Blog do Chico Maia

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O que faltou dizer sobre a Olimpíada de Paris 2024 – Parte I

Amanhã, dia 28, começa a Paralimpíada de Paris.

Como o tempo passa depressa. Um mês e um dia atrás eu estava lá para abertura oficial dos Jogos. Fui cobrir para a BandNews FM 89,5, jornal Hoje em Dia, BHAZ, jornal Sete Dias e aqui para as senhoras e senhores do blog, instagram, twitter e facebook.

Logo no desembarque no aeroporto Charles De Gaulle, facilidades para receber a validação da credencial oficial, sem atropelos, sem burocraria, já que o Comitê Organizador/COI e o COB funcioram em sintonia, com muita antecedência e competência.

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De cara um elogio e agradecimento a todos da assessoria de imprensa do Comitê Olímpico do Brasil – COB -, que fizeram um trabalho fantástico; antes, durante e depois dos Jogos. Do credenciamento às orientações sobre o funcionamento de tudo, entradas para as competições e o fornecimento diário de vasto material jornalístico. De altíssima qualidade, diga-se: fotos, textos, áudios e vídeos, o dia todo, no exato momento em as coisas iam acontecendo.

Leandro Couri, repórter fotográfico do Estado de Minas/Uai, no momento do credenciamento, pronto para iniciar o trabalho.

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Das 11 Copas e 7 Olimpíadas que já cobri, foi o melhor trabalho de assessoria de imprensa que já vi. Obrigado a todos, em especial ao Daniel Varsano, que foi o contato direto pelo COB com todos os jornalistas credenciados.

As medalhistas de ouro olímpicas no vôlei de praia, Duda e Ana Patricia, conduzem a bandeira do Brasil na entrada para a Cerimonia de Encerramento dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Foto: Alexandre Loureiro/COB.

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Cobertura de Olimpíada é trabalho de perfil bem diferente do outro grande evento esportivo mundial que é a Copa do Mundo, em que a concentração é total no futebol. Ainda mais sem a seleção brasileira masculina nos Jogos de Paris, eliminada que foi na classificatória. Os representantes da América do Sul foram a Argentina (eliminada pela França 1 x 0, nas quartas de final) e o Paraguai, eliminado na semifinal pelo Egito, nos pênaltis, 5 x 4. A campeã olímpica foi a Espanha que derrotou a França na prorrogação por 4 x 3.

Ao contrário de seus antecessores, carrancudos e inacessíceis, o quase sempre sorridente e solícito presidente da FIFA, Gianni Infantino, sendo tietado pelos policiais franceses na chegada ao estádio para Brasil x Japão, feminino. Com dez minutos de atraso, cheguei ao mesmo tempo que ele. Acesso da imprensa fica ao lado do acesso das autoridades. O Parque dos Príncipes fica ao lado do complexo de tênis Roland-Garros.

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Cobri mais de perto a seleção brasileira feminina, que estreou dia 25 de julho vencendo a Nigéria por 1 a 0. Depois foram duas derrotas: Japão de virada 2 a 1 e 2 a 0 para a Espanha. Mesmo assim se classificou como uma das melhores terceiras colocadas.

No Parque dos Príncipes, pausa para água na virada do Japão sobre o Brasil, 2 x 1.

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Ninguém apostaria que o time de Marta e cia. passasse pela França nas quartas de final, mas passou, jogando bem, 1 a 0. Veio a Espanha, campeã da Copa de 2023, favorita absoluta, arrogante, que tomou 4 a 2. Na final, contra os Estados Unidos, derrota de 1 a 0 e a merecida medalha de prata.

Absolutamente acima de todas as expectativas e previsões. Nas últimas partidas eu já não estava mais lá. Assisti daqui.    

Na tribuna do Parque dos Príncipes, em bancada vizinha à do excelente âncora da Rádio Itatiaia, João Vitor Cirilo, companheiro de trabalho nos meus tempos do jornal O Tempo.

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Minhas pautas preferenciais em coberturas como essas são voltadas para o cotidiano das cidades e país anfitrião. Bastidores da organização, das delegações e atletas, comparação de situações deles com as do Brasil, especialmente Minas e Belo Horizonte, transporte, segurança, diversões, os preços das coisas, enfim…

Cena comum nas cidades brasileiras, lá também é possível comer milho verde assado em várias regiões da cidade, vendidas por ambulantes das mais diversas nacionalidades. Como este aí, em frente à Casa do Pastel, em frente a estação do Metrô Strasbourg-Saint Dennis

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Paris 2024 entrou para a história dos Jogos como uma das melhores, em tudo. Organização que beirou a perfeição. Pouquíssimos problemas.

Por mais que grande parte da imprensa mundial ficasse procurando defeitos para falar mal, a nota que os franceses merecem é 9,9.

Não leva 10 por causa daquela agressão ao catolicismo na encenação de abertura, e por alguns contratempos em logística de transporte e alojamento de alguns atletas. Nada que não tenha sido solucionado com muita rapidez.

Que prazer rever o Elberto Furtado, que foi um grande jogador de vôlei do Minas e seleção brasileira, sucessor do Bebeto de Freitas na Secretaria de Esportes e Lazer na prefeitura de Belo Horizonte. Desde abril de 2023 ele está morando em Paris, contratado que foi pela organização para coordenar as arenas do vôlei de quadra, da construção à operação dos os Jogos, inclusive durante a Paralimpíada, que começa dia 28 de agosto e vai até o dia oito de setembro.

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Um fato pouco comentado por aqui é que toda a ganância empresarial parisiense foi castigada durante os Jogos. O anunciado aumento maluco dos preços de hotéis e restaurantes da cidade, que já é uma das mais caras do mundo, espantou milhões de turistas que chegaram a pensar em ir, inclusive com muitos cancelamentos de pacotes.

Também, as notícias alarmantes sobre o risco de terrorismo durante os jogos espantou gente demais.

O que aconteceu é que a cidade ficou vazia, uma semana antes, até o fim dos jogos. Estrangeiros não apareceram e parisienses “fugiram” para o interior e outros países para não ter que enfrentar a invasão de turistas acima do normal que se esperava. Aí, os “espertos” quebraram a cara.

A própria prefeitura de Paris embarcou nessa e dançou: dobrou o preço do bilhete do metrô, que passou de 2,10 euros (R$ 11,2) para 4 euros (R$ 21,4). O argumento é que esse dinheiro extra ajudaria a cobrir os custos da estruturação dos Jogos.

Aliás, neste aspecto, a imprensa credenciada se deu bem: todos nós ganhamos um cartão que nos dava direito a andar em todas as linhas do metrô e no trem RER, sem pagar.

E olhe que foram mais de 20 mil jornalistas credenciados, do mundo todo.

O que se viu foram muitos bares e restaurantes fechados em plena Avenida Champs-Élysées, na concorridíssima região do Arco do Triunfo. Testemunhei isso num sábado, 21 horas, tentando encontrar um bar muito legal que conheci em outras oportunidades. Inacreditável. Virou pauta na Rede Minas, em trabalho muito bem feito pelo Gustavo Mendicino, que também estava lá cobrindo.

Desnecessário falar das facilidades que Paris oferece a qualquer visitante. E fundamental alertar a quem está pensando em visitá-la, que a quantidade e competência de batedores de carteira é impressionante. Qualquer bobeira, você vai dançar em objetos, bolsas, dinheiro, cartões, seja lá o que for.

Em qualquer fila ou alguma aglomeração, por menor que seja, um “mão leve” ou uma “mão leve” vai de furtar. Zico é que o diga! Enquanto um vagabundo se passava por manobrista, outro distraía o motorista da VAN que o transportava da Casa Brasil para o hotel, junto com a esposa Sandra, e no fim da viagem, eles viram que a valise do casal tinha sido roubada, com joias, dinheiro, passaporte, num prejuízo avaliado em torno de R$ 1,5 milhão.

Menos mal é que não há violência. Não se tem notícia de assalto a mão armada, com o uso de revólver ou faca.

Caminhávamos, eu, o Sérgio Utsch e o Cristyenn, do SBT, pela estação do metrô Saint-Georges, e uma bela jovem vinha em nossa direção, com o olha fixo em nossas credenciais penduradas no pescoço. Abriu um largo sorriso e falou alto: “meu sonho é ser abraçada por um jornalista”. Uma forma malandra manjada de quem quer encostar, enfiar a mão num dos seus bolsos e levar alguma coisa. Ela deve estar lá até agora com os braços abertos, aguardando um abraço de alguém.  

Prazer e honra estar com o Sérgio Utsch e o Cristyenn, do SBT, em mais uma cobertura dessas. O Sérgio mora em Londres há 12 anos. Os pais dele moram em Lagoa Santa, mas as origens são de Conceição do Mato Dentro. Ele achou ridícula a atitude da prefeitura de Lagoa Santa em montar um arremedo da Torre Eiffel na cidade.

Por outro lado, há caixas eletrônicos espalhados a céu aberto, em plenas ruas e avenidas, da cidade, e as pessoas sacam dinheiro a qualquer hora do dia ou da noite, sem perigo, já que câmeras por todos os lados e muitos policiais por perto.

Pedintes e moradores em situação de rua são quase na mesma proporção que nas grandes e médias cidades brasileiras. E como a França é um dos países que mais recebem imigrantes no planeta, a mendicância em Paris é nos mais diversos idiomas, raças e credos religiosos.

No mais, a segurança funcionou bem demais em relação ao temor a atentados. Antes, durante e depois, nada aconteceu de grave.

Todo suspeito, teve a sua entrada barrada na França. Foram rejeitados 4.340 pedidos de credenciamento só de jornalistas, na investigação prévia feita pelas autoridades, por algum tipo de ligação com grupos radicais ou suspeição de espionagem cibernética.

Ficamos por aqui nessa primeira parte das “saideiras de Paris”. Mais tarde ou amanhã, volto para a segunda parte.

Todas as fotos dessa postagem, à exceção da Duda e Ana Patrícia, de minha autoria.


Baseado em entrevista do fim de 2023, Atlético até já superou as metas traçadas para 2024

Foto: www.atletico.com.br

Clube é clube, empresa é empresa. Se pensar assim, está tudo muito bem na SAF Atlético.

No dia 19 de novembro do ano passado em entrevista coletiva na sede de Lourdes, o diretor geral do Galo (CEO), Bruno Muzzi, disse que o objetivo para 2024 era ficar até em sexto no Campeonato Brasileiro de 2024, chegar às oitavas da Libertadores e oitavas da Copa do Brasil. Ao lado do presidente Sérgio Coelho e do então vice, Dr. José Murilo Procópio.

Sendo assim, a meta na Libertadores já foi até superada, já que o time se classificou para as quartas de final. Notícia no Globoesporte.com do dia 19/11/23 e em imagens do canal da BandNewsFM no Youtube:

Libertadores, Brasileiro, Copa do Brasil… Atlético-MG traça metas esportivas mínimas para 2024; veja

Clube ainda busca, em 2023, selar classificação ao torneio continental do próximo ano”

Por Redação do ge — Belo Horizonte

19/11/2023

Atlético-MG planeja o futebol para 2024, agora sob condução da SAF, e vislumbra metas esportivas mínimas a serem alcançadas na próxima temporada. Esses alvos têm impactos no orçamento do clube, uma vez que envolvem premiações, cotas e bilheteria.

Nas competições já asseguradas pelo time, o Atlético mira ao menos alcançar a sexta colocação no Campeonato Brasileiro (garantindo um prêmio pela posição e a vaga na Libertadores de 2025) e as oitavas de final da Copa do Brasil. É importante ressaltar, que são metas mínimas, para efeitos de orçamento.

– A gente montou para 2024 terminarmos em sexto no Brasileiro, nas oitavas de final da Copa do Brasil e nas oitavas de final da Libertadores. Se a gente supera, o orçamento varia. É muito importante – explica o CEO Bruno Muzzi.

https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2023/11/19/libertadores-brasileiro-copa-do-brasil-atletico-mg-traca-metas-esportivas-minimas-para-2024-veja.ghtml


E lá se foi mais um gigante do futebol mundial: o sueco Goran Eriksson

Ainda bem que estava lúcido para curtir todas as homenagens a que foi alvo nos últimos meses de vida. Notícia do jornal MARCA, da Espanha:

“Sven-Goran Eriksson ha fallecido”, ha informado su familia en un comunicado. “Después de una larga enfermedad, SGE falleció durante la mañana en su casa rodeada de familiares”. El entrenador sueco sufría un cáncer de páncreas y ha muerto a los 76 años.

Eriksson se convirtió en el primer entrenador extranjero de la selección masculina de fútbol de Inglaterra en 2001, entrenando a la llamada “generación dorada” con futbolistas como David Beckham, Steven Gerrard, Wayne Rooney y Frank Lampard.

Durante su carrera, también dirigió clubes europeos de renombre como Benfica, Roma, Fiorentina, Sampdoria y Lazio, con los que consiguió grandes resultados. Eriksson dejó el puesto en Inglaterra después del Mundial de 2006 y luego dirigió a México y Costa de Marfil, así como a los clubes ingleses del Manchester City y Leicester City.

En enero de 2024 Sven-Goran Eriksson compartió que tenía un cáncer de páncreas terminal y que le quedaba como mucho un año de vida. “En el mejor de los casos, me queda un año. En el peor, algo menos”, dijo el famoso entrenador sueco de 76 años en la emisora pública Radio de Suecia en unas declaraciones que conmocionaron al mundo del fútbol.

https://www.marca.com/futbol/premier-league/2024/08/26/66cc680dca4741da2e8b4597.html


Cruzeiro perde para o Inter, América para o Vila-GO e Atlético para o Fluminense. Mineiros foram mal nas rodadas

Foto: x/Cruzeiro

O Atlético perdeu feio em casa, sábado e no domingo os grandes rivais estaduais dançaram também

O Cruzeiro fez um segundo tempo ruim em Porto Alegre e não conseguiu escapar do sufoco implantado pelo Internacional, que venceu por 1 a 0, gol do Borré, aos 24 da etapa final. Com 37 pontos, continua ocupando sétima posição na classificação.

Pelo Brasileiro, volta a enfrentar o Inter, quarta feira, 21h30, no Mineirão, jogo adiado da 5ª rodada do campeonato. E recebe o Atlético-GO, domingo, às 11 horas, também no Mineirão.

O América, time que mais empatou no campeonato até agora, 11, demorou sair do G4 da Série B e agora está demorando a retornar. Com a derrota de 1 a 0 hoje em Goiânia, para o Vila Nova, continua na quinta posição, com 35 pontos. O gol do Vila foi marcado pelo Eric, aos 15 minutos do segundo tempo. O time goiano está na terceira posição com 39 pontos.

Agora, o Coelho tem outra parada torta, contra concorrente direto, fora de casa: Mirassol, quarto colocado, com 38 pontos, terça-feira, dia 3.


Improvisos, invenções e teimosia: os problemas de Milito que complicam o Atlético

Foto: twitter/Fluminense

No primeiro gol, Bruno Fuchs errou passe ao tentar sair jogando, na sequência, Serna deixou o improvisado Battaglia sentado, e fez o gol. Lance bizarro.

As improvisações foram necessárias e andaram dando certo quando ele não podia contar com jogadores que estavam machucados, servindo seleções ou suspensos.


Mas ele passou a ter o elenco completo e continua com as invenções a cada partida, que mesmo não dando certo, ele insiste. Aí acaba com a paciência de quem o defendia.


Essa derrota no Mineirão para o Fluminense foi absurda. O time carioca saiu da zona do rebaixamento com essa vitória, conquistada com uma facilidade impressionante.


Gostei do que escreveu o Hermínio Fernandes, do Jornal da Cidade, de Governador Valadares, sobre a escalação do time nesta partida: “Faria o simples 2 zagueiros, 2 laterais; Bataglia, Otávio Bernard, Scarpa, Paulinho e Alisson ou Palácios. Mas, Lyanco, Fausto Vera, Kadu… meu Deus…”


Lélio Gustavo perdeu a paciência de vez com o treinador e twittou após a derrota:
“@LelioMetralha “Vi só o primeiro tempo, de um jogo horroroso.. Futebol é isso . Tchau Milito… Adeus Milito.. Fora Milito… Chega.. Tomar já tampa do jiló….”


O time que jogou: Everson; Bruno Fuchs (Alisson, Battaglia e Lyanco; Otávio (Alan Franco), Fausto Vera, Saravia (Rubens), Arana e Bernard; Vargas (Deyverson) e Cadu (Paulinho).


Na raça e nos pênaltis, Cruzeiro elimina o Boca e terá pela frente o Libertad, do Paraguai

O público foi de 58.323, para R$ 4.596.569,00 de renda. Cruzeiro e Boca fizeram uma partida em que prevaleceu a determinação de cada time, muita raça nas disputas de bola e muitas falhas individuais, inclusive do goleiro Cássio, que caiu em câmera lenta na tentativa de evitar o gol dos argentinos.

Aos 14 segundos o zagueiro Advíncola deu uma entrada dura em Lucas Romero e tomou cartão vermelho, mas o Cruzeiro não soube se aproveitar dessa importante vantagem. Abriu o marcador aos nove minutos, por meio do Matheus Henrique, ampliou aos 21 com Wallace, mas aos 48, Gimenez fez o gol do Boca, que levaria a decisão para os pênaltis.


Tecnicamente não foi um bom jogo. No primeiro tempo o Cruzeiro mandou, no segundo houve muito equilíbrio, mas com o Boca levando mais perigo ao gol cruzeirense.


Os últimos cinco minutos foram espetaculares, com o Cruzeiro exercendo pressão total, quase marcando o gol da classificação e o Boca em um contra-ataque, quase, também.


Nas penalidades, excelentes cobranças de ambos os lados, à exceção do atacante uruguaio Merentiel, que chutou nas nuvens e o Cruzeiro se classificou.
Vai enfrentar o Libertad, do Paraguai, que eliminou o também paraguaio Sportivo Ameliano, nos pênaltis. Segunda partida em Belo Horizonte.


Uma boa resenha na Arena antes do jogo e a freguesia argentina do Galo. Só o São Paulo supera

Foto: twitter.com/Atletico

Modéstia às favas, este é um poucos blogs que conheço cujos comentaristas acrescentam muito e vale a pena lê-los, independentemente de concordar ou não com o que pensam. Papo agradável, sobre tudo, especialmente futebol.


Vejam que depoimento e informações legais demais que o Pedro Vitor Canella nos brindou agora há pouco, sobre a experiência dele na Arena do Galo ontem.

Dos perrengues naturais de estacionar o carro, passando pela eliminação do San Lorenzo, avaliando o próximo adversário, até os cuidados para sair do estacionamento depois da partida:

“Boa Tarde
Só, agora, estou tendo o primeiro contato com as redes sociais, após o jogo de ontem na Arena do Galo.


Fui cedo pro estádio, aproveitei-me, de estar em Belo Horizonte a serviço, e ali pelas 17 horas, já estava estacionado nas redondezas do estádio.


Vi o movimento ir crescendo aos poucos, e marquei com o nosso amigo, ex comentarista do Blog, onde já fizemos muitas resenhas, grupo de whatsapp, Dudu Galo Maio, e acabou sendo uma noite, memorável.


O Dudu profetizou o gol do Battaglia, sorte ou acaso, acabou acontecendo.
Após o jogo, tivemos dificuldade para acessar o veículo, por estar próximo a torcida do San Lorenzo, tivemos que entrar no meio do inferno, mas Deus estava com a gente.
Já estamos planejando o próximo, provavelmente contra o Fluminense, porque o clima de Libertadores, é diferente.


Do jogo, o que eu posso dizer e resumir, é que o Palmeiras, por três vezes, nos eliminou, jogando mal, punindo o melhor time de avançar, enfim, são coisas do futebol, dessa vez passou o Atlético, tendo competência e sorte!


Só um número, para provar que o Atlético, é temido por “clubes argentinos”, então vai:
O Boca Juniors é o time argentino, que eliminou 18 brasileiros em “mata-mata” de Libertadores, o nosso freguês, Cruzeiro, foi eliminado 3 vezes, e o Galo nunca foi eliminado pelo Boca em Libertadores!


o River Plate é o que mais sofre contra equipes, brasileiras, nunca eliminou o Atlético!
Pra fechar e não estender muito, o San Lorenzo, entrou pra conta, eliminou brasileiros, 4 oportunidades, e foi eliminado duas vezes apenas, uma pro Atlético, carrasco de argentino!


São Paulo segue sendo o maior carrasco de argentino, em Libertadores, seis vezes avançou, e o Atlético é segundo, cinco vezes avançou, e Santos e Gremio dividem o terceiro lugar, quatro avanços!


E o Cruzeiro, é o time brasileiro, que mais foi eliminado por argentinos na historia da Libertadores (Boca 1977/2008/18 – River 2015/2019 – Estudiantes 2009 – San Lorenzo 2014) 7 eliminações
Que venha o Fluminense!”


Grande jogo, e na raça Atlético avança às quartas de final

Imagem: @Libertadores

O San Lorenzo jogou muita bola, perdeu oportunidades, acertou a trave e pagou com a eliminação por não ter tido competência nas finalizações.


O Galo não fez uma boa partida no primeiro tempo, mas melhorou no segundo com as entradas do Bernard e Vargas, nos lugares de Zaracho e Deyverson.


Com raça e com a liderança de Gustavo Scarpa, que chamou o jogo para ele e foi um gigante em campo. De quebra, bateu o corner com precisão, aos 20 minutos do segundo tempo, na cabeça do Battaglia, que brilhou na cabeçada que garantiu a vitória e a classificação.


Vai enfrentar o Fluminense nas quartas de final. Primeiro jogo no Rio, decisão em Belo Horizonte.

Imagem: twitter/Atletico


Em casa, Atlético é “vencer ou vencer”, na decisão de vaga contra o San Lorenzo

twitter.com/Atletico

A famosa “hora da onça beber água”, em que não cabe empate e que o fator casa, teoricamente, é um ponto a mais nessa fase eliminatória. Mesmo com o gramado complicado da Arena MRV, o Galo tem, no papel, mais time que o adversário argentino.


A justa reclamação dos jogadores, representados corajosamente pela entrevista do Paulinho depois do jogo contra o Cuiabá, foi atendida, mas para a partida contra o Fluminense, que será no Mineirão. Pra hoje, não dava mais tempo de mudar.


O provável time do Milito para as 21h30, neste jogo da volta pelas oitavas de final da Libertadores: Everson, Saravia, Battaglia e Alonso; Otávio, Fausto Vera (Alan Franco), Bernard, Guilherme Arana e Gustavo Scarpa; Paulinho e Deyverson.


Arbitragem toda chilena: Felipe González, auxiliado por José Retamal e Miguel Rocha. VAR: José Cabero.


Paulinho está na seleção dos jogos de ida, eleito por comissão da CONMEBOL:

@Libertadores


Tivesse começado com seus principais jogadores, o Cruzeiro poderia ter voltado com três pontos de Salvador

Foto: twitter.com/Cruzeiro

Mas o Vitória, precisando vencer pra fugir da zona da degola foi pra cima e vencia com tranquilidade, por 2 a 0, até que o Neris, aquele mesmo ex-zagueiro cruzeirense, vacilasse com o Kaio Jorge e tomasse o cartão vermelho.

No segundo tempo, o técnico Fernando Seabra acionou Dinenno e Matheus Pereira e eles arrumaram o time, empatando e quase virando o jogo. Cabeçadas certeiríssimas do argentino Dinenno e a qualidade individual do Pereira, que fez uma bela partida.

O time: Cássio, Ramiro (Dinenno), João Marcelo, Villalba e Marlon (Kaiki); Lucas Romero (Walace), Matheus Henrique, Lucas Silva (Matheus Pereira), Barreal (Mateus Vital); Arthur Gomes e Kaio Jorge.