Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Livro “Os Dez Mais do Atlético”, daqui a um mês

Será no dia 10 de novembro, um sábado, o lançamento de “Os Dez Mais do Atlético”…

MURTA

… a mais nova obra do jornalista e grande escritor Eduardo Murta.

A partir das 11 horas, no Boi Lourdes Savassi, Avenida Getúlio Vargas, 1238.


Diego Tardelli se manifesta sobre punição a Ronaldinho

A punição ao Ronaldinho mexeu até com quem está muito longe.

Notícia do portal do O Tempo:

* “VIA TWITTER”

Diego Tardelli se revolta com punição de R49 e dispara: “Todo mundo contra o Galo”

Além do presidente do Atlético, Alexandre Kalil, outro a se revoltar com a suspensão por um jogo imposta pelo STJD a Ronaldinho Gaúcho foi o atacante Diego Tardelli, hoje atuando no Al Gharafa, do Catar, mas ídolo do clube mineiro. Para o avante brasileiro esta é mais uma forma de mostrar que “todo mundo está contra o Galo”.

“Todo mundo contra o Galo! Que coisa estranha, né?! Uma hora é o Réver que pega quatro jogos, R49 suspenso de última hora. Não quem que falou que todos podem ser campeões, menos o Galo! #VergonhaCBFeSTJD”, escreveu Tardelli em seu perfil no Twitter.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=65435,ESP&utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter


Segurança pública elege dois grandes nomes em Belo Horizonte

Gostei muito da eleição de dois profissionais importantes da segurança em Minas, para a Câmara de Vereadores de Belo Horizonte: o Coronel Piccinini, pelo PSB, com 7.480 votos, e o delegado Edson Moreira, comandante das investigações da morte e o desaparecimento da ex-namorada do goleiro Bruno, PTN, terceiro mais votado na capital, com 10.532 votos.

PICCININIwww.em.com.br

Piccinini está reformado na PM e vai se dedicar à política

 

EDSONMOREIRAwww.globo.com

Dr. Edson vai tentar conciliar as funções

Interessante é que o primeiro advogado do Bruno, no caso, Ércio Quaresma, também tentou e dançou feio. Teve 346 votos, pelo PV.


Absolvem o árbitro e punem o Ronaldinho

Enquanto o STF dá exemplo e condena corruptores e corrompidos do “Mensalão”, a Justiça Desportiva continua a mesma: vergonhsa como sempre!

O Atlético vai tentar o efeito suspensivo; se não conseguir, jogará desfalcado contra o Inter.

Igor Assunção e Fernando Ribeiro twittaram, com razão:

@Igortep

STJD tira Ronaldinho Gaúcho da partida contra o Internacional. Lembra quando tiraram o Reinaldo da final em 77?

Se o próprio STJD disse que o árbitro “interpretou” à maneira dele, pq o Tribunal puniu o #R49? Campeonato de cartas marcadas.

@feliperibeiroF9

O árbitro Héber Roberto Lopes, que não marcou nem falta no lance, é ABSOLVIDO. Ronaldinho é SUSPENSO por 1 jogo. Vai entender…


No futebol baiano ainda tem gente que quer calar a imprensa na base da ameaça e agressão

Dr. Lincoln Pinheiro, Juiz Federal, twittou, chamando a atenção para texto no blog do Luiz Nassif e fui lá conferir.

Veja aí: 

* “Jornalista é atacado após investigar E.C. Bahia

Enviado por luisnassif, ter, 09/10/2012 – 14:05

Do Bahia em Pauta

Denúncia: “Jornalismo de esgoto” escoa do futebol, rádio e TV para o Twitter, com ofensas e ameaças a jornalista na Bahia

Bahia em Pauta replica o texto do repórter de A Tarde, André Uzeda, publicado originalmente no site Observatório da Imprensa, solidário com o profissional agredido e ameaçado – e em repulsa ao “jornalismo de esgoto” que alguns insistem em plantar na Bahia. Não apenas esperamos, mas lutaremos com as armas da imprensa de verdade, para que o mal não dê frutos.E cobramos investigação e punição dos autores pelos crimes denunciados

(Vitor Hugo Soares, editor)

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Por André Uzêda

Na noite de sexta-feira (28/9) estava na redação, fechando uma das últimas páginas do caderno de esporte que viria a rodar no domingo seguinte, quando começo a receber mensagens na conta que mantenho no Twitter. A primeira delas veio do sr. Bruno Brizeno, funcionário do Departamento de Futebol do Esporte Clube Bahia, mandando eu tirar “a cara de viado”.Outras foram se sucedendo em um curto espaço de tempo. Uma delas, sem me citar diretamente na rede social, do sr. Sérgio Queiroz Bezerra, conhecido como Kabrocha, braço direito do presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho (ex-deputado federal pelo PMDB), e espécie de “faz tudo” dentro do clube, que me xingava de “maconheiro mirim”.O irmão do presidente, sr. Marcos Guimarães, que, entre íntimos, também atende pelo apelido de Telefunken, escreveu que eu fumava maconha para curar o “corno da namorada”.

Neste ínterim, entre absorver as agressões virtuais e indagar, também via Twitter, aos meus detratores se aquilo seria uma ameaça, criaram um perfil falso com meu nome, no qual continuaram a atacar minha honra. Na própria definição do perfil falso isso já ficava bem claro: “Fake do jornalista do A Tarde. Usuario de entorpecentes. Fã da erva. E não apenas mais um rostinho bonito! Um usuario felizz! legalize jaaaa!”

As ofensas passaram então a ser encaminhadas para meu perfil falso. Com o sr. Brizeno dizendo até que “o doce dele ta guardado. Vai cair no meu colo. Essa boneca” e mesmo que “Ousadia, o viadinho tem muita, eu quero vê é depois, qdo tiver largado. O q é q vai fazer”.

Matérias de bastidores

O que mais me espantou na história, porém, partiu de dois outros personagens que preferi guardar para este momento do relato. Participou também das agressões verbais o sr. José Eduardo, conhecido como Bocão, radialista da Itapoan FM e apresentador do programa policial Se Liga, Bocão!,na TV Itapoan(afiliada da Record na Bahia). Assim escreveu ele, ainda naquela longa noite de sexta-feira, sem direcionar a mensagem: “Odeio jornalista esportivo vagabundo! Esse mané vai aparecer na minha e vai levar piau”. Depois lançou um trocadilho barato com meu sobrenome (Uzêda): “O que fazer com jornalista maconheiro? Prende ou deixa Azedar?”

Mais alguns segundos e o sr. Luis Gustavo Alves, irmão de José Eduardo e um dos diretores do site de notícias Bocão News, também passou a dirigir palavras pouco simpáticas a meu respeito: “Só anda no Rio Vermelho queimado fumo”, disse ele.

Achei logo estranho que um profissional da imprensa participasse de um conluio para prejudicar outro colega que milita na mesma profissão. Há alguns meses venho publicando matérias que trazem à tona os bastidores do Esporte Clube Bahia. Em junho deste ano, o jornal A Tarde divulgou, em matéria assinada em parceria minha com o jornalista Daniel Dórea, uma reportagem investigativa levantando pontos na negociação de um jogador da base do clube, que teve, de forma pouco transparente, 20% do seu passe destinado a um empresário que recentemente entrou para o mundo do futebol. Com a transferência deste jogador para Portugal, o empresário recebeu mais de R$ 1 milhão pela transação.

Uma semana antes de começarem as agressões, tive acesso às contas do clube, referentes ao ano de 2011, e veiculei uma notícia revelando que o Bahia tinha fechado a temporada com débito de R$ 18 milhões no caixa, o que depois foi confirmado pela própria diretoria em seu site oficial. Fui autor também de matérias, ano passado, que mostravam problemas na formação do conselho que reelegeu Marcelo Guimarães – apontando a escolha de conselheiros irregulares, de acordo com o próprio estatuto do clube, e substituição de 58 outros nomes por suposta preferência política.

Dúvidas não respondidas

Isso talvez explique a fúria dos funcionários do Bahia que atacaram minha honra, embora não justifique a ação. O que não se entende e nem se compreende é a cólera de dois profissionais da imprensa neste mesmo caso. Naquela mesma sexta, consegui o celular do radialista José Eduardo e liguei para ele, a fim de que respondesse à mesma pergunta levantada aqui neste texto. A conversa foi nervosa, recheada de palavrões por parte do radialista, que afirmou que “resolvia as coisas pessoalmente e se quisesse poderíamos nos encontrar naquele exato momento para nos entender”. Quando rebati dizendo que só uso dos meios legais para solucionar qualquer tipo de pendência, ele debochou: “Tenho mais de 180 processos. Um a mais não fará a diferença.”

O ponto mais importante da conversa – qual seria a razão de um profissional da imprensa ofender um colega que publica informações que envolvem diretamente a vida de clube de massa – não chegou a ser respondido. O radialista limitou-se a dizer que eu “estava me achando muito estrelinha”… Não, não acho que a imprensa deva ser corporativista e apoiar qualquer material publicado por outro veículo, até por questão de concorrência e diferentes ideologias do campo jornalístico, mas entendo que existem formas de se fazer qualquer tipo de contestação. Apresentar uma matéria levantando outro enquadramento, outro ponto de vista, cobrir eventuais buracos deixados na apuração da empresa concorrente, enfim… Ofender a honra e atacar covardemente um colega, em conchavo com funcionários de um clube, não parece ser a opção mais ética, além de levantar dúvidas sobre a estreita proximidade que um profissional da imprensa pode vir a manter com um cartola e seus asseclas.

No intuito de ter alguma de minhas dúvidas respondidas, seja pelo presidente do Bahia, pelos funcionários detratores ou mesmo pelo radialista e seu irmão, aqui escrevo ocupando este nobre espaço.
***
[André Uzêda é jornalista]

* http://www.advivo.com.br/node/1085755


Arapuca armada no Rio de Janeiro e o movimento pelo Alex 10

Mesmo tendo a ficha limpa, Rever tomou quatro jogos de suspensão no julgamento de ontem pelo STJD, mas o perigo mesmo é a sessão de hoje do tribunal, já que o Ronaldinho Gaúcho é quem estará no banco dos réus. Mesmo sem ter sido expulso por causa do lance com o Kleber, no jogo contra o Grêmio.

É uma prerrogativa que o Procurador tem, quando vê um lance e entende que o árbitro errou ao não punir devidamente um infrator.

Mas quando se fala de Rio de Janeiro, cidade sede da CBF/STJD, com dois clubes interessados em ferrar o jogador e o Atlético, é recomendável ligar todos os radares e se precaver.

O Fluminense ainda conta com tropeços dos concorrentes; o Flamengo continua jurando vingança ao seu ex-jogador.

Aguardemos! 

 

Repercutiu nacionalmente o movimento da torcida do Cruzeiro no centro de Belo Horizonte, ontem, pedindo a volta do Alex.

O objetivo principal era sensibilizar o jogador, mostrando a ele o quanto ele é querido e seria bem vindo, numa eventual volta, mesmo aos 36 anos de idade. Certamente até ele está surpreso com esta disputa pelo seu futebol a essa altura da vida.

Jogador que se deixa levar pelo carinho do torcedor para optar por algum clube é a cada dia mais uma espécie em extinção. O negócio é grana, em quase 100% dos casos.

É a lei natural da vida, já que o profissional visa em primeiro lugar o seu próprio bem estar, que vai lhe garantir proporcionar uma vida melhor para si e seus familiares.

Mesmo quando o sujeito já tem muito dinheiro e aparentemente está realizado financeiramente.

Quando a profissão é ligada ao futebol os cuidados são maiores ainda, pois tudo “depende”. Hoje o jogador ou treinador é amado, idolatrado, buscado no aeroporto, beijado, paparicado, pelo passado brilhante no próprio clube.

Amanhã, se as coisas não acontecerem como o esperado, o “herói” vira “vilão” e o percurso de “salvador da pátria” a “mercenário” ou enganador é fácil.

Disse Augusto dos Anjos que a “mão que afaga é a mão que apedreja”; uma grande verdade.

Vontade de trazer o Alex de volta não falta à diretoria do Cruzeiro, já manifestada várias vezes pelo presidente Gilvan. O problema deverá ser o leilão, envolvendo principalmente Palmeiras e Grêmio, já que o Coritiba não tem bala na agulha para brigar em condições de vencer essa disputa. A chance dos “coxas”, aí sim, pode ser grande pelo lado emocional. O jogador é de lá, já disse que pretende voltar a morar lá, cuidar dos seus negócios e essas coisas que pesam muito porque envolvem a família toda.

Além do mais a pressão da torcida seria menor que em Beagá, São Paulo ou Porto Alegre. Um possível rendimento abaixo da expectativa seria compreendido com maior intensidade pelos conterrâneos, já que ele teria aberto mão de propostas financeiras muito melhores para encerrar a carreira no “clube do coração”.


A reação do Ronaldinho Gaúcho após o primeiro gol e a sintonia alvinegra

Acabei de receber a coluna do Juliano Paiva, editor do portal Dom Total.

Repasso aos senhores: 

* “Ronaldinho Gaúcho, o atleticano” 

Ronaldinho Gaúcho fez de tudo um pouco na goleada diante do Figueirense. Contudo, o que mais chamou atenção foi sua reação após o primeiro gol. Ele se ajoelhou no gramado e chorou. O time inteiro correu até ele para abraçá-lo! Todos estavam visivelmente emocionados. Ninguém entendeu nada.

Somente no intervalo, torcida e imprensa ficaram sabendo que o padrasto do meia atacante havia falecido.

O fato de ter entrado em campo, mesmo após sofrer uma grande perda pessoal, nada tem a ver com profissionalismo. Ronaldinho, e nenhuma outra pessoa, seja um advogado, um engenheiro ou um servente, não deixaria de ser profissional por “faltar” ao trabalho após um membro da família falecer.

O que Ronaldinho Gaúcho fez foi demonstrar um grande carinho pelo Atlético, em especial sua torcida. Ele sabia da importância do jogo. Sabia que um tropeço neste momento significaria o adeus definitivo ao sonho do bicampeonato atleticano.

E é ele, Ronaldinho Gaúcho, quem pode desequilibrar, mas do que qualquer outro, neste Atlético 2012.

Foi bacana também não ter sido feito um estardalhaço com o episódio. A morte poderia ter sido anunciada antes. Ficaria então a dúvida. Ronaldinho joga ou não? Tanto ele quanto o Atlético foram discretos.

Se decidisse não jogar, o anúncio provavelmente seria feito na hora do jogo. Não haveria “novela”. Isso também foi um sinal de respeito ao padrasto. O fato, triste, não foi usado de maneira inadequada. Isso, sim, pode-se dizer que é profissionalismo.

“O Fluminense vai perder, mas o Galo não vai ganhar”

A frase acima bem que poderia ser de um cruzeirense, que atualmente está torcendo mais contra o Atlético do que pelo Cruzeiro. Mas não! A profecia foi anunciada por um atleticano fanático, daqueles que se emocionam ao lembrar momentos marcantes da história do Galo.

O autor da frase é José Maria de Carvalho, 68 anos. Eu o conheci na academia que frequento, perto da minha residência, onde vou duas, três vezes por semana.

É um torcedor comum entre tantos milhões que há “muito tempo não era tão feliz como neste ano”. Palavras dele. Quando perguntado se viu o Atlético ser campeão em 1971, responde orgulhoso: “Se eu vi? Eu estava no Maracanã no jogo do título”.

Tive essa conversa com José Maria na semana passada, antes da goleada sobre o Figueirense. Na opinião dele, o Fluminense vai perder pontos em alguns jogos. É certo! Mas o título Alvinegro não virá devido ao próprio Atlético que não fará sua parte.

Perguntei em quais jogos isso deve acontecer. A rodada desta quarta é um bom exemplo. O Fluminense tem boas chances de “não vencer” o Bahia, em Salvador. Mas o Galo também não derrubará o Internacional, em Porto Alegre. “Infelizmente, isso é o mais provável”, profetiza.

A desconfiança de José Maria é a mesma de grande parte da torcida. E procede. Basta lembrar o que aconteceu na 25ª rodada. O Flu perdeu para o lanterna Atlético-GO, em casa, mas o Galo foi derrotado pelo Náutico, nos Aflitos, em Recife. Uma simples vitória devolveria a liderança ao Atlético.

Desde então, o Fluminense não só se manteve na liderança como aumentou a diferença para o segundo colocado para seis pontos.

Cruzeiro

O Cruzeiro fez o que era possível no jogo contra o Grêmio, no estádio Olímpico. Perdeu de pouco. Se não fosse o goleiro Fábio, a Raposa teria sofrido uma goleada histórica. Agora é juntar os cacos e mirar a Portuguesa que está na cola justamente do time azul.

O time mineiro não vai lutar contra o rebaixamento, mas também deu o seu adeus à Copa Libertadores 2013. São 14 pontos de diferença para o Vasco.

Libertadores

Vasco e São Paulo fazem um dos jogos mais aguardados da 29ª rodada. O clássico, que já foi final de Campeonato Brasileiro, em 1989, pode colocar o time carioca a sete pontos do 5º colocado, que não por acaso é o Tricolor paulista.

O Vasco, então, se preocuparia em alcançar o Grêmio, uma vez que a possibilidade de o G4 virar G3 é muito boa. Por outro lado, o São Paulo pode diminuir para apenas um ponto a distancia para a zona de classificação da Copa Libertadores e esquentar um campeonato que corre sério risco de esfriar muito antes do seu final.

Os quase rebaixados

Os quatro últimos colocados do Campeonato Brasileiro foram derrotados na 28ª rodada. Pior para Atlético-GO e Figueirense, praticamente rebaixados. Palmeiras e Sport ainda suspiram, sonham com a possibilidade matemática de permanecer na elite.

O Verdão, porém, terá a chance de segurar um adversário direto na luta contra a Série B nesta quarta. Palmeiras e Coritiba duelam em São Paulo. Será certamente o jogo mais importante do ano para ambos. Mais inclusive do que a final da Copa do Brasil protagonizada por eles.

Se perder, o Alviverde paulista pode ficar a nove pontos de deixar o Z4. Ou seja, se juntaria a Dragão e Figueira no grupo dos “moribundos”. Caso vença, diminui para três a distancia do primeiro time fora da zona de rebaixamento, justamente o Coxa. É outra decisão!

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 *Juliano Paiva é jornalista formado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente editor do Dom Total, Paiva trabalhou nos jornais O Tempo, Hoje em Dia e no extinto Diário da Tarde, tradicional periódico de Belo horizonte fechado pelos Associados Minas em julho de 2007. No DT, começou como repórter da editoria Cidades, mas, na época do fechamento do jornal, fazia cobertura esportiva. Também foi responsável pela cobertura de jogos do Campeonato Brasileiro para a Folha de São Paulo no segundo semestre de 2007

* http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.php?artId=3115


Guerreiro dos Gramados chega a 20 mil seguidores

Parabéns ao Paulo Costa e a todos os demais idealizadores e produtores do site Guerreiro dos Gramados, cujo facebook chegou a 20 mil seguidores.

Espaço dedicado especialmente aos assuntos de interesse da torcida do Cruzeiro, mas interessante para todas as pessoas que gostam de futebol e debates em alto nível, independentemente do time do coração:

* “20 mil vozes”

20.000 seguidores! Esta marca expressiva foi atingida pelo Guerreiro dos Gramados na madrugada deste dia 08 de outubro e, como não poderia deixar de ser, não passou despercebida pela nossa equipe.

A cada novo seguidor no facebook ou no twitter, sentimos orgulho e reconhecimento do nosso trabalho. Quando lembramos que o atual momento da equipe cruzeirense não faz jus à tradição do clube, mas percebemos que mesmo assim conseguimos atrair cada vez mais apaixonados pelo Maior Clube de Minas Gerais, ficamos certos de que esta fase é passageira e que será a torcida cinco estrelas o motor das mudanças necessárias.

Nesta segunda tão especial para o nosso projeto, comemoramos o seu apoio, porém reafirmamos o compromisso em informar, debater e pensar o Cruzeiro junto com você, afim de podermos criar projetos, desenvolver ideias e, juntos, construirmos situações que possam ajudar o clube a retomar o caminho das glórias.

Nossa marca pessoal hoje, portanto, deve ser lembrada, mas também sai de cena por algo maior. É dia de invadirmos à Praça 7 e gritarmos ao mundo o nosso desejo de ver Alex, o Talento Azul, vestindo novamente o manto celeste a partir da próxima temporada.

O momento não é de festa e sim de foco na reconstrução que o Cruzeiro precisa vivenciar. Nossa alegria é incompleta, diante do atual estágio de nosso time de futebol profissional e afirmamos aqui, no dia em que atingimos este número tão valioso de seguidores, que não cabe ao Cruzeiro se acomodar com esta situação.

Hoje, gritaremos por Alex, mas não nos esquecemos de que o Cruzeiro segue devendo. E é em nome de você, amigo que nos prestigia e que carrega as mesmas cores que ocupam nossos corações no peito, que nos comprometemos a não aceitar esta situação. QUEREMOS ALEX E COMO ESTE FOCO ESTAREMOS HOJE NA PRAÇA 7! LEMBRAMOS PORÉM QUE, MAIS DO QUE ISSO, QUEREMOS NOSSO CRUZEIRO DE VOLTA!

* http://www.guerreirodosgramados.kavala.kinghost.net/index.php/noticias-cruzeiro/37-futebol/5076-20-mil-vozes


A voz das urnas e a manutenção dos feudos nas entidades do esporte

Nesta segunda-feira de “ressaca cívica”, o negócio é comemorar a eleição de tanta gente boa país afora e festejar mais ainda a não eleição e principalmente a não reeleição de um monte de gente ruim.

Também há reeleições a lamentar, mas felizmente, minoria, na maioria das cidades.

A lamentar também a não reeleição de alguns poucos, gente correta, boa para a política, mas que não conseguiu novo mandato.

Parabéns a Conceição do Mato Dentro que deu ao Reinaldinho um mandato próprio de prefeito, já que atualmente apenas completa o mandato de outros que foram impugnados e cassados nestes quase quatro anos.

No Rio, aleluia, a torcida do Flamengo percebeu que a Patrícia Amorim apenas usava o clube para seus interesses políticos e deu um “sonoro não” a ela nas urnas, como diria o saudoso Leonel Brizola.

Caiu da média de 21 mil votos que teve nas duas eleições anteriores para menos de 12 mil, e dançou.

Em São Paulo, mesmo com a dinheirama toda do Ministério dos Esportes, o ex-ministro da pasta, Orlando Silva, foi outro derrotado nas urnas; o mesmo acontecendo com Marcelinho Carioca, que usou indevidamente a imagem de atuais jogadores e comissão técnica do Corinthians em sua campanha para vereador, mas também dançou.

Nas entidades esportivas é que “ditaduras” ainda resistem e a legislação ultrapassada ainda permite sucessivas reeleições, como a do Nuzman, por exemplo, no COB, sexta-feira passada.

Veja essa reportagem do portal Ig: 

* “Em seu momento mais contestado, Nuzman reeleito no COB” sexta

NUZMAN

Por aclamação, dirigente terá novo mandato aprovado pela Assembleia Geral da entidade, justamente quando vive uma fase de críticas e denúncias

Sem nenhum tipo de surpresa, o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) a vitória de Carlos Arthur Nuzman como presidente da entidade para os próximos quatros anos (2013/16). A chapa única, que tem como vice-presidente André Richer reeleita com apoio maciço do colégio eleitoral do COB, 32 dos 33 votos possíveis. Mas a vitória de Nuzman chega também em meio a um de seus momentos mais conturbados à frente do órgão que comanda o esporte olímpico brasileiro, envolvido em denúncias e críticas.

O primeiro golpe sofrido pela candidatura de Nuzman tem ligação direta com esta nova reeleição. No cargo desde 1º/7/1995, o dirigente vem sendo questionando de forma veemente nas últimas semanas pelo deputado federal e ex-jogador Romário, que vem usando a tribuna da Câmara Federal para criticar o continuísmo do dirigente. “O presidente do COB, Carlos Nuzman, tá querendo se reeleger mais uma vez agora em outubro. Se conseguir, também chegará duas décadas à frente do COB. E para quê?”, perguntou Romário, em texto publicado em seu site oficial, no último dia 17 de setembro.

Ao seu modo, Romário apenas ecoava um sentimento que já nascera dentro do próprio governo federal. Recentemente, em um evento no Rio de Janeiro, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, evitou declarar se eventualmente votaria em Nuzman na eleição do COB, mas defendeu que todas as entidades esportivas (COB incluso) estabeleçam um limite de tempo nos mandatos de seus dirigentes. O ministro, inclusive, chegou a sugerir que as entidades que não promovessem esta alternância de poder não recebessem recursos públicos.

O outro arranhão na imagem do presidente do COB tem a ver com outro ponto bastante contestado: o fato de ele acumular também o cargo de presidente do comitê dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Foi justamente o órgão que cuida da organização das próximas Olimpíadas que causou a maior dor de cabeça para Nuzman neste seu período pré-eleitoral, com o caso do roubo de documentos sigilosos do comitê de Londres 2012.

Funcionários do comitê brasileiro, que trabalhavam em um programa de transferência de conhecimento entre as cidades-sede, copiaram sem autorização arquivos com informações ligadas ao setor de segurança e infraestrutura. Os britânicos reclamaram oficialmente com Nuzman e o Rio 2016 se encarregou de devolver os arquivos copiados indevidamente. Nove funcionários foram demitidos do comitê por conta deste episódio. Mais uma vez, Romário não deixou a bola cair e bateu forte novamente no COB. “Está mais que comprovado a falta de decência desta entidade, o fato só escancara o que vem acontecendo com o esporte do Brasil”, escreveu Romário em seu site.

Diante da repercussão (internacional inclusive) negativa que teve o caso, Nuzman convocou uma entrevista coletiva para dar sua versão. Ao ser perguntado se pensava em pedir afastamento de um dos cargos – presidência do COB ou do Rio 2016 – o dirigente foi categórico. “No dia seguinte após o Rio de Janeiro ter sido eleito como sede dos Jogos de 2016, perguntei ao presidente do COI [Comitê Olímpico Internacional] se ele via algum problema de eu acumular as duas funções. E ele disse que não”, disse Nuzman.

Novamente o dirigente foi confrontado por Romário. Nesta última terça-feira, o deputado publicou em sua página oficial um duro discurso contra Nuzman, lançando suspeitas sobre o esquema de distribuição e venda de ingressos para os Jogos de 2016. Ele aproveitou e fez um apelo à presidenta Dilma Rousseff para que o assunto seja investigado. 

Oposição solitária

Na eleição desta sexta-feira, a única voz dissonante na eleição de Carlos Nuzman para novo mandato, a da CBDG (Confederação Brasileira de Desportos no Gelo), envolvida por sinal em uma nova denúncia contra o COB. Em reportagem divulgada pela “ESPN Brasil”, Eric Maleson, presidente da CBDG, afirmou que pessoas ligadas ao COB invadiram a sede de sua entidade. O COB chegou a emitir nota oficial, dizendo que era ele quem pagava o aluguel da sala, mas a CBDG mostrou ter um contrato de sublocação feito pelo COB. 

Blog Espírito Olímpico: COB realiza eleição inútil

Aparentemente alheio a este verdadeiro tsunami, Carlos Arthur Nuzman tem como maior trunfo para justificar sua permanência no cargo a fartura de dinheiro público aplicado no esporte olímpico brasileiro. Desde 2004, com a aprovação da lei Agnelo/Piva – que transfere recursos das loterias para as confederações – o COB repassou e administrou um total de R$ 797,7 milhões, segundo dados publicados no próprio site da entidade.

Os números também jogam a favor de Nuzman quando o assunto é número de medalhas conquistadas em Jogos Olímpicos. Nas cinco edições olímpicas com o COB sendo comandado por ele (de Atlanta 1996 a Londres 2012), o Brasil conquistou um total de 69 medalhas, sendo 14 de ouro, 20 de prata e 35 de bronze, média de 13,8 medalhas por Olimpíadas. Antes de ele assumir a presidência, foram 39 medalhas conquistadas em 16 participações (nove de ouro, dez de prata e 20 de bronze), com uma média de 2,4 por campanha olímpica. A entidade só esquece de mencionar nesta estatística que antes da chegada de Nuzman ao poder, a preparação brasileira para as Olimpíadas tinha uma quantidade infinitamente menor de recursos financeiros.

Outros feitos importantes obtidos durante as seguidas gestões de Carlos Arthur Nuzman no comando do esporte olímpico brasileiro foram as vitórias nas eleições para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2007 e os Jogos Olímpicos de 2016, quando pela primeira vez um país da América do Sul organizará a principal competição poliesportiva do mundo. 

Poucos presidentes

Entidade que está perto de completar 100 anos – foi fundada em 8 de junho de 1914 -, o COB não teve sua história política marcada por uma grande alternância de poder. No total, somente oito pessoas comandaram o COB em seus 98 anos de existência. Confira abaixo a lista de todos os seus presidentes:

8/6/1914 a 20/5/1935: Fernando Mendes de Almeida
20/05/1935 a 1º/7/1947: Antônio Prado Júnior
2/07/1947 a 08/10/1950: Arnaldo Guinle
9/10/1950 a 14/1/1963: José Ferreira do Santos
15/1/1963 a 5/11/1963: Áttlia Ache
6/11/1963 a 16/10/1990: Sylvio de Magalhães Padilha
17/10/1990 a 31/6/1995: André Gustavo Richer
A partir de 1º/7/1995: Carlos Arthur Nuzman

* http://esporte.ig.com.br/maisesportes/2012-10-05/em-seu-momento-mais-contestado-nuzman-sera-reeleito-no-cob-nesta-sexta.html 

A lamentar também, a sujeira que os candidatos promovem nas portas das zonas eleitorais, conforme critica o Duke …DUKE

Hoje, no Super Notícia.


Recomeçar, apostando na base

No sábado, o Coelho praticamente deu adeus às pretensões de voltar à Série A de 2013, com a derrota para o Atlético-PR. Foi um grande jogo, possivelmente o mais emocionantes do Campeonato até agora, porém, perdeu; e essa derrota põe uma pá de cal no sonho que ainda persistia de uma reação e a conseqüente vaga entre os quatro que subirão. 

A saída

Não vejo outra saída para o América que não seja apostar decisivamente nos excelentes jogadores da base, começando pelo Campeonato Mineiro. Que faça da competição um bom laboratório para montar um time competitivo para a Segunda Divisão nacional de 2013. Apure bem quais veteranos que têm o perfil para ajudar aos ex-juniores neste recomeço, sustentável. Certamente a torcida entenderá e ser tolerante.

Ótima charge do Duke, hoje, no Super Notícia.

DUKE

Ronaldinho só não fez chover chuva de verdade!