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Engenheiro promete estádio até março

Veja como vai ficar a casa do futebol mineiro em 2010

* Reportagem Celso Martinelli

O engenheiro civil e proprietário da CBR Construtora, Lauro Augusto Oliveira Borges, responsável pela reforma e ampliação do estádio Joaquim Henrique Nogueira, a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas , prevê que os trabalhos estarão concluídos antes de março de 2010, prazo limite para execução da obra, orçada em R$ 8,6 milhões. Na fase atual, está sendo preparado o terreno onde o gramado será replantado. As cadeiras existentes no estádio também já foram retiradas para a colocação de outras novas e de melhor qualidade.

Segundo Lauro Augusto Borges, problemas estruturais e com a planta anterior do estádio atrasaram o cronograma da obra. “Achei coisas piores do que imaginava encontrar, como por exemplo, instalações que só existiam na planta, mas que nunca saíram do papel. Assim como a situação do gramado, sem qualquer sistema de drenagem. Tivemos que retirar todo o piso e a argila que tinha no subsolo para colocação de areia e brita. Hoje estamos finalizando o sistema de drenagem, para então iniciar o replantio”, explicou o engenheiro.

Apontada como futuro palco de jogos do Campeonato Brasileiro e também da Copa Libertadores caso alguma equipe de Minas se classifique para a competição, além do próprio Campeonato Mineiro, com a reforma, a capacidade da Arena do Jacaré passará de 18 mil pessoas para 25 mil, o que representa um aumento de sete mil lugares. As arquibancadas de concreto receberão estrutura laminar e assentos individuais. O estacionamento será ampliado de 120 vagas para 600, ocupando uma área de 20 mil metros quadrados.

O projeto prevê ainda reforma completa dos três blocos que compõem o estádio e construção de três novos blocos com o objetivo de melhorar a infraestrutura oferecida. O número de banheiros passará de seis para 17. Os bares que atendem dentro do estádio também serão em maior número, passando dos dois atuais para sete.

O estádio vai ganhar mais uma bilheteria, totalizando quatro em funcionamento. As áreas comuns e salas reservadas à administração serão ampliadas. “Já iniciamos a adaptação das cabines de rádio e televisão”, completa Lauro Augusto. O engenheiro também falou sobre a geração de empregos com a obra. “A maior parte da mão de obra é de Sete Lagoas. No pico da reforma chegaremos a ter mais de 100 pessoas trabalhando no estádio”, finaliza.

* Esta reportagem será publicada na edição de sexta feira do jornal Sete Dias, de Sete Lagoas e região!

 www.setedias.com.br


Muro das lamentações

A moda do momento é lamentar os pontos “bobos” perdidos, como se houvesse ponto “inteligente”. Atleticanos e cruzeirenses precisam se lembrar que este é o campeonato mais equilibrado desde a implantação dos pontos corridos em 2003.

Os demais concorrentes também tropeçaram em jogos contra adversários teoricamente muito inferiores. Parte da imprensa inventou uma frase ridícula, que está na boca de milhões país afora: “o time tal não quer ganhar o campeonato”, como se os adversários só entrassem em campo para cumprir tabela e entregar os três pontos.

O futebol é empolgante exatamente por causa dessas incertezas. Claro que dói muito pensar que se não fosse aquele vacilo no apagar das luzes contra fulano, o time poderia estar em primeiro ou em segundo na classificação. A bola defensável que o goleiro não pegou; o erro do árbitro que estava a poucos metros do lance e “fingiu” que não viu, e por aí vai.

Outras besteiras muito difundidas, que se tornaram jargões: “este é o campeonato mais fácil de se ganhar” e “nunca mais haverá oportunidade tão grande de ser campeão”. Bobagens ao vento, que escondem uma única realidade: não há um time com superioridade concreta sobre os concorrentes diretos às primeiras posições.

Fácil

Jargão verdadeiro é o que diz “quem torna o jogo fácil ou difícil é o próprio time, dentro de campo”. Para isso é preciso ter jogadores superiores. O Cruzeiro de 2003 por exemplo: Gomes tomava um gol “bobo”, Alex fazia uma jogada genial e resolvia. E ai se um Simon da vida inventasse um pênalti contra! Lá vinha uma goleada pra cima do beneficiário da “garfada”.

Difícil

Montar times com grandes jogadores em quase todas as posições e ter um técnico que saiba conduzir este elenco não é tarefa simples. Sem falar no banco, que tem que ser à altura. Times como aquele da Raposa de 2003, com Vanderlei Luxemburgo e cia. são cada vez mais raros. Ganhou o campeonato com um pé nas costas porque poucos adversários conseguiram tomar pontos “bobos” dele.

Igualdade 

São Paulo, Palmeiras, Flamengo e Inter também perderam pontos inacreditáveis, para adversários como Sport, Náutico, Barueri, Santo André, Fluminense e Botafogo. Têm elencos semelhantes aos dos nossos clubes, porém com algumas estrelas, muito mais caras , e isso é o que está fazendo a pequena diferença a favor deles.

Saudosismo

Os atleticanos têm de recorrer a um passado mais distante: 1977, quando Cerezo, Reinaldo e cia. terminaram 11 pontos à frente do São Paulo, invictos, e perderam no Mineirão, nos pênaltis. Não era por pontos corridos, e o Galo ainda tinha que superar o seu técnico próprio, Barbatana, que deixava um Paulo Isidoro na reserva de Joãozinho Paulista e Caio Cambalhota.

Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!


As maiores bobeiras dos seis concorrentes finais

Perder pontos absurdos não tem sido “privilégio” de Atlético e Cruzeiro. Os torcedores de todos os clubes que estão disputando as primeiras posições do campeonato têm motivos de sobra para reclamar. O
www.globoesporte.globo.com fez levantamento dos pontos mais “bobos” perdidos por eles. Confira:
Atlético
Atlético 0 x 0 Santo André (30/05, 4ª rodada)

Atuar com um jogador a mais desde o início do segundo tempo, após expulsão de Marcelinho Carioca, não foi o suficiente para o Atlético conseguir a vitória em casa.
Atlético 1 x 1 Botafogo (05/07, 9ª rodada)

Diante de quase 50 mil torcedores, o Galo fez o primeiro gol, mas cedeu o empate para o até então lanterna, perdendo a liderança do campeonato.
Atlético 2 x 2 Avaí (20/08, 20ª rodada)
O Atlético fez 2 a 0 nos primeiros sete minutos da segunda etapa e viu o adversário conseguir o gol de empate já nos acréscimos. O resultado impediu o time de voltar ao G-4.
Cruzeiro
Vitória 3 x 3 Cruzeiro (30/08, 22ª rodada)
O Cruzeiro esteve sempre na frente no placar e vencia por 3 a 1 no Barradão, quando sofreu o empate com gols aos 40 e aos 43 minutos do segundo tempo.
Cruzeiro 2 x 3 Fluminense (01/11, 33ª rodada)

O Cruzeiro poderia ter resolvido o jogo no primeiro tempo, quando fez 2 a 0, perdeu pênalti e teve ótima atuação. Sofreu a virada do até então lanterna em 25 minutos na segunda etapa.
Cruzeiro 1 x 1 Grêmio (14/11, 35ª rodada)

Apoiado por 51 mil torcedores, o Cruzeiro deixou de entrar no G-4 ao levar um gol nos acréscimos de um time que acabara de ter dois jogadores expulsos.
São Paulo
São Paulo 2 x 2 Atlético-PR (17/05, 4ª rodada)
Na época comandado por Muricy Ramalho, o São Paulo cansou de perder chances e sofreu os dois gols quando era melhor em campo. Conseguiu o empate no fim.
Santo André 1 x 1 São Paulo (20/09, 25ª rodada)

Em teoria, o jogo era fora de casa. Mas a maioria esmagadora no estádio Santa Cruz torcia pelo São Paulo, que ainda por cima abriu o placar logo aos sete minutos.
São Paulo 2 x 2 Coritiba (07/10, 28ª rodada)

Após conseguir uma grande vitória sobre o Náutico nos Aflitos, o Tricolor teve de se contentar com um pontinho no Morumbi diante do Coritiba, que já brigava contra a degola.
Flamengo
Cruzeiro 2 x 0 Flamengo (10/05, 1ª rodada)

Primeira rodada, primeiro vacilo. Enfrentar o Cruzeiro no Mineirão não é fácil, mas aos 14 minutos de partida o Flamengo teve um pênalti a seu favor, e o adversário, um jogador expulso.

Sport 4 x 2 Flamengo (07/06, 5ª rodada)

A partida parecia fácil. O Fla dominava o jogo e fez 2 a 0 aos nove minutos. Mas uma pane entre os 26 e os 33 minutos – ainda do primeiro tempo – determinou a virada do Sport.
Flamengo 1 x 1 Náutico (02/08, 16ª rodada)

Em mais um tropeço contra pernambucanos, o Flamengo vacilou na estreia do efetivado Andrade, diante de 41 mil pagantes no Maracanã. O Náutico completava 13 jogos sem vitória.
Palmeiras
Barueri 2 x 2 Palmeiras (31/05, 4ª rodada)
Obina e Keirrison acabaram com um jejum de gols e abriram 2 a 0 para o Palmeiras já no segundo tempo. Mas o Palmeiras permitiu a reação do adversário na Arena Barueri.
Santo André 2 x 0 Palmeiras (21/10, 31ª rodada)
Em seu quarto tropeço seguido, o Palmeiras foi derrotado por um adversário que estava na zona de rebaixamento e que até então tinha o pior ataque do campeonato.

Palmeiras 2 x 2 Sport (11/11, 35ª rodada)

O jogo era em casa e contra um time que estava praticamente condenado à Segundona. O empate fez com que, ao final da rodada, o Palmeiras caísse para o terceiro lugar.
Internacional
Internacional 1 x 1 Atlético-PR (10/10, 29ª rodada)

O time perdeu grande chance de assumir a vice-liderança ao empatar em casa com o 14º colocado. E poderia ter sido pior: o gol colorado veio aos 44 minutos do segundo tempo.
Fluminense 2 x 2 Internacional (18/10, 30ª rodada)
O Inter não soube aproveitar a vantagem no placar e a irritação da torcida do Fluminense, que vaiou o seu time (especialmente Fred). Levou um gol no fim e deixou de somar dois pontos.
Internacional 0 x 1 Botafogo (01/11, 33ª rodada)

Em outro tropeço contra um time na parte de baixo da tabela, o Colorado ficou atrás no placar aos dois minutos de jogo e não teve forças para buscar a virada.


Campanha contra o horário que espanta torcedor

Não há como discordar. Recebi do Renzo Sansoni:

“O Brasil é um país de trabalhadores. O trabalhadores precisam de trabalhar.Nas grandes cidades, onde ocorrem os jogos, os trabalhadores precisamAí entram em cena os ditadores de nosso futebol, mancomunados com a mídia televisiva; decidem, entre eles (visando apenas os grandes lucros),
que os jogos só podem começar as 10 da noite, terminando à meia-noite.
E este ditadores não estão nem aí se o trabalhador precisa acordar cedinho para trabalhar.
pegar 2 ou 3 onibus para chegar ao serviço.
Os trabalhadores gostam de futebol. 90% dos torcedores são trabalhadores,

que gostam de ir aos estádios ou assistir os jogos pela televisão.
Quem trabalha tem que acordar cedo. Vamos divulgar este protesto para todo o país.
Vamos nos respeitar como brasileiros, torcedores e cidadãos.”
Renzo Sansoni


Dúvida

Às vezes ainda me perguntam porque gosto tanto de Conceição do Mato Dentro. É simples: a região, com a sua natureza, é das mais bonitas do mundo, e as pessoas muito especiais. Das mais simples às mais abastadas. As histórias do dia a dia são fantásticas e os papos de botecos envolvem casos de humildes moradores dos distantes distritos conceiçonenses a intelectuais famosos.

A cidade tem importância histórica, dos tempos do Brasil colônia, passando pelos anos JK, golpe militar de 1964 à redemocratização nos anos 1980.

Quem lê o livro 1808, do Laurentino Gomes, que fala de D. João VI e da vinda da família real para o país, vê a importância de Minas Gerais na geopolítica mundial daqueles tempos, graças ao ouro, diamante e outras riquezas, exploradas principalmente em Ouro Preto, Mariana, Diamantina, e Conceição do Mato Dentro.

Terra do saudoso José Aparecido de Oliveira, sinônimo da hospitalidade mineira, eterno embaixador do nosso estado junto à intelectualidade brasileira, ator importante da história política do Brasil, devido a seus laços com gente poderosa da direita, da esquerda e do centro, como Tancredo Neves, Magalhães Pinto, Jânio Quadros, Leonel Brizola, José Sarney e tantos outros, inclusive no exterior.

Terra do Dr. Herbert Carneiro, Juiz de Direito brilhante, que implantou o Juizado Especial do Mineirão, recém guindado à condição de um dos mais jovens desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Dos meus amigos de Conceição ouvi muitas frases e expressões genuinamente mineiras que incorporei ao meu vocabulário e que uso constantemente em minhas falas e textos, tipo “gastar vela com mau defunto”, do Dr. Dênio Pires Silva.

Ou a antológica “Se o velhaco soubesse o quanto é bom ser honesto, ele seria honesto até por velhacaria”, do saudoso professor João Lima, pai do João Bosco, Geraldo Afonso e do conhecidíssimo professor Tom Zé, hoje em Belo Horizonte.

Agora há pouco recebi cópia de e-mail enviado pelo engenheiro Renilson Guimarães (Pico) ao cunhado João Bosco, que tem tudo a ver com as conversas regadas a muito “xá com torradas” no Bar da Lili, do Raimundo Santíssimo, do Chiquinho do Deco e tantos outros: 

“Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho

vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou

haver um ladrão tentando levar seus patos de criação.

Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o, quando este

tentava pular o muro com os patos, disse-lhe:

– Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos

bípedes palmípedes, mas, sim, pelo ato vil e sorrateiro de profanares o

recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.

Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha

elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei, com minha bengala

fosfórica, bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te

reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

E o ladrão, confuso, diz:

_ Dotô, resumino, eu levo ou deixo os pato?”

E assim a vida segue em Conceição do Mato Dentro, que volta e meia é adotada por alguém que se cansa dessa correria das cidades grandes e resolve ir para lá em definitivo.


Radicalismo na rivalidade no Sul é manifestada na imprensa

Gosto muito do Rio Grande Sul e sou admirador da imprensa de lá, de estilo muito diferente da nossa.

Um dos grandes nomes é o Paulo Santana, de textos espetaculares, além de corajoso em suas manifestações profissionais. Um dos mais lidos e ouvidos do estado, gremista apaixonado, não se intimida em botar lenha na fogueira na rivalidade com o Inter. Deu pau na diretoria do Grêmio por ter mandado o time completo para Belo Horizonte, onde considerou um absurdo, tirar pontos do Cruzeiro e ajudar o Internacional.

Importante frisar que não concordo com essa postura dele, e estou apenas mostrando aos senhores o quanto o Brasil é grande e diferente no comportamento social. Em cada região há um estilo. Neste caso, expressado por um jornalista dos mais lidos e respeitados do Rio Grande do Sul.

Vejam o que ele escreveu hoje em sua coluna no jornal Zero Hora e falou na Rádio Gaúcha: 

“Paulo Sant’Ana: “Jogar com os titulares é antigremismo””

Não sei que mundo habitam os senhores Duda Kroeff e Luís Onofre Meira, presidente e diretor de futebol do Grêmio. Acredito que eles não tenham os pés no chão.

Botaram para jogar contra o Cruzeiro o time titular, que arrancou um maldito empate no Mineirão, que foi sentido como uma punhalada pelas costas da torcida gremista.

Hoje à noite, incrivelmente vão repetir o time titular contra o Palmeiras, desconhecendo de modo alienado que o empate no Mineirão e outro empate hoje – ou vitória – determinam mais de US$ 10 milhões nos cofres do Internacional, que com a ajuda prestimosa e desastrosa do Grêmio ingressará na Libertadores do ano que vem.

Não sabem os dirigentes neófitos que compõem a cúpula gremista que estão colocando o time tricolor a serviço direto do Internacional, dando a chance aos vermelhos de serem bicampeões mundiais em 2010.

Só o que faltava está acontecendo: o Grêmio enriquecendo e enchendo de glórias o Internacional.

Contenho-me para não usar uma linguagem ofensiva, mas garanto que a torcida do Grêmio se encherá de revolta contra os dirigentes tricolores se acontecer o que já está acontecendo: o Grêmio idiotamente engrandecendo o Internacional.

Não estou exigindo dos dirigentes gremistas que peçam aos jogadores do Grêmio para perder, não sou um imbecil.

A torcida exige isso, sim, clama, protesta aos dirigentes que jogassem contra o Cruzeiro e joguem hoje contra o Palmeiras com os reservas.

Foi isso o que fez o Internacional no ano passado, quando viu que o Grêmio podia ser campeão, botou reservas contra o São Paulo e perdeu, o que tirou o título do Grêmio.

Mas será que não veem os homens do Grêmio que serão execrados nas ruas, que vão botar seus pés na Calçada da Desgraça do Olímpico, que vão salgar os terrenos de suas casas se derem a Libertadores para o Internacional? Será que não enxergam nem sentem isso? Evitem isso, pelo amor de Deus, que cegueira!

O futebol não suporta dirigentes inexperientes e insensíveis.

Não sei se ainda há tempo para impedir este desatino histórico!

O futebol não admite dirigentes ingênuos e despreparados. 

Mais Paulo Santana no: http://www.clicrbs.com.br/esportes/rs/noticias


Fio de esperança que o Givanildo fique

No Senac ontem, encontrei-me com alguns comandantes do América, que estão fazendo este trabalho elogiável de soerguimento do clube em todas as áreas.

Dirigente de boa fé, desses em extinção no mundo do futebol, Marcus Salum ainda acredita que o América possa segurar Givanildo Oliveira, com quem vai almoçar hoje em Belo Horizonte. Mesmo diante de todas as evidências que o treinador até já começou a trabalhar no Sport Recife, Salum diz que só vai se convencer desse baque depois que o técnico disser a ele, pessoalmente, que a sua permanência é impossível.

Mas, ao mesmo tempo, Salum é realista e diz: “estava indo tudo bem demais da conta! O América não está acostumado com mar de rosas como estava vivendo este ano”.

E garante: mesmo com o orçamento apertado para 2010, o Coelho vai contratar um substituto do nível do Givanildo para cima, visando voltar à Série A.

Também bati longo papo com o advogado Paulo Lasmar e o empresário Olímpio Naves Neto, companheiros do Salum no Conselho Gestor, animadíssimos com o futuro de curto prazo do América.


Senac dá o chute inicial para a Copa de 2014

O Senac Minas reuniu ontem à noite importantes formadores de opinião das mais variadas áreas para apresentar o projeto “Senac na Copa – Minas no mundo”.

Iniciativa que disponibiliza uma infinidade de cursos de qualificação e preparação de mão de obra para que o nosso estado seja um exemplo na recepção dos turistas e demais envolvidos que estarão aqui em função da Copa de 2014.

Os mundos empresarial, político, esportivo, cultural e gastronômico estiveram presentes, através de suas principais lideranças.

Apresentação empolgante, de um projeto que certamente será adotado pelo Senac Nacional e implantado em todos os estados, obviamente adaptado à realidade e características de cada um.

O idealizador do projeto foi o próprio diretor regional do Senac Minas, Dr. Sebastião Antônio dos Reis e Silva, que além de ser um grande aficcionado do futebol, é uma das lideranças mais respeitadas do nosso turismo.


Primeira de uma sequência de grandes finais

Hoje tem Grêmio x Palmeiras em Porto Alegre. Primeira de uma seqüência de grandes finais deste campeonato brasileiro, que fará rolar muitas lágrimas de tristeza e alegria em milhões de torcedores em todo o país.

Os seis postulantes ao título e vaga na Libertadores da América começarão aumentar suas esperanças ou convicções que chegaram aonde foi possível.

O Grêmio não perdeu um jogo sequer no Estádio Olímpico até agora na competição e essa é a sua motivação maior.

O Palmeiras ainda luta pelo título, e caso não vença, será o adeus e início de luta por, pelo menos, uma vaga na Libertadores.

Jogão de bola!


Beluzzo pega 270 dias por xingar Simon

O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, foi julgado hoje à tarde pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e tomou 270 dias, contrariando previsões que davam como certa uma suspensão muito maior.

Ele chamou o árbitro Carlos Eugênio Simon de “operador a favor dos times cariocas, vigarista, ladrão e covarde”, dentre outras coisas, após a derrota por 1 a 0 para o Fluminense, no Maracanã.