhum deles tem seguro, e como jovens, sonhadores por dias melhores, é óbvio que não se arriscariam tanto, já que a missão do América estava triplamente cumprida: ficar na primeira divisão; entre os 4 melhores, e de forma inédita, na Série D nacional.

 

Estão certos

 

Mais um público ridículo (2.818 pagantes) para um clássico como América x Atlético. Em rede nacional, no canal PFC, Zezé Perrella foi claro ao dizer que Cruzeiro e Atlético estão pagando a conta de 2014: o Independência não poderia ter sido fechado, sem que a dupla que sustenta o futebol mineiro fosse ao menos ouvida. Alexandre Kalil fez as mesmas lamentações ontem em suas entrevistas.

 

Lamentável

 

Pena que os editores de imagens das TVs, na maioria dos casos, só mostram a finalização das jogadas ou a bola entrando. Não exibem o início de tudo, que valoriza o trabalho que é feito nos treinos para que essas triangulações funcionem. Thiago Ribeiro foi fundamental nos 8 x 1, nos dois primeiros gols, mas quem vê a repetição na TV, nem fica sabendo que ele participou das jogadas.

 

Até o Ramires!

 

O Atlético ficará com Jonatas Obina, o América com Wellington Bruno, o futebol grego com Rogélio Ávila e o futebol carioca Luis Henrique e Bruno Barros. São os possíveis novos destinos da “espinha dorsal” do América-TO.

Psicologicamente isso afeta. Até Ramires, vendido pelo Cruzeiro ao Benfica, foi acusado de jogar menos que sabe na decisão contra o Estudiantes em 2009.

 

Explicável

 

Antes do jogo contra o Atlético o time comandado por Gilmar Estevam já tinha conquistado a condição de melhor do interior e vaga na Série D.

Tanto nos 7 x 1 quanto nos 8 x 1 foi um time passivo, que correu bastante, mas não deu um pontapé sequer e nem fez lembrar aquele América aguerrido que perdeu a duras penas, em casa, para o Cruzeiro por 2 x 1, com várias polêmicas, ou o que venceu o América na Arena do Jacaré por 2 x 0.

 

Agravante

 

O América-TO tinha uma agravante a mais contra o Cruzeiro: teria que se abrir porque o empate era favorável à Raposa. E abrir contra o atual Cruzeiro significa risco de quase 100% de tomar gols. Seja qual for o nome, qualidade do adversário ou local da partida.

O jogo estava até disputado, mas aos 21 acabou a dificuldade, com um gol muitíssimo bem trabalhado por Thiago Ribeiro para Montillo, este para Henrique marcar.

 

Massacre

 

O segundo foi mais bonito ainda, que confirma o conjunto e o futebol solidário do time: Thiago Ribeiro, Montillo, Gilberto, Walysson, Thiago Ribeiro e Gilberto para concluir. Em alta rotatividade, que deixar qualquer marcação zonza.

O resto foi consequência de desorientação total do adversário, que não sabia se tentava diminuir ou segurar e perder de pouco.


O abandono

Vale a pena ler o artigo de Vittorio Medioli, hoje, no Super Notícia. Ele denuncia os mercenários da política mineira, que arrebentam Minas Gerais em troca de seus interesses pessoais.

Confira: 

“Vittorio Medioli”

A presidente nasceu em Belo Horizontee, até agora, nenhuma séria intenção
foi manifestada para inverter o abandono federal dos últimos anos.

 O abandono

Um leitor me pede encarecidamente que comente sobre o abandono da BR-381, a rodovia “da morte coberta de sangue”. Segundo ele, o governo federal abandonou Minas, sequer existe manutenção das obras já concluídas.
Como se pode notar, as vias de acesso e saída da capital – BR-262, BR-040, BR-381 e Anel Rodoviário -, todas de jurisdição federal, registram engarrafamentos, acidentes, verdadeiros desastres quase todos os dias. Encabeçam o ranking da “morte” entre todas as rodovias do país.
Da mesma forma, o aeroporto de Confins encontra-se saturado.
Minas ainda sofre de assédio federal, movido a incentivos fiscais e empréstimos do BNDES, para perder suas principais empresas. As águas do rio São Francisco, desnecessariamente, serão desviadas sem atender outra finalidade que não o sonho megalomaníaco de um governante e de seus financiadores empreiteiros.
O governo tucano de Minas, com sua rigidez fiscal, certamente não contribui para frear o êxodo estimulado pelos adversários petistas, entretanto a falta de investimentos federais na adequação das estruturas mostra uma trama surda e insidiosa.
Mas nada disso seria possível se a bancada de Minas no Congresso, a segunda maior do país com 56 parlamentares – além dos ministros saídos dessa paróquia -, na sua estarrecedora maioria, não fosse cúmplice desse plano de demolição.
Cerca de 44 parlamentares, agraciados com nomeações nos latifúndios federais e mantidos com ração abundante em suas manjedouras, não reclamam o abandono.
Vale mais um estômago cheio que um Estado arrebentado. Votam tudo, a qualquer hora, nem avançam críticas ou gritos de alerta.
Engordam enquanto Minas se complica, enquanto as dificuldades para os mineiros aumentam, enquanto as rodovias se tingem de vermelho, enquanto o sistema de saúde desaba, enquanto as empresas são levadas para longe e nem as águas são respeitadas.
Uma representação como essa é drasticamente dispensável.
A presidente nasceu em Belo Horizonte e até agora nenhuma séria intenção foi manifestada para inverter o abandono federal dos últimos anos.
O eleitor deveria cobrar com intensidade de seu representante, se conseguir achá-lo, e da Dilma também.


Globo vai reduzir número de repórteres de outras emissoras no gramado

A tendência é que a situação no Brasil seja mais organizada, como é há muitos anos na Europa.

Aqui, há jogos onde centenas de repórteres ocupam a beira do gramado, sem a menor necessidade.

As rádios já já serão chamadas a comparecer $$$$$$$$ também.

Nunca pagaram direitos de transmissão no futebol brasileiro.

O Atlético do Paraná tentou cobrar anos atrás, mas diante de tanta reação, desistiu da ideia.

Estas notas estão na coluna Painel, de hoje, na Folha de S. Paulo

“Painel FC”

De escanteio

A Globo vai reduzir o espaço das mídias nas transmissões dos Brasileiros de 2012 a 2015. Pelo contrato firmado com os clubes, as rádios, por exemplo, só poderão colocar um repórter no campo, atrás de um gol -hoje, é comum ter dois radialistas no gramado. As TVs que não adquirirem os direitos da competição também só poderão colocar um repórter e um câmera durante as transmissões das partidas.

Quem tem, tem. Ainda de acordo com o contrato firmado com os clubes, os repórteres de emissoras que não adquiriram os direitos de transmissão terão de dar prioridade à Globo e a quem a emissora sublicenciar.

Dois pra lá. Os clubes que assinarem o contrato com a emissora carioca também se comprometem a liberar dois jogadores para serem entrevistados antes e depois das partidas.

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E esta, também da Folha, porém, de ontem, não tem nada a ver com futebol, porém, me traz lembranças de viagens diferentes, muito interessantes que fiz, por intermédio do futebol.

Durante a Copa das Confederações na África do Sul, em 2009.

Depois de um jogo do Brasil em Bloofontein, eu e os companheiros Eugênio Sávio e Fernando Valeika, da revista Placar, resolvemos voltar à Johanesburgo passando pela Suazilândia, um país encravado dentro do território Sul-africano.

Cortamos o território de Norte a Sul (ou do Sul ao Norte, sei lá) e fomos até à Capital, onde almoçamos, demos uma geral na cidade e retornamos à Africa do Sul.

Dizem que é um dos países mais pobres do mundo, mas essa pobreza não é tão visível para quem anda de carro.

Passamos em frente a entrada do Palácio Real, onde havia guardas armados até os dentes e ninguém podia se aproximar.

Como sempre, há um dono de poder que não está nem aí para a população, como mostra essa reportagem: 

“Rei da Suazilândia viaja para casamento e revolta súditos”

DAVID SMITH
DO “GUARDIAN”

O rei Mswati 3º não é alguém que costume perder um casamento: o autocrático chefe de Estado da Suazilândia, pequeno país no sul da África, tem 13 esposas e promove um baile anual no qual pode escolher uma nova mulher entre dezenas de milhares de virgens de seios nus.
Na próxima semana, Mswati será um dos convidados VIPs na abadia de Westminster para o casamento do príncipe William e de Kate Middleton.
Vai assistir a um evento em versão um pouco mais austera promovido pela família real britânica.
Mas o convite ao rei provocou a ira de seus súditos, que acusam o Reino Unido de “legitimar” seu monarca, que reina sobre um dos países mais pobres do mundo e que é recordista no índice de doentes de Aids (um quarto da população adulta).
Quando o rei, que tem fortuna de cerca de US$ 100 milhões, embarcar para Londres, deixará para trás um Estado em turbulência. Na semana passada, suas forças de segurança reprimiram brutalmente manifestantes que reivindicavam reformas democráticas.
Mary Pais da Silva, coordenadora da Campanha Democracia na Suazilândia, condena Mswati por fazer grandes planos de viagem enquanto quase 70% da população suazi vive na pobreza absoluta. “Por nós, ele não iria a lugar algum”, disse ela.
Na Suazilândia, os partidos políticos são proibidos, e ativistas são regularmente detidos e torturados.
Ativistas suazis em Londres planejam montar um piquete na noite de terça-feira diante do hotel cinco estrelas onde Mswati deve se hospedar com seu cortejo de 50 pessoas.
Um porta-voz de Clarence House, onde os noivos viverão, disse que os chefes de Estado convidados são membros de famílias reais, “conforme requer o protocolo”.


As duas goleadas consecutivas sofridas pelo América-TO

O goleiro Fábio, do Cruzeiro, estranhou o placar de 7 x 1 do Atlético sobre o América de Teófilo Otoni.

O goleiro Fábio Noronha, do próprio América, lamentou que muitos companheiros se deram por satisfeitos com o título de Campeão do Interior e se empenharam menos que o normal, tanto nos 7 x 1 quanto nos 8 x 1.

Os dois goleiros estão certos, por um motivo simples: pelo menos cinco titulares estão negociados, com grandes perspectivas de futuro melhor, ainda na atual temporada.

O zagueiro Luis Henrique, o lateral Bruno Barros, o armador Wellington Bruno e os atacantes Jonatas Obina e Rogélio Ávila.

Ou seja: a famosa “espinha dorsal” do time.

Nenhum deles tem seguro, e como seres humanos que são, jovens, sonhadores por dias melhores, é óbvio que não se arriscariam tanto, já que a missão do América estava triplamente cumprida: permanecer na primeira divisão; entre os quatro melhores do estado, e ainda classificado de forma inédita para a Série D nacional.

Isso mexe com a cabeça de um jogador. Ramires sofreu muitas acusações de não ter jogado tudo que sabe nos jogos finais contra o Estudiantes na Libertadores de 2009, porque já estava negociado com o Chelsea.

Atlético (Jonatas), América (Wellington Bruno), o futebol grego (Rogélio Ávila) e o futebol carioca (Luis Henrique e Bruno) são os possíveis novos destinos.

Antes do jogo contra o Atlético o time comandado por Gilmar Estevam já tinha conquistado a condição de melhor do interior e vaga na Série D.

Tanto nos 7 x 1 quanto nos 8 x 1 foi um time passivo, que correu bastante, mas não deu um pontapé sequer e nem fez lembrar aquele América aguerrido que perdeu a duras penas, em casa, para o Cruzeiro por 2 x 1, com várias polêmicas, ou o que venceu o América na Arena do Jacaré por 2 x 0.

Contra o Cruzeiro havia uma agravante: teria que se abrir porque o empate seria favorável à Raposa.

E abrir contra o atual Cruzeiro significa risco de quase 100% de tomar gols. Seja qual for o nome, qualidade do adversário ou local da partida.

O jogo estava até disputado, mas aos 21 acabou a dificuldade, com um gol muitíssimo bem trabalhado por Thiago Ribeiro para Montillo, este para Henrique marcar.

O segundo foi mais bonito ainda, que confirma o conjunto e o futebol solidário do time: Thiago Ribeiro, Montillo, Gilberto, Walysson, Thiago Ribeiro e Gilberto para concluir. Em alta rotatividade, que deixar qualquer marcação zonza.

O resto foi consequência de desorientação total do adversário, que não sabia se tentava diminuir ou segurar e perder de pouco.

Um massacre!

Pena que os editores de imagens das TVs, na maioria dos casos, só mostram a finalização das jogadas ou a bola entrando. Não exibem o início de tudo, não valorizam o trabalho que é feito nos treinos para que essas triangulações funcionem nos jogos e pior, não valorizam os criadores das jogadas. Ontem, Thiago Ribeiro foi fundamental nos dois primeiros gols, mas quem vê a repetição na TV, nem fica sabendo que ele participou das jogadas.


Para desvio de conduta não há classe social, profissão ou sexo

A vida é assim mesmo.

Um jogador de futebol de formação social frágil ou alguém que estudou, passou em concurso difícil e entrou para a “elite” intelectual do país.

Desvio de conduta não tem classe social ou sexo.

De Robgol, artilheiro que jogou em muitos clubes, inclusive no nosso América, a uma Promotora de Justiça de Brasília.

Notícia e fotos da Folha de S. Paulo e do blog do Milton Neves:

ROBGOL2

“PARÁ”

Polícia Civil apreende R$ 500 mil na casa do ex-artilheiro Robgol

FELIPE LUCHETE
DE BELÉM

O ex-deputado estadual e ex-jogador de futebol José Róbson do Nascimento (PTB), o Robgol, é suspeito de participar de um suposto esquema de fraudes na folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Pará.
Segundo a Promotoria, o esquema empregava pelo menos 14 funcionários fantasmas na Assembleia -moradores da região metropolitana de Belém, que nunca entraram no local, tinham salários de até R$ 16 mil.
Na casa do ex-jogador -que atuou por clubes como Santos e Bahia-, a Polícia Civil e o Ministério Público apreenderam anteontem cerca de R$ 500 mil em espécie e o equivalente a R$ 40 mil em tíquetes de alimentação.
Róbson, 41, foi eleito para o cargo em 2006, mas não se reelegeu em 2010. Segundo seu advogado, Edson Messias, o ex-deputado tinha o hábito de guardar dinheiro em casa e o valor apreendido é originado de seus rendimentos como jogador.

ROBGOL

 

* Promotora Deborah Guerner, coberta com lenço na cabeça, chega ao IML para exame após ser presa pela PF, em Brasília

PROMOTORA 


Globoesporte.com vai mostrar Joaquim Henrique Nogueira, que viabilizou a Arena do Jacaré

Na próxima semana o Globoesporte.com vai publicar reportagem sobre o nosso Democrata Jacaré, que daqui três anos completará um Século de existência.

A jornalista Valeska Silva passou um dia inteiro em Sete Lagoas, visitando as instalações do clube e entrevistando pessoas.

Nesta foto, à esquerda, Joaquim Henrique Nogueira, doador do terreno onde o Democrata construiu a Arena do Jacaré, ao lado do atual presidente Flávio Reis.

O nome oficial da Arena é “Joaquim Henrique Nogueira”, mas por incrível que pareça ainda tem gente da imprensa que se refere ao estádio como “Duarte de Paiva”, o antigo, que foi vendido ao Supermercado Bretas, para que o novo fosse construido.

JOAQUIMFLAVINHO

Valeska, entre o presidente do Conselho Deliberativo do Democrata, Ângelo Gonçalves (Liu), esquerda, e do diretor administrativo, Renato Paiva, neto de José Duarte de Paiva, um dos fundadores do clube e doador do terreno do antigo estádio Duarte de Paiva, onde hoje é uma das lojas do Supermercado Bretas

LIUVALESKARENATO


Continua a pimenta nos olhos alheios

A imprensa do Rio continua reclamando  da arbitragem do mineiro Ricardo Marques Ribeiro no jogo Avaí 1 x 1 Botafogo, que eliminou o clube carioca da Copa do Brasil.

O clube está pedindo à CBF uma geladeira eterna ao apitador.

Ontem, até o músico Bira, da banda do programa do Jô Soares, foi para o programa Arena Sportv reclamar, sentar o cacete e dizer que o Botago merece respeito porque foi base da seleção brasileira em três conquistas de Copa.

Mas ninguém tocou na lambança do gaúcho Carlos Eugênio Simon a favor do mesmo Botafogo, contra o Atlético, também por uma Copa do Brasil.

O médico Roberto Pires de Moraes, mandou um lembrete a um colunista de O Globo, esta semana, com cópia para nós:

“Senhor Fernando Calazans,

Com relação às suas colocações sobre a derrota do Botafogo na última 4a. feira, concordo sobre a opinião do PÉSSIMO árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro – já roubou muito do meu GALO. Agora, só um lembrete, para refrescar a memória de voces : e quando o GRANDE Simon meteu a mão no GALO, não dando um penalte claríssimo do zagueiro do Botafogo (Alex Bruno) sobre o meia Tchô, numa recente Copa do Brasil, também eliminando o Atlético de uma Copa do Brasil, como ficam os comentários ? Também não são erros graves, com todo o prejuízo causado a outrem ?”

Saudações atleticanas,

Dr. Roberto Pires de Moraes

Médico Anestesiologista

CRMMG 11730

Belo Horizonte – MG


Definições Brasil afora e os bons exemplos de quem aposta na base

A partir deste fim de semana chegou o momento de ficarmos atentos a todos os jogos dos estaduais que têm clubes na Série A do Brasileiro.

São inevitáveis as comparações e análises dos futuros concorrentes do Galo, Raposa e Coelho na principal competição do país.

Apesar da diferença financeira que separa paulistas e cariocas dos demais competidores nacionais, ainda não temos a “espanholização” do futebol verde e amarelo.

Este termo vem sendo usado por companheiros da imprensa de São Paulo, que preveem que nos próximos anos teremos o título brasileiro disputado por apenas três ou quatro times, com a presença de dois, sempre garantida entre os primeiros, como é o caso de Barcelona e Real Madri.

Concordo que este perigo existe, porém, se paulistas e cariocas têm mais dinheiro, os dirigentes gaúchos, mineiros e paranaenses têm se mostrado mais competentes, e graças a isso, ainda não chegamos à mesma situação da Espanha.

Mas, a balança pesará demais a favor de São Paulo e Rio, a partir de 2012, com essas negociações da TV, e vai ficar cada vez mais difícil para os clubes fora desse trecho. Só dinheiro não significa grandes times, mas com dinheiro demais a favor, é mais fácil montar um grupo, com as devidas peças de reposição, para campeonatos longos e disputados palmo a palmo como é o nosso.

A única saída que vejo em médio e longo prazos, é uma volta ao passado positivo dos nossos clubes, com aposta total nas categorias de base, buscando um ou outro “recheio” de fora, escolhido a dedo, para preencher eventuais lacunas.

Peguem os exemplos da quase totalidade dos grandes times mineiros da história e vejam como foram formados.

Ou relembrem os jogadores que foram formados pelo América e que fizeram história no futebol mundial. Fico em apenas um exemplo: Tostão!

O Santos é o melhor exemplo atual de clube que saiu do buraco graças a um trabalho bem feito na base.

Vi um especial no Sportv, ontem, sobre o Villareal, da Espanha, sensacional.

Possivelmente deve ser o melhor trabalho de base de um clube no mundo, por isso vem fazendo tanto sucesso na Europa a partir dos anos 2000.

Vejam que trata-se de um clube pequeno, de uma cidade de apenas 51 mil habitantes.

Fundado em 1923, só chegou à Série A em 1998, caiu no mesmo ano, voltou em 2000, para não sair mais.

Em 2003 conseguiu ficar em 7º lugar e se garantiu na Copa da UEFA. No ano seguinte ficou em 3º e chegou à Liga dos Campeões, ganhando as atenções do mundo. Foi eliminado nas semifinais pelo Arsenal da Inglaterra.

 

Fim de semana

 

Dizem que água demais mata a planta; ansiedade também.

Jogando em casa, depois de uma goleada surpreendente e acachapante de 7 x 1 para o Atlético, o América vai com tudo para cima do Cruzeiro esta noite.

Corre sério risco de levar outra goleada. Qualquer time que se abre afoitamente contra o atual Cruzeiro é candidato a uma sacolada.

O único fator que pode pesar contra os comandados do Cuca é a iluminação do estádio Nassri Matar, já que o gramado, dizem, está muito bom. E com um gramado bom, para este time do Cruzeiro, já viram né!?

 

América x Atlético é uma incógnita, e a expectativa é geral em torno dos dois.

A vitória do América, de virada, na primeira fase, e o time que está sendo montado para a Série A nacional, são realmente confiáveis?

E a gangorra alvinegra? Começou bem o ano, caiu, entrou em crise, porém goleou de forma incontestável na última partida, ao melhor time do interior do estado? Qual é a realidade desse time?

 

No Galo, chama a atenção o fato de o meio-campo ser todo formado na base: Serginho, Fillipe Soutto, Giovanni e Renan Oliveira. Como bem lembrou o Roberto Abras, a última vez que se viu isso foi nos anos 1970.

O América conta a volta de jogadores importantes, como o Flávio, Camilo e possivelmente Rodrigo à lateral esquerda.

Se não terá Marcos Rocha, por força de contrato, terá Sheslon, igualmente motivado, por enfrentar o Atlético, ao qual pertence também.

Em compensação, mais um reforço para a defesa do Mauro Fernandes: Micão, suspenso, não joga!

ESTADIO2Estádio Nassri Mattar em foto do site do “Dragão do Corcovado” – http://www.afcto.com.br