Blog do Chico Maia

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Umas e outras

* O Brasiliense contratou meu conterrâneo, de Sete Lagoas, Mauro Fernandes, para substituir o técnico Reinaldo Gueldini, nas duas últimas rodadas da Série B. Assinou contrato até o fim de 2010 e tenta evitar a queda para a terceira divisão.

* Silas, ex-jogador e atual treinador do Avaí, fará estágio no Real Madri depois do campeonato brasileiro, na comissão técnica comandada por Manuel Pellegrini.

É um dos nomes falados pelo Grêmio, além do Adilson Batista.

Interessante é que a folha mensal do clube catarinense gira em torno de R$ 500 mil, mesmo salário do Paulo Autuori, que fracassou no comando gremista.

 * A vida é dura: tido como um sujeito gentil e muito culto, o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo será julgado hoje pelo STJD por causa das acusações contra o apitador Carlos Eugênio Simon. Tudo indica que deve levar uma suspensão das mais pesadas. Por causa de mais uma lambança escandalosa do Simon, que erra, erra, mas está sempre nas boas bocas, prestigiadíssimo pelos donos da CBF, Conmebol, Fifa…

Talvez o Beluzzo esteja pagando coisas do passado, como por exemplo, ter pertencido ao alto escalão do governo Sarney nos anos 1980.

* Caloteiro existe em todo canto. Esta li na Folha de S. Paulo de hoje:

“Rosane Carneiro, ex-treinadora de Kaio Márcio, recordista mundial dos 200 m borboleta em piscina de 25 metros, deve cobrar do nadador pagamentos não feitos em 2007 e 2008.
Os dois tinham contrato assinado até a Olimpíada de Londres-2012, mas a parceria foi desfeita no mês passado.
O caso pode parar na Justiça.”


Vale também banca torcida no jogo da seleção em Omã

Esta saiu no Uol Esporte, hoje:

Amistoso é parte da festa do “dono de Omã”, e Vale banca torcida brasileira

Carlos Padeiro
Em Mascate (Omã) (http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2009/11/17/amistoso-e-parte-da-festa-do-dono-de-oma-e-vale-banca-torcida-brasileira.jhtm)

A seleção brasileira é a convidada especial para a festa de aniversário do sultão Qaboos ibn Said, nesta terça-feira, a partir das 12h30 (de Brasília). Ele é uma espécie de “dono de Omã”, está no poder há quase 40 anos e é venerado pela população, mas quem financiará boa parte do amistoso é a mineradora Vale.

Cerca de 100 brasileiros vivem em Omã e comparecerão ao estádio Sultan Qaboos Sports Complex. Os ingressos foram distribuídos gratuitamente pela Vale, que exigiu o uso de uma camisa para propagandear a sua marca. Os investimentos da mineradora tupiniquim na região ultrapassam US$ 1 bilhão – recentemente, o presidente Lula cobrou da companhia maiores gastos no Brasil.

“Todos os brasileiros que moram aqui ganharam ingressos. A única coisa chata é que teremos de usar uma camisa da Vale. Eu não gostei, e vou trazer a da seleção por baixo”, declarou à reportagem do UOL Esporte uma torcedora, que pediu para não ser identificada.

Apesar de ser o ‘senhor da festa’, o sultão pode não dar as caras. Jornalistas locais não sabem se Qaboos comparecerá ao estádio que leva o seu nome. Quem escolheu o time de Dunga como adversário foi a federação de futebol local, porém foi necessário o aval do sultão, que também dá pitacos no futebol local.

A trajetória de Qaboos no poder teve início na década de 1970, quando ele depôs o próprio pai do trono. Sua imagem está presente em todos os lugares, nas notas de dinheiro, em retratos nos viadutos. Seu nome aparece em ruas, mesquitas, no estádio…

“Vai ser uma novidade jogar para um sultão. Nunca tinha passado por isso”, apontou o astro Kaká, acostumado a viajar pelo mundo inteiro.

“As pessoas aqui adoram o sultão, ninguém pode sequer falar mal dele”, revelou a torcedora brasileira.

Garotos brasileiros que vivem na capital Mascate, filhos de trabalhadores da mineradora, entrarão em campo com os jogadores. “Moro aqui há uns dois anos e sempre sonhei que eles viessem para cá”, celebra Gustavo Beluco, de dez anos.


Vale banca amistoso da seleção para Omã

Deu na Folha de S. Paulo de ontem: aquela que já foi a “nossa” Cia. Vale do Rio Doce, está pagando os 2 milhões de dólares de cota da seleção brasileira e mais outras despesas do amistoso de hoje contra Omã, em Mascate.

Uma das mineradoras mais poderosas do mundo leva o minério de Minas Gerais para o exterior, paga uma mixaria de royaltes para os municípios onde atua e não ajuda em nada o esporte mineiro. O Valério, de Itabira, fundado por ela e que leva seu nome até hoje (Valeriodoce Esporte Clube), está à mingua.

Atlético, Cruzeiro e outras entidades de outras modalidades esportivas já bateram em sua porta e nunca tiveram retorno positivo.

Leia o que saiu no jornal paulista de ontem: 

“Vale ajuda a pagar jogo contra Omã

DO ENVIADO A MASCATE

Boa parte da conta de mais um amistoso da seleção no Oriente Médio sairá indiretamente do próprio Brasil. O amistoso contra Omã tem a Vale como maior patrocinadora.
Segundo a federação de futebol local, a gigante da mineração brasileira tem papel vital para cobrir os custos do jogo, que não foram revelados pelas partes. Mas só a cota da seleção ronda os US$ 2 milhões (quase R$ 3,5 mi).
A Vale já investiu mais de US$ 1 bilhão em Omã, que tenta diminuir sua dependência da exportação de gás e petróleo. Para isso, aposta em investimentos estrangeiros.
Com atuação modesta no patrocínio ao futebol no Brasil, a Vale quer aproveitar a passagem da seleção para ganhar projeção no Oriente Médio.
“Estamos orgulhosos da nossa parceria com Omã para fazer esse evento”, disse à imprensa local Sérgio Leite, diretor da Vale.
Sem investimentos diretos na CBF, a Vale já conseguiu ontem associar sua marca à seleção. O ônibus que transportou a seleção até o treino tinha enormes logotipos da mineradora.


Marcelinho pendura chuteiras para se candidatar

O ex-meia Neto informou em seu site hoje (http://blogdoneto.blog.uol.com.br/ ) que Marcelinho Carioca finalmente vai pendurar as chuteiras logo depois do campeonato, que está sendo rebaixado com o Santo André, e vai iniciar a sua campanha de deputado estadual em São Paulo.

Muita critica a entrada de ex-jogadores na política, por puro preconceito. Há ótimos exemplos de ex-jogadores que se tornaram excelentes políticos, desses que dignificam a classe.

Sem pensar muito, cito dois mineiros: Piazza e João Leite, mas se pensar mais vou me lembrar de vários.


Marcelo Mendez já está trabalhando no Sada Cruzeiro

A equipe de vôlei Sada Cruzeiro encerrou no fim de semana as negociações com o argentino Marcelo Mendez e confirmou nesta segunda-feira, 16, o nome do novo treinador para a Superliga 2009/10. Após a saída do Funadem Montes Claros o experiente técnico, que também já dirigiu a seleção da Espanha, tornou-se uma das principais opções de contratação da diretoria do Sada Cruzeiro.

Sob o comando de Marcelo Mendez a seleção espanhola foi finalista do pré-olímpico na Turquia e ficou em quinto lugar na Copa do Mundo no Japão. Em seu currículo como treinador também estão os clubes italianos Jonica e Ammuato, os argentinos River Plate e Daom, e o espanhol Palma de Mallorca, pelo qual foi duas vezes campeão nacional.

No Brasil, com apenas quatro meses à frente do estreante time de Montes Claros Marcelo Mendez levou o grupo a resultados importantes, como o primeiro lugar do Desafio Globo Minas e o inédito título de campeão mineiro.

Marcelo Rodolfo Mendez tem 44 anos e é natural de Buenos Aires.

Na manhã desta segunda-feira o novo técnico já foi apresentado ao grupo celeste e dirigiu o primeiro treino no CT do Barro Preto.

O treinador ficou impressionado com a estrutura do clube. “Acredito que esta seja a melhor estrutura de um time de vôlei no Brasil. Não deixa nada a dever aos clubes da Europa”, diz o técnico, salientando a força do time azul. “No mundo todo se conhece o Cruzeiro. É um grande clube, com uma grande história. É uma honra defender essa equipe no vôlei”, afirma.

Segundo Mendez, um dos desafios será o pouco tempo para preparar o grupo até a Superliga, que deve iniciar no dia 3 de dezembro. “No menor tempo possível tenho que passar para os atletas o meu pensamento tático e técnico. Serão poucos dias até a Superliga. Mas o grupo é muito bom e vamos compensar isso com bastante trabalho. Temos aqui um grupo de jogadores muito competitivos, de muita qualidade técnica. É um time que pode chegar na final da Superliga. Esse é o nosso objetivo para a temporada”, destaca o técnico, que ainda completa.

“Para mim cada treino, cada jogo, é como se fosse uma final. Acredito que a única forma de um grupo evoluir é pensando desta forma”, conclui.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sada Cruzeiro


Notícia velha para quem lê blog e colunas

Alexandre Kalil deu entrevista à Rádio Itatiaia hoje dizendo que tem patrocínio e mais recursos garantidos para o Atlético em 2010. A notícia só foi novidade para quem não lê este blog ou minhas colunas no O Tempo e Super Notícia.

Escrevi dia 21 de outubro: 

* Com 2010 garantido

O presidente Alexandre Kalil voltou feliz do Rio de Janeiro quinta feira passada. Contou o milagre, mas não contou os nomes dos santos, porém, garantiu: já tem garantidos os recursos financeiros para manter os pagamentos do clube em dia até dezembro de 2010.

Certamente que, além do dinheiro que será pago pelos direitos de transmissão pela televisão, ele deve ter conseguido outras parcerias, envolvendo fornecedor de material esportivo e quem sabe, o tão esperado patrocínio para a camisa.

Pelo ar de tranquilidade que transmitia ao dizer isso, o presidente do Galo só está esperando a hora certa de anunciar oficialmente essas negociações.

* Esse post foi publicado de quarta-feira, 21 de outubro de 2009 às 8:39, e arquivado em ESPORTE. Você pode acompanhar os comentários desse post através do feed RSS 2.0. Você pode comentar ou mandar um trackback do seu site pra cá.


Vencer ou vencer

O Galo recebe o Inter, com obrigação de vencer, se quiser continuar na briga pela Libertadores. Depois vai a São Paulo enfrentar o Palmeiras e termina no Mineirão contra o Corinthians.

O Cruzeiro vai a Curitiba pegar o ameaçado Atlético-PR , recebe o Coritiba e vai a Santos na última rodada.

Não há moleza para nenhum dos dois.

Em compensação, o Internacional, que briga com a nossa dupla pela Libertadores, vem a Belo Horizonte, depois vai a Recife pegar o morto Sport e encerra no Beira Rio contra o não menos morto Santo André!


Desilusão

Esta é uma segunda feira com sentimento de desilusão. Atleticanos e cruzeirenses com quem converso demonstram ceticismo em relação aos seus times e lamentam os pontos “bobos” perdidos durante o campeonato, principalmente em casa.

O grande problema é que estão fraquejando na reta de chegada, como um maratonista que vai perdendo fôlego e vê os “quenianos” os ultrapassar, sem ao menos alterar a respiração.

Quem viu o Flamengo atropelando o Náutico em Recife, e o Internacional triturando o Santos em Porto Alegre se impressionou com a determinação e melhor condição de quem precisava dos três pontos e os conseguiu.


Foi bom enquanto durou

O goleiro Rogério Ceni disse depois dos 2 x 0 do São Paulo sobre o Vitória que, com o derrota do Atlético e empate do Cruzeiro, não vê mais a dupla mineira como concorrente deles por mais um título. A missão ficou resumida a Palmeiras e Flamengo. Lamentavelmente Ceni está certo, ainda mais com essa vitória do Fla em Recife sobre o Náutico.

Realidade

A maioria dos atleticanos xinga o Celso Roth, que realmente comete seus erros, mas ele tem mais acertos do que erros e tirou água da pedra com o grupo que tem à disposição. O Atlético não tem laterais à altura e no futebol de hoje isso é um pecado mortal. Carlos Alberto corre muito, mas não sabe cruzar. Feltri seria um bom reserva. Também falta ao Galo um centroavante autêntico, desses que fazem de qualquer bola na área uma oportunidade de gol.

Bom tamanho

Caso renove contrato, Adilson Batista terá a oportunidade de montar o time dos seus sonhos no Cruzeiro. Tem base e entrosamento de dois anos e com poucas peças que precisam ser buscadas terá um excelente elenco nas mãos. Em 2010 o Zezé Perrela vai tirar o “escorpião do bolso”. É ano eleitoral, seu filho Gustavo será candidato a deputado, tendo como base de votos a torcida. Zezé sabe que este tipo de eleitor só se conquista quando o time vai muito bem, por isso, bons jogadores chegarão, para as posições onde o Adilson indicar.

Uma vaga

Sábado o Atlético voltou a não jogar nada e mereceu perder. Além das deficiências do elenco, os craques do time não corresponderam contra o Coritiba e contra o Flamengo. Ricardinho, Tardelli e Eder Luiz ficaram devendo. Terão de mostrar serviço contra o Internacional domingo, pois será decisivo: ganha ou pode ficar de fora da Libertadores.

Outra vaga

O Cruzeiro não sustentou o placar de 1 x 0 sobre o Grêmio por um motivo simples: o time gaúcho é tão bom quanto e pôs a alma em campo nos momentos finais até conseguir o empate. É até engraçado ouvir jogadores como o Tiago Ribeiro dizendo que “isso não pode acontecer”, que “deveriam ter tido cuidado” e essas coisas. Ora, ora! Do outro lado havia um adversário com os mesmos objetivos, que teve competência para marcar um gol.

Essa briga pela vaga na Libertadores vai até a última rodada.

Urgência

Quem não pode perder tempo é o América na contratação do substituto do Givanildo, que vem a Belo Horizonte apenas buscar as coisas dele e manter as boas relações com a diretoria, especialmente com o Marcus Salum. O Coelho tem que investir num bom nome, dos mais caros, para brigar pelo acesso à Série A em 2010. Vale lembrar que a Série B é dificílima e quem não se prepara devidamente, luta para não ser rebaixado, como o Ipatinga, que ganhou fôlego com a vitória de sábado sobre o Atlético-GO.

Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal Super Notícia, nas bancas!

 


Todos burros!

Ainda hei de ver, ouvir ou ler um comentarista de futebol indicando as melhores escalação e tática antes dos jogos. Dizendo aberta e claramente o que precisa ser feito, quem deve ser escalado, porquê e como a vitória do time virá, em função do que ele determina. Sim, porque do jeito que é, a profissão mais fácil do mundo é ser comentarista, onde não se erra nunca. Basta dizer: se tivesse feito isso, aquilo, escalado fulano e beltrano no lugar de cicrano, a vitória seria certa.

Em determinados momentos também tenho vontade de dizer que Celso Roth, Adilson Batista ou qualquer treinador é um “burro”, que não sabe nada de futebol e essas coisas tão comuns na boca de torcedores e “analistas” da bola. Mas antes de fazê-lo, coloco-me no lugar do sujeito e penso o óbvio: é preciso vencer e serão adotadas a melhor escalação e a melhor estratégia. É o técnico quem sabe da situação de cada jogador. Se está treinando bem, se está bem em casa, com a mulher, com os filhos ou se está no mundo da lua, todo atrapalhado, enchendo a cara, mal condicionado. São seres humanos e como tais, sujeitos a bons e maus momentos. Por essas e outras é que zebras ocorrem nos campos de futebol. Um ou dois não estão bem naquele dia e todo o time se complica.

Momentos

O trabalho de um treinador não pode ser julgado pelo resultado de um, dois ou três jogos. Os bons também erram, e muito, mas estes erros são evidentes, ali dentro das quatro linhas, aos olhos de todos enquanto a bola está rolando. Quando o time tem jogadores acima da média estes erros quase não são lembrados porque as vitórias vem e provocam uma amnésia geral.

Os nossos

Digo isso porque estamos numa fase de questionamentos à competência dos treinadores em todo o Brasil, se deve ou não haver mudanças visando 2010. Celso Roth e Adilson Batista nunca tiveram trégua em Belo Horizonte e basta uma sequência de resultados ruins para que sejam colocados contra a parede. Descontadas as devidas falhas, considero os dois, bons de serviço.

Futuro

Roth já está com o contrato renovado há dois meses, e é bem mais contestado que o Adilson. Enfrentou, este ano, condições muito mais adversas que o colega cruzeirense. Com a melhoria da situação administrativa alvinegra, tem tudo para montar um time bem mais competitivo para 2010. No Cruzeiro vale a campanha “fica Adilson”.

A contento

Adilson tem suas falhas, mas não cometeu nenhum erro sábado no empate com o Grêmio, ao contrário do Celso Roth, que para mim errou ao tirar o Ricardinho para a entrada do Tchô. Isso acontece. O importante é que são bons treinadores e estão levando seus times a campanha possíveis, dentro das limitações de cada elenco. Para ser campeão é preciso ter elenco melhor.

Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!