Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Algumas lições do futebol ideal

A melhor definição que ouvi até agora para explicar a forma de a Espanha jogar foi do ex-lateral e hoje comentarista Junior: “quem troca passes está se divertindo, e o adversário fica louco para recuperar a bola; se cansa muito mais, além de se descontrolar emocionalmente”.

Outra lição que a Espanha está dando a todas as seleções e clubes de futebol do mundo é que o futebol é um jogo coletivo. De décadas para cá os “doutores” das táticas e estratégias foram abandonando isso em prol da condição física, da força, contando com a genialidade individual de um ou outro craque. Isso abriu espaço para o “bloco do eu sozinho” e a vaidade de muitos fez com que passassem a querer resolver na base do individualismo.

Além do impressionante índice de passes certos, os espanhóis calculam a hora certa de fazer uma enfiada de bola, sincronizando a entrada de um companheiro em condições de fazer o gol sem estar em posição de impedimento.

Todo gol é comemorado coletivamente, com a iniciativa do autor de procurar o responsável pela assistência para o primeiro abraço. Essa foi a preocupação de Davi Silva no gol inicial contra a Itália, procurando Fábregas, que fez o cruzamento.

A turma do oba-oba que defende as obras desnecessárias e caras de estádios no Brasil para 2014, manipula números para dizer que a Polônia e a Ucrânia acertaram ao gastar bilhões de euros com novos estádios para Eurocopa e que isso movimentou a economia. Nada a ver. A Polônia tem preocupações com o futuro do estádio nacional, que será usado pelo Légia Varsóvia no campeonato polonês, cuja média de público é de 14 mil pagantes.

O estádio Nacional de Varsóvia terá capacidade para 60 mil a partir de agora. Até o último jogo da Euro era de 50 mil. Menos mal que ele tenha sido projetado para receber espetáculos teatrais, musicais e de outros esportes, e deverá ter calendário para preencher a sua agenda o ano todo.

Pior é a situação do Olímpico de Kiev, 70 mil lugares, utilizado pelo Dínamo, que tem média de nove mil pagantes no campeonato ucraniano.

Fico imaginando o que será dos estádios de Brasília, Natal, Manaus e Cuiabá depois de 2014. À exceção de Natal, que tem o América brigando para subir para a Série A 2013, as demais cidades, que constroem estádios enormes, não existem no mapa do futebol brasileiro.

Dinheiro público sendo gasto para erguer obras caríssimas que vão continuar consumido dinheiro de quem paga impostos para a sua manutenção depois do mês da disputa da Copa.

– A Espanha se inspirou no vacilo alemão para não dar chances à Itália e colocá-la em seu devido lugar. Merecidos 4 a 0.

– Victor é goleiro para resolver o problema crônico do Atlético. O Grêmio estava precisando de dinheiro, mas o substituto, Marcelo Grohe, prata da casa, deve ser bom demais.

– O Cruzeiro perdeu a primeira no Brasileiro para um São Paulo, muito bom, e motivado pela saída do técnico Emerson Leão. Mérito paulista.

KIEV

Funcionou

Muita gente duvidou que a Ucrânia conseguisse realizar a parte dela da Eurocopa e a Polônia chegou a ser cogitada como sede única.

SEGURANÇA

Pois a ex-república soviética deu conta do recado, com bons estádios, excelente receptividade e segurança satisfatória.

O país fortaleceu a sua imagem positiva.


Desilusão e esperança

Mais importante que os bons jogos que assisti nos estádios da Polônia e Ucrânia nessa Eurocopa, foram as observações e comparações que pude fazer do que foi realizado por esses países, em termos de estrutura, em relação ao que o Brasil está fazendo, visando 2014.

Depois de ir de via terrestre, de Varsóvia a Kiev, quase mil quilômetros, parando em cidades sedes, como Gdansk, Poznan, Wroclav e Lviv para assistir jogos, e na cidade mais turística da Polônia, Cracóvia, cheguei à conclusão, que sinceramente eu não imaginava antes de ir: ainda temos de “comer muito chão”, para chegar perto deles, em todos os aspectos.

E vivi um bom exemplo hoje ao seguir para Ouro Preto, a cidade turística mais famosa de Minas e do Brasil, para participar do seminário “Esporte na Idade Mídia”, da UFOP, que tratou exatamente do assunto Copa do Mundo. Às vésperas da Copa das Confederações, as rodovias até lá estão piores do que anos atrás, já que têm movimento maior de veículos e as mineradoras aumentaram a sua atividade na região. 

Diferentemente de qualquer cidade do interior da Polônia ou Ucrânia, falar pelo telefone celular não é tão fácil em Ouro Preto, assim como em Belo Horizonte ou qualquer capital do Brasil. As ligações costumam não se completar e caem com facilidade. Internet; mais complicado ainda.

São itens básicos de infraestrutura, que poderiam ficar para todos nós, como o tal “legado” da Copa, que as autoridades tanto falavam quando trouxeram a Copa para o país. 

Nem daria mais tempo de construir rodovias decentes até 2014. Para 2013, nem pensar. E da forma que a Anatel se relaciona com as operadoras de telefonia, nossas comunicações continuarão precárias durante os grandes eventos que vêm aí.

Chegando em Belo Horizonte, pela BR-040, pouco depois da Ceasa, vi uma novidade: instalaram uma placa em idiomas diferentes dando “boas vindas” à capital do estado. 

Ótima intenção, mas 500 metros adiante o cartão postal não pode ser pior: mato, lixo, entulho de material de construção, carcaças de veículos e placas de sinalização aos pedaços, onde não se consegue ler coisa alguma.

A entrada da cidade para quem chega pela BR-381 é mais feia ainda. Claro, que até o início da Copa das Confederações esse tipo de detalhe deverá ser acertado, mas fica a pergunta: é preciso receber um evento internacional para cuidar de uma coisa tão simples, barata e de efeito tão positivo? 

A propaganda oficial, estadual e federal, tem exaltado muito os estádios, que ficarão excelentes e etecetera e tal. Ora, e daí? Com os que já tínhamos, já daria para fazer uma Copa melhor que a da África do Sul neste aspecto. Metade do que estão gastando com estádios poderia ter sido investida em obras que beneficiariam a toda a população. Nem entrarei no absurdo dos elefantes brancos que estão sendo erguidos, em Natal, Manaus e Cuiabá.

As frustrações que tenho são grandes e aumentaram depois que fui de metrô e ônibus para os estádios da Eurocopa, e lembro-me que nem o tão sonhado metrô de Belo Horizonte nós conseguimos com essa Copa de 2014.

Sei que estou “chorando o leite derramado”, mas entendo que 2014 deixará um legado fundamental sim: a discussão permanente das questões políticas e sociais do país, pois com esse papo de futebol, a população brasileira está sendo levada no bico por muita gente que está ganhando fortunas injusta e ilicitamente.


Avaliação do Independência e de Cruzeiro 2 x 3 São Paulo

Vale a pena conferir, direto dos Estados Unidos, Alisson Sol nos enviou a sua visão crítica da primeira derrota do Cruzeiro no Brasileiro e as impressões do Estádio Independência.

“Olá Chico,

O Independência ficou bonito de se ver na TV, vide foto anexa. Mas o fato de um bloco do gramado ter saído na hora da penalidade para o São Paulo pegou mal. Agora que a Itália vai estar no Brasil no próximo ano – já que a Espanha também vai à Copa das Confederações por ser atual campeã da Copa – vamos ver se a consultoria milionária paga ao Parreira vai atrair seleções para MG. Principalmente no caso da Itália, com longa ligação ao “Palestra Itália”, hoje Cruzeiro.

Analisando o futebol: o Cruzeiro continua sem saber o que fazer quando está com a bola no pé. E eu não acredito que alguém ainda vai insistir nesta balela de que o Celso Roth arrumou a defesa, quando o São Paulo mostrou finalmente que o segredo da defesa do Cruzeiro é simples: é só ir driblando pelo meio, que ninguém te tira a bola! Não dá para reclamar de falta de educação na defesa do Cruzeiro: os jogadores do São Paulo iam passando por um, dois, três, quatro ou até mais defensores do Cruzeiro, e todo mundo educadamente tirando o corpo da frente. Faltou oferecerem chá com torradas aos atacantes adversários, já que estavam de passagem. Enquanto isto, no lado do São Paulo, basta um defensor para marcar qualquer atacante Cruzeirense, no melhor estilo só passa um (ou a bola ou o atacante).

Por mais irritante que seja de novo perder para o São Paulo no Brasileiro, talvez esta derrota possa “baixar a bola” de alguns jogadores. Teve um que, aos 85 minutos, com o time perdendo, ainda tentou dar toque de letra. Aí, fica difícil. E não sei se ainda dá tempo, mas continuo a favor da venda do Montillo: muita firula para pouco resultado. E, antes que eu me esqueça: alguém por favor fala para o Sr. Fábio não sair do gol. Talvez um dia ele me escute por repetição. Não tivesse saído e se colocado bem mal, logo atrás de um defensor, talvez tivesse evitado o gol do Lucas.

A arbitragem brasileira continua ruim, mas neste jogo não influenciou. Foi realmente uma penalidade bem marcada para o São Paulo, enquanto houve também uma penalidade no Donato ao final do jogo que não foi marcada. Mas a penalidade do São Paulo não entrou, e o Cruzeiro talvez batesse a sua para fora. Um erro deste nível por jogo sempre vai ocorrer. Se o Sr. Tinga soubesse colocar a bola entre as traves de dentro da pequena área, ao menos daria trabalho ao goleiro adversário. Como não consegue, atribuir um mal resultado ao juiz seria ignorar a incompetência dos jogadores do time.”


Viva a posse de bola

 Participação no Intercom Sudeste, hoje, na Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, fez com que eu voltasse antes da final da Eurocopa. A convite da coordenadora do curso de Comunicação da escola, Professora Nair Prata, vamos participar do Seminário “Esporte na Idade da Mídia”, com muito prazer.

Mas assim como telespectadores do mundo todo estarei diante da TV, amanhã às 15h45 para ver essa final que promete ser ótima do primeiro ao último minuto, ou, ao último pênalti.

Tenho visto companheiros criticando a fórmula da Espanha de ter o domínio da posse da bola, dizendo que é um jogo “chato”. Discordo totalmente. Impressiono-me a cada jogo com a capacidade dos espanhóis de acertar tantos passes e de repente, em um lance relâmpago, chegar às redes adversárias. E a cada partida a situação fica mais difícil, pois o outro time descobre fórmulas neutralizantes, o que obriga a genialidade de um ou outro espanhol entrar em cena. Quando nada dá certo e o placar fica no 0 x 0, como contra Portugal, resolve-se nos pênaltis; fórmula também criticada por muitos, para decidir quem segue adiante ou é o campeão.

Bom também

A decisão por penalidades faz parte do espetáculo e ajuda a mostrar quem tem mais competência para por a bola dentro do gol ou para evitar, além de testar a capacidade emocional de batedores e goleiros.

Também sou a favor da prorrogação antecedendo aos pênaltis, outra alternativa de desempate criticada por muitos colegas. É hora de ver quem está melhor preparado fisicamente ou se um craque fará a diferença em um lance fortuito.

Perversidade

Dias antes de começar a Eurocopa as seleções da Alemanha, Holanda e Itália, em dias diferentes, deixaram os seus hotéis e fizeram visita ao complexo dos campos de extermínio de Auschwitz-Birkenau, a 60 Km de Cracóvia. A origem dos demais e as piores experiências genéticas, torturas e matança em massa durante a Segunda Guerra, foi lá, onde morreram 1,8 milhão de homens, mulheres, crianças, velhos, deficientes físicos, judeus, ciganos, comunistas e quem mais desagradasse aos ideais nazistas.

Presente

Ano passado foram 2,4 milhões de visitantes a Auschwitz-Birkenau. Este ano entrei para essa estatística de visitas e assim como todo mundo saí chocado. É diferente quando se lê sobre o assunto e se assiste a um documentário. Entrar nas antigas celas, hoje museus que abrigam os cabelos das vítimas, seus objetos pessoais, brinquedos das crianças, óculos, roupas, enfim.

A maldade humana é infinita e infelizmente “Awschwitz” repaginados continuam existindo em várias partes do mundo.

Sem separação

Um fato marcante do futebol europeu, que merece ser destacado, é que atletas, dirigentes, torcedores e imprensa não separam o futebol do contexto social; o que não ocorre no Brasil. Nessa histórica hipocrisia verde e amarela, o futebol sempre foi usado pelo poder político. Na ditadura militar, para esconder os crimes oficiais; na democracia para angariar votos e virar trampolim para dirigentes suspeitos conseguirem mandatos e a tão almejada imunidade parlamentar.

Cidadania

Presidida por Michel Platini, que sempre se posicionou em assuntos do cotidiano da França quando era um dos melhores jogadores do mundo, a UEFA usa essa Eurocopa para levantar bandeira contra o racismo e preconceito. A palavra “respeito” está estampada em letras gigantes em todas as áreas dos estádios e material da competição espalhado pelas cidades e mídia oficial.

Lá, existe a consciência que o futebol pode levar milhões de pessoas mundo afora a aderirem a boa causas cidadãs.


Visita a Auschwitz-Birkenau e constrangimento pela impunidade no Brasil

Senhoras e senhores,

estou selecionando as fotos mais representativas que fiz durante a viagem à Polônia, Ucrânia e Rússia e no dia a dia vou publicando aqui.

Como essas, por exemplo, da visita que fiz ao complexo de campos de concentração, de Auschuitz-Birkenau, que fica a 60 Km de Cracóvia, na Polônia.

A maldade humana é inacreditável e o mais impressionante é que o que se passou durante o nazismo continua acontecendo em várias partes do mundo.

Auschwitz é o nome traduzido para o alemão da cidade polonesa de Oswiecim.

Foi a primeira experiência mortífera e de experiências genéticas dos campos de concentração nazista. O primeiro ficou pequeno e mais dois foram erguidos num raio de até cinco quilômetros.

A três Km, está o de Birkenau, o mais mortífero, de condições de vida mais insalubres e anti higiênicas, onde os presos em condições de trabalhar sobreviviam sob temperaturas até perto de 20 graus negativos, numa região pantanosa no verão; onde todo tipo de doença proliferava.

As condições de hospedagem foram inspiradas nas estrebarias da época e o objetivo era deixar os presos morrerem mesmo, mas que trabalhassem enquanto aguentassem.

Homens e mulheres, velhos, crianças, doentes e deficientes físicos que chegavam sem condições de trabalhar, iam direto para a “higienização”, nome dado às câmaras de gás e depois para os fornos crematórios.

Só aí foram mortos 1,8 milhão de judeus, comunistas, ciganos, deficientes

Numa das seções da visita, no prédio onde há fotos de alguns oficiais carrascos famosos, a guia informa o destino de alguns deles, se foram presos, julgados, condenados e a forma da morte.

Das experiências genéticas ela fala do médico Josep Mengele, um monstro que “morreu impune, de infarto, na praia de Bertioga, em São Paulo, BRASIL, em 1979, depois de viver em outros países da América do Sul.”

Todos os brasileiros que se encontravam neste grupo de visitantes, eu inclusive; se entreolharam, num sentimento de vergonha e constrangimento.

E pensar que assim continua o nosso país, paraíso da impunidade!

AuschwitzA entrada de Auschwitz, onde se lê na placa: “Arbeit macht frei” (o trabalho liberta)

Auschwitz-Birkenau

A entrada de Birkenau, onde os trens deixavam presos da Europa quase toda

CAMARADEGAS

A primeira câmara de gás, em Auschwitz,  que ficou pequena, e inspirou a contrução de outras, gigantes, no vizinho Birkenau

FUZILAMENTO

Muro onde presos eram fuzilados, em Auschwitz

LATRINAS

Latrinas coletivas em Birkenau, sem nenhuma condição de higiene e de onde doenças proliferavam

CRIANÇAS

Crianças gêmeas que passavam por todo tipo de experiência genética. Numa dessas experiências, elas eram mortas para que seus órgãos fossem examinados na tentativa de se descobrir porque nasceram gêmeas. O objetivo era desenvolver uma técnica que gerasse gêmeos em grandes quantidades, porém da raça ariana, perfeita.

MULHERES

Mulheres que eram usadas para experiências genéticas

MULHERES2

Quando não morriam, eram mortas.


Português que apitou a final da Liga dos Campeões vai apitar a final da Eurocopa

Do jornal Record, de Lisboa:

* Pedro Proença, nomeado esta sexta-feira pela UEFA para apitar a final do Euro’2012, entre Espanha e Itália, é o primeiro árbitro a dirigir, no mesmo ano, os jogos dos títulos europeus de clubes e seleções.

Em 13 edições anteriores do Europeu, nenhuma final tinha sido dirigida por um árbitro que, no mesmo ano, tinha apitado o jogo decisivo da mais importante competição europeia de clubes.

Pedro Proença, que recebeu as insígnias da FIFA em 2003, foi o árbitro da última final da Liga dos Campeões, entre o Chelsea e o Bayern de Munique, que os ingleses venceram no desempate por grandes penalidades.

Na maior prova europeia de clubes, só mais um árbitro português tinha dirigido uma final, António Garrido, em 1980, entre os ingleses do Nottingham Forest e os alemães do Hamburgo (1-0).

Nesse ano, a final do Campeonato da Europa – numa edição disputada na Itália e que a República Federal da Alemanha venceu (bateu a Bélgica por 2-1) – foi arbitrada pelo romeno Nicolae Rainea.

No histórico dos árbitros das finais do Campeonato da Europa, a Itália lidera, com três juízes nomeados: Sergio Gonella (1976), Pierluigi Pairetto (1996) e Roberto Rosetti (2008).

No Euro’2012, Pedro Proença já dirigiu três jogos da fase final, o último entre a Itália e a Inglaterra, dos quartos de final, que os italianos venceram no desempate por grandes penalidades.

O árbitro lisboeta estreou-se nesta fase final a 14 de junho, na goleada por 4-0 da Espanha, campeã europeia e mundial, sobre a República da Irlanda, na segunda jornada do Grupo C.

A 19 de julho, orientou o encontro entre a França e a Suécia, jogo da terceira e última jornada do Grupo D, que os escandinavos, já eliminados na altura, venceram por 2-0.

PEDRO

http://www.record.xl.pt/Futebol/Internacional/euro2012/interior.aspx?content_id=764918


Novo portal atleticano

Recebi e repasso, que vem aí um novo canal virtual para interagir os atleticanos.

É o Galo Forte Vingador, quase saindo do papel.

O conteúdo do portal e das redes sociais será todo escrito por atleticanos.

Portal Galo Forte Vingador – Onde a voz da Nação Atléticana fala mais alto.

Confira:

http://www.galofortevingador.com.br/


Cruzeiro, um degrau para o enriquecimento?

De volta a Minas e às nossas mazelas.

Vejam que texto ótimo da Viviane Rodrigues, no site Guerreiro dos Gramados, sobre a questão policial envolvendo o ex-presidente Alvimar Perrela e o atual vice do Cruzeiro, José Maria Fialho.

E esta foto, publicada por ela para ilustrar o artigo, é emblemática:

Cruzeiro, um degrau para o enriquecimento?

GDG – Por: Viviane Rodrigues

ZZPERRELLA

Mais uma vez o nome do Cruzeiro está sendo associado, nos veículos de comunicação em massa Brasil a fora, às mazelas praticadas pelos ex-dirigentes do clube, os irmãos Perrella. O torcedor não gosta dessa ligação e muitos, por razões diversas, seja a simples ignorância, a não aceitação de que o clube foi usado para práticas criminosas ou a velha e preguiçosa desculpa de que isso é coisa da “imprensa galinácea” deixa o assunto de lado e finge que não é com ele. Mas a verdade é que boa parte disso se deve à inocência (um eufemismo para um assunto tão sério) dos torcedores que um dia atenderam a solicitação do hoje senador Zezé Perrella e o elegeram para seu primeiro cargo político.

Futebol e política deveriam caminhar em vias distintas. Assim como os Perrellas usaram o Cruzeiro (provavelmente ainda usam) outras figuras ligadas ao esporte aproveitam da tal ingenuidade do torcedor/eleitor para garantirem uma boquinha em cargos eletivos. Isso acontece em todo o país, mas vamos nos concentrar apenas em Minas, onde vivemos e elegemos essa escória. Observe o número de dirigentes, ex-atletas, jornalistas e torcedores que usam a imagem dos clubes com essa finalidade.

Podem falar que Alvimar e Zezé nada têm a ver com o clube agora, mas sempre que um deles aparecer na página policial de um jornal o nome do Cruzeiro estará também. Segundo matéria no site do jornal Hoje em Dia o vice-presidente do clube, José Maria Fialho, também estaria envolvido no esquema de fraude de licitações investigado no momento. Aí eu pergunto: nada disso tem a ver com o Cruzeiro? O que me parece é que o clube vem sendo sim usado como degrau para enriquecimento de pessoas diretamente ligadas a ele há um bom tempo. Provar isso é mais complicado. O raciocínio é lógico: Alvimar, irmão de Zezé Perrella (senador), parceiro político de Aécio Neves, atualmente senador e ex-governador de Minas que tinha como vice o atual governador, Augusto Anastásia. Eles se protegem e nada acontece.

http://www.guerreirodosgramados.com.br/index.php/colunas-cruzeiro/guerreiras/4720-cruzeiro-um-degrau-para-o-enriquecimento


A Itália surpreendente de sempre!

Foi o resultado mais surpreendente da Eurocopa até agora, mas bem característico das tradições das seleções italianas em quase toda disputa. Iniciam como quem não quer nada; uma briga interna aqui, outra ali; polêmicas com a imprensa deles; um empate na estreia com a Espanha; outro empate com a Croácia no segundo jogo; quase eliminada, mas classificada aos 42 minutos do segundo tempo, quando a Espanha ganhou de 1 x 0 da Croácia, fazendo valer os 2 x 0 que fez na Irlanda. 

Nas quartas de final, eliminou a Inglaterra nos pênaltis e ganhou maisforça. Hoje, atropelou a Alemanha, para quem nunca perdeu pela Eurocopa ou Copa do Mundo. Os alemães que vinham jogando o futebol mais convincente até agora.

A Espanha pode ser a próxima vítima, pois quando a Itália se une em busca de um objetivo, faz estragos históricos. O Brasil em 1982 sentiu este gosto, a própria Alemanha, eliminada por ela em sua própria Copa e tantos outros exemplos. 

A obediência tática e a determinação são as principais marcas da seleção comandada por Cesare Prandelli.

Com isso, garantiu-se na Copa das Confederações ano que vem, com grandes possibilidades de fazer de Belo Horizonte a sua casa. 

 

Mesmo com a globalização crescente e os recursos tecnológicos cada dia mais avançados a comunicação oficial ainda provoca contratempos.

O advogado mineiro Lucas Mendes Freitas Teixeira foi barrado no aeroporto de Barcelona, quando se dirigia o embarque para Varsóvia. O funcionário da imigração queria o visto em seu passaporte para entrar na Polônia.

Depois de uma hora de conversas e consultas, foi liberado a tempo de pegar o voo. 

 

Mesmo com todo o seu poderio e força de informação, as Organizações Globo mandaram os passaportes de seus funcionários escalados para cobrir a Eurocopa, para a embaixada da Ucrânia no Brasil, a fim de pegar o visto. A turma da Rede Globo, Sportv, Globo.com e jornal O Globo está com o carimbo do visto, que entretanto, também não é mais necessário para brasileiros que queiram passar até 90 dias no país. 

 

Quando fui de Kiev para Moscou, gelei quando o funcionário do check-in da Siberian Airlines, olhando para o meu passaporte, perguntou pelo visto para a Rússia. Diante da minha informação de que a exigência não existe mais, ele consultou a uma colega, depois a uma tela do computador e deu sequência ao procedimento para o embarque.

Interessante é que para alguns países da comunidade europeia a exigência de visto para a Rússia permanece.

 

A rede de TV ARD/ZDF, da Alemanha, ocupa o maior espaço no Internacional Broadcast – IBC, o centro de mídia de rádio e televisão da Eurocopa, sediado em Varsóvia. Em seguida vem a poderosa Al Jazeera, do Qatar, que montou uma estrutura gigante para essa cobertura, com profissionais contratados de vários países, entre técnicos, jornalistas e produtores. Do Brasil, têm estúdios neste IBC, a Globo, Band e ESPN.

 

Palco da final

ESTADIOKIEV

O Estádio Olímpico de Kiev fica bem no centro da capital da Ucrânia e tem a apenas 300 metros dos seus portões de acesso, estações de metrô que o atendem.

ESTADIOKIEV2

Em sua área também está o Museu do Dínamo, um dos clubes mais fortes e populares do país, que teve seu auge no período de existência da União Soviética.


De volta às montanhas e o Brasil na mídia mundial

“O Esporte na Idade da Mídia”, congresso organizado pela Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, que começa hoje e vai até sábado, trouxe-me de volta ao Brasil

mais cedo, antes do fim da Eurocopa.

O compromisso estava firmado há tempos e agradeço à coordenadora da Comunicação da UFOP, Nair Prata, pelo convite.

Continuarei postando aqui todas as informações, assim como fotos, colhidas nos bastidores da Polônia, Ucrânia, e também da Rússia, onde estive durante a Eurocopa, mas agora já das montanhas mineiras, com muito prazer.

Vejam o processo de internacionalização pelo qual o Brasil começa a viver a partir de agora, visando 2014.

Acabei de receber este release da FIFA, em cinco idiomas, inclusive português, dando as diretrizes que deverão ser seguidas para quem quiser exibir as imagens da Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo do ano seguinte.

Este comunicado vai para a imprensa do mundo inteiro.

A FIFA tem quase 50 mil jornalistas cadastrados em todo o planeta.

Atenção bares, restaurantes, associações de bairro e todos aqueles que pensam em montar telões para os jogos e outros eventos:

FIFA

“FIFA and TV Globo present public viewing guidelines for Brazil”

 FIFA e TV Globo apresentam diretrizes para Exibição Pública no Brasil

Durante a Reunião de Diretoria do Comitê Organizador Local (COL) nesta quinta-feira (28/6) em Brasília, a FIFA e a TV Globo, emissora oficial da Copa das Confederações da FIFA 2013 e da Copa do Mundo da FIFA 2014, apresentaram as diretrizes para a exibição pública dos eventos que serão realizados no Brasil durante as duas competições. Não haverá necessidade de licença para a projeção de partidas em ambientes sem fins comerciais, desde que as exibições sejam para menos de 5 mil pessoas (“Eventos Não Comerciais de Exibição Pública”) e os organizadores cumpram com os termos e condições estipulados nos Regulamentos da FIFA para Eventos de Exibição Pública. Este documento está disponível no site oficial pt.fifa.com/worldcup/organisation/publicviewing/index.html. Os eventos de exibição pública serão complementares às FIFA Fan Fests, organizadas pela FIFA em parceria com as doze sedes.

 “O futebol e a Copa do Mundo da FIFA mexem com todo o país, e é extremamente importante para nós que todos os brasileiros – independentemente de viverem numa cidade grande ou pequena – façam parte desses históricos festivais de futebol que ocorrerão em 2013 e 2014 na terra dos pentacampeões mundiais, alcançando não apenas aqueles que vivem nas sedes oficiais. Temos certeza de que, com acesso livre a exibições públicas não comerciais, graças ao suporte da nossa emissora oficial, TV Globo, todos os torcedores brasileiros poderão aproveitar e fazer parte da incrível experiência da Copa do Mundo da FIFA. A população irá transformar o país numa enorme e inesquecível festa, e essas imagens alegres serão enviadas para o mundo todo”, explicou o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke.

 “Minhas primeiras memórias da Copa do Mundo da FIFA são assistindo às partidas de 1986 e 1990 com a minha família, amigos e vizinhos num telão na rua. Era mesmo como um sonho distante ver a seleção jogar longe de nós, mas com a festa nas ruas podíamos sentir como se estivéssemos lá, no meio de tudo o que estava acontecendo. Felizmente esse sonho se tornou realidade pra mim, e eu não só fui a quatro edições da Copa do Mundo da FIFA como ganhei duas delas. É legal pensar que milhares de crianças irão ter o sentimento que eu tive nas festas que irão ocorrer durante as exibições públicas em todo o Brasil”, afirmou o craque Ronaldo, membro do Conselho de Administração do COL.

Todos aqueles interessados em promover eventos de exibição pública no Brasil durante as competições devem consultar a plataforma da TV Globo para conhecer o Regulamento da FIFA e enviar seus pedidos para Eventos Comerciais de Exibição Pública (“Eventos Comerciais de Exibição Pública”) e Eventos Não Comerciais de Exibição Pública para um número de espectadores superior a 5 mil pessoas (“Eventos Especiais Não Comerciais de Exibição Pública”) através do endereço online www.exibicaopublicafifa.com.br. Esta plataforma irá hospedar duas seções diferentes, uma para pedidos relacionados à Copa das Confederações da FIFA 2013 e outra para pedidos relacionados à Copa do Mundo da FIFA 2014. Assim como em 2006 e 2010, todas as receitas geradas por taxas de licenciamento no Brasil serão doadas pela FIFA e pela TV Globo para um programa de caridade a ser anunciado.

“A TV Globo está muito orgulhosa por trabalhar em parceria com a FIFA num grande número de projetos relacionados à Copa das Confederações da FIFA e à Copa do Mundo da FIFA. Nós consideramos a ação que envolve eventos de Exibição Pública fundamental, já que irá servir para unir o país e incentivar o espírito alegre dos brasileiros em torno das competições da FIFA”, acredita o Diretor Executivo Globo Esportes, Rede Globo, Marcelo Campos Pinto.

Exibição pública fora do Brasil

A FIFA irá anunciar a política de exibição pública fora do país-sede futuramente no FIFA.com.

Mais informações:

Departamento de Comunicação da FIFA – Tel.: +41-43/222 7272 – Fax: +41-43/222 7373 ou E-mail: media@fifa.org;

Twitter: @fifamedia; YouTube: http://www.youtube.com/fifatv

DIVISÃO DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICA DA FIFA / Brasilia 28 de junho de 2012.