Blog do Chico Maia

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Finalmente uma rodada de emoções

Com todos os jogos realizados às 16 horas a última rodada do Campeonato Mineiro foi excelente e cada gol que saía mexia na classificação e nos confrontos da fase decisiva. Em determinados momentos o América enfrentaria o Cruzeiro, mas ao vencer o Uberaba pegou o Atlético. Uma pena que logo na primeira rodada dos “mata-mata” um dos grandes vai dar adeus ao título.

Treino de luxo

Depois de pelo menos três anos consecutivos dando muito trabalho, com ótimas campanhas, o Ituiutaba cai para a segunda divisão. Foi mal da primeira até a última rodada. Um sparring de luxo para o Atlético que vai precisar repetir o que fez hoje, dia 1o pela Copa do Brasil contra a Chapecoense, que é um Ituiutaba em termos técnicos. Alguns jogadores se destacaram mais como o Tardelli, Fabiano e Renan Oliveira.

Prêmio à Pantera

O Democrata teve a sua ótima campanha premiada com essa vitória sobre o Cruzeiro em Governador Valadares. Mesmo com um time com muitos reservas a Raposa foi forte ao Mamudão e valorizou a partida.

Começou

A pressão sobre os árbitros que vão apitar os jogos decisivos do Campeonato começou hoje mesmo, no vestiário do América em Uberaba. O técnico Mauro Fernandes manifestou seu temor quanto a isso para os jogos contra o Atlético.

Essas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícias, nas bancas!

 


Na prática o Campeonato Mineiro começa é agora

Na prática o Campeonato Mineiro começa é agora, com os oito que vão decidir a competição. E só uma zebra gigante para impedir que o campeão seja o Cruzeiro ou o Atlético. Infelizmente não há nenhum clube ou jogador do interior que possa ser apontado como novidade ou surpresa positiva. Nenhuma revelação, nenhum potencial reforço para os nossos clubes da Série A, nada. Depois de tantos jogos realizados o extrato que se tira é que prevaleceu a mesmice de sempre. Nem o América, que começou a treinar bem antes dos concorrentes e vinha com uma expectativa de um ano novo positiva. Muito pelo contrário: o Coelho demitiu o técnico Marco Aurélio no meio da disputa e apostou em veteranos como Fábio Júnior e Joãozinho, que não se “encaixaram” até agora.

Os clubes do interior fazem contratos de três meses com a maioria dos jogadores, para ficar dentro da lei. Não tem boas categorias de base e por isso recorrem a veteranos, rodados, num revezamento de ano para ano: do Tupi para o Villa, para o Democrata-GV, depois de passar pelo Uberaba e por aí vai. Ou então pegam vários jogadores do Cruzeiro ou Atlético que não conseguiram vingar nesses clubes, como é o caso do Ipatinga.

A Federação e os clubes não pensam fórmulas diferentes e nessa época, em 2011, escreverei colunas semelhantes a essa de hoje.

Goleiros

O recém promovido Rafael teve ontem, contra o Democrata-GV, outra boa oportunidade. Falhou no segundo gol, mas é muito bom, e poderá se tornar titular do Cruzeiro no futuro. Renan Ribeiro, colega dele na seleção brasileira de juniores, não teve chances como essa no Atlético, que prefere contratar Marcelo, do Bahia, 26 anos, que já não tinha aprovado no Corinthians.

Exterior

O jogo Democrata e Cruzeiro foi mostrado de Governador Valadares para 11 países pelo PFC Internacional: Portugal, França, Estados Unidos, Canadá, Nigéria, Trinidad e Tobago, Angola, Moçambique, Uruguai, Chile e Panamá. Uma boa vitrine para os dois times, e teve a narração do Jaime Jr. e comentários do Mário Marra.

Lamentável

De novo Uberlândia sai da elite do futebol mineiro. Uma grande cidade, um grande clube, mas carente em competências para montar um time que honre a tradição triangulina. Mais triste ainda é ver que um dos poucos estádios dignos que temos, será usado é na segunda divisão em 2011. O outro rebaixado foi surpresa: o Ituiutaba foi muito bem três anos consecutivos.

Essas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!

 


No Galo, de 12 jogos a formação com 3 atacantes foi usada em 5, e o 4-4-2 em 7

Do site da Gazeta Esportiva:

*Com Tardelli, Atlético volta ao esquema com três atacantes
Do correspondente Pedro Henrique Vieira – Belo Horizonte (MG)

Se o atacante Diego Tardelli voltou, o esquema ousado com três homens de frente também. No treino desta quinta-feira, o técnico Wanderley Luxemburgo escalou a equipe mais ofensiva, com Muriqui, Obina e Tardelli comandando o setor ofensivo, retornando à formação que era usada antes da lesão de Tardelli.

Recuperando o entrosamento, o volante Zé Luis destacou que o trabalho não foi dos melhores, mas está convicto que nos próximos treinamentos a equipe se ajustará e ficará pronta para o jogo de domingo, contra o Ituiutaba, no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro.

“Uma mudança de esquema, a volta do Tardelli e o professor optou por jogar com três atacantes. Nós jogadores ficamos chateados porque não corremos da maneira que queríamos. A equipe não treinou muito bem, mas a gente tem amanhã (sexta) para acertar algumas coisas e tudo para fazer um grande jogo no domingo. O jogo é muito diferente do que foi o treinamento, mas é bom que tenha essa dificuldade porque quando acontecer no jogo nós vamos estar bem preparados”, argumentou.

Se a equipe ganha em qualidade com a volta de Tardelli, que estava se recuperando de uma lesão na coxa esquerda, terá que se desdobrar para não falhar na marcação. Além dos três atacantes, o treinador deve escalar o meia Fabiano, que terá que assumir o papel de segundo volante, e o meia-atacante Renan Oliveira, que tem características bem ofensivas. Os dois permanecem na equipe titular substituindo o volante Correa e o meia Ricardinho, lesionados.

“Nesse esquema a gente depende muito dos atacantes, porque a marcação começando lá na frente as coisas ficam um pouco mais fáceis lá atrás. A gente não pode ficar esperando que só os zagueiros recuperam a bola. O pessoal da frente tem que começar a dá o combate para facilitar o nosso trabalho. O Wanderley vai fazer um trabalho para consertar o posicionamento e acredito que tudo vai correr bem”, explicou Zé Luis, que pede o apoio dos atacantes na marcação para não sobrecarregá-lo, já que ele é o único volante do time.

O Atlético começou a temporada na formação 4-4-2. Com a chegada do atacante Obina, o esquema mudou para o 4-3-3 no empate com o Ipatinga, no terceiro jogo pelo Campeonato Mineiro. De lá até a lesão de Diego Tardelli, que aconteceu no dia 3 de março, a equipe jogou neste esquema, com exceção do clássico contra o Cruzeiro.

Dos 12 jogos do Atlético no ano, a formação com três atacantes foi usada em cinco, enquanto o esquema 4-4-2, em sete.

* http://www.gazetaesportiva.net/nota/2010/03/26/628532.html


Imagens do culto ecumênico dos 102 anos do Galo

Do site do Atlético

* O Clube Atlético Mineiro comemorou seu aniversário de 102 anos na noite desta quinta-feira, em um culto ecumênico celebrado na Catedral Nossa Senhora da Boa Viagem. Centenas de torcedores lotaram a igreja e a coloriram de preto e branco através de suas camisas, faixas e bandeiras.

O presidente Alexandre Kalil, também aniversariante do dia, agradeceu a presença de todos os Atleticanos.

”Independente da religião, viemos orar pelo Atlético, pelas nossas famílias, pedindo saúde e paz. É uma grande festa, com uma multidão de Atleticanos, essa garotada bacana. Então, isso é o Atlético. Qualquer coisa além disso não é o Atlético. Isso aqui é uma festa do Atlético, com a porta aberta para todos que quiseram vir abençoar o clube”, declarou o presidente.

Acompanhado pelos membros da diretoria do Atlético, funcionários do clube, ex-atletas e torcedores, o Culto Ecumênico foi celebrado pelo padre Gleición e pelo pastor João Luiz.

Ao final da cerimônia, como ocorre tradicionalmente, foi entoado o hino ao Clube Atlético Mineiro.PASTOREPADRE

CRIANÇASIGREJAAs fotos são do Bruno Cantini, e essas e outras podem ser vistas no site do Galo

* http://www.atletico.com.br/noticias/?p=411


Recuperado, Fernandinho deve voltar ao Cruzeiro no domingo

Do site da Gazeta Esportiva:

* Do correspondente Pedro Henrique Vieira – Belo Horizonte

O departamento médico do Cruzeiro começou a esvaziar. Depois de liberar o volante Fabrício, que estava em tratamento de uma lesão na panturrilha esquerda desde novembro do ano passado, o lateral esquerdo Fernandinho também já está recuperado de uma contusão mais séria no joelho esquerdo.

O jogador, que foi operado no dia 30 de janeiro, treinou normalmente nesta quinta-feira com os atletas que devem entrar em campo no domingo, contra o Democrata, em Governador Valadares, pela última rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro. Fernandinho, que disputou a última partida no dia 6 de dezembro, contra o Santos, está feliz por voltar ao trabalho, mas adiantou que ainda falta muito para se apresentar em alto nível.

“O coletivo foi ótimo. De zero a dez, sete. Mas não adianta só treinar. A gente pode correr o ano inteiro, mas na hora que vai para o jogo é complicado. Temos que ter ritmo de jogo para adquirir a forma física. Mas estou me sentindo bem, corri legal e estarei preparado para ajudar o Adilson, se ele precisar no segundo tempo”, afirmou o lateral, que deve começar no banco de reservas.

A equipe que treinou e que deve ser a titular diante do Democrata foi formada por Rafael; Marcos, Cláudio Caçapa, Helder e Magalhães (Fernandinho); Uchôa, Fabrício, Bernardo (Dudu) e Camilo; Kieza e Eliandro (Anderson Lessa).

Com o Cruzeiro garantido na liderança do Campeonato Mineiro com uma rodada de antecedência, o treinador celeste pode se dar ao luxo de escalar um time todo reserva contra a Pantera, já visando o importante duelo contra o Vélez Sarsfield, na próxima quarta-feira, no Mineirão, pela Copa Libertadores.

* http://www.gazetaesportiva.net/nota/2010/03/26/628527.html


Ministério da Justiça discute violência no futebol. Mas só discute!

Recebi este comunicado do Ministério da Justiça. A iniciativa é válida, mas tende a ser mais uma discussão de intelectuais sobre um assunto. Quem milita no futebol está cansado de saber dos problemas e das soluções, mas a impunidade que reina no país não deixa as medidas serem tomadas.

O exemplo mais recente é o Coritiba, que teve a pena reduzida, mesmo com a gravidade da invasão e agressões ano passado no Couto Pereira, além de nenhum marginal daqueles ter sido punido exemplarmente.

Eis o comunicado:

“Senasp discute violência no futebol”

Brasília, (MJ) 26/10/2010 – Representantes do Grupo de Trabalho (GT) Pro Futebol encerram nesta sexta-feira (26) reunião em Brasília. Coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, o GT se reuniu nesta semana com autoridades estaduais para traçar estratégias de combate à violência nos estádios de futebol do Brasil. O objetivo é criar normas com vistas à Copa do Mundo de 2014, que acontece no país.

O próximo encontro, ainda sem data definida, acontecerá com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Clube dos 13, torcidas organizas e Ministério dos Esportes.

A reunião desta sexta contará com a presença do secretário-substituto da Senasp, Alexandre Aragon.

Serviço

Reunião do GT Pró Futebol

Data: 26/03/2010

Horário: 11h

Local: Hotel Saint Peter, Brasília


O América em discussão: não se pode retroceder!

O América é patrimônio nosso que precisa se fortalecer. O futebol mineiro tem que ser mais forte e para isso é fundamental que o Coelho não sofra nenhum retrocesso. A conquista da Série C ano passado gerou uma euforia geral e a expectativa que 2010 poderia ser um ano bem melhor.

Mas o time não engrena e há um medo generalizado que ele vá mal na sua volta à  Série B. Por isso, toda discussão em torno do assunto é importante e tem que ser agora, quando ainda há tempo para se corrigir rumos.

Terça feira recebi e-mail de um grande americano que sempre envia bons comentários sobre o Coelho. É o Marcio Amorin, que saiu chateado do Mineirão, depois do 1 a 1 com o Democrata-GV.

Ele lembra que fui contra a demissão do Marco Aurélio no início do trabalho. Assim como sou contra uma eventual demissão do Mauro Fernandes. Para mim o grande problema do América é a falta de continuidade dos treinadores, aliado ao medo e impotência de lançar os jogadores da base no time profissional.

Alguém é capaz de me explicar o porquê do clube que mais revela jogadores em Minas não conseguir montar um time competitivo?

Com a palavra o Márcio Amorin e que outros americanos, e quem gosta do América, também se manifestem:

“Saí ontem do Mineirão com a sensação de que os dias do seu conterrâneo, à frente do América, estão contados. Se o Marco Aurélio foi dispensado, para você, precocemente  (eu já penso que não se poderia arriscar mais,  esperando que as coisas piorassem), a dispensa do atual é, também, uma questão de tempo e curto. O primeiro, mesmo tendo tido mais tempo do que as demais equipes, por ter começado mais cedo, não conseguiu apresentar nada. O segundo, o Mauro, tem feito algumas coisas, além de obter péssimos resultados, que não o credenciam a continuar. Não sei como vocês da imprensa formulam opiniões, quando não vêem todos os jogos – alguns vêem de um único time e querem dar palpite. Nem sei, também, o que você ouviu sobre o fatídico empate de segunda. Eu sei que eu vi, de novo, diga-se, um time medroso, com três zagueiros, e um monte de jogadores fora da posição, em casa, precisando ganhar. Um time de peladeiros, que corre, corre e só corre. Um dos zagueiros, o novato Fabrício, sentindo-se inútil na zaga, achou um buraco pela lateral esquerda e se mandou para lá, já que não tinha o que fazer entre outros dois. Recebia um monte de passes e não sabia dar seqüênca, por não ser do ramo. O do ramo, Zé Rodolpho, estava no banco e o buraco estava na defesa do Democrata e não no banco. Quando anunciaram a esperada entrada do Zé, eis que, surpreendentemente, entra improvisado no lugar do Moisés, cabeça-de-área nato. Aí o buraco mudou de lado e, por ali, o Democrata criou chances de ganhar fácil. Nesta ele foi salvo pela volta do goleiro Flávio. Por outro lado, ao colocar o Luciano, que não deveria estar no banco, tirou o Irênio, matando as possibilidades de criação de jogadas. Não fosse a contusão do zagueiro, que ele trocou por outro para manter três, o Joãozinho(?) já estava na beira do gramado para entrar. O que será que ele pretendia com isto?
          Ouvi alguns torcedores, do G-570, reclamando da presença de veteranos na equipe. Deviam, sim, reclamar da apatia que tomou conta do técnico, que não tem nenhum domínio sobre o grupo e desconhece a, ainda que limitada, capacidade da maioria. Sua entrevista foi a de quem “jogou a toalha”. Olhando para o grupo, é fácil notar que é limitado. Mas se fosse escalado, dentro do Mineirão, (oito jogos)  para jogar em cima do adversário, poderia conquistar uma posição melhor.
           Três zagueiros, três cabeças-de-área, dois laterais que não são laterais nem alas, um armador para um único atacante foi a tônica do técnico na maioria dos jogos. Ontem, colocou três atacantes, sem armador e sem laterais, mas não abriu mão dos três zagueiros. Técnico para time pequeno, mas muito pequeno. Opinião minha, que não tenho intenção nem obrigação de agradar ninguém: o que de melhor poderia acontecer, hoje, analisando friamente, era a não-classificação para a outra fase. Ser eliminado, de novo, por uma equipe do interior – e todas elas apresentam-se estruturadas e  com o que se chama de “padrão de jogo” – é o que se avizinha, caso se classifique. Todos eles vieram jogar contra o América, falando que vieram buscar os três pontos. Talvez, não se classificando, seja aceso o alerta para a Série B.
           Foram 12 pontos em dez jogos, sendo oito desses jogos em casa. Dez pontos vieram conquistados em cima da turma que vem tendo pesadelo com o Módulo II.  Pelo menos esse parece que passou para o América. Não é muito, muito, muito pouco? Abraços.”

DSC08897Técnico Mauro Fernandes em foto produzida pela Assessoria de Imprensa do América


Sete Lagoas se mobiliza para receber os grandes jogos a partir de junho

Os impactos dos jogos do Atlético, Cruzeiro e América em Sete Lagoas, no estádio Joaquim Henrique Nogueira – Arena do Jacaré -, a partir do mês de junho, serão debatidos no próximo dia 30 durante todo o dia no auditório do Centro Universitário Monsenhor Messias – UNIFEMM, com a realização do Seminário: “Sete Lagoas – Campeonato Brasileiro & Copa 2014: estamos preparados?”.

O objetivo é sensibilizar lideranças políticas e empresariais da cidade e região para as oportunidades e desafios com o mando de jogos do Campeonato Brasileiro, da Taça Libertadores e Copa Sul-americana na cidade, que foi a primeira do estado a ser beneficiada diretamente pela Copa do Mundo de 2014 com os investimentos feitos pelo governo do estado na Arena do Jacaré, cujas reformas estão em fase de finalização, com previsão de inauguração para fins do mês de maio.

Questões como acessibilidade, saúde, segurança e a demanda turística

gerada agora e pela Copa de 2014, independentemente de Sete lagoas vir ou não a se tornar uma sub-sede, serão discutidas por autoridades e especialistas das mais diversas áreas.

Com presença aberta ao público o governo do estado, prefeituras de Sete Lagoas, Belo Horizonte, AMAV, empresários e imprensa vão debater os aspectos ligados ao grande número de pessoas de todo o país que estará na cidade nos próximos meses. O Seminário visa construir uma agenda pública e privada de ações necessárias para a exploração dessas oportunidades e superação dos desafios.

Estão confirmadas as presenças do Secretário de Estado de Esportes, Alberto Rodrigues, do Economista Tadeu Barreto Guimarães, Presidente do Comitê Executivo Copa 2014 do Governo de Minas Gerais, Tiago Lacerda, Presidente do Comitê Executivo Copa 2014 da Prefeitura de Belo Horizonte, Hernani de Castro, vice-presidente executivo da Federação dos Convention &Visitors Bureau-MG, Ricardo Raso, diretor de infra-estrutura da Administração de Estádios do Estado de Minas Gerais – ADEMG, Associação Comercial e Industrial de Sete Lagoas, CDL, SINDCOMÉRCIO, secretários municipais, Polícias Militar, Civil, Bombeiros, Rodoviária e empresários do trade turístico e negócios, comércio, construção civil e serviços.

Iniciativa do jornal Sete Dias, UNIFEMM e Comtur-SL, com apoio da Acisel, CDL, Sindicato do comércio varejista de Sete Lagoas –  Sindcomércio realização da Prefeitura Municipal de Sete Lagoas. Mais informações www.setedias.com.br , www.unifemm.edu.br e (31) 2106 2134.


O negócio é gastar, muito, rápido, mas… Calma Ministro!

Tá certo que o Ministro dos Esportes tem que cobrar mesmo, mas não precisa exagerar no papo furado que a Fifa pode reduzir de 12 para 8 cidades sede da Copa de 2014 no Brasil.

Fica parecendo papo de quem quer grandes e caríssimas obras, antes de começar a campanha eleitoral para ver se sobra alguma negociação.

Conheço a maioria dos 12 estádios selecionados para a nossa Copa, e a maioria dos que vão receber a Copa deste ano na África do Sul.

Os nossos precisariam de muito menos obras e menos gastos, porém, o negócio aqui é gastar muito.

E assim será!

O tom alarmista da fala do Ministro Orlando Silva está no site Globoesporte.com:ORLANDO

* Ministro alerta para atraso dos estádios da Copa de 2014: ‘Data fatal é 3 de julho’

Orlando Silva afirma que locais de competição serão reavaliados em 3 de maio e lembra que julho é a data-limite para cumprir etapas de contratação

Mariana Kneipp Rio de Janeiro

Depois de ligar o sinal amarelo para a situação dos estádios brasileiros que receberão a Copa do Mundo de 2014, o ministro do Esporte, Orlando Silva, voltou a expressar sua preocupação com o atraso no início das obras, que deveriam ter começado em 1° de março. De acordo com o político, após o alerta de fevereiro, as cidades-sede responderam com avanços, mas ainda é pouco para atender às demandas da Fifa.

– Houve uma reação positiva. Há um mês, reunimos as cidades e percebemos que estão na fase final de licitação da maioria dos projetos. O que me preocupa é que a contratação dos investimentos nos estádios ainda está em ritmo lento. Isso é importante, porque se tem um tema que a Copa não prescinde é estádios. Então, hoje, talvez esse seja o tema que mereça mais atenção. O comitê local da Fifa já alertou as cidades e 3 de maio é um novo prazo para nós avaliarmos as iniciativas – afirmou o ministro.

Orlando Silva citou o acordo de cooperação entre as cidades, assinado em 13 de janeiro, que define as responsabilidades dos três níveis de governo. O prazo para licitação em ano eleitoral também foi um argumento usado para tornar as iniciativas mais urgentes.

– O Brasil tem regras. As cidades precisam adiantar o serviço, apertar o passo, cumprir com as etapas de contratação. Sempre insisto que 3 de julho é a data fatal. A partir daí, os contratos de repasse não poderão mais ser feitos. Portanto, precisa ter atenção com esses prazos eleitorais – alertou.

No entanto, apesar de chamar a atenção das cidades-sede, Orlando Silva admitiu que os investimentos de cada estádio são diferentes.

– A situação é desigual. Tem alguns que já iniciaram as obras de entorno e estrutura interna dos equipamentos. Sei que a referência era 1° de março. Mas as cidades devem estar mais preocupadas que o governo federal. Esse é um compromisso delas. A Copa acontece em oito cidades. Doze foi um apelo que nós fizemos para que o país inteiro pudesse participar. Então, insisto. É preciso cumprir os compromissos com a Fifa para que a Copa no Brasil seja um sucesso.

* http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL1545237-17852,00.html


Tapete vermelho para quem devasta o nosso estado

Esta semana, no dia mundial da água, o maior devastador das águas e da natureza de Minas Gerais, esteve em Belo Horizonte. Veio anunciar umas migalhas para o Centro Cultural da Praça da Liberdade e foi recebido com pompas por muita gente que finge não saber que ele está liquidando com a Serra do Espinhaço, sugará a água dos rios e nascentes, com a idéia absurda do tal mineroduto, que vai bombear minério, da região de Conceição do Mato Dentro/Alvorada de Minas, até o porto de Açu, em São João da Barra, no Rio de Janeiro.

Domingo passado o “Estado de Minas” publicou uma reportagem interessante sobre ele, no caderno de economia, que mostra como o sujeito é esperto:EIKE“Eike Batista acumula bilhões sem gerar caixa real nem emprego”

Heberth Xavier – Estado de Minas

Zulmira Furbino – Estado de Minas

Eike Batista está na moda. Folgadamente, é o brasileiro mais rico e um dos 10 mais endinheirados do planeta. Mas, aos poucos, o próprio mercado financeiro começa a agir com ceticismo diante de um jeito de amealhar fortuna com negócios e projetos não construídos, sem geração de caixa real nem tantos empregos, muito menos com divisas para a nação na proporção de outros magnatas.

Como definir Eike? Empresário? Investidor? Especulador? Financista? Empreendedor? “Empresário, no sentido tradicional que conhecemos, não é”, diz um analista do setor de mineração que trabalha numa empresa de consultoria paulista. Basta comparar as atividades de suas empresas com as outras corporações estrangeiras e brasileiras cujos comandantes também aparecem no ranking.

Sua holding, a EBX, congrega a MMX (de mineração), a LLX (logística), MPX (energia) e OGX (petróleo), entre outras, acumulando patrimônio estimado em US$ 27 bilhões, segundo o último levantamento da revista americana Forbes. Já vendeu seguros na Alemanha, explorou petróleo na Amazônia, produziu cosméticos, construiu termelétricas, envolveu-se com mineração, tendo sido até expulso da Bolívia. Mas seu forte mesmo é mexer com coisas que não são palpáveis. “O Eike está fazendo fortuna com projetos não construídos, sem geração de caixa real. Está vendendo sonhos, projetos e papéis”, diz um empresário do segmento da mineração que pediu para não ser identificado.

Bill Gates, por exemplo, o segundo do ranking dos bilionários, criou a Microsoft, marca forte que emprega quase 90 mil pessoas em todo o mundo, está presente em 105 países e catapulta receitas acima de US$ 50 bilhões todo ano. Carlos Slim, o bilionário da América Móvil, que tem 125 milhões de clientes, forra um caixa superior a US$ 20 bilhões anualmente. Entre os brasileiros, também há diferença de constituir renda e riqueza. Antônio Ermírio de Moraes (do conglomerado Votorantim), Abílio Diniz (rede Pão de Açúcar) e grupos como Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Vale comprovam algumas dessas diferenças.

De bom gosto com mulheres (foi marido da modelo e atriz Luma de Oliveira) e esportista (é campeão mundial de off-shore, uma corrida em lanchas de alta velocidade), a visão edulcorada de um homem venturoso que carrega saiu arranhada ao longo da semana passada, numa operação não bem sucedida de oferta inicial de ações (IPO) na Bovespa. Ele levantou ‘tão somente’ 30% dos quase R$ 10 bi que esperava captar com a estreia da OSX, empresa do ramo de construção naval. “O problema é que a OSX é um projeto, mas queriam vendê-la a preço de concorrentes estrangeiras já estabelecidas”, resume um gestor de ações. A empresa tem, até agora, apenas um navio e uma dívida de R$ 750 milhões. “Fica até difícil falar do preço das ações, porque a OSX ainda não produz nada”, continua o gestor.

A frieza atual no mercado contrasta com a euforia inicial de até há não mais que um mês, depois que a Forbes divulgou sua tradicional lista dos mais ricos do mundo (e, pela primeira vez, pôs um brasileiro no top ten). Muda o olhar sobre esse mineiro de Governador Valadares, nascido há 53 anos. Ele é inteligente? Não há porque duvidar. Brilhante? Para ganhar dinheiro, sem dúvida. É ousado? Sim, ao menos no mundo das finanças. E é bom que Eike esteja no topo? Bem, aí a resposta imediata nunca será a melhor. O homem que multiplicou sua fortuna por quatro em dois anos (de US$ 6,6 bilhões, em 2008, para os atuais US$ 27 bilhões) diz mais sobre nossa economia do que muito tratado acadêmico. “Sua fortuna se constrói não com base na receita de suas empresas, mas principalmente na compra e venda de papéis”, garante o gestor.

O geólogo e investidor em mineração João Carlos Cavalcanti é ex-sócio de Eike. Diz não ter se surpreendido com o resultado ruim do IPO da OSX. “Me associei a ele num projeto no Norte da Bahia”, afirma. “Depois de três anos, percebi que o projeto não andava. Acabei perdendo a área, mas o Eike Batista ainda me deve R$ 8 milhões.”

O Estado de Minas tentou conversar com Eike quinta-feira e sexta-feira, dia da estreia de sua empresa na Bovespa. A assessoria do investidor alegou que a agenda de Eike estava tomada, mas sublinhou o investimento “superior a US$ 1 bilhão” feito pela MMX, empresa de mineração do grupo no estado. Destacou também as minas na região de Serra Azul, com capacidade anual de produção de 8,7 milhões de toneladas de minério de ferro.

Em Conceição do Mato Dentro, cidade da Região Central de Minas, é difícil falar em Eike Batista e não receber de volta impropérios. A população se queixa da devastação ecológica feita no local, famoso pelas cachoeiras. A vereadora Flávia Magalhães reclama da operação realizada entre Eike e a Anglo American. No começo de 2008, a multinacional de capital britânico comprou 49% do Sistema Minas-Rio, controlado na época pela MMX. Em agosto daquele ano, tornou-se proprietária de 100% do projeto. Pagou, no total, US$ 5,5 bilhões – US$ 3 bilhões teriam ido diretamente para o bolso de Eike. Não há, pelas informações conhecidas, ilegalidade na operação de compra e venda. O problema é outro. “Vendeu um projeto para a Anglo e deixou uma confusão enorme para trás”, lamenta Magalhães.

Especialidade do dono da holding EBX é vender projetos não construídos.