Blog do Chico Maia

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Ir aos estádios está custando os olhos da cara e torcedor do interior protesta

Obrigado ao Max Carvalho, de Timóteo, que recorreu ao blog para fazer esta reclamação que é a mesma de milhões de torcedores em todo o Brasil, de todos os grandes clubes.

CAM

Até fins dos anos 1990 públicos pagantes beirando 100 pessoas eram comuns e as festas dos estádios espetaculares. Hoje, quando público passa dos 30 mil é motivo de destaque na imprensa e comemorações. Como diria o Kafunga: “No Brasil, o errado é que está certo”

CRU

Vejam a justa reclamação do Max:

* “Chico,

moro no interior e há tempos desejo ver meu Cruzeiro no Mineirão. Mas com esses preços não dá! Olha quanto está pra ver o jogo contra o Chapecoense nesse sábado pra não sócio:
Superior Oeste – Setor Roxo (Portão B): R$ 120
Superior Oeste – Setor Roxo (Portão A): R$ 120 (visitante) – setores 302 e 303
Superior Leste – Setor Vermelho (Portão E): R$ 100
Inferior Leste – Setor Vermelho (Portão E): R$ 130
Cadeira Especial Oeste: R$ 170
Cadeira Especial Leste: R$ 150
Cadeira Vip: R$ 180
Cadeira Vip Superior: R$ 200

Sendo que ainda tenho que gastar com transporte e alimentação. É no mínimo 200 reais! Moro a 4 horas de BH, não quero fazer sócio pra ir 3 vezes ao ano. Não é atoa que o Cruzeiro não está lotando o estádio. Hoje o Cruzeiro tem um dos melhores times de sua história e a média de público até agora é de 21mil por jogo!!! Acorda diretoria!! No Mineirão cabem 60mil!”

– Timóteo/MG

Max Carvalho


Ronaldinho queria prêmio para segurar o Palmeiras e Bom Senso senta com a Globo, em vão

Notas interessantes na coluna Painel FC, da Folha de S. Paulo, e depois meus comentários sobre elas:

* “O salvador”

Uma das exigências de Ronaldinho que contribuíram para melar o negócio com o Palmeiras está relacionada à permanência do time na Série A. Assis, irmão e agente de Ronaldinho, pediu um prêmio de R$ 800 mil se o time conseguisse se livrar do rebaixamento do Campeonato Brasileiro deste ano. A diretoria alviverde entendeu que essa cobrança era abusiva, não aceitou e deu por encerrada a negociação com o meia.

Déjà-vu. Essa é a terceira vez que o Palmeiras se aproxima de Ronaldinho, vê o reforço bem próximo, mas morre na praia. No fim de 2010 e no ano passado, o clube negociou com Assis e viu o meia fechar com outros times: Flamengo e Atlético-MG.

Cara… O Bom Senso F.C. se reuniu nesta terça-feira (26) com a Globo para apresentar as propostas de mudanças no futebol. O movimento de jogadores expôs a ideia de fazer os Estaduais em formato de Copa, com menos datas, e criticou os jogos às 22h –esta última reivindicação também foi apresentada à Globo por clubes na semana passada.

…a cara. Apesar dessas propostas terem sido discutidas, a reunião da cúpula da Globo com o Bom Senso teve como tema central a lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que refinancia as dívidas dos clubes. Quem participou do encontro conta que a emissora quis entender quais são os pontos defendidos pelo movimento para a aplicação da lei.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/182686-painel-fc.shtml

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Este “bicho” pedido pelo Assis para segurar o Palmeiras na Série A poderia servir como um motivador para o Ronaldinho se empenhar mais em campo, porém, não surtiria este efeito nele, já com preguiça de jogar futebol que exija alta competitividade de um jogador. Ainda joga para satisfazer ao irmão e empresário Assis, que quer faturar alguns milhões de saideira com a bola rolando.

Ronaldinho quer é brincar e se divertir batendo uma bola como qualquer peladeiro de fim de semana. Mesmo que queira mostrar ainda um pouco do futebol que o consagrou, não dá mais conta, já que não tem mais condição física para isso e nem paciência para enfrentar uma preparação e os sacrifícios fora de campo que isso exige.

Tive esta certeza no jogo contra o Raja Casablanca, quando ele queria muito disputar a final contra o Bayern. Quando o Galo tomou o primeiro gol, aos 5 minutos do segundo tempo, ele se encheu de brios e assumiu o jogo. Empatou, cobrando falta, aos 17, e passou a impressão que iria comandar a virada. Mas o gás acabou e ele não conseguia sair da marcação marroquina. Cansado, tentava cavar faltas, mas o árbitro espanhol Carlos Velasco‎ Carballo não caía na conversa. Aos 28 o Galo tomou o segundo gol e aos 48 o terceiro.

Foi o último jogo em que o Ronaldinho realmente reuniu todas as forças para tentar mostrar ainda a sua bola, mas nessa idade a condição física cobra de forma especial de quem gostou de curtir bem a vida fora das quatro linhas.

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A única bandeira do movimento Bom Senso, que é 100% deste grupo de jogadores e que seria ótima para o futebol brasileiro é essa exigência de uma Lei de Responsabilidade, que pusesse um freio nos dirigentes dos clubes. Os presidentes deveriam ser penalizados com o seu patrimônio pessoal em caso de gestão irresponsável. Do jeito que funciona hoje, cartolas mal intencionados entram pobres ou remediados para os clubes e saem ricos, deixando as dívidas assumidas em seu mandato para o sucessor pagar. Caso não pague, o clube que se dane.

Os clubes grandes usam a sua popularidade e poder político para empurrar com a barriga; os pequenos têm seus bens penhorados e costumam fechar as portas.

Quanto a estes horários safados de jogos, é mais fácil o sol tremer de frio do que a Globo aceitar mexer nisso, que envolve a grade de programação dela e os interesses do departamento comercial.

glo


Galo e América na final da Taça BH

Depois de uma semifinal dramática contra o Goiás (2 x 2 no tempo normal e 7 x 6 nos pênaltis, o América garantiu presença na final da Taça BH de juniores e vai enfrentar o Atlético, que venceu o Figueirense por 4 x 2 e tentará o hexa da competição.

A final será sábado, 21h30 no Independência.

Detalhes dos jogos da semifinal no SuperFC e site do Galo:

“. . . Na decisão por pênaltis brilhou a estrela do goleiro Hugo, que defendeu três cobranças do Goiás. O Coelho, que vai em busca do bicampeonato da competição, aguarda agora pelo seu adversário na final, que vai sair do confronto entre Atlético e Figueirense, que neste momento estão jogando na Arena Independência. . .”

http://www.otempo.com.br/superfc/nos-p%C3%AAnaltis-am%C3%A9rica-elimina-goi%C3%A1s-e-est%C3%A1-na-final-da-ta%C3%A7a-bh-1.906882

COMEMORAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO

Em foto da assessoria do América, jogadores comemoram a classificação

“. . . o Atlético avançou para a final do torneio ao vencer o Figueirense por 4 a 2, na tarde desta quinta-feira, na Arena Independência.

Daniel, aos 27 minutos, e Dodô, aos 41, fizeram 2 a 0 para o Galinho no primeiro tempo. Na etapa final, Dodô, aos seis, e João Victor, aos 35, ampliaram para o Alvinegro, com Emanuel e Daniel descontando para a equipe catarinense.

O técnico Rogério Micale escalou o time atleticano com Uilson; Igor, Gabriel (Emerson), Donato e Leonan; Eduardo (Gustavo), Yago (Marcelo), Dodô (João Victor) e Daniel; Carlos e Matheus Nolasco (João Pedro).

http://www.atletico.com.br/noticias/?p=27821

CAM

Comemoração do Galinho pela presença em mais uma final


A "nova política", a Taça BH com jogos às 10 e 15 horas, e mais promessas de mudanças

Há duas coisas que sensibilizam a maioria dos brasileiros: frases de efeito e choro, com lágrimas! Tenho ouvido muito duas frases de “época”: “não vamos desistir do Brasil”, e “nova política”.

É rir para não chorar! Fazem lembrar a “nova república”, “vamos construir um Brasil novo” ou “brilha uma estrela”, lembram? A minha geração foi enganada por essas aí!

No futebol é a mesma coisa e entra ano, sai ano, nada muda e falamos diariamente da necessidade de mudanças, muito antes dos 7 a 1 da Alemanha.

Um só exemplo? Simples?

Veja este comentário que o blog acaba de receber do sempre sensato Márcio Amorim:

“. . . a falta de sensibilidade dos “dirigentes” põe, hoje, às 10 horas da manhã, um jogo da semifinal da Copa BH de futebol júnior, o do América. O outro, o do Atlético, será às 15 horas.

Acham que ninguém tem nada para fazer em um dia normal de trabalho. Pensam que são todos como eles.”

O jovem advogado Castelar Guimarães Neto, Doutor pela Sorbonne, assumiu recentemente a presidência da Federação Mineira de Futebol, prometendo mudanças de verdade.

Vou cobrar dele, apesar de saber de antemão a resposta: “não deu tempo de mexer nisso este ano, mas para 2015, vamos mudar…”.

Quando for 2015 a gente cobra de novo e assim vai o Brasil. Aproveitamos e cobramos de quem assumir a presidência da república as mudanças que o país precisa desde que todos nós nascemos.

CIRC


Mais valor ao Luan e mentiras futebolísticas que interessam

Já passou da hora do Luan receber oportunidades reais como titular do Atlético.

LUANFoto: O Tempo

Se Levir Culpi mantinha Emerson Conceição porque não tinha outro jogador para a posição, uma justificativa como essa não serve para explicar essa insistência dele em usar o Luan apenas como uma opção de velocidade e oportunismo para pegar o adversário cansado. Dar o mesmo tratamento a ele que é dado a um péssimo profissional como o André, não me parece coerente como a pregação de justiça do discurso do treinador atleticano.

Foi uma bela vitória sobre o Palmeiras no Pacaembu, mas não se pode dourar a pílula mais do que se deve. Dentro da necessidade de se promover o “espetáculo”, imprensa, jogadores e o circo do futebol em geral espalham mentiras comprometedoras para valorizar um jogo ou um resultado. Ouvi narradores berrando que o goleiro palmeirense Fábio estava fazendo “milagres”. Depois do jogo, o Victor, certamente praticando o tradicional e comum corporativismo de colega de profissão e posição, disse que se o Fábio não estivesse numa noite “iluminada”, o placar seria mais dilatado.

Tá, bom! A rigor, o fraco goleiro palmeirense, fez uma grande defesa; o resto, normalíssimo.

Para mim, estranha mesmo continua sendo a arbitragem. Não pela marcação do pênalti, mas pela falta de critério. Para determinados árbitros aquilo foi pênalti, para outros, não. A regra dá liberdade de interpretação aos apitadores, que para mim não passa de mero artifício para dar chance de ajudar ou prejudicar algum time em determinadas situações. A regra deveria ser clara (né Arnaldo?). Foi falta? Apita-se! Dentro da área? Pênalti! Mas nem sempre é assim. Depende da partida, depende das circunstâncias, depende do que está em jogo!


Grandes jogadores, falsas verdades e enganações

O placar de 5 a 0 sobre este Santa Rita é o que menos conta no treino de luxo do Cruzeiro no Mineirão. As atuações de dois jogadores me fizeram lembrar conceitos e falsas verdades que são lançadas no ar e colam.

Toda vez que vejo grandes exibições do Lucas Silva, o que tem sido comum a cada jogo, lembro-me do técnico Celso Roth, que se recusava a “oportunizá-lo” no time titular do Cruzeiro. Certamente porque é um desses volantes chamados “modernos”, que além de defender, também sabe atacar. As aspas são para lembrar que essa expressão “volante moderno” é invenção de “intelectuais” da mídia, que de intelectuais não têm coisa nenhuma, mas enganam bem aos seus leitores, ouvintes e telespectadores, igual a tantos jogadores e treinadores enganadores que há país afora.

Cito apenas três volantes “antigos” para refrescar a memória geral: Wilson Piazza e Franz Beckembauer, dos anos 1960/70, e Toninho Cerezo, dos 1970/80. Busquei exemplos da prateleira de cima, mas embaixo também há centenas de grandes volantes, que defendiam e saíam bem para o jogo ofensivo.

Muitas vezes o problema é o treinador que acha que volante tem que só marcar e ponto final.

Outro jogador que merece todos os elogios que recebe, há muitos anos, é o Henrique, que voltou a jogar demais, depois de superar contusões sucessivas e complicadas. Chegou a deixar dúvidas em muita gente, se jogaria de novo com alta produtividade, mas não desanimou, não ficou reclamando da vida, não pôs culpa em ninguém pelos seus problemas e está aí, jogando futebol que faz lembrar o mesmo de quando chegou ao Cruzeiro pela primeira vez. Seja contra um Santa Rita da vida, contra um Grêmio, São Paulo, Atlético ou quem quer que seja.

CRU

Foto: O Tempo

Henrique: humildade, tenacidade e ótimo futebol


O Cruzeiro, o campeonato e o foco da mídia nacional

Obrigado ao Alexis Campos Alves que enviou este e-mail para as minhas colunas dos jornais O Tempo e Super Notícia.

Ele fez um resumo do que boa parte da mídia nacional tem falado do momento do Cruzeiro e do Campeonato Brasileiro:

TV

* “Prezado Chico,

após ler uma de suas colunas da semana passada, tive a curiosidade de assistir a alguns programas de TV de outras praças, atitude que, confesso, não tenho muita paciência, não só pelo bairrismo, mas pela futilidade e superficialidade da maioria dos assuntos tratados. Cada vez que assisto a um desses programas esportivos atuais (até os de Minas) fico com uma saudade danada dos tempos do Minas Esporte com você, o Flávio Carvalho, o José Luiz Gontijo… Aquilo, sim, era programa esportivo! Informações e opiniões sensatas, a um só tempo bem-humoradas e perspicazes, sem perder o profissionalismo e seriedade que faziam com que o torcedor se sentisse respeitado e até representado.

Pois é…No SPORTV, o assunto principal hoje foi a série de seis partida sem derrota do Flamengo… Na Fox, só se falou em Centenário do Palmeiras com a provável (ou possível) chegada de Ronaldinho Gaúcho… Na Record / SP, o assunto foi a sensacional “arrancada” do São Paulo e a “injustiça” de Dunga ao não convocar o Ganso… Já a ESPN conseguiu a proeza de debater a “enorme” possibilidade de perda do título brasileiro por parte do Cruzeiro – e olha que sou Atleticano! Segundo um gráfico apresentado, “provou-se” que, em 2009, o Flamengo estava nove pontos atrás do Inter ao fim do primeiro turno e foi campeão, e, em 2012, o Atlético tinha 43 pontos (ou seja, quatro a mais que o Cruzeiro) na 18ª rodada e perdeu o título para o Fluminense…

Pior do que isso é só o Milton Neves falar que o brasileirão por pontos corridos fica sem graça, pois com os famosos mata-matas havia mais emoção… Se o Corínthians ou Flamengo estivessem “nadando de braçada” como o Cruzeiro, será que o Brasileirão estaria sem emoção?

Pra finalizar, fico com a impressão de que, não fosse grande a mídia, no que diz respeito às seleções, as equipes do vôlei nacional teriam muito mais prestígio junto ao torcedor do que têm hoje, principalmente se as compararmos com a seleção de futebol.

Grande abraço!”

Alexis Campos Alves


A valorização do dinheiro na medida certa

Faço minhas as palavras do Anderson Palestra, sobre o valor exagerado que muita gente dá ao dinheiro. Ele comentou a entrevista do Marcelo Oliveira ao Globo, destacando a satisfação do técnico do Cruzeiro com a vida que tem e a valorização das coisas, pessoas e lugares que são do convívio dele há muitos anos, ao invés de ficar sonhando com rios de dinheiro de outras praças.

GRANA

Confira:

“Um sujeito que ganha pelo menos 100 mil ao mês e não é o caso do Marcelo Oliveira, que ganha muito mais, às vezes troca seu clube e vai ganhar rios de dinheiro em um país distante, de língua diferente, sem os familiares e amigos por perto é um cara que pensa pouco.
100 mil já é uma fortuna. Com salário de 1 ano, se o sujeito tiver cabeça nunca mais trabalha, imagina ganhando isso em 10, 15 anos…
Tem jogador que sai para fazer a “independência financeira”, mas se esquece que ele é um dos privilegiados e que se amarrar um contrato de uns três anos ganhando 100 mil no minimo ele já estará milionário.

A última resposta me chamou a atenção. O Marcelo Oliveira tá ganhando bem no Cruzeiro e seria uma burrice não continuar e viver longe dda família. Ele faz o que gosta, ganha bem, mora em BH, perto de Pedro Leopoldo, perto da família, perto dos amigos. Sair pra quê?

Bernard tá lá num país em guerra. Deve estar arrependido. Kleber quando trocado pelo Guilherme disse ao mesmo que não seria uma boa fechar com o time da Ucrânia, mas lá foi o Guilherme fazer sua independência financeira.

Mesmo quando o Marcelo sair do Cruzeiro haverá propostas de ótimos clubes brasileiros, do RJ e SP que estão próximos à BH.”

Anderson Palestra


O debate foi melhor do que se esperava

Estou em Brasília, participando de Seminário do Sebrae nacional sobre os resultados econômicos da Copa do Mundo para as micro e pequenas empresas.

Fiquei até tarde vendo o debate entre os candidatos a presidente da república na Band. Foi melhor do que eu imaginava. Mesmo com seis debatedores, não foi enfadonho porque o pau comeu solto no lombo de todos, sem rodeios, e a condução do debate pelo Ricardo Boechat foi excelente, permitindo que todos falassem e questionassem o que quisessem.

DEBATE

A Dilma teve a coragem que outros ocupantes do cargo não tiveram, de participar logo do primeiro debate e não deixar apenas para o segundo turno. Levou paulada de todos os demais, mas também deu porrada neles.

Aécio foi muito bem e até figuras que, aparentemente, não somavam, deram bons recados, como o Levir Fidélix e o Pastor Everaldo. Eduardo Jorge é bom de serviço. A Luciana Genro me decepcionou, talvez pelo isolamento ao qual foi submetida, já que raramente alguém perguntava alguma coisa a ela.

Marina está em alta nas pesquisas e no frigir dos ovos, o Planalto poderá até trocar de mulher no comando. De boba a D. Marina não tem nada!

– – –

Mas a política e a justiça no Brasil são difíceis demais da conta. Pode o José Roberto Arruda ser candidato a governador do Distrito Federal? E pior: é líder disparado nas pesquisas!

ARRUDA

É aquele mesmo, flagrado pelas câmeras pegando dinheiro de empresário, cena mostrada pelas TVs em rede nacional. Foi tirado do poder, preso, e agora pode voltar “ungido” pelas urnas!


O flagelo da Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA – que todos precisamos conhecer e divulgar

Senhoras e senhores, essa campanha do banho de gelo que roda o mundo tem importância fundamental para alertar à humanidade para mais uma doença gravíssima que ataca cada vez a mais pessoas e chega perto de nós.

Há quase 20 anos a colega Tânia Mara, da Rádio Alvorada FM, uma das mulheres pioneiras na imprensa esportiva de Belo Horizonte e do Brasil, foi diagnosticada com esclerose múltipla, e lamentavelmente luta até hoje contra a doença, porém impedida de trabalhar.

Há mais ou menos cinco anos o amigo Fernando Monstrinho, um dos fundadores do Carnabelô, do Blobo Uai e grandes festas de Beagá, telefonou-me dizendo que estava com uma doença chamada “ELA”, e rindo, emendou:

__ Comigo, só podia ser uma doença com esse nome mesmo, né?

Mas, brincadeira à parte, o próprio Monstrinho falou da seriedade do problema e da gravidade dessa doença (Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA) é um distúrbio neurodegenerativo de origem desconhecida, progressivo e associado à morte do paciente em um tempo médio de 3 a 4 anos. Sua incidência estimada é de 1 a 2, 5 indivíduos portadores para cada 100.000), tão ruim ou pior que a esclerose múltipla. Citou ex-jogadores de futebol e atletas de outros esportes, famosos mundialmente, que estavam passando pela mesma situação.

Mesmo na cama, movimentando apenas os olhos, Fernando Monstrinho conseguiu escrever dois livros e se manteve lúcido até a morte, há 20 dias. Aproveito este momento para prestar a minha homenagem a ele, uma grande figura humana e um dos maiores promotores de eventos que Belo Horizonte já teve.

Agora há pouco recebi este dramático e-mail de outro amigo, o Luiz Vicente, um dos grandes apoiadores que o futsal mineiro teve, nos anos 1980/1990.

Confira:

Chico, se puder, divulgue esta reportagem:

http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2014/08/quatro-irmaos-de-uma-mesma-familia-sao-portadores-da-ela-em-bh.html

A Beth, desta reportagem , é a minha mulher.

A campanha do banho de gelo está ajudando muito e talvez esta seja a família que mais sofre com esta doença.

E a gente sofre em vários aspectos, mas o desconhecimento generalizado da doença talvez seja o maior problema de todos.

Se cada um ajudar um pouco, a gente terá maiores esperanças.

Agradeço de coração,”

Luiz Vicente

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Fernando Monstrinho em dois momentos . . .

MONSTRINHO

. . . nos áureos tempos (centro da foto), de grandes eventos, junto com artistas e amigos . . .

MONSTRINHO2

. . . e em estado avançado da doença, mantendo o bom humor e prestigiado pelos amigos, até a morte.