Blog do Chico Maia

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Não basta secar; tem que ganhar também!

Estou indo para o Rio, onde amanhã participarei do Redação Sportv, a convite do André Rizek.

Enquanto isso deixo um trecho da minha coluna de amanhã, no Super Notícia, nas bancas!

* Nas rodadas iniciais do Campeonato Brasileiro todo jogo é decisivo, já que todo ponto pode fazer falta na classificação final, para o título, rebaixamento ou vaga na Libertadores.

Mas a partir de determinada fase, como agora, cada jogo é uma final, com tensão maior para quem precisa vencer e ainda torcer para quem está na frente perder ou empatar.

Contra o Fluminense o Galo foi bem na “final”, mas tem a mesma obrigação de vencer a dessa quarta-feira contra o Flamengo.

E este é o segundo jogo de maior rivalidade do Atlético, onde não adianta só ter o melhor time, pois no clássico o fator emocional costuma entrar em campo. Tem que controlar os nervos, como o time não controlou no jogo adiado do turno, no Engenhão e perdeu de 2 a 1.

Jogão, que chama a atenção de todo o país.

 

Falcão 

Dentre as tantas especulações que já circulam em torno das contratações e dispensas do Cruzeiro, o nome de Paulo Roberto Falcão surge como possível futuro treinador, e o camisa 10 argentino Riquelme como um dos reforços.

Em entrevista à Rádio Globo, Falcão confirmou conversas com a diretoria celeste. Um dos maiores jogadores que o país já teve, até hoje não conseguiu se firmar como técnico, mesmo tendo ótimas oportunidades, inclusive a de começar na seleção brasileira em 1991.

 

Riquelme

Está há algum tempo sem jogar e disse que ainda pretende atuar mais uns dois anos, de preferência fora da Argentina. Bem fisicamente teria muita utilidade, pois joga muito. Mas uma vinda dele, possivelmente implicaria na venda do Montillo. Aí não seria bom negócio.

A tradição mineira diz que não é bom trocar o certo pelo duvidoso.


Kalil no O Globo de hoje

Para ser destaque positivo em um jornal como O Globo, dirigente de fora do Rio de Janeiro tem que mostrar muito serviço.

AKGLOBO

Na capa do caderno de esportes, hoje:

* “Alexandre Kalil: ‘A mão que bate é a mão que afaga’”

Presidente do Atlético-MG fala sobre a campanha do clube e as boas atuações de Ronaldinho

RIO – O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, endureceu sem perder a ternura, em especial após a goleada para o Cruzeiro no Campeonato Brasileiro do ano passado. Desde então, diz, nunca mais foi o mesmo dirigente. Sob firme comando, Ronaldinho Gaúcho voltou a jogar com dignidade e o clube, a brigar por um título de expressão.

O campeonato está decidido, presidente?

Não, só acaba no dia 2 de dezembro.

Dá para tirar a diferença para o Fluminense?

Claro. Jogamos pela primeira vez a responsabilidade para eles (após a vitória por 3 a 2), que estavam com muita frente. Vai ser decidido agora, e o Cuca é treinador de arrancada.

Qual o impacto daquela goleada por 6 a 1 para o Cruzeiro na montagem do time atual (na última rodada do Brasileiro de 2011, o Cruzeiro poderia ser rebaixado)?

Não é na montagem, é na história do Atlético-MG. Aquilo foi um limão que virou uma limonada, uma virada definitiva para colocar o Atlético-MG no lugar dele.

O senhor tinha vontade de ter rebaixado o Cruzeiro?

Essa pergunta até me ofende. Não tem a menor dúvida. Aquilo foi uma tragédia pessoal. Não há ninguém que tenha ficado triste como eu. Foi um jogo que mudou a história do clube, nunca mais fui o mesmo presidente.

Por quê?

Porque a gente aprende na dor. Quem não tira nada da dor é um imbecil. Existe uma frase que diz o seguinte: Você sabe quanto custa, mas não sabe o valor (a frase é “Hoje em dia, as pessoas sabem o preço de tudo, e o valor de pouco”, do escritor Oscar Wilde). Todos sabem quanto custou a goleada, mas poucos sabem o valor.

O Flamengo, outro rival histórico e próximo adversário, de certa forma impediu que o Atlético-MG tivesse uma dimensão ainda maior do que tem hoje por conta de vitórias sobre seu clube?

O Atlético-MG está hoje do tamanho que ele é, do que tinha nos anos 80. Passamos por um período ruim, que aconteceu com Inter, Santos, Grêmio, com o Fluminense, que chegou ao fundo do poço. Os ingressos para o jogo de quarta-feira esgotaram em uma hora e meia, e não é ingresso de R$ 10. É de R$ 60, R$ 150 e R$ 200.

O senhor nutre algum sentimento pelo Flamengo?

Engraçado, nenhum. Flamengo, Fluminense e Vasco, para mim, são a mesma coisa. Só nutro ódio mortal pelo Cruzeiro. Seria incapaz de fazer algo para prejudicar o Flamengo.

O senhor teve méritos de convencer Ronaldinho tão rapidamente a ir para o Atlético-MG?

Não houve mérito, essa coisa de grande dirigente, foi um conjunto de coisas. A primeira coincidência foi estar no Rio e Assis também. Acelerou o processo em 24h. Disse que só contrataria depois de conversar com o próprio. Aí, cheguei para o Ronaldinho e disse: “Pega essa sua mágoa, o seu ódio, que eu quero ele para mim, quero usá-lo a meu favor.”

Ele tem razões para ter essa mágoa?

Na confusão, falam-se absurdos. Um clube que publica um documento íntimo de um atleta circulando dentro do hotel (na verdade, um vídeo), ou diz que tirou sangue do jogador bêbado dentro do clube? Houve excesso, não se pode extrapolar. Essa briga entre o Flamengo e o Ronaldo é comercial.

Na época, questionado sobre os riscos da contratação, o senhor disse a frase “Aqui não tem Assis, não”.

E não tem mesmo. O Assis é um cara comercial, que aparece quando é solicitado. O Ronaldinho encontrou aqui o mundo real. O que é isso? É o seguinte: Olha, Ronaldinho, aqui tem hora, trabalho, responsabilidade, gente te olhando e uma torcida da qual você pode ser ídolo. E aqui você vai ter de alugar sua casa, pois não pago casa para ninguém. Vai ter as mesmas regalias que o Marcos Rocha. Mas vai receber em dia. Então, vem para cá que o mundo irreal é muito ruim.

O Flamengo é um mundo irreal?

Não é o Flamengo, o Rio de Janeiro é um negócio diferente. E continua ganhando título. Você está falando com o mineiro mais carioca do Brasil. Me disseram para andar com segurança aí. Quer dizer que vou caminhar pela orla e depois vou tomar um chope e comer empada de camarão no Baltazar com segurança do lado?

Baltazar?

Aquele bar no Leblon… Bracarense! O Rio é uma festa, só que misturam um pouco a hora de ir para a festa com a hora do trabalho. Pelo próprio encanto carioca. Aqui, temos de trabalhar, não tem coisa nenhuma. Pior é o paulista.

Por isso, Ronaldinho está dando tão certo no Atlético-MG? A impressão é que não houve paternalismo ou excesso de mimo.

Olha, sou muito carinhoso, com o Ronaldinho Gaúcho e qualquer outro jogador, resolvo o problema que tiverem, mas não vem com sacanagem para o meu lado. A mão que bate é a mão que afaga. Ajudo, mas não vem com sacanagem pra cima de mim. Eu me dedico ao Atlético-MG. No dia que acabar o mandato, pego meu boné e saio.

O senhor bateu boca com ele no vestiário antes do jogo com o Vasco?

Não. Bate-boca aqui é rescisão de contrato. Se bater boca comigo, vai para a rua na hora. Nunca discuti com jogador em três anos de mandato. Mando embora. Só precisa aparecer para fazer o acerto. Este é o meu estilo.

O senhor já atrasou salário?

Nunca. Pago no dia 1º. Quando cai no sábado, pago na sexta, 31. Só paguei umas duas vezes no dia 2.

É fundamental para o time render?

Não, é fundamental para ter um presidente com o meu temperamento.

Por que os clubes brasileiros, que têm ótimas receitas, continuam com tantos problemas financeiros?

Quem paga R$ 600 mil, R$ 700 mil de salário não fecha a conta. Se eu tivesse uma cooperativa pagando, estava ótimo, mas não tenho. Tenho que fechar a conta e pagar no final do mês. O Atlético-MG está bem hoje porque fechei a torneira, mandei gente embora… Para fazer obra tem que ter licitação e, se quiser comprar alguma coisa, tem que saber o motivo, quanto é, avaliar antes de executar.

O senhor dirige o Atlético-MG com mão de ferro, certo?

Totalmente. O estatuto é presidencialista. Não tenho vergonha de dizer como dirijo o clube. Aqui, ninguém manda coisa nenhuma, falo isso para todos. Tem que me pedir para falar. Só tem uma voz. O que sai é oficial.

Como é sua relação com a CBF?

Boa. Vou lá quando tem reunião, para reclamar de arbitragem… Digo para o presidente que não me convide para nada, como chefiar delegação. Isso para mim é a morte. Marin (presidente José Maria Marin) é muito gentil comigo, e devolvo educação e gentileza, como minha mãe me ensinou.

Concorda com a maneira como a CBF conduz o futebol brasileiro?

Sou a favor de uma direção de futebol para cuidar do interesse dos clubes. Se a CBF não criar, nós criaremos. Precisamos de uma mesa para sentar lá dentro. Não vai custar nada para eles, os clubes têm condições de pagar um executivo que cuide de interesses em comum, como Timemania, impostos, questões da Receita Federal. Não adianta ter diretor de futebol, que não tem serviço para fazer. Há uma supervalorização da Copa do Mundo.

Os europeus já pensam assim.

Não sei o que pensam os europeus. Sei que meu CT não está à disposição da Fifa. Não assinei o protocolo e não assino. Não me interessa receber seleção nenhuma, a não ser que pague muito dinheiro para sentar a bunda no melhor CT do Brasil. Só cedo para a seleção brasileira. De resto, não tenho o menor deslumbramento.

O senhor ainda está longe de igualar seu pai? (Elias Kalil foi presidente no período 1980/1985, e ganhou cinco títulos estaduais).

Ninguém, por mais que ganhe ou faça, vai igualá-lo. Ele é o Juscelino Kubitschek do Atlético-MG. Foi papai quem o colocou na prateleira de cima do futebol brasileiro. Eu recoloquei, pois tinha a vaga e eu disse que era minha. Não poderia morrer sem ser presidente. Falava isso, hoje tenho certeza.

A vaga na Libertadores é certa?

Estamos muito próximos, a três ou quatro pontos.

Vai reforçar o time?

Com certeza. Faremos algumas contratações pontuais.

Para encerrar, o Atlético-MG vai vencer o Flamengo?

Você está doido? Pergunta cretina eu não respondo.

* http://oglobo.globo.com/esportes/alexandre-kalil-mao-que-bate-a-mao-que-afaga-6582215#ixzz2AnPy0w7r


Dia de torcer pelo América e ficar de olho no artilheiro brasileiro de 2012

Para quem está montando time para 2013 é bom ficar de olho no Lucielmo Palhano Soares, nascido em 28/11/1988, 1,88 de altura, 85 quilos.

E ele estará em campo contra o América, jogando pelo Asa de Arapiraca.

É um dos principais artilheiros do Brasil na atual temporada.

Trata-se do Lúcio Maranhão, nascido em São Luiz-MA, revelado pelo Horizonte, do Ceará e agora fazendo muitos gols pelo Asa.

Responsável por quase 50% dos gols do time na temporada.

LUCIO

O treinador dele é Nedo Xavier, que já trabalhou no Atlético.

Pelo Asa de Arapiraca, marcou na atual temporada 39 gols em 53 jogos e mantém-se como o artilheiro do Brasil em 2012.

Não é tarefa fácil. Neymar, por exemplo, marcou até agora 38 gols em 43 partidas; média um pouco maior que a do Maranhão.

 

O presidente do Asa, Zé da Danco diz sobre o artilheiro dele: “É um jogador maravilhoso, de muita qualidade e que está fazendo um grande trabalho no ASA”.

Como diz o nosso amigo Toninho Barrigada, dono do Hiper Santa Helena: “tem que mandá oiá”.


A barca celeste têm âncoras fortes

O conterrâneo cruzeirense Emilio Melo Figueiredo, participante de primeira hora do blog, entrou na história da “barca” que o clube deveria despachar para montar um time melhor para 2013: 

“A título de informação, nobre atristicano…

nossa barca está amarrada e com uma âncora afundada…

sem poder sair do lugar…

o motivo segue abaixo:

BARCAZUL

Emilio Figueiredo


Nossos clubes deveriam ter os seus próprios estádios

Ótimo artigo do Henrique Portugal (Skank), no Superesportes, hoje, onde ele aborda a questão dos estádios particulares dos clubes, pegando o Olímpico do Grêmio, como um dos exemplos.

Concordo plenamente com ele e entendo que Atlético e Cruzeiro já deveriam ter os seus próprios há muitos anos.

* “Nosso estádio”

Acabei de ver uma matéria sobre a nova arena do Grêmio, que será inaugurada no início de dezembro, e um livro do jornalista Marcelo Ferla, Memórias do Estádio Olímpico. Essa reportagem me fez pensar sobre a nossa relação com os estádios de Belo Horizonte e também aqueles em que estivemos na nossa peregrinação pelos últimos dois anos. Jogamos durante bom tempo na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, palco de uma partida inesquecível no fim do ano passado, contra o grande rival. Jogamos em Uberlândia, no belo Parque do Sabiá; fomos muito bem recebidos no Melão, nos ótimos jogos recentes em Varginha. Mas ainda fico em dúvida quanto a essa parceria com o Mineirão.

Há 15 dias estive em Porto Alegre. Quando estava pousando na capital gaúcha, vi que o futuro estádio do Grêmio fica perto do aeroporto. O clube fez parceria com uma construtora, pela qual entregou o Olímpico e ganhou o novo. Até que provem o contrário, pareceu-me um grande negócio para o clube.

Há quatro anos tive a oportunidade de visitar o San Siro, em Milão, na companhia do ex-jogador Leonardo, então dirigente do Milan. O estádio é ótimo, mas como a gestão é feita pelo Milan e pela Internazionale, é praticamente um território neutro. Não existe respeito e adoração por ele.

Quero poder sonhar e falar que esse estádio é do meu time. Quero um lugar onde fiquem os troféus dos títulos, fotos e referências históricas. Hoje não há um lugar em que o torcedor do Cruzeiro possa ver a taça da Libertadores, as da Copa do Brasil e tantas outras.

O estádio é um lugar onde os torcedores precisam se sentir em casa para mostrar todo o seu carinho pelo clube. O time, para exercer o seu mando de campo, precisa ser acostumado às dimensões do campo, ao vestiário, ao grito da torcida, e conhecer os atalhos do gramado. Isso faz muita diferença. Já que não vamos ter estádio próprio, que essa parceria seja realmente duradoura e positiva para o nosso clube.

Não quero escutar de outros torcedores que eles podem jogar no Mineirão quando quiserem. É o mesmo que você morar num apartamento alugado e alguém chegar e dizer que vai entrar na sua casa na hora em que quiser. Confesso que fico com inveja dos times que têm o próprio estádio. O da Bombonera, em Buenos Aires, tem os rostos dos principais nomes da história do Boca Juniors gravados na fachada. O Camp Nou tem um museu enorme contando a história do Barcelona. O Coritiba tem um belo memorial no Couto Pereira. No Estádio da Luz, em Lisboa, além de imensa loja do Benfica, é possível conhecer toda a história desse clube português e pode-se ver o famoso voo da águia antes de cada jogo.

Espero que todos esses detalhes que foram comentados sobre o acordo do Cruzeiro com o Mineirão sejam realmente concretizados.

Quanto ao Campeonato Brasileiro deste ano, nosso papel é atrapalhar alguns times na reta final. Já falei e repito: não chegaremos a 50 pontos. Alguém quer apostar comigo?

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/colunistas/henrique-portugal/2012/10/30/coluna_henrique_portugal,233058/nosso-estadio.shtml


Pela Serra do Espinhaço, Seresteira e Guia Ciclístico em Diamantina

Semana passada estive rodando pela Serra do Espinhaço, no roteiro Cipó, Conceição, Serro, Milho Verde, São Gonçalo e Diamantina.

Cada lugar, cada vez melhor.

Por falta de tempo e conexão lenta demais do modem da Vivo, não publiquei nada enquanto estava lá, mas o farei na primeira oportunidade, com belas fotos e as boas novidades da região, como por exemplo: finalmente está saindo do papel o asfaltamento do trecho da MG-010, de Conceição do Mato Dentro ao Serro.

Uma obra que está ficando excelente.

Neste fim de semana haverá o XII Festival do Frango Caipira de São Gonçalo do Rio das Pedras; bom demais da conta, idealizado e promovido pela Cleide Grego, dona da Pousada do Pequi –  www.pousadadopequi.com.br

E quem passa pela região não pode deixar de entrar no Bar do Ademil, uma raridade das tradições de Minas.

Em Diamantina, sábado, ocorreu a última Vesperata do ano, em função da entrada do período chuvoso.

Agora, só em abril de 2013.

Mas este é apenas um dos incontáveis atrativos da terra de JK, que tem no Mercado Velho, eterno, todo sábado pela manhã o encontro da cidade, estudantes e turistas de toda parte do mundo.

SERESTEIRA1

A melhor chegada ao Mercado é pelo acesso onde está a barraca da Seresteira, das cachaças e licores inigualáveis do Admilson Ramos de Almeida (centro) com o seu filho à esquerda e o belorizontino Samuel Angelis. 

Outra atração de sábado passado foi o lançamento do Guia Ciclístico da Estrada Real, pelo gente boa Marconi Leão Fernandes, que também é vocalista da Banda BatCaverna.

ciclismo

Capa do Guia, que tem o apoio institucional do Instituto Estrada Real

CASALPASSADIÇO

Foi no Empório Passadiço, um ótimo bar/restaurante que tive o prazer de conhecer somente sábado; uma nova atração da gastronomia diamantinense, empreendida pelo casal Cristiano e Verediane, telefones (38) 3531 3784 e (38) 8836 5584. 

http://emporiopassadico.webnode.com.br/

MARCONECASAL

Marconi (ao centro na foto com a esposa à direita e o Cristiano do Empório à esquerda), pedalou durante 20 dias, de Diamantina a Paraty, pelo Caminho Velho, 1050 quilômetros e escreveu este guia com todas as dicas e belíssimas fotos para quem quiser fazer este passeio.

MARCONEPEDALANDO

Para adquirir o Guia é só entrar em contato com o autor pelo email: marconi.leao@yahoo.com.br ou telefones: (38) 3531 2850 – (38) 9909 0472.

O valor é R$ 20,00


O América em discussão: dicas de quem conhece; para 2013

Um “raio x” e palpites de um americano que conhece bem a realidade do clube, visando 2013.

Na coluna dele no portal O Tempo, Marco Antônio, da Avacoelhada fez uma ótima análise, em forma de carta enviada à cúpula diretiva do clube::

* “Antecipação de 2013”

Presidentes,

O tempo, senhor da razão, mostrou que o presidente do América que conversou com o Emanuel Carneiro, no início do mês de outubro, sobre a antecipação do planejamento e mudanças para 2013 estava certo.

Com certo atraso, ainda é possível, antecipar os preparativos e experimentar os mais novos no final da Série B 2012.

Atualmente, o América tem uma comissão técnica permanente. Caso o técnico de 2013 ainda não esteja contratado para o próximo jogo contra o Asa, é ótimo momento de dar oportunidades para o Cláudio Prates, talvez assessorado pelo Milagres nos treinamentos.

Aliás, a comissão técnica permanente é justamente para evitar que o técnico contratado indique amigos ou parentes para fazer parte dela. Lamentavelmente, aconteceu esse erro com o Mauro Fernandes, com a presença do Tulipa, irmão dele, e o outro Cláudio, auxiliar indicado por ele, alguns dizem que também é parente.

No próximo campeonato mineiro, felizmente a fila vai andar. Do atual time júnior, alguns pratas da casa deverão ganhar oportunidades:

Pedro – goleiro

Marquinhos – zagueiro

João Vitor – Na posição de volante

Luis Felipe – Volante

Júnior Lemos – Volante ou terceiro volante, quase meia.

Renatinho – Meia habilidoso e artilheiro. Jogador para ser preparado. Apesar da pouca idade, pode ter o processo de desenvolvimento acelerado.

E surpresas que sempre acontecem. Gutemberg era centroavante e foi campeão mineiro na posição de volante.

Não são jogadores prontos para jogar. Isso não existe em nenhum clube do Brasil. Kaká da Seleção Brasileira era vaiado no São Paulo. Jogadores para serem trabalhados por um técnico que tenha este perfil. Os treinamentos e a orientação extra-campo deveriam ser diferentes dos outros profissionais.

Matheus, Patrick, Otávio, Lula, Bryan, China, Kaká já passaram da hora de terem oportunidades seguidas no time titular. Patrick ainda não jogou na posição de meia.

Agenor e Thiaguinho jogaram mais de 20 partidas. Erraram e continuaram a terem oportunidades. Adeílson, talvez mais de 30 jogos. Kaká com 30 oportunidades e treinos de aprimoramento comandados por um técnico trabalhador, certamente estaria em processo mais evoluído do que está hoje.

Davi Ceará e Júnior Timbó, jogadores mais novos, também tiveram poucas chances. Timbó só entrou em fria.

No América x Asa, que tal algo do tipo?

Matheus. Não é para queimar o Neneca, mas para dar oportunidade parao Matheus. Ranieri foi jogador de seleção brasileira. Subiu e ficou sem jogar. Quando jogou, estava totalmente sem ritmo.

Patrick, Otávio, Lula, Bryan;

Dudu, China, Rodriguinho, Geovanni ou Gilberto. Se era para dar oportunidades para os veteranos, melhor teria sido dar oportunidade para quem joga bola. É complicado para um jogador que participou de duas copas do mundo ser orientado pelo Mauro Fernandes.

Ewerthon (Kaká) e Fábio Júnior;

Ainda Bruno Maia, Júnior Timbó, talvez Rodrigo Pimpão, que deve ter menos de 25 anos, e precisaria de mais um.

Marquinhos Paraná por falta de opção ou alguém do time júnior para compor o banco.

Técnico interino: Cláudio Prates

No Asa, deixar o Davi Ceará jogar, caso seja do interesse deles.

Enfim, o começo vitorioso de 2013 está atrasado, mas ainda é possível aproveitar de maneira mais produtiva os poucos jogos que faltam.

Certamente, grande parte da torcida americana vai concordar com a mudanças.


Galo x Inter, hoje no Sportv e leitor pede ajuda para localizar carro roubado

O leitor Ewerton Carvalho dá uma boa informação sobre Galo x Inter pelo Sub-20 e o Márcio Luiz foi vítima da bandidagem que toma conta de Belo Horizonte e pede a ajuda de todos nós para tentar recuperar o carro, roubado:

 * “Assisti o jogo contra a Portuguesa,o Galinho tem um goleirão Paulo Vitor e um bom atacante chamado Carlos, fez os dois gols.

No mais eu não vi muita coisa no time não.

Ps: O jogo será transmitido na SPORTV canal 39 da SKY …”

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* Márcio Luiz:

“Foi roubado esta noite o meu carro, verdadeira relíquia que me acompanha há quase dez anos.
CORCEL II, cor bege – placa GOJ 6705.

Foi roubado nas esquinas das ruas Juruá e Jataí no Bairro Silveira, próximo à Igreja de S. Judas Tadeu onde eu estava entre as 20 e 22 horas de hoje, 28 de outubro.

Se alguém vir este carro (fácil de identificar pois chama muito a atenção) por favor, ligue para (31) 9707-6820.

Obrigado.”

Márcio Luiz – marciolr45@gmail.com


Homenagem ao Paulo Afonso

O jornalismo perdeu ontem mais um grande profissional e ótima figura humana. O Paulo Afonso, que atuava no Jogada de Classe, programa do Orlando Augusto, na TV Horizonte.

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O companheiro Mauricio Miranda escreveu uma bela homenagem a ele em seu blog no site do programa, que transcrevo a seguir:

* “Uma lição de vida e a vida como lição

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Minha história de amizade com o Paulo Afonso começou de uma maneira que eu não imaginava. Sempre via dezenas de colegas nas cansativas jornadas no Mineirão, muitos deles cumprimentamos, porém sem saber o nome. Com ele foi assim, sempre via o Paulinho com sua serenidade, mas faltava algo para chegar e conversar. Afinal de contas, via que não era uma pessoa para arriscar uma conversa qualquer. Com o tempo fui ter certeza disso.

O destino se encarregou de nos apresentar talvez cinco, seis anos depois na bancada do Jogada de Classe. Paulo Afonso fazia parte do time de comentaristas e me recebeu como “foca” na nova empreitada. Aos poucos fomos criando intimidade um com o outro e passei a conhecer uma das melhores pessoas da minha vida que, assim com o tempo, fui saber que também me conhecia há anos. “Pelo menos eu já te conhecia de longe”, disse o amigo numa conversa recente.

Paulinho, como carinhosamente o chamava, já lutava contra a doença. Porém, não se entregava. Ele se preocupava com as crianças e outras pessoas que também não estavam bem e fazia campanhas para arrecadar dinheiro e comprar donativos, que ele mesmo comprava e fazia questão de entregar. Nunca fui de participar de campanhas assim, porém graças a ele consegui enxergar a importância disso e saber que existem pessoas sérias querendo ajudar.

Uma das qualidades que mais me chamou a atenção no Paulinho foi a simplicidade. Ele nunca se preocupou com bens materiais, com roupas, marcas e vivia alheio ao consumismo. Porém, sem perder a elegância de um cavalheiro. Ele sabia entrar e sair em todos os lugares. Prova disso, foi a surpresa que tive quando estava tocando – nem todos sabem, mas dei um tempo no jornalismo e hoje minha principal fonte de renda é a profissão de DJ – quando recebo a visita do amigo Paulo Afonso de chinelos num dos restaurantes mais luxuosos da cidade. Paulinho chegou sozinho, sentou, pediu um bom prato e estava lá para me prestigiar. Estava ali uma pessoa diferente das que costumam a me acompanhar na noite, que não têm sobrenome e muitas nem sei se possuem vida diurna ou se dormem já produzidas.

O bom humor era outra marca do guerreiro. Sempre fazia piada com algo e tinha uma tirada interessante, sempre na hora certa e com bom tom. Mesmo nos momentos que derrapava, movido pela ingenuidade, não havia como ficar sem graça com ele. Um belo exemplo aconteceu durante um Jogada de Classe. Sem saber que estava no Ar, Paulinho fez a seguinte brincadeira com São Sebastião no dia do santo. “Dizem que ele era gay”. Gafe como esta cairia como uma bomba numa TV católica, porém foi facilmente contornada e virou piada entre nós amigos e entre ele. Até mesmo quando o assunto era o futebol, que ele sabia ler como poucos e manter uma posição invejável e exemplar de ética, ele não perdia tempo para tirar um sarro dos pernas de pau:  “Quando avalio futebol, não posso levar em conta o meu, pois era acima da média. Então, dou um desconto”.

Paulo Afonso sempre teve um lado humano muito aguçado. Mesmo diante dos seus problemas e incansáveis sessões de exames, ele tinha forças para ajudar os outros. Não foi uma ou duas vezes que ele perguntou sobre a minha saúde, da minha mãe, mesmo diante de uma simples gripe, e uma frase me chamou a atenção durante as nossas conversas. A doença de um modo geral o incomodava muito. “Sei que tem gente na mesma ou em pior situação do que a minha, isso me deixa muito pra baixo”.

Paulinho era o tipo de pessoa que eu conversava sobre todos os assuntos, coisa rara nos dias de hoje, que prevalece a superficialidade com o advento e crescimento do mundo virtual do ser, do ter. Um dos assuntos que conversamos foi a essência da vida. Ele concordava comigo que dinheiro não é algo para vivermos em função dele. “O dinheiro é uma consequência, sem neura e desespero. O orgulho e a vaidade são nossos maiores inimigos”, disse.

Minha última conversa com o Paulo Afonso foi no dia seguinte ao seu aniversário, há poucos dias, quando liguei após chegar de viagem para cumprimenta-lo. Muito fraco, mas ele conseguiu conversar rapidamente comigo. Relutei muito para visita-lo nos últimos dias, pois eu tive um problema de saúde simples e estava internado. Tive o receio de passar alguma infecção que poderia estar incubada. Porém, ontem fui prontamente ao hospital ao receber uma mensagem do amigo Pauilo Azeredo falando da gravidade do quadro. Deixei o aeroporto de Confins e fui imediatamente ao hospital. Paulinho já estava inconsciente, porém pude apertar com muita força a sua mão e dizer que estava ali com ele. Foi a despedida, já que poucas horas depois veio a triste noticia.

Tenho muita dificuldade de lidar com perdas, principalmente após despedir do meu pai, há quatro anos. Por mim, teria espaço do mundo para todos nós ficarmos juntos eternamente, porém Deus sabe o que faz e Paulinho, mesmo sem entender, desconfiava que isso teria um sentido. “Nossa vida é muito maluca. Se não houver uma explicação, uma lógica…”

Após todos os tombos com as perdas, tenho seguido uma receita que está me ajudando muito. Manter sempre os amigos e entes queridos vivos pela lembrança e sempre ter um novo para casa de não deixar morrer o que eles iniciaram. A minha lembrança mais legal que vai ficar diz respeito a fazer uma das coisas que mais gosto: comer. Eu, Paulo Azeredo, Diogo Ramalho, Guilherme Guimarães, Luiz Kriwat mantínhamos o hábito de fazer a nossa “reunião de pauta” durante a semana para jogar a conversa fora e comer algo. E o Paulnho, assim como eu, era o que mais comida. O campeão do garfo, que sempre ficava alugando os que paravam antes.
Sei que vocês tiveram paciência para ler um texto muito grande como este – que fiz como se fosse com apenas um parágrafo – mas quero encerra-lo destacando a força de todos os amigos, a mobilização durante os últimos momentos. E mais que isso, ver a força que o amigo Paulo Azeredo teve. O carinho, a prontidão. Ele, o Henrique André e outros mais que dedicaram muito por ele. Não vou esquecer e sinto feliz em saber que mesmo sem saber o Paulo Afonso conseguiu unir ainda mais os amigos. Muito obrigado Paulo Afonso por ter nos dado a honra de viver do seu lado.

Maurício Miranda

reuniaodepauta

Paulo Azeredo, Paulo Afonso, Maurício Miranda e Guilherme Guimarães na famosa “Reunião de Pauta” no bar Bananeiras

* http://jogadadeclasse.com.br/site/uma-licao-de-vida-e-a-vida-como-licao/


Valdir Bigode será o entrevistado do Programa do Sócio no Premiere de quarta

* Destaque no Vasco da Gama e no Atlético, Valdir Bigode, que marcou época na década de 90, é o convidado do “Programa do Sócio” de quarta-feira, dia 31.

VALDIR

Pelo Vasco foi destaque na Copa São Paulo de Futebol Júnior (1992) e o tetracampeonato Carioca (1992, 1993, 1994 e 2003). No Carioca de 1993 foi artilheiro com 19 gols.

No Atlético se consagrou pelos seus gols e ajudou o Galo a ser campeão da Copa Conmebol de 1997.

Atualmente é treinador do time que o projetou, o Campo Grande.

O “Programa do Sócio” com Valdir Bigode vai ao ar no Premiere 24h às 18h.