Fred Rezende é um dos bons jornalistas de Sete Lagoas, e enviou um comentário com o qual concordo totalmente:

“Chico, boa tarde, acompanho sempre o blog e gosto dos comentários postados, mas não entendi o comentário do leitor Bruno Librelão. Ele disse que a imprensa é omissa e sempre foi. Não sei se ele quis dizer a imprensa de fora ou de Sete Lagoas, porque se foi em relação à segunda. da qual faço parte há alguns anos, ele esté redondamente enganado. Por inúmeras vezes, em relação aos jogos dos chamados “grandes” na Arena do Jacaré publicamos que uma medida deve ser tomada em relação à vinda destes clubes pra cá. Cobramos, também inúmeras vezes, a necessidade de obras de infra-estrutura – muito bem salientado por você no Seminário realizado no UniFEMM – além de como ficarão os torcedores de Sete Lagoas e região. Ainda, para terminar, cobramos, na imprensa escrita e no meu blog junto ao jornalista Marcos Avellar, a lerdeza do Poder Público local quanto à questão da parte externa da Arena do Jacaré, o que também foi muito bem cobrado pelo site da Associação Amigos do Democrata. Na minha cabeça, esta carapuça não serve. No mais, grande abraço e mesmo sendo torcedor, em Sete Lagoas, do Ideal, e do Cruzeiro, todos temos que nos unir em prol do Jacaré, que leva o nome da cidade.”

Todo domingo estou escrevendo sobre o outro lado da Copa do Mundo no jornal O Tempo. Assuntos fora do futebol, baseados no que vi na África do Sul ano passado, durante a Copa das Confederações.

Colunas tipo esta:

Estamos chegando lá, infelizmente!

As comparações do Brasil com a África do Sul ficarão cada vez mais intensas depois da Copa do Mundo. Pela primeira vez duas Copas serão realizadas de forma consecutiva em países do chamado “terceiro mundo”. Ao passado, na Copa das Confederações, fiquei assustado com os questionamentos de colegas jornalistas espanhóis e italianos, que pensam que os brasileiros vivem em condições piores que os sul-africanos, especialmente no que se refere à violência.

A nossa imagem lá fora continua péssima, pior que a nossa realidade, embalada por filmes como Cidade de Deus e pelos noticiários da Globo Internacional, que manda para o exterior os noticiários do Jornal Nacional. Pensam que vivemos num faroeste, onde o comércio se fecha às 18 horas, como na África do Sul.

Depois que voltei de lá passei a prestar mais atenção no nosso dia a dia e constatei: não estamos tão mal como eles, mas estamos a caminho. A impunidade no Brasil é um incentivo à bandidagem e os crimes mais hediondos estão se tornando comuns. Nós estamos nos acostumando como normais os absurdos que tem acontecido em nossa volta.

Nem pensar

Todo estabelecimento comercial na África do Sul conta com seguranças armados ostensivamente à sua porta. Nos estacionamentos de shoppings é comum ver os guardas com o dedo indicador no gatilho de suas escopetas, tensos, prontos para agir a qualquer momento. Vida noturna só existe em grandes hotéis ou áreas especiais. Bares e botecos, como os nossos, nem pensar.

Cuidados

Em compensação a estrutura viária deles dá de dez a zero na nossa. Excelentes estradas, viadutos e elevados que facilitam o tráfego dentro e fora das cidades. E sempre com placas alertando para os devidos cuidados com a segurança, tipo: “não pare nessa rodovia”, “não estacione aqui”, “alto índice de sequestros”, e por aí vai.

Pelo menos fazem esses alertas, coisa que aqui não acontece.

As maiores mineradoras do mundo dominam a África do Sul. É um país tão rico quanto o nosso em todo tipo de mineral, especialmente ouro, prata e manganês. Rodando pelas estradas deles, nos lembramos de Minas Gerais, que também calca a sua economia nessa atividade. A logo-marca da Anglo Gold, que predomina na região da Nova Lima, é vista em todo canto por lá.

Mas eles teem uma grande vantagem sobre nós: há estradas específicas para os caminhões e tratores que cuidam desses produtos.

As estradas são o ponto alto deles, muito melhores que as nossas em todos os aspectos. Só dá para comparar a falta de fiscalização, que como aqui, quase não existe, e permite o transporte de gêneros e pessoas, como mostra essa foto do Eugênio Sávio.

Sou realmente um privilegiado.

Depois de quase duas horas de caminhada na minha roça, comi uma costela da melhor qualidade na casa de um vizinho amigo, acompamhada obviamente por uma boa cachaça e ótimos papos.

Como esqueci meu noteboock no meu jornal em Sete Lagoas, tive que voltar à cidade para buscá-lo e escrever a minha coluna de amanhã do jornal O Tempo.

O telefone toca e sou “intimado” a ir para a Fiorenza, um dos melhores bares/restaurantes de Sete Lagoas, onde reencontro com as minhas turmas da velha e nova gerações.

A minha cidade continua ótima!

Escrevi a coluna e esta nota do blognum visual invejável, inacreditável, com o sol se pondo, a Lagoa Paulino belíssima e meninas tão belas quanto, sentadas em mesas perto.

Aliás, dois cariocas que trabalham na Petrobras, me disseram dia desses que estão impressionados com Belo Horizonte e Minas Gerais: as mulheres daqui saem sozinhas ou em grupos e isso não existe no Rio de Janeiro,

Uai!?

Diante da minha estranheza, repetiram: “por mais incrível que possa parecer, é verdade!”

E Minas é que leva a fama de conservadora!

A tradição do Cruzeiro em disputas no sistema “mata-mata”, mostra que independentemente de decidir vaga no Mineirão ou na casa do adversário ele ultrapassa essas dificuldades, como o fez contra o Nacional em Montevidéu.

Mas a maioria dos clubes teem dificuldade nesse tipo de situação. Na coluna do Fernando Rocha, no jornal do Vale do Aço de hoje, ele publica uma interessante estatística a respeto:

“O confronto entre Cruzeiro x São Paulo pela Libertadores, entre outras discussões, promove a velha dúvida de sempre sobre o que é melhor, decidir a segunda partida em casa ou fazer a primeira em casa, onde se conseguir um bom placar, jogará a final e decisiva partida na casa do adversário, com o tal regulamento debaixo do braço.

Pois então, o professor de estatística da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, André Luiz Diniz, publicou em seu site, um estudo interessante, que pode nos ajudar a esclarecer de vez esta dúvida atroz: nos últimos dez anos , antes do novo regulamento (1996 a 2005), que passou a valorizar o gol fora de casa, de 150 confrontos, classificaram-se 89 mandantes do segundo jogo (59,33%), contra apenas 61 visitantes (40,67%). De lá para cá, em 58 confrontos, ocorreram 29 classificações de times que fizeram a última partida em casa e 29 dos visitantes, ou seja, metade para cada lado. Isto quer dizer, trocando em miúdos, que fazer a segunda partida em seu campo deixou de ser uma vantagem significativa.”

Com o avanço da tecnologia ficou fácil demais trabalhar, especialmente no jornalismo. E tudo vem melhorando numa velocidade espantosa.

Até o início dos anos 1990 era uma dificuldade saber das coisas do interior do estado e de outras partes do Brasil. Descobrir contatos, telefones, endereços era uma luta.

Hoje, num click, ficamos sabendo de tudo, de todos, e nos contatamos com o planeta.

Postei informações no blog sobre a parceria do Atlético com o nosso Democrata Jacaré. O site do Galo também já tinha falado.

Logo em seguida recebi e-mail do Vitor Lima, que escreveu-me através do e-mail do jornal O Tempo, falando que tem um blog voltado para a segunda divisão mineira, e que precisa de mais informações do Democrata.

Interessante é que ele é de Juiz de Fora, que muita gente dessas bandas do centro de Minas, gosta de zoar, dizendo que os juizforanos são “cariocas”.

Nada disso! Juiz de Fora é nossa, mineira, e este sentimento de mineiridade aumenta a cada dia, graças, exatamente à evolução tecnológica.

Neste blog fiquei sabendo até que o time do Reinaldo Lima, o “BH Futebol e Cultura”, vai disputar a segundona mineira deste ano!

Antigamente, as regiões mais distantes de Belo Horizonte, sofriam a influência apenas do Rio de Janeiro, em função da força das rádios de lá, especialmente da Rádio Nacional, que era a “Rede Globo” do país até os anos 1950. Depois veio a TV Tupi, que aumentou essa influência carioca.

Minas resistia com a Rádio Inconfidência “O Gigante do Ar”, que através das Ondas Curtas, era a única que chegava às mais distantes regiões de Minas e do país.

Como a força econômica nacional sempre esteve com maior peso em São Paulo, os empresários da comunicação começaram a migrar para lá, e os paulistas passaram a ter a mesma força dos cariocas em termos de mídia.

Até Roberto Marinho se rendeu à força do dinheiro paulista e hoje a filial da Globo em São Paulo é mais forte que a matriz do Rio.

Em termos de mídia impressa a evolução foi a mesma e os jornais cariocas, que mandaram no país até os anos 1980, perderam essa condição para os paulistas.

Antes eram o Jornal do Brasil e O Globo, que ditavam a moda e influência, hoje a Folha de SP e Estadão.

Em termos de bairrismo, ninguém compete com os paulistas. A Folha tem como slogan, no alto da sua capa: “Um jornal a serviço do Brasil”. Conversa fiada!

Na verdade é “Um jornal a serviço de SP”.

Em tudo: política, costumes, futebol e por aí vai.

Detona com quem estiver ameaçando o poder de alguém deles em qualquer área.

Um exemplo: agora cismou de tornar o Corinthians tão forte em termos de torcida no Brasil quanto o Flamengo, através das famosas pesquisas do DataFolha. Nem os corinthianos engoliram!

Quando o Aécio Neves inaugurou a Cidade Administrativa foi só cacete; nele e na obra, sem encontrar nenhuma virtude, nada positivo.

Mas saiu em defesa do banqueiro Daniel Dantas, ajudando a arrebentar com o delegado da PF, Protógenes Queiroz, e o Juiz Fausto De Santis, que puseram o graúdo na cadeia!

Porém, apesar dos pesares, é um jornal que tem qualidades, e eu ainda assino. Leio sempre desconfiando, mas assino, porque sou obrigado a reconhecer o lado bom dele.

Mas com a internet e tantas outras mídias a comunicação está se democratizando, e de forma mais acessível, tanto para quem consome informação como para quem fornece.

Vixe! Empolguei e fiz discurso.

Tudo isso para apresentar o blog do juizforano Vitor Lima, muito bom. Especialmente para aqueles que igual a eu, vão querer saber tudo para a segunda divisão mineira deste ano:

* http://www.futebolemmg.blogspot.com/

“Enquanto a Federação Mineira de Futebol não marca uma data para o arbitral, tento achar algumas informações sobre as equipes que possivelmente disputarão o “certame”. Hoje já tenho mais algumas novidades:

– A Esportiva Guaxupé, que atualmente está na semifinal da Copa Record (competição amadora do Sul de Minas), tem presença confirmada na competição. A equipe está fazendo da Copa Record um laboratório para a Segundona Mineira.

– Outra equipe do Sul de Minas, o Guarani de Pouso Alegre, está praticamente confirmado na competição. A diretoria do clube já vem “mexendo os pauzinhos” e já conta com a ex-jogadora profissional Janaina Alexandria como treinadora. A equipe já fez duas contratações: ambos volantes, Davi e Magaiver, vieram do interior de SP e futebol da Suíça, respectivamente.

– Para a competição deste ano teremos uma novidade: o Belo Horizonte Futebol e Cultura. A equipe é administrada pelo ex-atacante e ídolo do Atlético Mineiro, Reinaldo. A equipe possui uma boa estrutura, que fica às margens da BR 040, próximo a Nova Lima. O BHFC foi fundado no dia 7 de setembro de 1991, mas nunca teve uma representação. Esse ano a equipe está disputando o Campeonato Mineiro Júnior, mas faz uma campanha regular. O clube foi fundado para formação de jogadores, diz Reinaldo.

– Há rumores na cidade de Uberaba que o Nacional Futebol Clube reativará seu departamento profissional. A equipe não disputa uma competição profissional desde 2008, quando foi eliminado precocemente na 1ª fase da Segundona Mineira daquele ano. O Naça ficou em 3º lugar no grupo e não avançou. Vamos ver se realmente o Nacional disputa a competição.

Amigos leitores, é muito difícil conseguir informações no nosso interior de Minas. Mas sempre que possível estarei atualizando o Blog da Segundona e deixando-os bem informados. Obrigado pela atenção.

Abraços!

Vitor Lima

http://www.futebolemmg.blogspot.com/

Essa parceria com o Atlético será ótima para o nosso Democrata, que começa a dar a volta por cima, e para o Galo que vai por os seus atuais e ex-juniores para jogar o Campeonato Mineiro da segunda divisão, num estádio novo, com o melhor gramado de Minas Gerais.

O apoio atleticano não se limita ao futebol profissional. Os diretores que estão ajudando Alexandre Kalil a reestruturar o Galo se prontificaram a colaborar também com o Jacaré nas áreas jurídica, contábil e previdenciária.

O Democrata adotou o sistema de comando que está funcionando bem no América, através do Conselho Gestor, que terá 20 empresários e profissionais liberais da cidade, com um presidente e seis vices. E dois importantes nome da cúpula do América também colaboraram com o Democrata, na orientação da formatação e funcionamento do Conselho: o advogado Paulo Lasmar e o empresário Olímpio Naves. O gramado tem sido a maior preocupação de todos os envolvidos na nova Arena do Jacaré. Foi a primeira obra a ficar pronta, com uma drenagem que passou por todos os testes das chuvas mais pesadas que tivemos nos últimos meses. A Ademg escalou o ex-lateral Alves para acompanhar todas as etapas. Ele que já é o responsável pelo atual gramado do Mineirão.

Do site do Galo:

* O Atlético formaliza, nesta sexta-feira, parceria com o Democrata de Sete Lagoas. A assinatura do contrato será às 15h, no Hall Principal da Arena do Jacaré, com a presença do presidente Alexandre Kalil.

O evento também contará com a participação do coordenador técnico das categorias de base do Atlético, André Figueiredo, e do técnico da equipe júnior, Rogério Micale.

Representando o Democrata, estarão o presidente do clube, Felisberto Gregório, o presidente do Conselho Gestor, Flávio Reis, além do prefeito de Sete Lagoas, Mário Márcio Campolina Paiva.

Pelo acordo, que tem duração até o final de 2010, com possibilidade de prorrogação, o Galo cederá atletas e comissão técnica da equipe júnior para o Democrata, que disputará a segunda divisão do Campeonato Mineiro, no segundo semestre.

A diretoria do Atlético aproveitará a ocasião para verificar as obras que estão sendo realizadas no estádio, onde o Galo poderá mandar jogos no período em que o Mineirão estiver fechado para reforma.

* http://www.atletico.com.br/noticias/?p=1211

Esperava-se reação mais violenta da torcida do Corintihans pela eliminação em casa, da Libertadores, mas a situação foi mais tranquila do que todos imaginavam. O problema maior são as contas para pagar e a perda de faturamento, conforme reportagem do Globoesporte.comAndrés Sanches na coletiva após o jogo: desolação e contas caras a pagar até o fim do ano

* Timão bate recorde de arrecadação, mas deixa de ganhar mais de R$ 12 milhões

Jogo contra o Flamengo rende quase R$ 3 milhões com venda de ingressos. Eliminação na Libertadores, porém, sairá cara para o Alvinegro 

Dentro de campo, o clima era de decepção após a eliminação na Taça Libertadores. Fora dele, a diretoria do Corinthians começa a calcular nesta quinta-feira o prejuízo por ter deixado a competição sul-americana logo nas oitavas de final. Apesar de bater o recorde de arrecadação no ano no duelo frente ao Flamengo, no Pacaembu, o Timão deixará de rechear seus cofres com mais de R$ 12 milhões.

Com o acréscimo no valor dos ingressos para as oitavas (o mais caro
foi de R$ 500 para R$ 650), o clube obteve na última noite uma arrecadação bruta de R$ 2.949.424,00 (público de 35.561 pagantes), a maior da temporada, superando os R$ 2.181.742,00 (31.035 pagantes) da estreia no torneio, diante do Racing-URU.

O lucro, porém, para por aí. Com a eliminação, a diretoria alvinegra deixará de ganhar quase R$ 9 milhões somente com a bilheteria dos três jogos que faria caso chegasse à decisão. Além disso, a Conmebol paga quase R$ 400 mil aos clubes que forem avançando no torneio. O Timão não ganhará também R$ 3 milhões previstos no contrato com seu maior patrocinador como prêmio pelo título.

O problema agora vai ser aguardar a passagem da ressaca da torcida. No domingo, o Corinthians estreia no Campeonato Brasileiro, contra o Atlético-PR, às 16h, no Pacaembu, e a presença do público deve ser apenas regular. A competição é vista como obrigação pela Fiel, principalmente depois das duas eliminações no primeiro semestre.

O dinheiro do sucesso na Libertadores era considerado muito importante para a direção. Desde o início do ano, o presidente Andrés Sanches afirma que exagerou e gastou demais para montagem do elenco. Segundo ele, saíram dos cofres mais de R$ 36 milhões só com a vinda de jogadores. Os salários também são altos. A folha chega a R$ 7 milhões mensais.

Para combater o prejuízo, o Corinthians não esconde que deve vender alguns jogadores na abertura do mercado europeu no meio do ano. Dentinho, em grande fase, é a maior promessa de lucro. Elias e Jucilei também estão cotados.

* http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Corinthians/0,,MUL1589208-9862,00-TIMAO+BATE+RECORDE+DE+ARRECADACAO+MAS+DEIXA+DE+GANHAR+MAIS+DE+R+MILHOES.html

Jogos: 65

Vitórias do Cruzeiro: 22

Empates: 18

Vitórias do Internacional: 25

Gols do Cruzeiro: 84

Gols do Internacional: 86

Saldo de gols do Cruzeiro: -2

Cruzeiro e Internacional se enfrentaram 47 vezes pelo Campeonato Brasileiro. Foram 17 vitórias do Cruzeiro, 14 empates e 16 derrotas. O Cruzeiro marcou 61 gols e sofreu 58.

Foram 29 confrontos no Beira-Rio, com seis vitórias do Cruzeiro, oito empates e 15 vitórias do Internacional. O Cruzeiro marcou 24 gols e sofreu 40.

Fonte: Assessoria de imprensa do Cruzeiro

Já em ritmo de Série B, o técnico Mauro Fernandes ficou satisfeito com o rendimento dos jogadores no coletivo realizado na tarde de quarta-feira, Mineirão, último antes da estreia do América no Campeonato Brasileiro, contra o Bragantino, nesta sexta-feira. 

“Estou muito confiante na equipe. A estreia é motivo de muita expectativa, mas o time está pronto”, disse o técnico, que falou muito com os jogadores durante o treinamento, para corrigir o posicionamento dos atletas em campo.

TORCIDA

Antes do coletivo no Mineirão, o técnico Mauro Fernandes foi entrevistado no programa da Band/Minas, “Minas Esportes”, ao vivo, pelos jornalistas Dimara Oliveira, Flávio Carvalho e Serginho. O treinador mostrou ser um profundo conhecedor da Série B, prevendo uma competição bastante equilibrada. “Temos equipes fortes como América, Ipatinga, Portuguesa, Bragantino, Coritiba, Bahia, entre outras, que darão muito trabalho. Por isso estamos montamos um grupo jovem, para suportar uma competição longa, com dois jogos por semana e viagens constantes”.

Mauro prometeu um time melhor do que na reta final do Campeonato Mineiro, quando não se classificou para as semifinais pelos erros da arbitragem no jogos contra o Atlético, e aproveitou para convocar o torcedor americano. “O lugar do torcedor nesta sexta-feira é na cadeira do Mineirão. Fizemos uma boa preparação, o time está muito empenhado e precisamos também do torcedor. Nosso projeto é fazer uma boa pontuação nestes primeiros sete jogos, antes da parada da Copa. Quem conseguir pontuar bem no começo, vai se manter entre os primeiros até o final”, prevê o treinador.

JOGADORES NA EXPECTATIVA

Após o coletivo desta quarta-feira, quando a equipe americana voltou ao Mineirão quase um mês depois de sua desclassificação no Campeonato Mineiro, os jogadores falaram sobre a expectativa da estreia conta o Bragantino.

 “O grupo está preparado. Estamos bem fisicamente, prontos para fazermos uma excelente competição”, considera o lateral Danilo, que na última terça-feira recebeu o troféu de revelação do Campeonato Mineiro.   

 O volante Neto Maranhão, um dos reforços para a disputa da Série B, espera um Bragantino fechado, respeitando o time mineiro. “O fator casa sempre pesa principalmente em uma estreia”.  No último Campeonato Paulista, Neto Maranhão defendeu o Monte Azul e está acostumado a enfrentar equipes paulistas. “A expectativa é a melhor possível. Sabemos da importância de estrear com uma vitória, o que dará mais tranquilidade ao time no decorrer da competição”.

Outra novidade americana, o atacante Thiago Silvy, pode formar dupla no ataque com Laécio na estreia. “Quero começar com o pé direito. Senti que o time está preparado e tem atletas de grande capacidade”, disse o jogador, que fez sucesso entre as jornalistas presentes no Mineirão com seu cabelo estilo “moicano”. 

PRELIMINAR

A equipe júnior do América decide nesta sexta-feira, às 18h30, no Mineirão, contra o Cruzeiro, o título da Copa Integração Cidade de Belo Horizonte. O jogo será na preliminar dos profissionais e vai repetir a final do ano passado, quando Coelho sagrou-se campeão nos pênaltis.

Fonte: assessoria de comunicação do América