Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Onde a gordura faz falta!

Essa derrota para o Coritiba foi um bom exemplo do motivo principal da perda do título pelo Atlético.

Os erros de arbitragem existiram durante a disputa, mas não foram determinantes, já que o time perdeu pontos preciosos como nesta partida.

A tal “gordura” acumulada para quem quer ser campeão em campeonato por pontos corridos serve para isso.

O Galo perdeu essa gordura em jogos do turno e no decorrer do returno, em jogos sem contestações.

As reclamações durante a disputa são legítimas, mas não significam que o título tenha sido perdido por isso.


Sinceridade irônica do Celso Roth: “se esqueceram que ano passado foi pior”

Um festival de horrores marcou a atuação do Cruzeiro nessa goleada sofrida em casa para o Santos; e como nenhuma tragédia vem desacompanhada, Neymar estava com sede de bola.

No fim, homenageado pelos quase 16 mil cruzeirenses presentes no Independência que gritaram o seu nome. Acostumado com tudo no futebol, o jogador agradeceu emocionado, com um quase choro, que pareceu sincero.

O técnico santista Muricy Ramalho também ficou impressionado com a postura da torcida e agradeceu muito.

Por outro lado a ira cruzeirense voltou-se em primeiro lugar contra a diretoria, o técnico Celso Roth e quase todo o time, excetuando Fábio, Montillo, Martinuccio e Leandro Guerreiro.

Depois do jogo, bobagens ao vento podiam ser ouvidas de colegas que entrevistavam jogadores e o treinador sobre os motivos da má performance do Cruzeiro na temporada, culminando neste jogo.

Perguntavam sobre possível relacionamento ruim entre os jogadores; a escalação do Sandro Silva que não atuava há muito tempo; possível instabilidade emocional pela possível contratação do técnico Marcelo Oliveira para 2013 e por aí vai.

A explicação está naquilo que vem sendo falado desde o fim do Campeonato Mineiro: foi contratado um técnico que evitasse o risco de rebaixamento e montado um time que na verdade é um “catadão”, como se diz no interior. Jogadores catados, dentro das possibilidades financeiras do clube, que atendessem às necessidades prementes do Celso Roth, um especialista em situações emergenciais como esta.

Cumpriu bem a missão para a qual foi contratado e já deveria ter sido liberado, recebendo os dois meses de salário que lhe restam no contrato. Segundo quem cobre o Cruzeiro, ganha R$ 300 mil mensais; nada a ver com uma suposta multa de R$ 2 milhões.

E parece que Roth dá gargalhadas dessa situação e nem pensa em entrar num acordo desse tipo com a diretoria e ir embora. Depois do jogo, perguntado sobre a reação dos torcedores que o hostilizaram de novo, respondeu mais uma vez:

__Se esqueceram que este ano está muito melhor que no ano passado!

 

Durma-se com essa situação.

Sobre Marcelo Oliveira, alguns companheiros da imprensa estão dizendo que não tem títulos suficientes para assumir um clube como o Cruzeiro. Deveriam ser sinceros e dizer simplesmente que acham que ele não tem competência e status para tal. Mas este argumento de “títulos” é ridículo, pois Josep Guardiola também não tinha conquistado títulos quando assumiu o Barcelona, e montou um dos melhores times da história do clube e do futebol mundial.

Telê Santana quando assumiu o Atlético, seu primeiro time profissional como treinador, tinha sido campeão carioca de juniores comandando o Fluminense.

Ou seja: quem é bom mostra serviço na primeira chance e pronto.

Mas é claro que, quando se fala no chileno Sampaoli, Vanderlei Luxemburgo e outros desse calibre, o nome do Marcelo Oliveira provoca frustração. Seria couve demais para quem queria arrotar caviar!


Cruzeiro x Santos; Galo no Paraná e a volta de Rivellino à TV

Cruzeiro e Santos, boa pedida para esta noite no Independência.

Amanhã tem nova pedreira pro Galo em Curitiba, contra o Coxa.

E uma boa nova na mídia: Rivellino está de volta à TV.

Jogou muita bola e é gente boa demais da conta.

* “Rivellino assina contrato com a TV Cultura”

A partir da próxima terça-feira (6/11), o ex-jogador de futebol tricampeão da Copa do Mundo estreia como o mais novo comentarista do programa esportivo Cartão Verde.

Ele estava há 10 anos fora da televisão 

O Cartão Verde volta a contar com um ex-jogador de futebol para o seu time de analistas do mundo da bola. Nesta terça-feira (6/11), Roberto Rivellino estreará no programa esportivo da TV Cultura como comentarista fixo ao lado dos jornalistas Vitor Birner e Celso Unzelte, e do apresentador Vladir Lemos. Sua última passagem na televisão foi em 2002, no canal SporTV, onde trabalhou na cobertura da Copa do Mundo, da qual o Brasil foi pentacampeão.  “Gostei muito do convite. Fiquei lisonjeado. Ainda mais em se tratando de Cartão Verde, um programa que já frequentei diversas vezes”, afirma Rivellino.

A assinatura do contrato ocorreu na tarde de quinta-feira e contou com a presença do vice-presidente de Conteúdo da Fundação Padre Anchieta, Eduardo Brandini, do gerente de jornalismo da TV Cultura, Celso Kinjô, e dos jornalistas Michel Laurence e Vladir Lemos. Para Kinjô, sua vinda é um verdadeiro gol de placa. “Rivellino representa muita coisa não só no futebol paulista ou carioca, como também no mundial. Os ventos sopraram na direção certa para que ele viesse abrilhantar sua presença no Cartão Verde”, diz. 

Seu mais novo colega de programa, Vladir Lemos, evidencia que ele está chegando em um ótimo momento. “Desde a perda do nosso magrão [o jogador Sócrates, morto em 2011, que era comentarista do programa], a gente tinha esse desfalque de alguém que realmente tenha vivido dentro do campo”. 

Além de campeão pela Seleção Brasileira de 1970, Rivellino marcou sua presença nos gramados como jogador do Corinthians e do Fluminense. Pelos dois clubes ganhou títulos como o Torneio Rio-São Paulo e o Campeonato Carioca. “[São esses] os dois grandes times da vida dele e que, agora [com a Libertadores e o Campeonato Brasileiro] estão na ordem do dia. Acho que isso é um bom presságio”, sentencia Vladir.

O Cartão Verde é um dos mais respeitados programas esportivos da televisão brasileira e está no ar desde março de 1993.

Celso_Kinjô,_Michel_Laurence,_Rivellino,_Vladir_Lemos_e_Eduardo_Brandini_Assinatura_do_Contrato_Foto_Jair_MagriFoto Jair Magri

Celso Kinjô, Michel Laurence, Rivellino, Vladir Lemos e Eduardo Brandini, na assinatura do contrato

* Fonte:  Alexani Barbosa – Assessora de Comunicação – Fundação Padre Anchieta
Centro Paulista de Rádio e TV Educativas


Leitura para todo dia!

Senhoras e senhores, vejam que lição de vida neste texto espetacular lido pelo José Lino Souza Barros, na abertura do programa Rádio Vivo, da Itatiaia, terça-feira, do qual tive o prazer de participar como convidado.

Uma injeção de ânimo e otimismo!

* “Texto de Regina Brett, 90 anos de idade 

A vida não é justa, mas ainda é boa.

Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .

Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

Pague o total de seus cartões de crédito, nunca o mínimo.

Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

É bom ficar bravo com Deus, Ele pode suportar isso.

Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

Quanto a chocolate, é inútil resistir.

Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

Respire fundo. Isso acalma a mente.

Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre..

Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

Use os lençóis bonitos, use roupa chic.  Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

O órgão sexual mais importante é o cérebro.

Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você.

Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras  ‘Em cinco anos, isto importará?’

Sempre escolha a vida.

O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.

Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

Acredite em milagres.

Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

Envelhecer ganha da alternativa — morrer jovem.

Suas crianças têm apenas uma infância.

Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os dos outros como eles são, nós pegaríamos  nossos mesmos problemas de volta.

A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

Acredite, o melhor ainda está por vir.

Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

Produza!

A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

* http://wordpress.00201.upx.net.br/jose-lino


Cuidado América; recorde o seu passado recente!

O América precisa lembrar bem o seu passado recente para não repetir erros que o levaram à segunda divisão mineira.

Quando assumiu a presidência, o bem intencionado, porém inexperiente em futebol Antônio Baltazar, se empolgou com a ideia de inovar na comissão técnica do Coelho.

Alguém disse a ele que havia um treinador “espetacular” no Rio Grande do Sul, que poderia “revolucionar” o futebol brasileiro e que o América seria o clube ideal para o cidadão iniciar essa “revolução”.

O curriculum dele era muito bom, mas na prática não surtiu o efeito desejado.

Foi um fracasso retumbante e o preço pago foi o rebaixamento.

Agora, de repente o Coelho lançou o nome de Vinícius Eutrópio, técnico do Duque de Caxias, do Rio, de curriculum também muito interessante.

Ótimo que iniciou-se uma vasculhada geral no trabalho dele para que o América não corra o risco de entrar em uma nova barca furada.

Com todo o respeito que todo profissional merece, o Coelho precisa de um treinador que conheça bem a sua própria base e os jogadores de ótimo potencial que atuam na terceira, segunda e primeira divisões de Minas.

Por exemplo, há um zagueiro bom demais no Democrata Jacaré, de nome Ciro, que, acredito, tem condição de brigar para ser titular no Galo ou no Cruzeiro. E sabem a quem ele pertence? Ao América Futebol Clube que o emprestou ao Jacaré. Seria um “Bernard” da zaga?

Não sei se tanto, mas joga muito; faz lembrar o Clebão, ex-Atlético, Cruzeiro e Palmeiras.

Assim como ele, há outros em várias posições, de ótimo potencial, que precisam ser bem observados, e para isso, só os treinadores mineiros, que convivem aqui e conversam entre si.

Um técnico de fora vai apresentar lista de “reforços” composta obviamente de jogadores de fora, que custarão muito mais caro e que ninguém das bandas de cá conhece.

Até mostrarem que não jogam nada mais um campeonato estará acabando e o dinheiro do clube idem.

Minas Gerais tem dois grandes nomes no cenário nacional dos treinadores atualmente, que tiveram que sair do estado para serem reconhecidos: Ney Franco e Marcelo Oliveira.

Do jeito que os nossos três maiores clubes agem em termos de contratações de treinadores, jamais revelaremos novos Telê Santana, Carlos Alberto Silva, Martin Francisco e vários outros que saíram das nossas montanhas para fazer sucesso em grandes clubes do mundo e seleção brasileira.

O Superesportes de hoje fez uma ótima reportagem sobre essa ideia do América de importar uma promessa de treinador:

* “Jornalistas analisam trabalho de técnico pretendido pelo América para 2013”

Para repórter que acompanha o Duque de Caxias, Vinícius Eutrópio precisa de mais experiência antes de assumir o América; já jornalista português aprova contratação

Ailton do Vale – Superesportes

EUTROPIO

O gerente de futebol do América, Jair Albano Félix, confirmou nesta quinta-feira que o técnico do Duque de Caxias, Vinícius Eutrópio, está na mira do clube para a temporada 2013. Para traçar um perfil do possível treinador do Coelho no próximo ano, o Superesportes entrevistou dois jornalistas que acompanharam de perto a carreira de Eutrópio.

De acordo com Guilherme Righetto, do portal Futebol Interior, que faz a cobertura do Duque de Caxias na Série C do Brasileiro, Vinícius Eutrópio ainda precisa de mais experiência. Para o jornalista, a responsabilidade de assumir um grande clube como o América não seria interessante para o treinador no momento.

“Ele tem uma boa campanha no Duque de Caxias na Série C. Mas ele teve a oportunidade de comandar o Barueri, neste ano, na Série B, e não deu certo. Ele ficou pouco tempo e foi demitido. Acredito que o América precisa de algo a mais para voltar à divisão de elite e o Eutrópio necessita de mais experiência”, ponderou.

Em oito jogos sob o comando do treinador, o Duque de Caxias venceu cinco partidas, empatou duas e perdeu apenas uma. Guilherme Righetto explica que Vinícius Eutrópio se destaca por ter um perfil de ‘paizão’: o técnico preza pela união do grupo e consegue extrair desempenho máximo de seus jogadores.

“O Duque de Caxias começou mal a Série C com o técnico Hamilton Oliveira e caiu para as últimas posições. Quando o Vinícius Eutrópio assumiu, tudo mudou. Foi uma mudança mais motivacional. Ele conseguiu unir o grupo mesmo com atraso de salários. O time tem falta de patrocinadores e investidor. Não é um time forte. Mas a equipe conseguiu vencer oito jogos seguidos. Ele parece um técnico mais ‘paizão’ como o Joel Santana. Ele colocou o elenco unido”, concluiu.

Além de Duque de Caxias e Barueri, Vinícius Eutrópio já comandou Ituano, Fluminense e Estoril, de Portugal. No clube portugûes, ele conquistou seu único título como treinador: a Liga Centenário, em 2011. Segundo o jornalista Norberto Lopes, do Jornal de Notícias, da cidade do Porto, Vinícius Eutrópio gosta de aproveitar os talentos da base e pode ser uma boa opção para o América.

“É um treinador que fez um bom trabalho no Estoril embora não tenha subido de divisão com o clube. O Estoril praticava bom futebol, é um treinador que gosta de apostar em jovens e na época passada chegou a ser o único treinador estrangeiro nos dois campeonatos profissionais portugueses. Na época passada, foi despedido depois da quinta jornada, porque o Estoril apenas tinha somado cinco pontos em 15 possíveis”.

Eutrópio jogou profissionalmente por 16 anos e teve passagem pelo América em 1988. Como técnico, seus principais resultados foram o terceiro lugar do Campeonato Paulista com Grêmio Barueri, em 2010, e o título da Liga Centenário com o Estoril.

Antes de se tornar técnico em 2009, Eutrópio trabalhou como assistente em grandes clubes, como Atlético-PR e Fluminense, que, inclusive, chegou a dirigir interinamente. Na Copa do Mundo de 2010, Vinícius Eutrópio trabalhou como observador-técnico de Carlos Alberto Pareira na Seleção da África do Sul, anfitriã daquele Mundial.

Formado em educação física, Eutrópio tem no currículo trabalhos como auxiliar de renomados treinadores, como Abel Braga, Evaristo Macedo, Joel Santana, Antônio Lopes e Lothar Mathaus, durante passagem de seis jogos.

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/america-mg/2012/11/02/noticia_america_mg,233312/jornalistas-analisam-trabalho-de-tecnico-pretendido-pelo-america-para-2013.shtml#.UJOe5FTWY3A.twitter


Quando e como o crime cala um jornalista sério!

Costumo dizer a todo jovem que pensa em se tornar jornalista que em nossa profissão “ganha-se pouco, mas diverte-se; quase o tempo todo”. A falta de rotina, a oportunidade de se conhecer pessoas e lugares, o poder de emitir informações e opiniões para milhares através de tantos meios de comunicação, enfim.

Para quem não é dinheirista, desses que sonham em ganhar altos salários ou ficar rico, é um prazer incomensurável ser jornalista. Enfrenta pressões de todos os lados, trabalha muito, mas isso faz parte de qualquer profissão.

O lado ruim mesmo é o caráter nacional brasileiro, onde os bandidos de todas as áreas, que podem pagar a advogados competentes, tentam calar e muitas vezes nos calam através de artifícios jurídicos, postos nas leis quase sempre por legisladores que trabalharam e trabalham a favor do crime na Câmara dos Deputados e no Senado.

Com dinheiro é possível calar os maus profissionais do nosso meio; os que vendem opiniões ou se prestam ao papel de datilógrafos de aluguel; felizmente, minoria. Mas os sérios, só são calados quando lhes tiram os espaços ou os amordaçam através de ações judiciais que encontram respaldo em leis criadas com este propósito.

Antes de me graduar em Comunicação, me formei em Direito, e já no estágio, com o Dr. Carlos Linhares, um dos melhores criminalistas que conheci, conterrâneo de Sete Lagoas, já decidi que jamais advogaria. Ainda mais nessa área. Seria vender a alma para o que há de pior na espécie humana.

Mas, vida que segue! Meu pai, o saudosíssimo seu Vicente, ficou feliz com meu diploma, mais ainda quando passei no exame da OAB e ganhei a minha inscrição na Ordem.

Valeu demais ter feito o curso onde aprendi muito, do Direito, da vida e onde fiz ótimas amizades que perduram e são eternas.

Este preâmbulo todo para sugerir às senhoras e senhores que leiam este artigo do jornalista Fábio Pannunzio, da Band, que está sendo obrigado a se calar em seu blog pessoal, por forças que sabem usar as artimanhas do Direito.

Publicado dia 31 de outubro, na seção “Tendências/Debates”

Vale muito a pena e aqui a minha solidariedade a ele:

*  “Fábio Pannunzio”

Contra a avalanche, o jornalista desiste

Em empresas de comunicação, fui processado uma vez em 31 anos. Já na internet, sozinho, é uma avalanche. Como bancar? Sobra só a blogosfera ‘estatal’…

Como jornalista a serviço de empresas de comunicação, fui processado só uma vez em 31 anos de profissão -a despeito de ter trabalhado a maior parte desse tempo como repórter investigativo e de ter feito dezenas de denúncias graves. E ganhei.

Há menos de quatro anos, criei um blog dedicado à reflexão política e à denúncia de iniciativas visando sufocar a liberdade de expressão, promover ou justificar a corrupção.

Ao longo de sua existência, tornei-me alvo de uma avalanche de processos judiciais. Foram oito ao todo, que me obrigaram a gastar uma fortuna com a contratação de advogados. Como blogueiro, descobri a condição de vulnerabilidade em que se encontram dezenas de jornalistas que decidiram atuar independentemente na internet.

Jamais fui condenado, mas é fato inquestionável que o exercício das garantias constitucionais é excessivamente custoso para quem não está respaldado por uma estrutura empresarial -ou não vendeu a alma ao diabo.

Contratar advogados, pagar custas e honorários, invariavelmente caríssimos, já constitui, em si, uma punição severa, mesmo para quem fatalmente será absolvido ao final de um processo sofrido e demorado.

Foi o que me levou à decisão de parar de publicar no blog.

Os dois primeiros processos vieram do Paraná, de onde uma quadrilha de estelionatários e traficantes de trabalhadores brasileiros para os EUA conseguiu censurar o blog durante alguns meses. A prisão dos denunciados fez com que a censura se extinguisse. Não satisfeitos e embora presos, passaram a pleitear uma indenização por danos morais.

De Mato Grosso chegaram outras quatro ações. O autor é o deputado estadual José Geraldo Riva, réu em 120 processos por peculato, corrupção e improbidade administrativa. Seu mandato foi cassado duas vezes por compra de votos, mas Riva ainda preside a Assembleia Legislativa do Estado, mesmo proibido de assinar cheques e ordenar despesas.

Boa parte dos textos teve como objeto o repúdio às práticas que o STF agora condenou como crimes praticados pelos mensaleiros do PT. O foco era o desvirtuamento ético, e não a questão partidária.

Também critiquei o mata-mata na segurança pública de São Paulo, Estado governado pelo PSDB. Daí brotaram dois outros processos.

O primeiro, uma queixa-crime do ex-comandante Paulo Telhada, que acaba de ser eleito vereador em São Paulo graças à imagem que ele alimenta de matador implacável. É o mesmo acusado de incitar no Facebook a campanha que culminou em uma série de ameaças ao repórter André Caramante, desta Folha.

O segundo é uma ação por danos morais movida pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, que novamente pôs o blog sob censura.

Não fui o único blogueiro a ter a sua atividade jornalística impedida por uma sequência de ações judiciais. Outro caso exemplar é a mato-grossense Adriana Vandoni, do blog “Prosa & Política”. Desde 2009, a publicação está censurada judicialmente pelo mesmo José Geraldo Riva.

Não defendo prerrogativas de qualquer natureza para o jornalismo irresponsável. O exercício do jornalismo se torna deletério quando há deslizes éticos, com prejuízos enormes para quem se vê caluniado, difamado ou injuriado.

Também não me insurjo contra o direito dos ofendidos de pleitear reparação diante de distorções e erros da imprensa. O blog, aliás, sempre criticou o engajamento do jornalismo a soldo de políticos suspeitos, que atua como uma máquina de destruir reputações. Tal máquina ataca inclusive jornalistas, como Heraldo Pereira, da TV Globo, e Policarpo Júnior, da “Veja”, vítimas de uma campanha difamatória hedionda movida pela blogosfera estatal.

Minha página eletrônica nunca aceitou qualquer forma de publicidade. Era mantida exclusivamente às expensas da minha renda pessoal auferida como repórter e apresentador da Rede Bandeirantes de Televisão. O exercício da liberdade de expressão, no ambiente cultural de uma democracia que ainda não se habituou à crítica (e a confunde com delitos de opinião), desafortunadamente, se tornou caro demais.

Mas sou forçado a concordar com os que entenderam minha atitude como capitulação. Porque o silêncio compulsório, que é o que desejam os inimigos da liberdade de expressão, só fará agravar o problema.

FÁBIO PANNUNZIO, 51, jornalista, é repórter e apresentador da TV Bandeirantes


Sol Nascente, campeão de Ibirité convida para amistosos

Obrigado ao André Luiz dos Reis, de Ibirité que enviou notícias da final do campeonato amador da cidade, da conquista inédita do Sol Nascente, que vai disputar a Copa Itatiaia e quer fazer amistosos na preparação.

* “Após 46 anos de fundação a Associação Atlética Sol Nascente, do B. Palmares 1a. Seção de Ibirité, sai do Jejum e é Campeã da Divisão Especial de Ibirité 2012, após vencer espetacularmente a equipe do Ideal F.C. Este feito aconteceu neste domingo que passou, dia 21/10/2012 no Estádio Municipal de Ibirité, a equipe Alviverde saiu da fila e faz parte agora do seleto grupo de Campeões da Divisão Especial de Ibirité, único e tão cobiçado título sem se esquecer do título de campeão invicto em 2004 para acesso a divisão especial, com uma campanha irretocável.

 Neste ano de 2012 foi diferente e a diretoria montou uma excelente equipe para o ”Copão de Ibirité”, competição que é idealizada pela Liga Desportiva de Ibirité, porém, a equipe foi vice-campeã invicta perdendo o título para o Real do B.Jardim das Rosas na decisão nos penaltis no Estádio do Rosário.

Mas, após conseguir manter 90% do grupo que foi vice, a equipe reforçou mais e manteve o espirito guerreiro como sempre foi, o grupo fechou-se mais e uniu-se para que pudessem realizar um sonho de centenas de torcedores e atletas, por uma das equipes mais antiga e que jamais havia conseguido este feito. Destacando-se pela vontade, raça, técnica e garra no estilo de exemplo de grandes equipes do futebol Brasileiro, não foi diferente nesta reta final, a equipe entrou em campo disposta a conquistar este Título, tanto que na primeira fase os finalistas fizeram um duelo emocionante no campo do Sol Nascente, e foi derrotada pelo placar de 3 x 1 para o Ideal F.C. por serem consideradas as duas melhores equipes no decorrer da competição, ou seja, fizeram jus pela campanha por serem finalistas.

Mas na decisão brilhou a estrela do jovem atacante Ramon, que nos primeiros dez minutos do primeiro tempo, concretizou com dois belos gols e ao final da partida fez o terceiro numa tarde que o consagrou como o ”Ramon MATADOR”. Outro atleta que mais uma vez deixou o dele e sempre em Decisões foi o atleta Josimar o Zagueirão que sua especialidade é falta, assim como fez em 2004 quando ainda era infanto-juvenil.

O ideal chegou a fazer um gol, antes do quarto gol, mas não o suficiente para apagar o brilho, o sonho, a alegria, o entusiasmo das centenas de torcedores, dirigentes e anônimos que prestigiarem esta bela campanha da Associação Atlética Sol Nascente, placar final 4 x 1. A festa começou no estádio, com carreata até o B. Palmares e varou noite a dentro com muito orgulho.

Agora a equipe já se prepara para manter o grupo e reforçar para disputar pela primeira vez na história a tão sonhada COPA ITATIAIA 2012/2013. Mas todo este sucesso faz parte do esforço do atual presidente conhecido Marcos Bala (foto) com menos um ano de gestão e de muitos outros que segundo o mesmo disse: ”não chegariamos até aqui se não tivéssemos contado com o esforço de muita gente”.

Queremos marcar amistosos para preparar a equipe, os interessados favor entrar em contato nos telefones 31 8459-5131/9238-5392.”

– Ibirité – André Luiz dos Reis


Renato Maurício Prado estreia dia 5 no Fox Sports

Grande profissional e gente muito boa, o Renato Maurício Prado está voltando à TV, conforme notícia do portal Uol:

* “Pivô de polêmica com Galvão, Renato Maurício Prado é contratado pelo Fox Sports

Renato Maurício Prado, ex-comentarista do Sportv que recentemente ganhou destaque pela discussão pública que teve com Galvão Bueno, é o novo contratado do Fox Sports. O jornalista foi anunciado nesta quinta como reforço da equipe do canal de TV fechada, dono dos direitos de transmissão da Copa Libertadores, entre outras atrações.

O comunicado oficial da emissora diz que Renato Maurício Prado deve estrear na nova casa no dia 5 de novembro, às 19h, sem precisar qual o programa em questão. Ainda de acordo com o Fox Sports, o contrato foi assinado nesta quinta-feira.

O UOL Esporte apurou, no entanto, que já foram gravados pilotos com a participação de Renato Maurício Prado no canal. O comentarista volta à TV meses depois de sua saída turbulenta do Sportv, onde era um dos rostos mais conhecidos.

Durante os Jogos Olímpicos de Londres, Renato Maurício Prado discutiu publicamente com Galvão Bueno durante uma edição do Conexão Sportv, programa de debates da emissora. Nos bastidores, os dois não chegaram a um acordo e o contrato do comentarista, que terminaria na sequência, não foi renovado.

* http://uolesportevetv.blogosfera.uol.com.br/2012/11/01/pivo-de-polemica-com-galvao-renato-mauricio-prado-e-contratado-pelo-fox-sports/


Zagueiro Cribari volta ao futebol e tenta justificar sua passagem ruim pelo Cruzeiro

O jogador Cribari deu entrevista ao site do canal ESPN sobre a sua volta ao futebol europeu e faz duras críticas ao futebol brasileiro, inclusive levantando sérias suspeitas.

Interessante o trecho onde este zagueiro fala de situações internas do Cruzeiro.

Foi um dos piores zagueiros que já passaram pelo clube; dessas contratações difíceis de entender.

Mas ele justifica sua dispensa a interesses estranhos envolvendo empresários e a direção do clube.

CRIBARI

“O que que não deu certo no Cruzeiro?”
Eu nunca falei sobre isso até agora. Acredito que o Brasil tem situações até delicadas de comentar, porque não tenho provas, mas é uma cultura completamente diferente da qual eu estava acostumado na Europa. No Brasil, muitas vezes um jogador que não tem nome no mercado precisa ter um pouquinho das costas cobertas por empresários, com algumas amizades, coisas que não são legais de se falar, mas, infelizmente, foi o que eu vi dentro da Toca da Raposa. Não me preparei nesse sentido, até porque nunca tive o caráter desse tipo. O jogador tem que conquistar as coisas todas dentro de campo, mas dentro da Toca da Raposa não funciona assim, foi isso que percebi. Eu paguei caro por ter escolhido o Cruzeiro e agora estou correndo atrás para seguir minha carreira e terminá-la da melhor maneira possível.”

A entrevista completa está no

http://ht.ly/eVZNF


Gol de mão

Coluna publicada ontem na Folha de S. Paulo e lida pelo André Rizek no programa Redação Sportv, que provocou a ira de muitos palmeirenses:

Hélio Schwartsman”

Gol de mão

SÃO PAULO – Ao entrar com o pedido de anulação do jogo contra o Internacional, o Palmeiras estará na prática reivindicando o direito de fazer gols com a mão, o que não pega bem para um clube de futebol.

Antes que rábulas ludopédicos e palmeirenses em geral me venham corrigir, sei que a ideia é questionar uma suposta interferência externa na decisão do árbitro, o que é vedado pelas regras. Pior, a pessoa que teria influenciado o juiz lhe teria passado informações obtidas através de imagens de TV, o que também é proibido.

A analogia cabível, sustentam os “filopalmeirenses”, seria com provas judiciais colhidas de forma ilegal, as quais, segundo a melhor doutrina do Direito, devem ser peremptoriamente excluídas do processo. “Mutatis mutandis”, a informação de que o gol de Barcos foi feito com a mão não poderia ter chegado licitamente ao conhecimento do árbitro.

A tentativa é boa, mas não me convence. A razão para não tolerarmos provas ilegais na vida real não se aplica ao esporte bretão. Trata-se de uma proteção conferida ao indivíduo para protegê-lo do poder do Estado. Recusamos a busca sem mandado para preservar a privacidade do cidadão. Abominamos a confissão sob tortura para garantir-lhe a integridade física.

Obviamente, um jogador que se exibe diante de um público de dezenas de milhares de pessoas (sem contar a TV) não pode legitimamente invocar o direito de privacidade. Por mais que tente, não consigo ver, no contexto do futebol, nenhum interesse que possa competir com o de apurar o que de fato ocorreu na jogada.

É por essas e outras que me parece absurda a insistência da Fifa em banir ferramentas tecnológicas que possam melhorar a qualidade da arbitragem. Os esforços da entidade me lembram o rival de Galileu que se recusou a pôr o olho no telescópio para ver as evidências, alegando que tudo o que havia para saber sobre os astros já estava descrito na doutrina aristotélica sobre os céus.