Blog do Chico Maia

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A quem não leu, recomendo: ótima entrevista do Marcelo Oliveira ao O Globo, domingo!

Em espaço nobre, capa do caderno de esportes, onde só “bolas da vez” ou gente consagrada tem este privilégio. É o Marcelo ocupando o lugar que merece na imprensa nacional, graças ao seu trabalho, sua simplicidade e evidentemente aos resultados dentro de campo, que vêm desde os tempos de Coritiba. O Cruzeiro deu a ele estrutura e condições ideais de trabalho e ele é grato a isso e quer ficar muito tempo na Toca da Raposa.

Quem gosta de futebol vai gostar da fala do moço de Pedro Leopoldo:

* “Técnico do Cruzeiro, Marcelo Oliveira fala sobre seu trabalho no líder do Brasileirão”

Ele critica a formação de jogadores e contesta quem afirma que os treinadores brasileiros estão ultrapassados

por Carlos Eduardo Mansur

marcelooliveira

Marcelo Oliveira é um dos seis técnicos presentes no comando de um time nas 31 rodadas do Campeonato Brasileiro – Divulgação / Vipcomm

Líder do Campeonato Brasileiro há mais de um ano com o Cruzeiro, responsável por montar o melhor time do país, Marcelo Oliveira não acredita na tese de que o treinador brasileiro está ultrapassado. Ele vê problemas na formação do jogador brasileiro, a quem considera autossuficiente e reativo a cumprir funções táticas. Inspirado em Telê Santana, prepara o Cruzeiro em treinos em que só são permitidos dois toques e onde parar a bola é falta. Tudo para aperfeiçoar a posse de bola e a qualidade técnica, base de seu trabalho: “Prefiro marcar com jogadores técnicos”.

Quem quiser ser campeão brasileiro ainda tem alguma chance?

O campeonato é muito perigoso, muito difícil. Tem muito jogo ainda. O Cruzeiro é candidato, mas precisa estar muito mobilizado. Passamos um sufoco danado contra o Grêmio. Está totalmente aberto.

Chama atenção o estilo ofensivo…

Meu trabalho é direcionado para isso. Em 2011, o Coritiba foi o melhor ataque do Brasil. É uma vocação. No futebol moderno, se não marcar, tende a perder. Só que prefiro marcar com jogadores técnicos. Telê Santana me dizia quando eu jogava: “você é muito habilidoso, mas pode marcar”. Para marcar é só estar organizado e ter um pouco de boa vontade para ajudar o time. Lucas Silva não é exímio marcador, é volante técnico. Henrique também. Nossos laterais são ofensivos. Você vai ser atacado em algum momento. Santos e Grêmio chegaram na cara do nosso goleiro. Mas se você tem jogadores técnicos, quando tiver a bola a tendência é sair coisa boa.

Que influências recebeu de Telê?

A orientação ofensiva e a obstinação pelos fundamentos: passe, domínio, cabeceio, virada de jogo. Ele dizia que time bem preparado não precisa se desconcentrar e falar com árbitro. Tinha princípios de correção, lealdade. O Cruzeiro está se propondo a jogar o tempo todo.

Qual a maior virtude do Cruzeiro?

Vem do ensaio. Nosso treino diário é de dois toques e não pode parar a bola. Se parar, marco falta. Isso fica na memória do jogador. Assim, quem tem a bola não vai driblar, e o colega terá que dar opção. Perto da bola, tem que ter dois ou três colegas. Assim você enfrenta defesas fechadas.

Mas o drible é permitido?

Claro. Perto do gol, próximo da área. É recurso. Em partes do treino eu solto para a criatividade aflorar. A criatividade do jogador é decisiva. Éverton Ribeiro, por mais que o marquem, num momento ou outro vai abrir espaço. Mas se os adversários se fecham, também não podemos deixá-los chegar no nosso gol. Temos que apertar muito sem a bola.

Você tirou lições da Copa?

O que tirei vem de encontro ao que penso do futebol. Em sua essência, futebol é muito simples. Os grandes times que vi, como o Atlético-MG de 1977 em que joguei, o Flamengo dos anos 80, o Cruzeiro de 1976, o Santos, enfim, havia um ou outro jogador genial, mas o tipo de jogo era simples, dois toques, “não tá comigo a bola”, vai envolvendo o adversário sem deixá-lo pegar a bola. Só tem uma bola em campo. Então, se ela estiver comigo o outro não faz o gol. O sentido coletivo fala mais alto e a Copa reforçou isso. Em especial na Alemanha. Vi na Alemanha atletas muito concentrados. Você não vê ninguém com brinco, os braços todos carimbados de tatuagem, cabelo amarelo. Bom, alguns já são louros (risos). Era um jogo simples, de dois toques e envolvimento. Se precisasse, o Klose dava carrinho e o lateral fazia gol. Movimentação organizada. Não vi nada mirabolante.
Por que o Brasil não fez o mesmo?

Tudo passa pelo tempo de preparação. Cobram muito das equipes brasileiras, mas a seleção não treinou. A Alemanha teve sete anos. O treinador brasileiro não é preguiçoso. Não dão tempo. Quantos técnicos o Vitória já teve? E o Coritiba? E jogadores são comprados e vendidos. O apelo ao comércio é enorme. Assim não há filosofia de trabalho. O Brasil se reunia esporadicamente para amistosos, às vezes, contra um time mais forte, às vezes contra um mais fraco, por questão política e financeira. E não se forma time. No Cruzeiro, há jogadas treinadas. Mas outras saem da repetição. O time se conhece.

Você não concorda que os técnicos brasileiros estão ultrapassados?

Não concordo, não são ultrapassados. Vivemos aqui numa briga de foice. Não se pode perder. As vitórias do Cruzeiro, sempre digo, são trabalho conjunto: comissão técnica, jogadores, diretoria. Então, quando eu tiver uma fase difícil, não pode ser só culpa do técnico.

Mas por que aqui há pouco passe, pouco jogo coletivo e muita correria?

Tem a ver com a conscientização do jogador. O jogador brasileiro ainda é um pouco autossuficiente. O cara quer dar um passe de curva… Ele se mobiliza e desmobiliza muito rapidamente. É reconhecido por dois jogos muito bons e se perde nisso. Lá fora, joga bem uma partida, vai para o banco e não reclama. Aqui no Cruzeiro não tive este problema. Mas há um tempo, fui falar com um jogador que iria tirá-lo. O cara deu entrevista falando que pensou até em largar o futebol. É questão da base, da formação. Criar uma consciência profissional e de cumprimento de parte tática. Não passa só pelo técnico.

O jogador brasileiro tem dificuldade em cumprir função tática, então?

Alguns ainda relutam muito. Temos dificuldade de cumprir uma estratégia fora de casa, por exemplo. Na Libertadores, sofremos. É preciso cobrar e conscientizar. Ainda tem jogador que pensa que, como somos o país com mais títulos mundiais, só pela ginga e pelo drible vai resolver. Não são todos, mas alguns têm autossuficiência, só querem jogar com a bola.

Nós formamos mal os jogadores?

É preciso separar. Há clubes grandes que formam muito bem e há centenas de outros que, com a ampliação do comércio, pensam muito mais em quanto vai valer um tipo de jogador. Outro dia vieram me falar: “tem um jogador que em três anos vai valer 10 milhões”. Eu falei que precisava saber o quanto ele ia jogar pelo clube, se ia ser ídolo. Isso deteriorou a formação. O futebol atraiu gente que não é do meio, que veio para fazer negócio e ganhar dinheiro. É o apelo comercial. Dizem que há mil jogadores fora do Brasil. Se pegar 100 deles e colocar cinco em cada time da Série A, já melhoraria bastante. Mas as chegadas e saídas de jogadores são permanentes aqui, não há trabalho longo. E nossa geração participou muito da pelada de rua. Isso aguçava a criatividade. Hoje, o jovem está preocupado com outros divertimentos: celular, internet. Ainda vamos formar grandes craques, como o Neymar, o Éverton Ribeiro, que é muito criativo, mas em menor quantidade do que antes.

Seu trabalho tem resultado porque é longo ou só é longo porque tem resultado?

Isso eu não posso responder. No Coritiba, também tive um período longo. Mas é um problema. Será que, lá no início, com resultados ruins, eu teria ficado? Mas aqui sempre me deram estrutura.

Um treinador, ao ver o 7 a 1, sente a mesma incredulidade do torcedor?

Uma pequena porcentagem do resultado vem da imprevisibilidade do futebol. Outra parte vem do apelo pela pátria, pela seleção, que foi amplificado demais. Aí, quando vieram os gols, a parte tática foi detonada. O Brasil se abateu. É preciso estar preparado para a dificuldade. Boa parte veio da qualidade e da preparação de sete anos da Alemanha. Eles chegavam perto dos títulos, não venciam, mas o trabalho foi fortalecido. Chegaram ao ponto de atropelar o Brasil aqui dentro.

O nível do Brasileirão é baixo?

Curioso. Está um pouco abaixo em termos de jogadas brilhantes, extraordinárias, times envolventes; mas é dificílimo jogar. . . Há muita pressão por resultado e isso cria um excesso de faltas e passes errados.

Qual o seu plano para o futuro?

Não tenho projeto de longo prazo. O futebol não permite. Meu projeto é doação total ao Cruzeiro, ter prazer de vir aqui todo dia, buscar mais títulos. E talvez um projeto íntimo de mostrar que o técnico brasileiro pode ficar três anos ou mais num clube, como na Europa. Não vou viver mal ou longe de familiares e amigos por causa apenas de dinheiro. Se eu for sair um dia, será por um projeto de trabalho.
http://oglobo.globo.com/esportes/tecnico-do-cruzeiro-marcelo-oliveira-fala-sobre-seu-trabalho-no-lider-do-brasileirao-13709686#ixzz3BWqV8wnT


Palmeiras, 100 anos! Na expectativa de Ronaldinho Gaúcho.

Parabéns à Sociedade Esportiva Palmeiras pelo Centenário, hoje!

PAL

Colegas da imprensa paulista dizem que Ronaldinho Gaúcho poderá ser anunciado como presente nesta data.

Se for confirmada a informação, sucesso a ambos. O jogador ainda tem muito a contribuir com o futebol e o Palmeiras é um dos clubes mais queridos do país, que está precisando sair dessa draga na qual se encontra a algum tempo.


Na dança dos treinadores Ney Franco retorna ao Vitória; Celso Roth cai no Coritiba e Doriva cai no Atlético-PR

Lamentável ver os dois grandes da Bahia na zona do rebaixamento do Brasileiro. Depois de nova experiência, ruim, no Flamengo, Ney Franco está de volta ao Vitória, que demitiu o técnico Jorginho.

Um mês atrás o Bahia demitira Marquinhos Santos (substituído por Gilson Kleina), que por sua vez retornou ao Coritiba que, ontem, demitiu o Celso Roth.

doriva

Também ontem, caiu Doriva, do Atlético-PR, que será substituido pelo interino Leandro Ávila.

É a ciranda dos treinadores no Brasil!

A classificação do Campeonato:

TIMES P J V E D GP GC SG %
1 Cruzeiro >> 39 17 12 3 2 34 13 21 76
2 São Paulo >> 32 17 9 5 3 28 19 9 62
3 Internacional >> 31 17 9 4 4 22 13 9 60
4 Corinthians >> 31 17 8 7 2 23 11 12 60
5 Fluminense >> 29 17 9 2 6 27 15 12 56
6 Atlético-MG >> 26 17 7 5 5 23 19 4 50
7 Grêmio >> 25 17 7 4 6 15 14 1 49
8 Sport >> 25 17 7 4 6 14 21 -7 49
9 Atlético-PR >> 24 17 6 6 5 23 22 1 47
10 Santos >> 23 17 6 5 6 18 13 5 45
11 Flamengo >> 22 17 6 4 7 14 21 -7 43
12 Figueirense >> 20 17 6 2 9 13 22 -9 39
13 Goiás >> 20 17 5 5 7 11 18 -7 39
14 Botafogo >> 19 17 5 4 8 18 18 0 37
15 Chapecoense >> 19 17 5 4 8 11 16 -5 37
16 Palmeiras >> 17 17 5 2 10 14 23 -9 33
17 Criciúma >> 17 17 4 5 8 9 23 -14 33
18 Bahia >> 16 17 3 7 7 11 16 -5 31
19 Coritiba >> 15 17 3 6 8 14 18 -4 29
20 Vitória >> 15 17 3 6 8 15 22 -7 29

http://esportes.terra.com.br/


Brincadeira entre Milton Neves e Neto vira bate-boca com Datena que pode gerar suspensão

Uma brincadeira do Milton Neves e do Neto ao microfone da Rádio Bandeirantes/SP, ontem, terminou em confusão com o José Luiz Datena.

O blog do Flávio Ricco no Uol e o blog VCFAZTV deram mais detalhes:

* “Bandeirantes afasta Datena por dois dias”

A direção da Bandeirantes, usando de todo o cuidado que o caso merece, está procurando administrar da melhor maneira possível o incidente que envolveu José Luiz Datena e Milton Neves neste último domingo, vazado durante o programa “Domingo Esportivo Bandeirantes, da rádio Bandeirantes. . .”

DAT

O texto e o áudio no

http://televisao.uol.com.br/colunas/flavio-ricco/2014/08/25/bandeirantes-afasta-datena-por-dois-dias.htm

– – –

“Datena invade estúdio de rádio e xinga Milton Neves ao vivo”
Furioso, Datena invade estúdio de rádio e xinga Milton Neves ao vivo

Por PAULO PACHECO

José Luiz Datena brigou com o colega de Band Milton Neves na manhã deste domingo (24). O apresentador do Terceiro Tempo contava uma história de Datena no programa Domingo Esportivo, da rádio Bandeirantes, quando o titular do Brasil Urgente invadiu o estúdio aos berros e xingou no ar. “Que m#$%*@ é essa?”, questionou. O programa foi para o intervalo às pressas.

MIL

Leia e ouça mais: http://www.vcfaz.tv/viewtopic.php?p=1547372#ixzz3BQZp3T8H


Encontros para debates sobre o futebol brasileiro, na UFMG, a partir de hoje!

Recebi do professor de Educação Física, Francisco Ferreira, que já trabalhou no Cruzeiro, Atlético e outros clubes brasileiros, convite que é extensivo a todos os interessados no assunto, para três encontros que visam debater o presente e o futuro do futebol brasileiro.

O primeiro encontro será hoje a partir das 20 horas na EEFFTO (Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG), localizada na portaria da Avenida Carlos Luz (Catalão), Campus Pampulha:

1º Encontro: 2ª feira, 25/08, 20:00h, auditório da EEFFTO-UFMG

2º Encontro: 2ª feira, 08/09, 20:00h, mini-auditório e/ou auditório da EEFFTO-UFMG

3º Encontro: 2ª feira, 22/09, 20:00h, mini-auditório e/ou auditório da EEFFTO-UFMG

BRA

Nestes 2 ou 3 encontros serão debatidos de maneira informal propostas de mudanças reais para o futebol brasileiro, segundo o professor Chico Ferreira “um verdadeiro “Brain Storm” que posteriormente iremos filtrar e formatar para o Seminário Internacional que pretendemos realizar na Assembléia Legislativa de MG com o apoio do Deputado João Leite e de seu gabinete. Neste Seminário, teremos a presença de algumas personalidades de renome do nosso futebol e possivelmente traremos algum nome do futebol europeu que tenha acompanhado o processo de modernização iniciado há cerca de 10 anos nas federações da Alemanha, Bélgica, etc. O Seminário será após as eleições presidenciais. Nele iremos formatar um documento/manifesto/plano de ações para o futebol brasileiro a ser entregue ao governo do futuro presidente eleito.

O movimento é sem fins lucrativos, supra partidário e aberto a qualquer pessoa de boa índole que milite no nosso futebol. Precisamos de apoio das esferas política, técnica, legislativa, administrativa, institucional, acadêmia, midiática e de classes. Queremos fazer com que o futebol brasileiro seja realmente bom para a maioria dos que nele militam e não apenas para uns poucos privilegiados. Isto não significa que pensamos em ganhar rios de dinheiro, mas sim que tenhamos pleno emprego, condições razoáveis de trabalho, modernização nas estruturas de formação de treinadores e de atletas, modernização, transparência e responsabilidade fiscal.

Conto com vocês e os espero na EEFFTO-UFMG na próxima Segunda Feira. Grande abraço, “

Chico Ferreira

chicotoca3@hotmail.com


Farra de cartolas com dinheiro público continua e ninguém é punido

Senhoras e senhores, os dirigentes do futebol são vigiados 24 horas por imprensa e torcedores. Já dos outros esportes, raramente, apesar dos escândalos serem semelhantes.

No frigir dos ovos, o pior: ninguém é punido, ninguém devolve o que surrupiou e a vida segue. O máximo que acontece é o sujeito, sujeita ou sujeitos em questão sumirem de cena. Única punição mesmo é a exposição pública, através da imprensa, mas pouco tempo depois um novo escândalo surge e ninguém mais se lembra dos anteriores.

Igual ocorre na política!

Alguém está se lembrando das comissões recebidas indevidamente pela turma do vôlei, do Banco do Brasil?

Pois é! O Lúcio de Castro, do ESPN, denunciou, provou com documentos, alguns veículos de imprensa repercutiram, mas tudo ficou na mesma. Duas semanas atrás o Lúcio apresentou mais absurdos, envolvendo agora parentes do chefão do vôlei, Ary Graça Filho, em conluio com a turma da natação.

E pouca gente comentou o fato. Vale a pena conferir e espalhar:

* “Família de Ary Graça faturou com negócios da CBV e da natação”

CBV

. . . Nas linhas a seguir, você vai entender como uma confederação esportiva, financiada essencialmente com dinheiro de origem do estado (no último ano, R$ 41 milhões do Ministério do Esporte e um contrato com o Banco do Brasil estimado em R$ 60 milhões), transformou-se em um negócio de família. No butim da verba pública, o então presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, fez dois genros, casados com duas de suas filhas, serem prestadores de serviços e fornecedores para a entidade. E não só para a entidade que presidiu. Os tentáculos da ação em confraria se estenderam para a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Para tentar entender precisamente como a dotação republicana se transformou em dote, vale acompanhar esta novela “em família”.

Nos jogos das seleções de quadra como no circuito de vôlei de praia, o público recebe camisas do patrocinador, o Banco do Brasil (BB). Cerca de 80 mil camisas eram adquiridas anualmente diretamente pelo banco até 2005, quando, no contrato entre as partes (BB e CBV), passou a constar, confirmado com a assessoria da Diretoria de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil, que o fornecimento seria dali em diante uma contrapartida da CBV para o BB pelo milionário patrocínio. Por algum tempo, a confecção que prestava serviço ao banco seguiu, até um representante da fábrica ser chamado a reunião em hotel no centro do Rio, próximo ao Aeroporto Santos Dumont. Não concordando com os novos termos propostos para fornecimento, o vínculo se encerrou.

Em 19 de março de 2010, Bruno Freire Moreira, casado com Roberta da Silva Graça, filha de Ary Graça (registro de casamento na 5ª Circunscrição, Copacabana), abriu a Acquatic Confecção de Artigos do Vestuário ltda. Os papéis ainda estavam frescos na Junta Comercial do Rio de Janeiro quando a nova firma conquistou um grande cliente: a CBV, presidida pelo sogro de Bruno Freire Moreira, que passou a produzir as camisas para torcida nos jogos das seleções, assim como no circuito de praia, onde também fornece os uniformes dos jogadores. De lá para cá, o amarelo que dá o tom dos ginásios e arenas Brasil afora saiu da caixa da entidade presidida pelo sogro e foi para a empresa do genro. Mesmo depois da saída de Ary Graça da CBV, como indicam os balanços da entidade . . .”

DOS

A reportagem completa está no

http://espn.uol.com.br/noticia/430997_familia-de-ary-graca-faturou-com-negocios-da-cbv-e-da-natacao


Liderança do Brasileiro: verdade verdadeira do Duke!

Hoje . . .

DUKE

. . . no Super Notícia!


A camisa 9 do Atlético, da seleção e as vitórias de paulistas e cariocas na rodada

O Atlético foi um time eficiente, que, com a ida do Diego Tardelli para o comando de ataque cresceu demais de produção, especialmente com Luan como o “garçom”, veloz e habilidoso, que já merece ganhar oportunidades reais como titular.  Tardelli não gosta de atuar como centroavante, mas caso aceite a missão, resolverá um grave problema do técnico Levir Culpi, já que André continua da pior qualidade e Jô não correspondeu às expectativas depois do retorno da seleção brasileira.

Dunga convocou a seleção brasileira sem um camisa 9 específico, possivelmente acreditando no potencial do Tardelli nessa função. Isso pode ajudar ao comandante atleticano a convencer o jogador a desempenhar este papel com a camisa alvinegra. Na zaga, o ex-junior Jemerson está formando ótima dupla com Leonardo Silva e não deixa a torcida sentir nenhuma saudade do Réver.

JERMERSON

Zagueiro Jemerson

A torcida da mídia nacional pelo São Paulo aumentou com a derrota do Corinthians esta tarde para o Grêmio e crescerá mais ainda com o triunfo tricolor clássico de hoje contra o Santos. Entre os clubes cariocas o Fluminense voltou a aparecer como esperança da mídia nacional de incomodar a hegemonia celeste. Não se trata apenas de “torcida” por clubes do Rio e São Paulo, mas de mercado publicitário e altos interesses financeiros dos donos dos direitos de transmissão.

Com o triunfo em Criciúma foi a quarta vitória consecutiva do Flamengo, que saiu do buraco e está ressuscitando também o técnico Vanderlei Luxemburgo. O rubro-negro já tem, naturalmente, destaque especial da mídia nacional e não demora será até apontado como candidato ao título! O grande perigo dessa reação de cariocas e paulistas é a tendência absurda de “erros” das arbitragens a favor deles no confronto com mineiros e gaúchos.


De futebol, enganadores e marginais. Alguns fatos e alguns comentários!

– Qual Atlético enfrentará o Inter às 18h30 no Independência? O que andou dando show em muitos jogos até meados de 2013 ou o inconstante do segundo semestre do ano passado até agora?

Sai Jô . . .

JO

. . . entra André . . .

andre

. . . muda muita coisa?

————-

– Alexandre Kalil saiu fora da política-partidária e não é mais candidato a deputado. Ótimo para o Atlético; ótimo para ele!

————-

– Os noticiários esportivos nacionais das redes de TV ainda resistem à supremacia do Cruzeiro. A goleada do Corinthians sobre o Goiás repercute até hoje, como se o time paulista tivesse assumido a liderança do Campeonato. E a torcida pelo São Paulo também é grande.

————-

– No Rio, falta pouco para o Flamengo já ser apontado como candidato ao título!

————-

– A tolerância geral com os marginais integrantes de torcidas organizadas continua país a fora, principalmente com corintianos, palmeirenses e a turma do Fluminense.

————-

– Um comentarista da Globo chamou esses bandidos de “maus torcedores”. A mesma coisa de os políticos chamarem corruptos condenados pela justiça de “maus-feitores”.

————-

– Robinho se esforçou muito na estréia contra o Corinthians, mas o Santos perdeu. Jogou razoavelmente a partida seguinte e no terceiro jogo depois da volta ao Brasil se machucou.

Nada fora do previsto! Agora alternará entre o chinelo e atuações discretas, como tem sido nos últimos anos.

————-

– Lúcio, 36 anos, ajuda a afundar o Palmeiras. Um “ex-jogador em atividade”, mas arruína tudo principalmente com suas entrevistas que só aumentam a divisão do grupo e deixam o ambiente entre os jogadores da pior qualidade. Foi assim no São Paulo, mas lá o puseram para correr logo.

Ontem disse em entrevista coletiva que “falta caráter” a muitos do time e que não adianta só 50% do grupo ser profissional e se dedicar.


Que partida do América contra a Ponte Preta!

Outra vitória convincente contra um ótimo adversário. Sétima vitória consecutiva do Coelho no Independência e o retorno, ainda que temporário, à liderança da segundona nacional.

O sonho de todo americano é que o time mantivesse pelo menos um pouco dessa regularidade caseira, também fora!

A ficha do jogo,  do jornal O Tempo:

AFC

* “AMÉRICA 3 X 0 PONTE PRETA”
Motivo: 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro
Local: Arena Independência
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Cartões amarelos: Tchô , Leandro Guerreiro, Andrei, Elsinho e Vitor Hugo (América); Tiago Alves e Rossi (Ponte Preta)
Cartões vermelhos: nenhum
Gols: Diney , Obina e Doriva(América)
Público: 4.007
Renda: R$ 40.670

AMÉRICA
Fernando Leal
Elsinho (Thiago Santos)
Renato Santos
Vitor Hugo
Gilson
Leandro Guerreiro
Andrei
Renan Oliveira
Tchô (Doriva)
Diney (Bruninho)
Obina
Técnico: Moacir Júnior

PONTE PRETA
Roberto
Rodinei
Tiago Alves
Diego Sacoman
Juninho
Elton (Gilvan)
Fernando Bob
Adrianinho (Edno)
Roni
Cafu (Rossi)
Rafael Costa
Técnico: Guto Ferreira

http://www.otempo.com.br/superfc/america/am%C3%A9rica-bate-ponte-preta-e-chega-%C3%A0-s%C3%A9tima-vit%C3%B3ria-seguida-no-horto-1.904279

Classificação

TIMES

P

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

1

América-MG >>

Subiu3

32

18

10

2

6

27

17

10

59

2

Vasco >>

32

18

8

8

2

25

12

13

59

3

Ceará >>

Desceu2

31

17

9

4

4

29

24

5

60

4

Avaí >>

Desceu1

30

17

9

3

5

20

15

5

58

5

Joinville >>

29

17

9

2

6

21

17

4

56

6

Ponte Preta >>

28

18

7

7

4

23

20

3

51

7

Luverdense >>

27

17

8

3

6

22

19

3

52

8

Atlético-GO >>

25

17

7

4

6

25

21

4

49

9

ABC >>

24

17

7

3

7

17

16

1

47

10

Boa E.C. >>

24

18

7

3

8

24

26

-2

44

11

Náutico >>

24

17

7

3

7

20

22

-2

47

12

Sampaio Corrêa >>

24

17

6

6

5

25

19

6

47

13

América-RN >>

23

17

7

2

8

24

24

0

45

14

Santa Cruz >>

23

16

5

8

3

21

17

4

47

15

Paraná >>

19

17

5

4

8

19

20

-1

37

16

Icasa >>

19

18

5

4

9

14

20

-6

35

17

Oeste >>

Subiu1

19

18

4

7

7

18

28

-10

35

18

Bragantino >>

Desceu1

16

16

4

4

8

18

25

-7

33

19

Portuguesa >>

13

17

2

7

8

15

27

-12

25

20

Vila Nova-GO >>

11

17

3

2

12

11

29

-18

21

http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro-serie-b/tabela/