Blog do Chico Maia

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Três voos internacionais: caos no Aeroporto de Confins

Nossas autoridades deveriam ter vergonha na cara, mas sei que é pedir muito.

No primeiro texto de hoje relatei problemas de infra-estrutura no país da Copa de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016.

Falei do descaso da Infraero com o Aeroporto de Confins.

Pois é!

Veja o depoimento que acabei de receber, do Renato Maia, que chegou de Miami direto à Capital mineira:

“Caro Chico Maia,

retornei de viagem aos Estados Unidos ontém e fui vitima da falta de estrutura mencionada no seu artigo. Estava no vôo da American Airlines que liga Miami a Belo Horizonte sem escalas/conexões. O vôo não pode pousar – domingo pela manhã – em Confins e teve que ir para o Rio de Janeiro. Depois de quase 2 horas de espera no Galeão – dentro do avião – finalmente voltamos para BH e pousamos em Confins. Até ai, para mim pelo menos, tudo bem. Não sabia desta falta de equipamento no aeroporto. O pior estava por vir.

Ao iniciarmos o desembarque em Confins ficamos – todos os passageiros – confinados no “finger” – por cerca de 15-20 minutos. Nunca vi isto antes. Não no “finger”. Quando questionei uma representante da American o motivo de estarmos “presos” ali, ela respondeu que era ordem do aeroporto pois 2 outros vôos internacionais estavam na área de desembarque. E esta não comportaria um 3o.

Quando nos liberaram e chegamos na área das esteiras para pegar as bagagens, a situação era caótica. Parecia o Mineirão em jogo lotado. 2 esteiras muito pequenas, com malas caindo para todos os lados… Travando as esteiras. Passageiros se acotovelando. Não havia carrinhos de bagagem… Era impossível retirar a bagagem da esteira e seguir para a saída sem ter que trombar, acotovelar, empurrar…

Isto, porque 2 – repito, DOIS – vôos internacionals chegaram simultaneamente.

Seu artigo foi tão realista e próximo a esta minha experiência recente que resolvi deixar a maioria silenciosa e participar do seu ótimo blog !”

Saudações celestes,

Renato Maia


Telefone celular: é bom não abusar!

Tornou-se difícil viver sem um telefone celular, mas, é bom ter cuidado. Melhor não abusarInteressante entrevista dessa cientista norte-americana à Folha de S. Paulo na edição de ontem.

A epidemiologista Devra Davis CIENTISTAENTREVISTA DEVRA DAVIS, 64

Vamos esperar os cadáveres para agir contra o celular?

PESQUISADORA AMERICANA QUE ENCABEÇA MOVIMENTO PARA CONTROLAR O USO DOS CELULARES AFIRMA QUE RADIAÇÃO EMITIDA PELOS APARELHOS É UMA “BOMBA-RELÓGIO”

DÉBORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE

A epidemiologista Devra Davis lidera uma cruzada para fazer as pessoas deixarem o celular longe de suas cabeças. Convencida de que a radiação emitida pelo aparelho lesa a saúde, ela escreveu “Disconnect” (sem edição no Brasil), cuja base são pesquisas que começam a mostrar os efeitos dessa radiação no organismo. Nesta entrevista, ela também perguntou: “Vamos esperar as mortes começarem antes de mudar a relação com o celular?”.

Folha – Quais os riscos para a saúde de quem usa celular? Devra Davis – Se você segurá-lo perto da cabeça ou do corpo, há muitos riscos de danos. Todos os celulares têm alertas sobre isso. As fabricantes sabem que não é seguro. Os limites [de radiação] definidos pelo FCC [que controla as comunicações nos EUA] são excedidos se você deixa o celular no bolso.

Quais os riscos, exatamente?
O risco de câncer é muito real, e as provas disso vão se avolumar se as pessoas não mudarem a maneira como usam os telefones. Trabalhei nas pesquisas sobre fumo passivo e amianto. Fiquei horrorizada ao perceber que só tomamos atitude depois de provas incontestáveis de que danificavam a saúde.
Reconheço que não temos provas conclusivas nesse momento. Escrevi o livro na esperança de que meu status como cientista tenha peso, e as pessoas entendam que há ameaça grave à saúde e podemos fazer algo a respeito.

Mas há estudo em humanos que dê provas categóricas?
Quando você diz “provas”, você quer dizer cadáveres? Você acha que só devemos agir quando já tivermos prova? Terei que discordar.
Hoje temos uma epidemia mundial de doenças ligadas ao fumo. O Brasil também tem uma epidemia de doenças relacionadas ao amianto. Só recentemente vocês agiram para controlar o amianto no Brasil, apesar de ele ainda ser usado. Ninguém vai dizer que nós esperamos o tempo certo para agir contra o tabaco ou o amianto. Estou colocando minha reputação científica em risco, dizendo: temos evidências fortes em pesquisas feitas em laboratório mostrando que essa radiação danifica células vivas.

Qual a maior evidência disso?
A radiação enfraquece o esperma. Sabemos por pesquisas com humanos. As amostras de esperma foram dividas ao meio. Uma metade foi mantida sozinha, morrendo naturalmente. A outra foi exposta a radiação de celulares e morreu três vezes mais rápido. Homens que usam celulares por quatro horas ao dia têm a metade da contagem de esperma em relação aos demais.

Crianças correm mais perigo?
O crânio das crianças é mais fino, seus cérebros estão se desenvolvendo. A radiação do celular penetra duas vezes mais. E a medula óssea de uma criança absorve dez vezes mais radiação das micro-ondas do celular. É uma bomba-relógio. A França tornou ilegal vender celular voltado às crianças. Nos EUA, temos comerciais encorajando celular para crianças. É terrível. Fico horrorizada com a tendência de as pessoas darem celulares para bebês e crianças brincarem. Sabemos que pode haver um vício no estímulo causado pela radiação de micro-ondas. Ela estimula receptores de opioides no cérebro.

Jovens usam muitos gadgets que emitem radiação.
Sim, e eles não estão a par dos alertas que vêm com esses aparelhos. Não é para manter um notebook ligado perto do corpo. As empresas colocam os avisos em letras miúdas para reduzir sua responsabilidade quando as pessoas ficarem doentes.

É possível comparar a radiação de celular à fumaça?
Sim. O tabaco é um risco maior. Mas nunca tivemos 100% da população fumando. Agora, temos 100% das pessoas usando celular. Então, ainda que o risco relativo não seja tão grande, o impacto pode ser devastador.

Nos maços de cigarro, há aquelas fotos horríveis. Esse é o caminho para o celular?
Isso é o que foi proposto no Estado do Maine (EUA). Está se formando um grande movimento para alertar as pessoas a respeito dos celulares. Isso é o que aconteceu com o fumo passivo. Vamos começar a ver limites para a maneira e os locais onde as pessoas usam celular. A maioria não sabe que, se você está tentado conversar num celular em um elevador, a radiação está rebatendo nas paredes e fica mais intensa em você e em quem estiver perto.

Além de usar fones, o que é possível fazer para prevenir?
Enviar mensagens de texto é mais seguro do que falar. Ficar com o celular nas mãos, longe do corpo, é bom, e mantê-lo desligado também.

Mas celular é um vício!
Sim. Temos que usá-lo de forma mais inteligente.

RAIO-X

FORMAÇÃO
Doutora em estudos científicos pela Universidade de Chicago e mestre em saúde pública pela Johns Hopkins

ATIVISMO
É fundadora da ONG Environmental Health Trust, que faz campanhas sobre riscos do tabaco, amianto e dos celulares para a saúde

LIVROS
“When Smoke Ran Like Water” (2002), sobre poluição, “The Secret History of the War on Cancer” (2007), sobre as causas ambientais do câncer, e “Disconnect” (2010)

Pesquisa liga proximidade de antena a maior risco de câncer

DA EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE

Quem vive a até 100 m de antena de celular tem 33% mais risco de morrer de câncer do que a população geral, diz pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais.
A engenheira Adilza Condessa Dode, 52, cruzou dados sobre mortes por tumores entre 1996 e 2006 em Belo Horizonte com áreas onde essas pessoas moravam e a localização das antenas de celular.
Ela elegeu tumores já associados esse tipo de radiação: próstata, mama, pulmão, intestino, pele e tireoide.
Em um raio de até mil metros das antenas, o risco foi maior. ” O celular você desliga. A antena, não.”
O médico Edson Amaro Jr., professor de radiologia da USP, pondera que o estudo não é fechado. Isto é, não foram controlados os hábitos de quem morava perto das antenas. “Esse tipo de estudo não é o ideal, mas também não há muitas alternativas.”
O engenheiro Alvaro Augusto Salles, professor de telecomunicações na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, criou um modelo do cérebro baseado na tomografia de uma criança para simular efeitos da radiação.
Ele explica que as ondas têm efeitos térmicos (por isso a orelha esquenta quando se usa o celular) e não térmicos. Esses podem causar quebras nas fitas que formam a dupla-hélice do DNA, levando a mutações e a tumores.
Os riscos são maiores nas crianças, cujos tecidos estão se reproduzindo mais rápido.
Salles diz que, quando usamos o celular encostado na orelha, 75% da energia que seria usada na conexão é absorvida pela cabeça.
Para o engenheiro, se os celulares usarem antenas que direcionem a energia para o lado oposto ao da cabeça, o risco cairá muito. “O futuro é essa tecnologia, mas está demorando. São 5 bilhões de usuários. Mesmo que o risco seja pequeno, muitos podem ser afetados.”


Atual arbitragem brasileira é das piores; a mineira é mais preocupante ainda

Vai mal demais a arbitragem brasileira, e a mineira no mesmo embalo, com um agravante: não temos nenhum nome emergente, que possa ser apontado como uma “promessa”.

O último que conseguiu chegar à “prateleira de cima”, foi o Alício Pena Júnior, mas durou pouco lá.

Márcio Resende de Freitas, apesar de tão contestado, foi o mineiro que mais sucesso fez, mas hoje não se vê ninguém que possa repetir a sua trajetória, de apitar até em uma Copa do Mundo.

Tenho visto jogos da terceira divisão mineira, onde a FMF escala “promessas”, mas a safra é também muito ruim.

Recebi um vídeo, enviado pelo Marcus Vinicius Bragaglia de Montenegro, que mostra bem como anda a nossa arbitragem.

Foi quarta-feira, em um clássico entre Atlético x América, pelo Campeonato Mineiro de juniores. O árbitro em questão é o Marcus Vinícius Sá dos Santos, que recebeu recentemente o escudo da CBF, ou seja, foi promovido.

Mas não está fazendo por merecer essa promoção. Já o vi apitar dois jogos do Democrata e ele foi muito mal. Bate boca demais com os jogadores, deixa de apitar faltas absurdas, apita outras inexistentes e se dirige aos atletas dos dois times, com grosseria.

Este vídeo o mostra acabando o jogo no exato momento em que o atacante do América chuta para marcar o gol.

Vale lembrar que a disputa pelo título de juniores é sempre acirrada e a partida terminou 0 x 0.

Lembro-me que na Copa de 1978, na Argentina, o árbitro fez a mesma coisa com um gol do Zico, contra a Suécia, e até hoje o assunto gera polêmica. Pode ser uma atenuante para ele, porém, raramente um árbitro age assim.

Confira:

“Caro Chico Maia,

 Será que se fosse o contrário, o árbitro teria  invalidado esse lance?

É muita covardia que fazem com o América desde as categorias de base.

Esse é somente mais um lance em que fomos prejudicados nos juniores.

Ano passado foi uma vergonha na decisão dos juniores contra o Cruzeiro. Jogadores caindo em campo para que o América não fizesse saldo de gols, mas não teve jeito.

Isso que faz com que o futebol mineiro não cresça, Querem de toda maneira ajudar a dupla mineira.

Uma vergonha

Olha o lance aí”

http://www.youtube.com/watch?v=f-QNYKrnBNs&feature=player_embedded

Abraços

O América nada teme

Marcus Vinicius Bragaglia de Montenegro

* Depois que postei este vídeo, meu conterrâneo Renato Paiva, viu e escreeu o seguinte comentário:

“Esse aí já foi “infeliz” em 3 ocasiões contra o Democrata de Sete Lagoas só esse ano. Numa delas, em uma partida do júnior em que o Cruzeiro não poderia perder porque estaria fora do hexagonal final do Mineiro, ele levou o jogo até os 52 do segundo tempo. Aí, o Cruzeiro fez 2 a 2, já que perdia por 2 a 1, e ele terminou a partida. Eu estava lá. Não foi ninguém que me contou. E não houve motivo algum pra acréscimos acima de 3 ou 4 minutos.
O futebol é isso aí, infelizmente! Os mais “poderosos” nos bastidores sempre levam a melhor.”

Interessante a coincidência: termina um jogo antes de uma bola decisiva entrar e dá tempo extra até que uma bola decisiva entre!


Alguns dias no país da Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016

Comecei a segunda-feira pensando nos acontecimentos dos últimos dias no país da Copa do Mundo de 2014; Jogos Olímpicos de 2016 e na imagem que estamos passando ao mundo.

Na semana retrasada faltou luz na Arena Barueri; sábado passado, na nossa Arena do Jacaré, durante jogos importantes do Campeonato Brasileiro.

Sábado, o piloto Jenson Buton, da McLaren, sofreu tentativa de assalto quando voltava ao hotel, depois de treino em Interlagos.

Milhares de passageiros da Webjet tiveram que dormir nos aeroportos no fim de semana em várias cidades brasileiras. Foi dessa companhia, mas poderia ter sido da TAM ou GOL, já que eles se revezam na deficiência no atendimento aos clientes. Quando não são as aéreas, é a Infraero, que mantém o aeroporto de Confins há quatro meses sem um equipamento que facilita a decolagem e aterrisagem quando não há visibilidade. Um voo para a Europa, que sairia de Confins, ontem à meia-noite, foi cancelado.

Ontem a Folha de S. Paulo publicou reportagem no caderno de economia mostrando que é mais barato viajar e comprar no exterior que no Brasil, por causa dos impostos do governo brasileiro.

E a presidente eleita ainda quer voltar com o imposto do cheque (CPMF), com o apoio de vários governadores recém-eleitos e reeleitos em outubro.

E o ENEM? Incrível como até hoje o governo não conseguiu realizar este exame de forma correta e sem tumultos, na área onde o Brasil mais precisa evoluir, que é a Educação. Confusão, de novo, neste fim de semana.

Aliás, sobre este ENEM, o conceituado escritor e jornalista Laurentino Gomes, escreveu em seu twitter:

“laurentinogomes”  

A prova do #enem, que usa meu livro 1808 como fonte, cita 1810 como data da abertura dos portos. O correto é 1808. Erro do MEC, não meu!

 

Pode um negócio desses? E ninguém é punido, e fica tudo por isso mesmo!

Não vou nem abordar fatos como a invasão por bandidos, com reféns, do Hotel Intercontinental no Rio de Janeiro; os arrastões e essas coisas, porque são notícias que já ficaram muito velhas, apesar de terem acontecido outro dia mesmo.

Vida que segue!


A luta continua

* Depois da vitória em Salvador o Cruzeiro voltou a lamentar as derrotas para o Atlético e São Paulo no Parque do Sabiá, mas é um dos times de melhor performance fora de casa. A de hoje foi a sétima, mesmo não jogando um grande futebol.

A campanha é ótima e as possibilidades do título são altas. Assim como na parte de baixo da tabela a decisão vai para a última rodada.   

 

Apito

 

A ruindade dos árbitros é no “atacado”, prejudicando clubes indistintamente. O pernambucano Nielson Dias Nogueira prejudicou o Cruzeiro contra o São Paulo e foi afastado pela CBF, porém, ele não foi o maior culpado pela derrota celeste.

E não errou no cartão ao Fabrício, que chegou atrasado na disputa da bola e teve que fazer a falta para impedir o contra ataque.

 

Foi mal

 

Aliás, nessa marola de discriminação racial que anda rolando por causa das eleições presidenciais, o volante Fabrício foi infeliz ao vincular a ruindade do árbitro Nielson ao fato de ele ter nascido em Pernambuco. Para piorar ainda disse que era jogo para um “Simon”, um dos apitadores mais contestados do país, inclusive pelo próprio Cruzeiro.

 

Quase lá

 

O América fez a parte dele e os resultados da rodada ajudaram, principalmente com a derrota do Sport para o São Caetano. O trabalho de todos está sendo muito bem feito na busca da Série A. O técnico Mauro Fernandes escalou o time mais ofensivo, como a torcida queria; a diretoria fez promoção para atrair mais público e os torcedores compareceram em maior número.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no O Tempo, nas bancas!


Sorte coisa nenhuma; falta é qualidade

Falar em falta de sorte é a mesma coisa que jogar para Deus a responsabilidade.

Quando um time se encontra em situação como a do Atlético, a impressão é que tudo conspira contra. Nada a ver.

O problema é que um resultado como este contra o Santos foi muito ruim para quem está numa disputa que será decidida possivelmente nos critérios técnicos de desempate.

Um gol a favor ou contra fará diferença; uma vitória a mais, e se bobear, até número de cartões.

Muita gente tem falado que foi “azar” a bola mal rebatida pelo Renan Ribeiro, cair justamente no pé do Neymar.

Azar coisa nenhuma; isso é o futebol.

Assim como o Renan fez muitas defesas “milagrosas” que evitaram mais derrotas atleticanas no Campeonato. Alguém já se esqueceu daquele chute de voleio do Baiano, do Guarani, quarta-feira?

Tivesse sido escalado no lugar de um Fábio Costa, Aranha ou Marcelo, antes, o Renan teria ajudado o Atlético a conquistar pontos que fariam com que o time estivesse brigando em posição honrosa na classificação.

O problema todo é a falta de jogadores eficientes em posições estratégicas, como laterais, por exemplo. Quando Leandro acerta, o time faz gols; mas ele acertou muito pouco desde que chegou ao Galo.

E na direita? Não há ninguém. Rafael Cruz é bem fraco. Até cobrança de corner ele consegue desperdiçar.

O outro, Diego Macedo, é muito pior. Escalado como “reforço” no sub-23 semana passada contra o Corínthians, enterrou o time. Dois gols nas costas dele, na goleada de 4 x 0 que custou a eliminação do Galo da competição.  

Muita gente tem criticado também o Dorival Júnior por ter optado pelo Ricardo Bueno ao invés do Berola.

Mas é bom lembrar que contra o Atlético-GO, em Goiânia, deu certo. Foi o Bueno quem resolveu, no momento de glória dele com a camisa atleticana. Dorival acreditou que pudesse ter um novo lampejo.

Não teve!


Deu tudo certo para o América na bela reação contra o Guaratinguetá

A família americana está feliz, porque ontem o time voltou a dar alegrias e tudo deu certo na Arena do Jacaré. Valeram a promoção de preço dos ingressos e os sorteios, que motivaram mais torcedores a ir à Arena do Jacaré, proporcionando público pagante de 3.884.

Os detalhes estão no Globoesporte.com:

Fabio Junior comemora artilhariaFABJR
(Foto: Ag. Estado)

Coelho faz 3 a 1 na raça, vira para cima do Guaratinguetá e fica no G-4

Jogo foi especial para o atacante Fábio Júnior que, com dois gols de pênalti, chegou aos 18, na liderança isolada da artilharia

Com muita chuva e um público razoável na Arena do Jacaré, o América-MG conseguiu um ótimo resultado diante do Guaratinguetá. O Coelho, de virada, fez 3 a 1, com gols de Marcos Rocha e Fábio Júnior (2). Os paulistas descontaram com John. Além de marcar o retorno do veterano Euller ao time titular, a partida foi especial para Fábio Júnior que, com 18 gols, assumiu a liderança isolada da artilharia.

Com muita chuva, a torcida americana viu o time mineiro chegar aos 58 pontos, ainda na quarta posição da série B do Campeonato Brasileiro. O resultado garantiu o Coelho entre os quatro melhores, independentemente do resultado entre São Caetano e Sport, que jogarão neste sábado, às 17h (de Brasília). Já o Guaratinguetá, com 43 pontos, segue tranquilo, na 13ª posição, longe do G-4, mas sem correr muitos riscos de se aproximar da zona de rebaixamento.

Virada na raça

O América-MG levou um grande susto, logo no início da partida. Em um ataque envolvente da equipe do Guaratinguetá, logo aos 5 minutos, o time paulista fez o primeiro gol. A defesa da equipe mineira falhou na marcação pela esquerda e permitiu o cruzamento para a área. O atacante John, de voleio, meio atrapalhado, tocou para as redes, sem chances para o goleiro Flávio.

A desvantagem no placar foi sentida pelo Coelho. Os jogadores se mostravam nervosos e, embora tivessem mais posse de bola, não conseguiam finalizar a gol. Sobrava vontade, mas faltava tranquilidade. O Guaratinguetá, com o 1 a 0, apenas se defendia, na tentativa de encaixar algum contra-ataque.

Porém, de tanto insistir, o América-MG chegou ao empate. Aos 41 minutos, Irênio bateu uma falta pela esquerda, e a defesa deu rebote. Dudu Araxá tocou para Marcos Rocha que, de fora da área, bateu no cantinho direito do goleiro adversário: 1 a 1.

O Coelho foi para cima e quase virou o placar, ainda no primeiro tempo. A pressão foi enorme, e o Guaratinguetá teve que se desdobrar para manter o empate. No segundo tempo, o panorama não se alterou. O América-MG, necessitando da vitória, partiu para cima, mas esbarrou nas boas defesas do goleiro Saulo.

Mas a pressão era muito grande, e o Coelho chegou ao gol da virada. Marcos Rocha, após ótima jogada pelo meio, fez um lançamento perfeito para Thiago Silvy, que entrou na área e foi derrubado. O árbitro marcou pênalti, e Jorge Luís, que já tinha cartão amarelo, foi expulso. Aos 27 minutos, com categoria, Fábio Júnior marcou.

Na sequência, aos 33 minutos, Gabriel driblou o adversário dentro da área e, na hora de bater para o gol, sofreu mais um pênalti. Fábio Júnior mudou o lado da cobrança e marcou o 18º gol na série B, se tornando o artilheiro isolado da competição.

Próximos jogos

Na próxima rodada, a 35ª da competição, o América-MG receberá o Bahia, às 21h (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Já o Guaratinguetá, às 21h50m, enfrentará o ASA, no interior de São Paulo.

http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-b/noticia/2010/11/america-mg-vira-na-raca-para-cima-do-guaratingueta-e-se-garante-no-g-4.html


“Não existe mineiro radical, pois vivemos onde termina a riqueza do Sul e começa a pobreza do Norte”.

É sempre bom ler a coluna do Fernando Rocha no Jornal do Vale do Aço, de Ipatinga – http://www.jornalvaledoaco.com.br/novo_site/

Opiniões sensatas, ótimas informações e filosofias de inteligências de várias áreas, de todos os cantos do mundo.

Esta é em primeira mão e será publicada amanhã, no JVA:

“A volta”

De nada vai adiantar o Cruzeiro trocar o excelente Parque do Sabiá pelo carinho e incentivo da sua torcida em Sete Lagoas, se o goleiro  Fábio não voltar a fazer milagres, Jonathan continuar cabisbaixo e apagado, a dupla de zaga afoita e desajeitada, Diego Renan a tropeçar na própria máscara, Henrique, Fabrício e Gilberto muito  longe do que vinham rendendo e sabem, Thiago Ribeiro previsível, Robert risível, mas, sobretudo, o argentino Montillo continuar um zero à esquerda como nas duas últimas partidas em que o Cruzeiro perdeu para o Galo e São Paulo.

Se no futebol de hoje o  local das partidas não é mais um fator prepoderante e decisivo, pelo menos se voltar à  “Arena do Jacaré”, a diretoria não vai expor o clube e sua torcida, ao ridículo registrado esta semana no Triângulo, quando foi visita na própria “casa”, o que já tinha acontecido em jogos anteriores na progressista Uberlândia, porém  esquecido por conta dos resultados positivos alcançados.

O nosso ex-governador e ex-presidente da República, Tancredo Neves, costumava dizer que “não existe mineiro radical, pois vivemos onde termina a riqueza do Sul e começa a pobreza do Norte”.

Zezé Perrela, presidente do Cruzeiro e suplente de Senador, deveria saber disso, mas pelas cobras, lagartos e tudo o mais que sua diretoria e jogadores disseram à respeito da “Arena do Jacaré”, terá agora que engolir sapos, pois aqui nestes grotões é sabido que  não há nada como um dia depois do outro e a barriga não dói uma vez só.

Estamos falando de times que estão na briga pelo título, pois não é incrível que o líder do campeonato, a cinco rodadas do final, seja um time sem ataque. Pois então, o Fluminense tem um “matador”, Washington, que há onze rodadas não sabe o que é balançar as redes adversárias.

Mas, por outro lado, tem um goleiro milagreiro, Ricardo Berna; e um argentino, Conca, que joga e muito bem todas as partidas, sendo, portanto, indiscutívelmente, o grande craque  deste campeonato.
Hoje é a vez do Galo desfilar todo o seu drama contra o Santos na “Arena do Jacaré”. Há quem diga que o melhor resultado dos vários que favoreceram o alvi-negro na rodada passada foi o empate do Santos com o Vitória, em plena Vila Belmiro, o que práticamente afastou o Peixe da luta pelo título, seu único objetivo nesta disputa, já que possui vaga assegurada na Libertadores/2011, devido ao título da Copa do Brasil, conquistado sob o comando de Dorival Junior, hoje técnico do Galo.
O time do Santos,  que vem desfalcado de pelo menos cinco titulares importantes, entraria desmotivado logo mais contra o Galo, além de alguns jogadores se sentirem meio que constrangidos diante do “professor” Dorival, pois até bem pouco tempo ele os ajudou na conquista da Copa do Brasil.

As respostas virão após as 19:30hs, quando a bola rolar em Sete Lagoas,  pois há também quem diga o contrário e o foco seria Neimar, que estaria prometendo “arrebentar” e se vingar de Dorival, pois  na sua opinião e de seus empresários, suas declarações  quando deixou o Santos, prejudicaram a carreira do jovem craque.

PERGUNTAR NÃO OFENDE: Por que o Ipatingão não é ao menos citado como opção do Cruzeiro para jogar as partidas restantes do Brasileiro?


A importância de lideranças competentes e determinadas

Em qualquer área de atividade, lideranças competentes e determinadas produzem benefícios de valor incalculável a uma comunidade.

Há 20 anos o mundo inteiro fala da prova de Fórmula 1 em São Paulo, todos os anos.

Estamos vendo os noticiários informando os milhões de dólares que estão entrando na economia paulistana nos últimos dias, e dos 15 mil empregos diretos gerados pela prova deste domingo.

Pois foi um italiano, radicado na capital paulista, o responsável pela permanência da F1 no Brasil e pela transferência para a cidade de São Paulo.

Ele morreu segunda-feira, era pai da jornalista Barbara Gancia, e um pouco da sua história foi contada na seção de obituários da Folha de terça feira: 

“PIERO VALLARINO GANCIA (1922-2010)”

O homem que devolveu a F-1 a SP

RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO

Naquela tarde de 23 de março de 1990, quando a Ferrari do francês Alain Prost cruzou em primeiro a reta dos boxes do Grande Prêmio do Brasil de F-1, Piero Vallerino Gancia sentiu-se aliviado.
Menos pelo resultado -ele torcia por vitória brasileira, embora fosse ferrarista-, mais pelo êxito em uma tarefa inglória: ter viabilizado, em três meses, a volta da etapa de F-1 a SP e a Interlagos.
O trabalho começara em 1989, quando Piero, então presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, soube que o Rio desistira de abrigar a F-1; o país corria o risco de perder a etapa.
Ele foi bater à porta da recém-empossada prefeita Luiza Erundina, que encampou a ideia de reformar Interlagos e adaptá-lo para a corrida, após um hiato de dez anos.
Com ajuda política de Ayrton Senna, conseguiram patrocinadores e iniciaram as obras -o traçado foi reduzido de 7.960 m para 4.325 m. Interlagos nunca mais deixaria de sediar a F-1.
Era mais uma façanha na vida do italiano de Turim, torcedor da Juventus e apaixonado por corridas que desembarcara em SP na década de 1950 para atuar na empresa de bebidas da família.
A vida de empresário ele passou a dividir com a de piloto, sonho de infância.
Em 1966, tornou-se o primeiro campeão brasileiro de automobilismo -àquela altura já era dono da própria equipe, a Jolly Gancia, que teve José Carlos Pace como piloto. Abandonou as pistas na década de 1970 e virou concessionário Ferrari.
De dois anos para cá, falhas de memória alertaram para a sua saúde; os médicos suspeitaram de Alzheimer. Nunca perdeu o modo afável de tratar a todos nem de falar com os filhos em italiano, hábito de sempre.
Dois meses atrás, foi internado. Morreu ontem, por complicações da doença, aos 88 anos.
A cremação foi no crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra. Deixou três filhos (Carlo, Kika e Barbara, colunista desta Folha) e a mulher Lulla, que não deixou de visitá-lo um único dia desde a internação.


Hora de força total ao América

Da assessoria de imprensa do Coelhão:
 
* AMÉRICA TRANSFORMA PRÓXIMOS JOGOS EM DECISÕES
E CONVOCA TORCEDOR PARA LOTAR A ARENA DO JACARÉ
 
 
‘Duas decisões’.
 
É com este espírito que os jogadores do América realizaram na tarde desta quinta-feira o último treino antes da primeira final, contra o Guaratinguetá, nesta sexta-feira, às 21h, na Arena do Jacaré. Os jogadores estão concentrados desde domingo à noite. Depois do jogo contra o Paraná Clube, o grupo, que chegou na quarta-feira à tarde de volta de Curitiba, treinou no CT Lanna Drumond e seguiu novamente para a concentração.
 
O técnico Mauro Fernandes, em entrevista coletiva, disse que estudou muito o adversário, avaliando seus dois últimos jogos, lição também passada para todos os jogadores, na concentração. ‘Este será o jogo mais importante para o América na Série B. Assim como o Bragantino, o Guaratinguetá é um dos adversários mais difíceis fora de casa. Temos dois jogos em sequência em casa e precisamos fazer os seis pontos e contamos com o apoio de nosso torcedor’.
 
Sobre a formação da equipe, Mauro disse que são boas as chances do lateral Rodrigo começar jogando, mas prefere aguardar um pouco mais antes de confirmar o time. ‘O Rodrigo tem boas chances de começar jogando, pelo o que ele fez no segundo tempo no Paraná. Não tenho problemas para escalar a equipe, tenho soluções. E espero que as soluções resolvam’, comentou o treinador, que só não terá o meia Luciano e o volante Dudu Araxá, ambos em recuperação física.
 
Mauro Fernandes relacionou mais dois jogadores para a concentração, após o treino. Ele chamou o meia Kaká e o veterano Euller. Agora são 22 os concentrados. Ele já havia relacionado, na quarta-feira à noite, o zagueiro Otávio, que volta ao time após cumprir suspensão pela expulsão contra o Santo André.
 
O técnico os jogadores fizeram um apelo para o torcedor. O experiente zagueiro Preto falou a importância do torcedor: ‘Nos jogos fora de casa, a torcida adversária está sempre presente. Também tivemos alguns torcedores nos apoiando, mas agora é hora de todos se unirem. São os três últimos jogos e esperamos todos os torcedores, não só os americanos, estejam na Arena’.
 
Rodrigo, que vive a expectativa de começar jogando, se diz preparado para atuar os 90 minutos. Ele reforça o pedido de incentivo nas arquibancadas. ‘Joguei 45 minutos no Paraná e me sinto bem para jogar o tempo todo, caso o professor necessite. E esperamos que nossa torcida compareça. Será um jogo difícil, mas com o incentivo do torcedor, encontraremos força para buscar a vitória’.
 
Mauro Fernandes, que é natural de Sete Lagoas e sempre tem uma legião de seguidores, agora convoca todos os torcedores. ‘Temos que agradecer o apoio dos torcedores, que sempre estiveram na Arena e também nos jogos fora de casa. Ao mesmo tempo, fazemos um apelo para que, nesses três últimos jogos, o torcedor nos ajude. Temos a sequência de dois jogos que, para nós, serão duas finais. A diretoria está fazendo a parte dela colocando o ingresso a R$2,00 e sorteando até moto. Então, este é o momento de todos comparecerem’.
 
PROMOÇÃO E SORTEIO
 
Em seu “sprint” final rumo à Série A do Brasileirão, a diretoria do América preparou uma grande promoção para os três últimos jogos do time na Arena do Jacaré. Como forma de agradecimento ao carinho do torcedor, fundamental na boa campanha do time na Série B, nesta sexta-feira, às 21h, contra o Guaratinguetá, além de reduzir o preço do ingresso para o valor simbólico de R$2,00 (R$1,00 para estudantes e idosos) serão sorteados ainda uma novíssima moto “Honda Lead 110”, uma TV LCD 22 polegadas, da LG, e uma bicicleta infantil Aro 23, fabricada pela Wendibike.
 
Os sorteios serão realizados durante o intervalo do jogo e os prêmios entregues aos vencedores na própria Arena do Jacaré, logo após a partida.  Somente os ingressos pagos darão direito à participação no sorteio. A moto “Nova Honda Lead 11O”, de cor vermelha metálica, foi oferecida pela Otobai Veículos, a maior revenda de motocicletas Honda de Minas Gerais. A Otobai fez um contrato com o América para estampar sua marca no calção do time em seus três jogos restantes na Arena do Jacaré. A moto, que será exibida no gramado do estádio antes do jogo, tem 108 cilindradas e design jovem e moderno.
 
Outra novidade para o torcedor nesta sexta-feira será a distribuição de bandeiras plásticas do clube nas entradas da Arena do Jacaré, a exemplo do que ocorreu nos jogos finais do América no Brasileiro da Série C do ano passado, no Estádio Independência.
 
As ações serão repetidas nas outras duas partidas do América na Arena do Jacaré, contra Bahia e Sport. Os preços dos ingressos serão mantidos e haverá sorteio de moto da Honda, TV LCD da LG e bicicleta da Wenbibike.
 
“A redução dos preços dos ingressos e realização de sorteios nestes últimos jogos foi a forma encontrada pelo América não só para atrair mais torcedores para estas partidas como também de retribuir à população de Sete Lagoas o apoio e o carinho que a cidade vem dando ao clube neste campeonato da Série B. Sem este apoio de Sete Lagoas, que se manifestou de várias formas, o América não teria conseguido os bons resultados alcançados na competição”, diz Olímpio Naves, um dos sete integrantes do Conselho de Administração do América e responsável pelo setor de marketing do clube.