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Imprensa argentina sobre Cruzeiro x Boca Juniors pela Sul-Americana

Reprodução/ESPN

Na resenha do canal ESPN de Buenos Aires, Oscar Ruggeri, ex-zagueiro do Boca, River Plate, Real Madri, titular da seleção nas Copas do Mundo de 1986, 1990 e 1994, disse que será bom reviver Boca e Cruzeiro, que já fizeram grandes jogos entre si no passado.

E perguntou no início do comentário:

__ O Cruzeiro é o time onde jogou Nelinho, correto?

Interessante ele se lembrar do Nelinho, apesar de tantos grandes jogadores que o Cruzeiro teve nos confrontos com o Boca no passado, como Raul, Jairzinho, Palhinha, Joãozinho, Piazza…

O jogo será quinta-feira, às 21h30, na Bombonera, e a bancada do programa considera “imprevisível” quem passará às quartas de final, pois ambos não passam por seus melhores momentos.

Ruggeri comemorando o segundo título mundial da Argentina no estádio Azteca, no México em 1986.

Obrigado ao Augusto Cunha, de Cachoeira da Prata, que mora em Jaraguá do Sul-SC, que nos lembrou que a primeira Copa conquistada pela Argentina foi em casa, em 1978.


Briga pelo título: Botafogo lidera, Fortaleza na cola, Flamengo patina e Palmeiras pressiona arbitragem

Estamos no início do returno. Realmente se trata do campeonato mais difícil e imprevisível do mundo. Nessa verdadeira maratona, com tantos jogos, não basta ter mais dinheiro e elenco com mais jogadores de qualidade. Qualquer erro pode ser fatal; dos jogadores em campo ou do treinador na escalação ou opção tática em determinados jogos.


A manchete dessa segunda-feira do jornal Meia-Hora, do Rio, reflete isso, depois do 1 a 1 do Flamengo em casa contra o Palmeiras. Por outro lado, o técnico palmeirense, Abel Ferreira, manteve o seu discurso de vítima de sempre, quando não vence; colocando a culpa no apitador, no bandeira, e seja lá em quem for. Ontem reclamou do equipamento que opera o VAR no Brasil. Disse que as câmeras são arcaicas, que não dá pra confiar.


E nessa corrida, tem a história de partidas adiadas também. Dos quatro primeiros, Botafogo (43 pontos) e Palmeiras (38) fizeram 22 jogos, Fortaleza (42 pontos) e Flamengo (41), jogaram 21.
O Internacional, que está na 15ª colocação, com 22 pontos, fez somente 17 partidas.
O Cruzeiro está na 6ª posição, com 38 pontos e 21 jogos; o Atlético, na 9ª, com 29 pontos e 20 jogos.
Nessa maratona, em disputa o título, vagas na Libertadores, Sul-americana e permanência na Série A.


Fotos icônicas, que eventos como Olimpíada e Copa do Mundo conseguem proporcionar

Rebeca Andrade em foto marcante, do Eugênio Sávio, mineiro, de Belo Horizonte

Cada grande evento como esse, deixa para a história memória visual que corre o mundo. Ainda mais com a chegada da mídia digital.

Paris 2024 ficará marcada por essa. Do Gabriel Medina, que a princípio muita gente pensou que fosse uma montagem. Nada disso: competência e bom posicionamento do fotógrafo  francês Jerome Brouillet, da agência AFP.

Foto: Reprodução/Redes Sociais/Jerome Brouillet

Depois de viralizada a foto, ele deu incontáveis entrevistas para explicar como fez. Como nessa reportagem do Globoesporte.com, por exemplo: https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/2024/07/29/autor-de-foto-iconica-de-medina-em-teahupoo-explica-clique-certeiro-fazendo-o-que-amo.ghtml

Na Copa de 2018, na Rússia a foto que marcou foi essa, do Paulinho, marcando gol pela seleção brasileira contra a Sérvia.

E o autor foi o Eugênio, que até hoje é procurado para dar entrevistas, pra falar como conseguiu a proeza. Como essa, à BBC de Londres, no dia 28 de junho de 2018:

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-44640711

Também em 2018, o Eugênio presenteou os amigos jornalistas que ficam na tribuna da imprensa dos estádios nas Copas do Mundo.

Dentre eles, eu, que apareço em pé, à direita (colete e camisa verdes), na segunda bancada de cima para baixo. À minha direita, Cosme Rímoli, do R7, um dos blogueiros de maior credibilidade e de maior audiência da imprensa nacional. Na mesma fileira, o segundo da esquerda para a direita, é o Paulo Galvão, do Estado de Minas, outra fera da imprensa esportiva do país. Foi no belíssimo Estádio Krestovsky, em São Petersburgo, Brasil 2 x 0 Costa Rica, segunda partida da seleção brasileira na Copa da Rússia, diante de 64.468 pessoas, casa quase cheia, já que a capacidade do estádio é para 69 mil.

Na fileira de baixo, à esquerda, a Soraya Belusi e o Thiago Nogueira, do jornal O Tempo na época. À direita, abaixo de mim, o Thales Machado, mineiro de Três Corações, brilhante editor de esportes de O Globo, de blusão escuro. Mais embaixo, na extrema direita, Jaeci Carvalho, hoje cidadão estadunidense, morador de Miami, mas que continua com a coluna no Estado de Minas e cada vez mais atuante nas redes sociais e Youtube.

Lá do outro lado do gramado do estádio Krestovsky, ele nos mirou e fez essa foto. Aliás, o Eugênio fez história na Rússia. Essa foto de autoria dele, no exato momento em que Paulinho tocava na bola para marcar o primeiro gol contra a Sérvia (2 x 0), em Moscou, rodou o mundo. Foi comparada com um passo de ballet.

Eugênio Sávio é o criador do projeto cultural fotoempauta.com.br, experiente em grandes coberturas de Copas e Olimpíadas, professor da PUC/MG por quase 30 anos, idealizador do Festival de Fotografia de Tiradentes, que completou 14 de realização este ano.


Clássico com futebol da prateleira de baixo. Bom, só o público: 61.583

Cruzeiro e Atlético ficaram devendo. Jogo amarrado, meio campo congestionado. Os dois treinadores optaram por não perder. Quem sabe, uma bola e uma “goleada” de 1 a 0. Mas não deu.
Os “diferenciados” de cada time não fizeram diferença e o empate sem gols ficou de bom tamanho.
Resumindo: jogo fraco, um clássico muito abaixo da tradição. Frustração para quem encheu o Mineirão ou assistiu pela TV.

Deyverson entrou no segundo tempo. Bem marcado e sem espaços


Solidariedade geral ao torcedor expulso da Arena deu resultado e o Atlético se redime do erro

O mundo deveria ser assim, onde “quem pode o mais, pode o menos”, respeita o bom senso e tenta ser justo.


Mesmo diante o silêncio estratégico da maioria absoluta da imprensa, a diretoria do Atlético foi sensível à enorme revolta contra a exclusão indevida do torcedor da Arena MRV no intervalo do jogo contra o CRB, e pediu desculpas. Graças a quem se manifestou de alguma forma, em qualquer espaço da comunicação, aqui ou em outro lugar ou outra plataforma digital. Parabéns a todo mundo!


Nota 10 para a atitude. Dizia Leonel de Moura Brizola que reconhecer erros e mudar de opinião faz parte dos direitos humanos. Como seguidor fiel dessa verdade verdadeira, aplausos à diretoria atleticana e bola pra frente.


A nota oficial divulgada pelo clube na tarde dessa sexta-feira:

“Sobre a ação da equipe de segurança da Arena MRV, que retirou um torcedor do estádio, no último jogo, o Atlético reconhece o erro, pois as narrativas eram diversas e as imagens inconclusivas, e por isso pede desculpas pelo ocorrido, não apenas ao próprio torcedor, mas para toda a Massa Atleticana.

É dever do Clube zelar para que a Arena MRV seja sempre um espaço democrático. Afinal, o Galo é e sempre será um clube de todos.
Por meio do Instituto Galo, o Atlético informa que buscará dar acolhimento social para o torcedor em questão, que se trata de pessoa em situação de rua. Essa ação junto ao torcedor terá a participação de um assistente social e um psicólogo, para que possamos conhecer as suas necessidades e buscar ajudá-lo da melhor maneira.
O torcedor será convidado para o próximo jogo do Galo na Arena MRV, dia 17 de agosto, contra o Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro.
O Galo e a Arena MRV não medem esforços para melhorar seu atendimento ao torcedor e garantir, sempre, a segurança de todos.”


Onda de solidariedade ao torcedor do Atlético retirado da Arena MRV

Pelo que li nos comentários em nosso blog, twitter, facebook e instagram a indignação contra o que foi feito com aquele senhor foi quase 100% de quem se manifestou.
Por meio do twitter do Lucas Gusmão @lucas13gusmao, iniciou-se um movimento de apoio para levá-lo novamente à Arena, nos próximos jogos do Galo. Confira:

Nathallie de Moura
Erradíssimo a postura dos seguranças, não justifica, se o ingresso do cara tava certo não tem o por que retirar. Ah mas o cara tava fedendo e sujo, não justifica pq quando eu fui na arena, eu vi e senti vários caras fedorento, com cheiro de cigarro, bêbado caindo em cima da gente e tava tudo bem, afinal eu estava em um ambiente de superlotação, se eu quisesse conforto que eu ficava em casa vendo o jogo pela tv. Não concordo com atitude, foi errado sim, infelizmente preconceito, principalmente de quem foi lá reclamar do torcedor que estava apenas vendo o seu time de coração jogar. Se o cara não podia entrar assim tinha que ter barrado na entrada e não fazer ele passar por esse constrangimento, espero que o Atlético reveja isso e tome as atitudes corretas com esses seguranças despreparados.

Weber Leite
Vou oferecer 2 ingressos para atleticanos em situação de rua ficarem no Brahma oeste

Aloísio Morais Martins
Gostaria muito que os torcedores que insistem em fumar no meio da torcida fossem também retirados por comportamento inadequado. Será que aconteceria? Quanto a esse senhor, sei não, tenho lá minhas dúvidas se não foi preconceito. Infelizmente, a torcida do Galo só dá classe média pra cima. A eliminação começa com os preços dos ingressos e termina com o preço cobrado pelo estacionamento, 120 reais. Um absurdo. Em tempo, sou atleticano, mas não sou otário.

Raul Pereira
O que ele fez que foi considerado como inconveniente ?
Essa é a pergunta de um milhão.

Luiz Ibirité
Aí eu te pergunto, o q seria sério de mais pra pedirem a retirada deste sujeito? Existe um manual de comportamento, qual das regras ele infringiu pra ser retirado? São muitas as perguntas e raríssimas as explicações, seu relato aqui ficou muito vago Chico, se tiver mais notícias ou caso alguém as tenha por favor repassem aqui.

Jorge Davis
Chico Maia, a empresa de segurança contratada pela Arena MRV é despreparada para este tipo de atividade. São agressivos, donos do mundo e não aceitam diálogo. Simplesmente dizem que estão seguindo ordens e caso não acate as determinações você é “convidado” a se retirar. Já tive problemas com eles. Falta pouco para termos que comparecer na Arena MRV de smoking, não poder verbalizar ou expressar emoções e comemorar gols somente batendo palmas. Abraço.

Silvio Torres
Estive pela primeira vez na Arena no jogo contra o Vasco. Uma das surpresas agradáveis foi a diversidade da torcida. Totalmente Brasil, totalmente Atlético. Minha expectativa, pelos preços cobrados, era me deparar com uma massa da “elite”, mas não, pretos e pardos eram maioria absoluta. Por isso afirmo, esse senhor pode até ter sofrido preconceito social. Racial, nunca.

Lauro José Dos Santos
Um absurdo, quero meu galo de volta , o certo eram e é ajudar o moço no que for preciso pra que possa assistir o jogo, mas recolher o dito cujo é de+

Paulinho do Boi
Chico, obrigado pela escrita, cuidado e respeito com o torcedor. Sua indignação nos atravessa e lança um importante questionamento sobre o fato relatado pelo torcedor que fez o vídeo e postou.

Pedro Vitor
Conversa pra boi dormir!
Credibilidade é essa?
Se cruzeirenses quebraram o estádio, onde estava essa Credibilidade?
Eu também não estava lá, mas tenho certeza que usaram de má fé contra o pobre senhor!
Inventaram essa ladainha pra tapar o sol com a peneira.
Mas como dizia o zagallo, vão ter que engolir.
Diversas manifestações de torcedores e torcida organizada, bancando o senhor por conta própria.
Tem gente na torcida do Atlético, que dá nojo!
Gente que se acha melhor e mais importante por ser rico.

Sergio do Nascimento Souza.
Eu fui no jogo. Ta complicado assistir jogo na arena do galo. Fizeram divisão de torcedor, inter plus, ridículo e sem avisar o torcedor, transtorno para transitar na arquibancada( BARRARAM A CHARANGA DO GALO).Fedor de cigarro estranho no nariz da gente, muita gente tonta (Bebida alcoolica)conduta inadequada.O hino nacional, toca e sem respeito nenhum do torcedor. Agora, mexer com o senhor ( preto etc…) ai pode. Segurança sem preparo para lidar com pessoas.
AROLDO GERALDO FILOGONIO DIAS
Se o erro que esse senhor for tipo nota 03 ele será mediatamente “convidado” a se retirar do local, mas se fosse outro senhor bem vestido, branco, limpo e a nota do erro dele fosse 09 eles nem perceberiam. Isso acontece em todos os lugares do nosso perverso Brasil. Hipocrisia de muitos que aqui ficam dependendo o Senhor em questão, mas quando estão lá dentro ficam reclamando de tudo que não lhes convém. Brasil é lugar onde o carro tem um carro e acha que é melhor que todo mundo.
AROLDO GERALDO FILOGONIO DIAS
E tem mais, tem gente que fica reclamando que os caras estão bebendo e fumando perto deles. Muitos hipócritas, as vezes acabaram de cheirar uma carreira de pó e injetado não sei o que e o que incomoda é o cigarro dos outros.

Lucas Gusmão
@lucas13gusmao “Alguém conhece esse torcedor? Vamos levar ele no próximo jogo, o Galo é do povo!”

@galoucura_1984 “Pedimos para que quem conheça o referido torcedor entre em contato conosco ou compareça em nossa sede. A Galoucura irá conceder um ingresso do setor Brahma Sul em todos jogos até o fim da temporada 2024 para ele apoiar o Atlético na nossa casa.”

Lucas Gusmão repostou
Artur Magalhães “
@ArturmGALO “Se alguém tiver mais informações sobre como encontrar o Reginaldo passa pra gente. Só sabemos que ele costuma dormir perto da Sede de Lourdes.”

Ricardo Leone
Sou atleticano raiz, espero de coração que esse episódio não tenha sido por preconceito.(Que o meu Galo corra atrás desse cidadão e o coloque, no próximo jogo na arquibancada VIP) como um gesto de mil desculpas…e perdão.

Reprodução/Twitter


Preto e pobre na Arena. Assunto sério demais. Ainda bem que o Atlético deu alguma resposta

Fotos: reprodução/twitter

Preto e pobre na Arena. Assunto sério demais. Ainda bem que o Atlético deu alguma resposta
A cena mostra um cidadão super simples e super feliz, dançando e sorrindo durante o jogo do Galo contra o CRB.


Por um segundo me fez lembrar do Mineirão original, da torcida raiz; tempos em que pretos, brancos, pardos, ricos e pobres se abraçavam pra comemorar conquistas ou lamentar derrotas do time.
Aí li o que escreveu o Diego Martins, na legenda da imagem, no twitter dele: @Martins1Diego “@ArenaMRV, Esse torcedor ficou o primeiro tempo todo assistindo o jogo e animando na torcida sem prejudicar ninguém. Porém no intervalo do segundo tempo os seguranças expulsaram por puro preconceito. Presenciamos tudo, ele não fez mal algum pra receber esse tipo de tratamento.”


Ora, ora! O quê???
Não é possível. Ainda mais em um ambiente do Atlético. Não vi nem li nada disso em nenhum veículo de imprensa.

Até que me deparei com essa twittada do Victor Martins, o jornalista que denunciou o esquema do “sorteio” das chuteiras do Bernard, que derrubou o então diretor de Comunicação do Galo: @victmartins “Um amigo que estava lá me contou sobre o ocorrido. Se o torcedor estava nas cativas e não foi por invasão, afinal é necessário mostrar o ingresso em dois pontos distintos antes de entrar no setor. Qual a explicação para ele ser retirado? A segurança da Arena precisa se explicar.”

Pensei comigo: preto e mal vestido acaba incomodando certo tipo de gente em determinados tipos de ambiente, mas num estádio de futebol é um escândalo. Ainda mais no Atlético.
E manifestei a minha indignação, também no twitter, querendo saber se era isso mesmo e porquê:
@chicomaiablog: assunto sério demais, que merece esclarecimentos de verdade, da @ArenaMRV e do @Atletico não é @victmartins!?
A história do Galo passa por gente de todas as cores de pele, crenças religiosas e camadas sociais. Parabéns pelo vídeo e pelo questionamento @Martins1Diego”

Em menos de cinco minutos, recebi essa mensagem da assessoria de imprensa do Atlético: “Sobre o assunto do torcedor. O torcedor foi retirado da Arena MRV por ter apresentado conduta inadequada, o que acontece com qualquer torcedor. Houve, inclusive, reclamação de outros torcedores. Essa não foi a primeira vez que este mesmo torcedor foi retirado do estádio por esse motivo. Além disso, antes de ser retirado, foi alertado duas vezes sobre o comportamento inadequado.”

E sem outros detalhes.
Situação delicada. A assessoria de imprensa do Atlético tem tradição de credibilidade e merece o meu respeito.
Como eu não estava lá, só me resta torcer para que este senhor não tenha sido vítima de preconceito. E que eu, demais companheiros da imprensa e os próprios torcedores do Galo fiquemos atentos nos próximos jogos para conferir se este ou algum outro cidadão não esteja sendo vítima de alguma covardia.

https://x.com/i/status/1821726316200157680


Edenilson erra pênalti e vira capa de jornal no Sul

O Grêmio foi eliminado da Copa do Brasil pelo Corinthians, com mando de campo dele no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Foi 3 a 1 para os paulistas.

Dos três pênaltis errados pelo tricolor gaúcho, dois foram batidos por dois ex-jogadores do Atlético: Edenilson e Pavón. O outro, por Cristaldo.

Edenilson, que era do Internacional antes de jogar no Galo, foi destaque na capa de dos principais jornais do Rio Grande do Sul, o Diário Gaúcho, hoje.


Com 3 x 0 no CRB, Atlético embolsa mais de R$ 4 milhões e avança na Copa do Brasil

Grande partida do Guilherme Arana. Foto: x.com/Atletico

Foi um dever de casa bem feito, com dois gols logo no início, que tiveram o efeito de nocaute. O time alagoano bem que tentou, mas não teve forças para reagir.


Também foi uma confirmação daquilo que todo mundo que curte futebol está cansado de saber: com dois laterais eficientes, o time fica afiado demais. E esta noite, Saravia e Arana jogaram muito.


Mais uma vez uma chuva de oportunidades de gols desperdiçada, que soou como alívio para o CRB que poderia ter voltado com uns seis no lobo. A zero, já que Everson não teve o menor trabalho em seu retorno ao gol atleticano, depois de se recuperar de contusão.


Arana, aos 16 minutos, Saravia, aos 24 do primeiro tempo e Falcão (contra), aos 17 do segundo marcaram os gols. Público: 34.711, para renda de R$ 1.782.541,66. O Atlético embolsa R$ 4,515 milhões pela classificação às quartas de final, e aguarda o sorteio que vai definir o próximo adversário. Os jogos serão entre os dias 28 de agosto e 12 de setembro.

CRB também é Galo em Alagoas. Foto: x.com/CRBoficial


Atlético x CRB, hoje; situação de Milito; ausência do Hulk e a contratação do Deyverson

Foto: x.com/Atletico

Às 19 horas, em casa, o Galo precisa vencer o CRB no tempo normal para evitar que a decisão da vaga na Copa do Brasil não vá para os pênaltis. Como diria o então presidente Daniel Nepomuceno: “ganhar do Clube de Regatas Brasil, das alagoas, é obrigação”.

Pode até ser, mas todos sabemos que no futebol as coisas não funcionam assim. Ainda mais sem o Hulk, que continua sendo quase meio time.

Para reforçar o ataque, no Brasileirão, chegou o Deyverson, capaz de gols decisivos, na mesma proporção de presepadas dentro e fora de campo. Ex-Cuiabá e Palmeiras, aos 33 anos, fica a esperança de que ele se lembre que está iniciando o fim da carreira e que o Atlético é uma das últimas oportunidades que terá na vida de ganhar um dinheiro que lhe ajude a garantir um bom futuro pós-bola.

Claro que Milito está na corda bamba e esta é uma semana decisiva. Tropeço contra CRB e derrota para o Cruzeiro, sábado, é demissão. Triunfo sobre ambos é a glória e retorno aos tempos da lua de mel inicial com a torcida. Se classificar na Copa do Brasil e perder o clássico, continua como está, já que após o jogo de sábado, as justificativas serão a de quase todo pós-clássico: jogamos bem, mas a bola não entrou; o árbitro e o VAR nos roubaram… em clássicos tudo pode acontecer… etecetera, etecetera e tal…