Recuso-me a acreditar que os departamentos técnico e jurídico do América cometeriam erro primário de deixar que o lateral Eduardo fosse escalado ilegalmente, ao ponto de o Coelho correr risco de perder 21 pontos. Até que o STJD julgue, só tenho a comentar as dificuldades dentro das quatro linhas para o acesso à Série A, já que a disputa entre dez postulantes por quatro vagas é palmo a palmo, ponto a ponto.
Enquanto isso o Cruzeiro surfa tranqüilo nas ondas até o título e a melhor previsão que ouvi da sequência do campeonato foi do Carlos Eduardo Éboli e do iniciante e competente técnico Doriva, ontem, no excelente programa do Éboli, na rádio CBN (todos os domingos de 9 às 12 horas): o Cruzeiro pode até passar por momentos ruins em duas, três ou quatro rodadas, porém, os seus principais perseguidores também passarão, e até o último jogo, a taça já estará garantida para a galeria da sede azul no Barro Preto. É só pegar a tabela de classificação e ver como Inter, Fluminense e Corinthians penam na briga pelo segundo lugar.
O Atlético é aspirante a uma vaga na Libertadores, com mais dificuldades ainda.
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Peguemos a arquirivalidade mineira para exemplificar a sensata análise de Doriva e Carlos Eduardo Éboli: o Cruzeiro passou aperto com a Chapecoense no primeiro tempo no Mineirão, quando perdeu por 1 a 0 e não conseguia se acertar. Na segunda etapa os comandados do Marcelo Oliveira liquidaram com o adversário nos primeiros 10 minutos. O Galo enfrentou o Coritiba, semelhante à Chapecoense em ruindade, e foi um empate, sem gols, com enorme dificuldade.
América campeão
Sobre o Junior do América campeão da 30ª Taça BH, fico com o comentário do americano Márcio Amorim, em recado ao técnico Moacir Junior e diretoria: “ Gostaria de ver o ‘professor’ ter competência, coragem e inteligência para escalar o América com Fernando Leal, Elsinho, Renato Santos, Vitor Hugo e Gílson: Leandro Guerreiro, Girotto, Sávio e Patrick; Rubens e Obina.
Não custa nada sonhar. Os meninos jogam mesmo e muito.”
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Em gentil telefonema, o presidente da Federação Mineira de Futebol, Castellar Guimarães Neto, antecipou-se a uma cobrança que a coluna faria a ele quanto aos horários impraticáveis dos jogos decisivos da Taça BH de juniores, às 10 e 15 horas da quinta-feira e 21h30 do sábado: a Globosat pagou R$ 300 mil pelos direitos e garantiu a realização de todo o torneio.
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Levir Culpi enfrenta a má vontade de alguns companheiros da imprensa, mas a situação dele e do Atlético é óbvia: um elenco limitado, cujos “reforços” recentes para as laterais se mostram um fracasso. Outros “reforços” para meio e ataque, também fracassaram: Guilherme vive no departamento médico e André é, em campo, aquilo que a foto dele dormindo, espalhada pelas redes sociais, mostram.
Em foto do SuperFC, Jô, 16 jogos sem marcar