Blog do Chico Maia

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Grêmio jogou muito, Cruzeiro errou demais e facções da torcida voltaram a aprontar confusão

O cruzeirense insuspeito, João Chiabi Duarte escreveu no intervalo do jogo quando o Grêmio vencia por 1 a 0: “Ainda bem que são 180’… O Cruzeiro neste 1/4 da decisão jogou seu pior futebol.  Levou um varejo de bola do Grêmio…  Não viu a cor da bola… Mas, atacando pro gol da cidade a gente vai mudar esta história…”

No segundo tempo o Grêmio manteve o ritmo, fez 2 a 0 com toda justiça, e o João Duarte concluiu: “Grêmio sobrou em campo. Não fizemos nada… Erramos tudo. Mas, já fizemos milagres contra o Grêmio lá… Em 1997, depois de perder as 3 primeiras iniciamos a reação lá

Ainda bem que são 180’…”

No futebol tudo é possível.

O comentarista Roger do Sportv credita esta derrota ao Mano Menezes, que quis ousar, tirou o lateral Lucas, colocando o Alisson no lugar e facilitou as coisas para o Grêmio.

Depois do jogo facções da torcida do Cruzeiro voltaram a brigar e a polícia teve que agir com rigor para garantir a segurança dos torcedores de bem.

Aliás, excelentes público e renda: 53.452 presentes, 50.715 pagantes para R$ 1.606.821,00 de renda.


Na bola e na raça: hoje, nem o soprador de apito impediu a vitória do Galo

Otero comemora a abertura do placar no Beira-Rio

Essa foi na raça e novamente no talento individual. O Atlético fez um bom primeiro tempo, abriu o marcador e no segundo tempo cedeu campo ao Inter que sufocou até empatar. Quando parecia que os gaúchos chegariam ao segundo gol, o zagueiro Gabriel, que fez outra excelente partida, limpou a área, achou Cazares, que achou Luan, que achou o Lucas Pratto e a vitória foi sacramentada, aos 44 do segundo tempo.

Minutos antes, Pratto aproveitou cruzamento do Carlos César e marcou também, mas o bandeira acenou e o árbitro apitou falta, alegando que a disputa no corpo foi empurrão do lateral atleticano.

O jornalista Cândido Henrique ‏@candidoh twittou na hora: 

“O que vemos no Beira-Rio é mais uma lambança de Marcelo de Lima Henrique”.

No primeiro tempo, o jornalista gaúcho Sérgio Xavier Filho ‏@sxavierfilho já havia twittado também:

“Soco era teatro. Anderson cava o pênalti, William bate. Entrosamento perfeito”.

Pois é! O soprador de apito errou de novo contra o Atlético. Público e renda no Beira-Rio: 27.233 pagantes e 30.118 presentes, para R$ 394.340,00.

E o twittou depois do jogo:

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“A dupla de ataque mais raçuda do país passando na sua timeline pra dizer que este final de ano vai ser foda.”


A semifinal, as arbitragens tendenciosas contra mineiros e gaúchos e a morte do Capitão, no Redação Sportv

A convite do André Rizek, participei do Redação Sportv hoje, ao lado dos companheiros Diogo Olivier do jornal Zero Hora/RBS e Xico Sá, escritor e colunista de várias publicações, além de contratado da própria Globosat. O assunto principal seria a rodada de ida da semifinal da Copa do Brasil, envolvendo mineiros e gaúchos, mas a surpreendente morte do Carlos Alberto Torres, dividiu as atenções, com toda razão. O “Capitão” era uma figura mundial e o Rizek contou uma história interessante sobre o prestigio dele no mundo da bola: o excelente programa “É campeão”, apresentado depois das rodadas da Copa do Mundo de 2014, só foi possível por causa da ação direta do Carlos Alberto, que ligou para o Franz Beckembauer, Daniel Passarela, Lothar Mathaus e Fabio Canavaro para formalizar os convites, devidamente aceitos.

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Sobre a semifinal da Copa do Brasil, foram lembrados jogos marcantes entre Atlético x Inter; Cruzeiro x Grêmio. Rizek observou que mineiros e gaúchos têm uma rivalidade mais cordial do que com cariocas e paulistas. Aí entramos no motivo crucial: as arbitragens nunca ajudaram de forma tão flagrante a nenhum mineiro e a nenhum gaúcho nos jogos decisivos entre eles.

 

Sempre lembrado

O mesmo não pode ser dito sobre o comportamento dos árbitros em decisões de mineiros e gaúchos contra paulistas e cariocas. Erros escandalosos e difíceis de explicar foram exatamente contra Atlético, Cruzeiro, Grêmio e Inter, todos com histórias amargas para contar, que geram revolta até hoje. Claro que o nome do José Roberto Wright foi devidamente lembrado, e mal falado.

 

Indefensável

 

Interessante é que o José Roberto Wright só encontra defensores na imprensa do Rio. Xico Sá, que é cearense de nascimento, mas morou muitos anos em São Paulo e hoje mora no Rio, disse que aquele Atlético x Flamengo em Goiânia, pela Libertadores da América de 1981, não tem defesa para o apitador, que depois se tornou comentarista de arbitragens e hoje é “ouvidor” da CBF.

 

Apelou

Por falar em árbitros, o nome do mineiro Ricardo Marques Ribeiro foi assunto neste Redação Sportv. A bancada ficou escandalizada ao saber que o excelente chargista Duke foi acionado judicialmente por ele, e condenado, por causa de uma charge motivada por um erro absurdo do apitador, num jogo Cruzeiro x Ipatinga, pelo Campeonato Mineiro. Charge engraçadíssima, diga-se.

 

Sem favorito

Sobre os semifinalistas da Copa do Brasil ninguém da mesa do Redação arriscou um palpite sobre o favorito. Nem para quem deverá chegar à final e nem quem está com mais cara de campeão. Além de “copeiro” o Cruzeiro tem um treinador acima da média; o Grêmio é o maior campeão dessa disputa; o Inter tem grupo e tradição para surpreender e o Galo tem o melhor elenco.


A simplicidade e a seriedade do Capitão mesmo sem receber as devidas honras da CBF nos 40 anos do Tri no México

Renato Alves é conterrâneo de Sete Lagoas, jornalista de prestígio em Brasília (Correio Braziliense). Escreveu especialmente apara o blog sobre o contato que teve com o Carlos Alberto Torres durante a Copa da África do Sul:

* “Manda um abraço pro seu velho!”
“Claro! Ele vai achar o máximo. É seu fã.”
Assim terminou o nosso encontro em 2010, na Cidade do Cabo (África do Sul). Naquela noite, tive a honra de assistir um jogo de futebol ao lado dele e de entrevistá-lo.

Na verdade, havia saído de casa (morava na Cidade do Cabo, onde estudava e trabalhava temporariamente em função da Copa do Mundo) apenas para me divertir. Iria para uma festa na Casa Placar, em uma imensa estrutura montada no Waterfront, à beira do cais do porto da mais bela cidade sul-africana.

No entanto, ao chegar lá, vi o Carlos Alberto e o Ricardo Rocha. Ambos haviam sido contratados para comentar os jogos narrados em uma cabine de rádio montada dentro da Casa Placar, transmitidos só para os presentes na tenda. Isso mesmo: nenhum deles estava ali para participar da transmissão de alguma grande emissora de TV ou de rádio do Brasil ou do exterior. Claro, fui atrás de ambos.

Simpático, o Carlos Alberto me pediu apenas para terminar a “transmissão” (de um jogo sem importância para o Mundial). Assim que terminou a partida, fomos para a área externa da Casa, uma varanda, onde o som do DJ não nos atrapalhava. Ali, batemos um longo papo. Conversamos de tudo um pouco. Uma prosa agradável.

Assim que a entrevista terminou, pedi para fazer uma foto dele. Foi aí que vi outro Carlos Alberto. Com um semblante sério, parou, pensou e fez um pedido: por favor, só me fotografe da cintura para cima. E não quero que a cadeira apareça.

O Capita estava em uma cadeira de rodas. Só se levantava dela apoiado em um neto jovem ou no amigo Ricardo Rocha. Mas fazia de tudo para não demonstrar fragilidade Sem dar detalhes, me disse que estava com um “problema” na coluna.

Respeitei o pedido dele. Não tinha motivo para ser diferente. Era uma questão muito pessoal e a condição física do entrevistado não era de interesse público naquele momento. Não se tratava de algo grave e ele já não era um jogador profissional. No mais, tinha a idade para ser o meu pai, era um senhor, avô. Eu não tinha o direito de expô-lo ao que não queria.

Além da foto para o jornal, pedi para fazer uma foto ao lado dele. Queria um registro para mostrar ao meu pai. Sei que ele se empolgaria, que renderia assunto ente nós. Ricardo Rocha fez as vezes de fotógrafo. Me despedi e decidi encerrar a minha festa.

Muito mais do que o estado de saúde do Carlos Alberto, me incomodou o ostracismo dele naquela noite tão importante para o futebol brasileiro. O capitão do melhor time de todos os tempos estava em uma festa que nada tinha a ver com ele, esquecido pela CBF e por grande parte da imprensa.

No dia do 40º aniversário do inesquecível Tri, o Capita ganhou uma tosca homenagem na Casa Placar, com o discurso de um desconhecido em um microfone e a exibição de alguns gols de Carlos Alberto na Copa de 1970. Gols mostrados em um monitor de TV para um público majoritariamente sul-africano e jovem, completamente desinteressado naquele esporte e naquele senhor homenageado.

O cenário me incomodou tanto que me fez procurar um laptop e escrever uma matéria para o Correio Braziliense, com a entrevista do Carlos Alberto Torres e a descrição daquela noite, com o destaque da ausência de uma homenagem à altura do maior capitão que o Brasil já teve, ao único capitão em tempos de ditadura que o país tinha motivo de se orgulhar.

Um senhor simpático, agradável, generoso, inteligente. Um craque!


E lá se foi o grande Capitão Carlos Alberto Torres!

Estou no Rio para participar do Redação Sportv de amanhã. No desembarque no Galeão, mal entrei no carro e o Luiz Carlos (da Globosat) me deu a péssima notícia da morte do Carlos Alberto Torres, com quem tive o prazer de bater bons papos quando ele foi técnico do Atlético e eu era da bancada do Minas Esporte, na Band. Tinha muito ainda a contribuir com o futebol e se foi aos 72 anos, vítima de infarto. Carismático, grande jogador e grande figura humana, querido e respeitado por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo pessoalmente. Uma história que ilustra o quanto ele era respeitado: durante a Copa da África do Sul, em 2010, ele era um dos convidados da revista Placar para comentar jogos e participar de ações de marketing de patrocinadores da “Casa Placar”, espaço montado pela Editora Abril, para convidados da revista e turistas brasileiros e estrangeiros, na Cidade do Cabo. Ele estava com problemas na coluna e em determinados dias tinha que se locomover numa cadeira de rodas. Depois de uma entrevista ele se dirigiu ao nosso conterrâneo, jornalista Renato Alves, do Correio Braziliense e outros colegas e pediu, gentilmente, que não fossem publicadas fotos dele naquela situação, que era passageira. Prontamente atendido. Nunca vi esta foto em lugar nenhum. CASA2 Em foto do blog do Rafael Spinelli, a equipe que transmitia jogos da Copa de 2010, na Casa Placar: Maurício Bonato, Ricardo Rocha, Carlos Alberto, Spinelli e Sérgio Xavier. Que o grande Capitão descanse em paz e a gratidão de todos nós pelo que fez pelo engrandecimento do futebol.


Vitórias do Atlético nos próximos jogos da Copa do Brasil e Brasileiro interessam aos quatro grandes paulistas

Sem dúvida. Avaliação do Uol:

* “Por que os quatro grandes de SP têm motivos para torcer pelo Atlético-MG”
O Atlético-MG virou o segundo time de coração de toda equipe paulista. Pelo menos nos próximos dias, há motivos para que palmeirenses, santistas, corintianos e são-paulinos torçam bastante para a equipe de Belo Horizonte.
A força começa nesta quarta-feira (26), quando os mineiros abrem a disputa da semifinal da Copa do Brasil contra o Internacional, e continua depois no Brasileirão.

Os outros que ainda concorrem pelo título da Copa do Brasil poderiam também ajudar os paulistas, mas nenhum consegue agradar os quatro como o Atlético-MG. O Grêmio, por exemplo, beneficiaria mais o São Paulo e o Corinthians em caso de título, assim como o Cruzeiro. Já o Internacional não mudaria nada na parte de cima da tabela do Brasileirão, mas terá sempre a gratidão do palmeirense por ter vencido o Flamengo em rodadas anteriores. (mais…)


Ousadia de Mano Menezes contra o Vitória foi calculada: chuva pra quem tem capote

Com Mano suspenso, auxiliar Sidnei Lobo foi quem comandou o time à beira do gramado do Barradão

Muita gente se assustou ao ver a escalação do Cruzeiro para enfrentar o Vitória. Mano Menezes estava poupando nada menos que seis jogadores importantes ao time: Bruno Rodrigo, Edimar, Robinho, Henrique, Rafael Sóbis e Ábila. É claro que o treinador sabia o que estava fazendo, por conhecer o elenco que tem e os limites do time baiano. Claro que foi uma jogada arriscada, mas devidamente calculada e deu certo. Não é qualquer comandante que tem esta coragem e acima de tudo capacidade. Até mesmo para aguentar as consequências em caso de resultado negativo. É “chuva pra quem tem capote”.


Galo protesta, porém, árbitro do jogo contra o Inter, que o prejudicou ano passado, o beneficiou em 2014

Como diz o Edu Lobo, “bom cabrito é o que mais berra onde canta o sabiá” e o Atlético entrou nessa ontem ao oficializar à CBF o seu protesto contra escolha de Marcelo de Lima Henrique, para o primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil, contra o Internacional, quarta-feira, em Porto Alegre.
Mas, se ele prejudicou o time ano passado contra o Atlético-PR, na derrota por 1 a 0 no Independência, em 2014, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, foi o Cruzeiro quem reclamou. Na época o Paulo Vinicius Coelho, PVC, escreveu no blog dele (12/11/2014): “Arbitragem polêmica, mas o plano de jogo do Atlético foi melhor – Dois erros de arbitragem prejudicaram o Cruzeiro. O primeiro gol, de Luan, foi marcado em impedimento. O assistente Rodrigo Henrique Corrêa vacilou. Quando a partida estava 2 x 0, um toque de mão de Jémerson deveria ser castigado com marcação de pênalti. Marcelo de Lima Henrique não percebeu. Dois lances poderiam mudar o rumo da primeira final…”

Em setembro do ano passado, o Globoesporte.com mostrou os motivos da revolta contra o mesmo apitador: … “O Atlético-MG deixou o gramado reclamando, principalmente, dos lances em que Marcos Rocha foi expulso, o pênalti marcado a favor do Atlético-PR e também dos impedimentos assinalados por Marcelo de Lima Henrique. Com a derrota, o Galo não conseguiu se aproximar do líder Corinthians…”


Destaque nacional para Drumond na era digital em versão “Dukeana” para o ódio

Alguns nomes da mídia nacional recorrem à criatividade do Duke para mostrar verdades através de visões diferentes.

Assunto: Poeta Carlos Drummond de Andrade em sua casa por ocasião da homenagem aos seus 80 anos / Local: Posto 6 - Copacabana - Rio de Janeiro - RJ / Data: 23/10/82

Assunto: Poeta Carlos Drummond de Andrade em sua casa por ocasião da homenagem aos seus 80 anos / Local: Posto 6 – Copacabana – Rio de Janeiro – RJ / Data: 23/10/82

Hoje foi o colunista Josias de Souza no blog dele no Uol. Esta é uma versão do poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, escrito e publicado em 1930.

 


Aleluia, irmãos! O América saiu da lanterna!

Foram 22 rodadas lá!

Que a deixe com o Santa Cruz, que nas primeiras rodadas liderou o campeonato e teve colega dizendo que poderia ser o nosso “Leicester”.

Primeiro tempo contra o Atlético-PR deu sono; ruim demais. No segundo melhorou um pouco e o gol saiu graças a uma furada da zaga paranaense, permitindo que o Eder Lima fizesse 1 a 0 aos 39 do segundo tempo.