Blog do Chico Maia

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Dança de treinadores no Brasileiro deste ano é menor do que em 2011

Interessante avaliação do Fernando Rocha sobre a dança de técnicos no Campeonato Brasileiro, este ano menor que no ano passado.

Em sua coluna de hoje no Diário do Aço, de Ipatinga:

* “Nada a comemorar”

Na semana passada o Coritiba demitiu o técnico Marcelo Oliveira, que lá estava no comando há exatos um ano e nove meses, com aproveitamento de 63 por cento, ou seja, não se pode dizer de maneira alguma que ele vinha fazendo um mau trabalho.

Estou abordando este assunto, embora recorrente nesta coluna, pois acabo de assistir na ESPN/Brasil, um comentário do jornalista Paulo Vinicius Coelho, o PVC, dando conta de que desde a era dos pontos corridos iniciada em 2003, esta é a temporada onde os clubes da Série A trocaram menos os seus treinadores, tendo sido neste caso do Marcelo a11ª troca, enquanto no mesmo período ano passado, já tinham feito o dobro de substituições nos comandos das equipes.

A verdade é que não vejo motivos para comemorar esta queda do número de trocas de treinadores, que para mim soa como uma boa coincidência e nada mais, pois a meu juízo, a mentalidade, a cultura do nosso futebol continua a mesma, onde ao primeiro sinal de turbulência por maus resultados, demite-se o técnico ao invés de procurar as verdadeiras causas, que normalmente começam pelo planejamento inadequado, resultando em escolhas erradas ou equivocadas na hora de contratar os jogadores. 

Um dos maiores males do futebol brasileiro, sem dúvida, continua sendo a precipitação, o imediatismo. E olhem que o Coritiba não tem o mesmo status de um  Corínthians, Flamengo, Galo , Cruzeiro, Grêmio e Vasco da Gama, – que ontem tomou um “sapeca-iá-iá” de 4 a 0 do Bahia, em pleno São Januário e à esta hora, já pode ter mandado ao olho da rua o técnico Cristovão Borges.

Infelizmente, técnico não entra no campo, até porque o Marcelo Oliveira, e o Cristovão, jogaram muito mais do que os cabeças de bagre dos times por onde andam, mas logo estarão empregados novamente, pois esta é acultura do nosso futebol. E vida que segue.

Pois     então, dentro dessa lógica de que trocando o técnico todos os problemas do     time serão resolvidos, o Coritiba fez o seu primeiro jogo sem o Marcelo     Oliveira e obteve uma vitória expressiva de 3 a 0 sobre o Flamengo, que,     ao contrário, trocou Joel Santana por Dorival Junior há algumas semanas     atrás e teve apenas um bilhareco no     começo, pois agora após sofrer sucessivas     derrotas, sofre com a ameaça de rebaixamento. O problema do Flamengo é a sua péssima administração e o elenco fraco, um time que parece sem rumo,     onde os jovens correm muito sem objetividade e falta, dentro de campo, alguém     experiente para lhes mostrar o caminho. Há não ser, claro, que o velho     imperador Adriano, tenha sido     contratado com este objetivo, digamos ass


Olho vivo na terceirona; quem sabe surge um novo Bernard!

O Democrata Jacaré venceu o Contagem em Santa Luzia por 3 x 0 e está com um time promissor, cheio de juniores do próprio clube, sonhando com o surgimento de algum talento semelhante ao Bernard, que arrebentou vestindo a camisa do Jacaré na campanha de 2010.

Todos os detalhes da disputa e dos times, no melhor canal de divulgação da competição, que a FMF chama de “Segunda Divisão”, no blog do juiz-forano Vitor Lima Gualberto:

* “4ª rodada da primeira fase da Segundona Mineira”

 No último final de semana aconteceu a quarta rodada do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, que agora já conta com alguns classificados para a segunda fase da competição. 

Ituiutabana, Democrata-SL, Minas Futebol e Valeriodoce são as quatro primeiras equipes a avançarem de fase. 

Clique no link abaixo e veja o que rolou em cada um dos oito jogos que movimentaram a quarta rodada da Segundona. 

* http://segundonamineira.blogspot.com.br/search/label/Segundona%20Mineira%202012

Vitor Lima Gualberto – Editor do Blog da Segundona Mineira

wwww.segundonamineira.blogspot.com


Diretor de marketing do Internacio​nal faz visita a SerápisBey Sports

A SerápisBey é a empresa do gente boa Antônio Claret Nametala, ex-diretor de marketing do Cruzeiro, e do Carlos Humberto.

O Inter é um dos clubes que melhor trabalham o marketing no Brasil. 

Claret Nametala é um dos mais conceituados empresários e promotores de eventos de Minas, com vasta experiência em gestão de negócios e empresas, sempre com ênfase em recursos humanos, marketing e na área comercial.

A Serápis BeySports, é a empresa dele, que atua há mais de 20 anos e mantém parcerias com vários clubes do país.

FOTO VISITA DIRETOR INTERNACIONAL

Na foto, Rui Sérgio Galvão, diretor do Internacional, entre Roberto Jr (esq.) e Antônio Claret Nametala, da SerápisBey Sports

Fonte: Priscilla Kopke


Caixas Eletrônicos e técnico para a seleção brasileira, em discussão

Observações de dois leitores e comentários meus sobre o que escreveram:

“Chico,

por favor fale da sacanagem (mais uma) que os bancos estão fazendo conosco.

Devido aos inúmeros casos de explosão de caixa eletrônico, é raro hoje achar um caixa com dinheiro.

Hoje mesmo precisei sacar dinheiro fora do horário de funcionamento da agência do Santander e tive que percorrer 4, isso mesmo 4 agências bancárias para achar 1 caixa que estivesse com dinheiro!

Em casos de emergências ficamos na mão. Os nossos políticos, especialmente os da “bola” poderiam fazer uma lei obrigando aos bancos a manter os caixas funcionando e com dinheiro.

Obrigado!

Valdemar Marcelo

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Pois é caro Marcelo,

só falta agora a PM, MP e demais órgãos de segurança de Minas dizerem que estes Caixas só podem seu usados por “torcida única”; cada dia é uma que pode exercer o seu direito.

Inacreditável tantos casos de explosões desses equipamentos em Minas Gerais, e o pior: sem bandidos presos, mostrados à população e na cadeia.

Já mostrei aqui, mas vale a pena ver de novo, onde os caixas eletrônicos são instalados países civilizados e como qualquer um pode usar a qualquer hora do dia, noite ou madrugada.

 

CAIXAELETRONICO2

Tours

CAIXAELETRONICO

Estas fotos foram feitas em Tours, na França, mas na Europa quase toda é assim:

Este outro comentário é sobre o nome de um possível sucessor do Mano Menezes na seleção; feito pelo MA Andrade dos Anjos:

“Estava pensando, quem poderia substituir o Mano como técnico da seleção.

Conclui que está difícil, veja:

O maior defeito dos técnicos de futebol é querer que os jogadores se adaptem aos seus conceitos e não ao contrário.

O Celso Roth por exemplo, é extremamente rígido em esquema, que os jogadores do Cruzeiro jogam travados.

Ele critica excessivamente os jogadores, não vejo motivação.

O Muricy para mim foi a maior decepção, (por se dizer cria do Telê); gosta de um sistema de jogo aéreo.

Teve um cronograma e planejamento longo para jogar contra o Barcelona, (independente da derrota); o que vimos neste jogo?

Scolari, não é um treinador estratégico, sua filosofia é mais emoção. Pela estatística mostra que é vencedor em campeonato mata-mata. Como Copa do Mundo é um torneio desta característica…!

Cuca, desses é o que mais gosta do futebol jogado com a bola no chão, talvez mereça uma chance.

Tite é extremamente rígido em esquema, está dando certo com o Corínthians, mas na seleção acredito que a imprensa e os torcedores não aceitariam este tipo de esquema para jogadores de nível de seleção.

Em resumo, futebol é simples: Telê, Cilinho tem razão; jogadores brasileiros não gostam de excessivos esquemas táticos.

É feijão com arroz. Joga o seu futebol, somente alguns detalhes de posicionamento o resto deixa com eles.

Por isto que não temos mais meio campos criativos.

Se Mano fizesse este tipo de experiência com os jogadores, tenho certeza que o resultado seria satisfatório.

Neymar e Cia ficariam muito felizes e nós também.

Wanderley Luxemburgo, é o melhor deles, mas todo sabemos que é problemático…”

 

 

Discordo do M. A. em dois pontos:

 

– Copa do Mundo é “mata-mata” nas fases decisivas e Scolari já mostrou que é fera neste sistema, inclusive em 2002.

– Cilinho não pode ser citado como exemplo de liberdade aos jogadores pois costumava dizer que tinha “centenas de jogadas ensaiadas”. Os jogadores custam a executar duas ou três; imagine “centenas”.


Na raça!

Os 3 a 0 não espelharam a realidade do jogo. Foi muito mais difícil do que pode se imaginar quando se falar em placar tão dilatado em um jogo desses.

Vitor mostrou mais uma vez o tanto que um goleiro faz diferença. Não fossem as suas defesas e a sua liderança em campo, empate ou vitória do Palmeiras seriam resultados também normais.

Além do goleiro, o volante Pierre é fundamental ao Galo. Falar de Ronaldinho Gaúcho é chover no molhado. Mesmo cansado, como estava a partir dos 20 minutos do segundo tempo, consegue atrair a atenção e preocupações de pelo menos três adversários, que cuidam da sua marcação em todo jogo. Hoje não foi diferente.

Bernard tem fôlego raro. Terminou o jogo como começou: correndo demais! Premiado com belos gols, especialmente o terceiro do jogo; segundo dele.

Lançamento do goleiro Vitor, diga-se!

Sempre desconfiei que a zaga atleticana é mais firme com Leonardo Silva e Rafael Marques.

Estou consolidando esse pensamento. Às vezes Rever pensa que é Beckembauer ou Luizinho, e se complica, complicando o time.

O Atlético custou a perder a liderança e agora a recíproca será verdadeira: vai custar a recuperá-la, pois depende de si e que os concorrentes diretos percam pontos. No caso atual, o Fluminense, que foi prático para fazer 1 x 0 e eficiente para garantir a vitória sobre o Internacional em Porto Alegre.

Não adianta

Reclamar de desfalques não vale para nenhum clube já que todos enfrentam este problema em determinados jogos, em maior ou menor quantidade e qualidade dos ausentes.

A arbitragem também não pode ser usada como justificativa; os apitadores erram muito, contra e a favor de todos.

Quem tem mais time é campeão e isso inclui o “conjunto da obra”: onze, banco, inteligência do treinador na hora das mexidas, atuação da diretoria nos bastidores e por aí vai.

Limitações

A ação dos dirigentes fora das quatro linhas é limitada. Há situações em que a CBF manda e fim de papo, como no remanejamento de datas, como fez no Flamengo x Atlético. Em outros casos o departamento jurídico dos clubes consegue alguma coisa, como o do Galo que pôs o Bernard em campo contra o Palmeiras, se utilizando de um “efeito suspensivo” concedido pelo STJD. O Cruzeiro tentará a mesma coisa para diminuir o número de perdas de mando de campo por causa dos incidentes no clássico.

Vi apenas os melhores momentos de Sport 2 x 1 Cruzeiro. Pelo que ouvi dos companheiros das rádios e pelo que foi mostrado pela TV o jogo foi equilibrado. A Raposa saiu na frente mas não teve forças para impedir a virada do Leão, embalado pela pressão da torcida na Ilha no Retiro.

Difícil entender

A “garimpagem” de jogadores é uma tarefa difícil e constantemente tomamos conhecimento de “evasões” de talentos mineiros para clubes do Rio, São Paulo ou para o exterior. Às vezes situações difíceis de se entender. O São Paulo buscou em Matozinhos uma promessa de 14 anos, liberada por Atlético e Cruzeiro que não enxergaram potencial no garoto. Paulo Henrique, goleiro, de impressionante 1,95 metro de altura, revelado pelo Xodó, time de garotos, comandado pelo Marcelo Buião, um batalhador nessa atividade na cidade.

Visão

O São Paulo investiu no jogador, levou os seus pais para conhecer o centro de treinamento do clube e as condições que o filho teria para jogar e estudar lá. O rapaz mandou uma foto para o pai, Zazz (garçom querido por todos em Matozinhos), ao lado do Rogério Ceni, “baixinho” perto dele, com seu 1,88 m.

Fabricação

É voz corrente que há posições no futebol onde é possível “fabricar” um jogador. Um garoto com essa altura, goleiro; será que não valeria a pena observar mais e investir nele?

Metamorfose

Também difícil entender o América que despencou na tabela de classificação da Série B e de repente, com a chegada do técnico Mauro Fernandes, voltou a dar esperanças à sua torcida, fazendo 4 x 0 no Criciúma, até dia desses, líder da competição, na casa do adversário .

Os jogadores são os mesmos que estavam no clube sob comando do Givanildo Oliveira e Marco Antônio Milagres.

Ganância 

Os governos inventam tantos impostos que dificultam a atividade empresarial em muitos setores, diretamente ligados aos preparativos para a Copa das Confederações do ano que vem e Copa do Mundo em 2014.

Amigos paulistas alugaram um Fiat Palio “pé duro”, no aeroporto de Confins, pagando R$ 400,00 a diária. Carro da mesma categoria, mas de padrão muito superior, no aeroporto Charles De Gaulle, em Paris, custa 1/3 do preço.

E o Duke estava otimista neste domingo…

DUKE

… no Super Notícia.


Terceira divisão: resultados definiram os primeiros classificados

Nosso Democrata Jacaré foi bem em mais uma rodada e está classificado para a próxima fase.

Do site da Federação Mineira de Futebol:

* O Grupo C da Segunda Divisão conheceu seus classificados para a próxima fase. As duas equipes de Sete Lagoas, Democrata e Minas Futebol, venceram seus compromissos esta manhã e garantiram a classificação com duas rodadas de antecedência. O Jacaré foi à Santa Luzia enfrentar o Contagem e venceu por 3×0, já o Minas recebeu na Arena do Jacaré o Siderúrgica e também triunfou pelo mesmo placar (3×0). Com os resultados positivos, o Democrata chegou aos 10 pontos na classificação, enquanto o Minas Futebol aparece com nove, na segunda posição. Com essa pontuação os dois times não podem ser alcançados pelos outros componentes do grupo, Siderúrgica e Contagem. O duelo dos classificados acontecerá na próxima quarta-feira, pela 5ª Rodada da competição, na Arena do Jacaré, às 15 horas.

Quem também venceu neste domingo foi o União Luziense, que com gol de Rodrigo passou pelo Santarritense no estádio Coronel Erasmo Cabral, 1×0. O outro jogo do Grupo A terminou em empate sem gols entre Jacutinga e Guaxupé.

Pelo Grupo D, o Valério retomou a liderança jogando em casa, ao vencer por 1×0 o Itaúna. O gol foi marcado por Rodrigo. Com a vitória o time de Itabira está a um ponto de garantir a classificação na chave faltando dois jogos a serem realizados.

Santarritense 0x1 União Luziense
Erasmo Cabral – 10h

Gols: Rodrigo aos 28’2ºT (União Luziense)
Público: 114
Renda: R$ 990,00

Minas Futebol 3×0 Siderúrgica
Arena do Jacaré – 10h

Gols: Gedeon aos 12’2ºT; Marinho aos 18’2ºT, Gustavo aos 30’2ºT (Minas Futebol);
Público: 40
Renda: R$ 350,00

Contagem 0x3 Democrata
Frimisa – 10h30

Gols: Paulinho Guará aos 9’1ºT, Ciro aos 33’1ºT, Patrick aos 31’2ºT (Democrata)
Público: 61
Renda: R$ 540,00

Valério 1×0 Itaúna
Israel Pinheiro – 10h30

Gols: Felipe aos 20’2ºT (Valério)
Público: 491
Renda: R$ 3.485,00

Jacutinga 0x0 Guaxupé
Luiz Moraes Cardoso – 11h

Público: 50
Renda: R$ 405,00

* http://www.fmfnetcom.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=4511:segunda-divisao&catid=1:cat-ultimas-noticias&Itemid=18


Está difícil

E a seleção brasileira, hein?

Vencendo em casa, com dificuldade, a África do Sul!

Desse jeito vai ser difícil o Mano durar até 2014.


Haja bobagem e submissão!

Concordo plenamente com o professor Pasquale Cipro Neto.

E essa submissão a coisas que vêm de fora é verificada diariamente em Minas Gerais, onde alguns setores da imprensa adora se postar como “colonizados” por tudo que vem do Rio de Janeiro e São Paulo; no futebol, na política, na cultura e por aí vai.

Principalmente nós, mineiros, conterrâneos de Guimarães Rosa, deveríamos seguir ao pé da letra o exemplo dele, de abusar da criatividade e licenças poéticas, mantendo a nossa cultura.

Sem fechar os olhos para o mundo, mas preservando as coisas boas que temos.

Vejam que texto interessante publicado na coluna do professor na Folha de S. Paulo:

* “Paralímpico? Haja bobagem e submissão!”

O meu querido amigo, vizinho, filho e irmão Márcio Ribeiro me pergunta, com o seu falar italianado e com influência do linguajar da Casa Verde, bairro paulistano em que passou boa parte da vida: “Ma que história é essa de ‘paralímpico’? Emburreci, emburrecemos todos?”. E não foi só o Márcio. Vários leitores escreveram diretamente para o jornal ou para mim para pedir explicações.

Não, meu caro Márcio, não emburreceste. Nem tu nem os leitores que se manifestaram. E, é bom que se diga logo, a Folha não embarcou nessa canoa furadésima, furadissíssima.

Parece que o Comitê Paralímpico Brasileiro adotou a forma “paralímpico” para se aproximar da grafia do nome do comitê internacional (“paralympic”). Por sinal, o de Portugal também emprega essa aberração –o deles se chama “Comité Paralímpico de Portugal” (com acento agudo mesmo em “comité”).

É bom lembrar que o “par(a)-” da legítima forma portuguesa “paraolímpico” vem do grego, em que, de acordo com o “Houaiss”, tem o sentido de “junto; ao lado de; ao longo de; para além de”. Na nossa língua, ainda de acordo com o “Houaiss”, esse prefixo ocorre com o sentido de “proximidade” (“paratireoide”, “parágrafo”), de “oposição” (“paradoxo”), de “para além de” (“parapsicologia”), de “distúrbio” (“paraplegia”, “paralexia”) ou de “semelhança” (“parastêmone”). Os jogos são paraolímpicos porque são disputados à semelhança dos olímpicos.

Talvez seja desnecessário lembrar que esse “par(a)-” nada tem que ver com o “para” de “paraquedas” ou “para-raios”, que é do verbo “parar” (não esqueçamos que o infame “Des/Acordo Ortográfico” eliminou o acento agudo da forma verbal “para”).

Pois bem. A formação de “paraolímpico” é semelhante à de termos como “gastroenterologista”, “gastroenterite”, “hidroelétrico/a”, “socioeconômico”, das quais existem formas variantes, em que se suprime a vogal/fonema final do primeiro elemento (mas nunca a vogal/fonema inicial do segundo elemento): “gastrenterologia”, “gastrenterite”, “hidrelétrico/a”, “socieconômico”. O uso não registra preferência por um determinado tipo de processo: se tomarmos a dupla “hidroelétrico/hidrelétrico”, por exemplo, veremos que a mais usada sem dúvida é a segunda; se tomarmos “socioeconômico/socieconômico”, veremos que a vitória é da primeira.

O fato é que em português poderíamos perfeitamente ter também a forma “parolímpico”, mas nunca “paralímpico”, que, pelo jeito, não passa de macaquice, explicitação do invencível complexo de vira-lata (como dizia o grande Nélson Rodrigues). Pelo que sei, em inglês… Bem, dane-se o inglês. Danem-se os Estados Unidos, a Inglaterra e a língua inglesa.

Alta fonte de uma das nossas mais importantes emissoras de rádio me disse que o Comitê Paralímpico Brasileiro fez pressão para que a emissora adotasse a bobagem, digo, a forma americanoide, anglicoide ou seja lá o que for. A farsa é tão grande que, em algumas emissoras de rádio e de TV, os repórteres (que seguem ordens superiores) se esforçam para pronunciar a aberração, mas os atletas paraolímpicos logo se encarregam de pôr as coisas nos devidos lugares, já que, quando entrevistados, dão de ombros para a bobagem recém-pronunciada pelo entrevistador e dizem “paraolímpico”, “paraolimpíada/s”.

Eu gostaria também de trocar duas palavras sobre “brasuca/brazuca” e sobre o barulho causado pelo “porque” da presidente Dilma, mas o espaço acabou. Trato disso na semana que vem.

É isso.

* http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/1149224-paralimpico-haja-bobagem-e-submissao.shtml


Ultrapassagem do Flu, público pagante ridícudlo da terceirona e condenação de torcedor

Tantas o Galo fez que o Fluminense acabou ocupando o primeiro lugar, com a vitória de 3 x 1 sobre o Santos no Engenhão.

A classificação do Globoesporte.com 

CLASSIFICAÇÃO P J V E D GP GC SG %
1 Fluminense 47 22 13 8 1 37 15 22 71.2
2 Atlético-MG 45 21 13 6 2 35 16 19 71.4
3 Grêmio 44 22 14 2 6 33 17 16 66.7
4 Vasco 39 22 11 6 5 28 20 8 59.1
5 São Paulo 35 22 11 2 9 34 26 8 53
6 Internacional 35 22 9 8 5 27 18 9 53
7 Botafogo 34 22 10 4 8 35 29 6 51.5
8 Cruzeiro 34 22 10 4 8 30 30 0 51.5
9 Ponte Preta 30 22 8 6 8 27 29 -2 45.5
10 Náutico 28 22 8 4 10 28 35 -7 42.4
11 Portuguesa 28 22 7 7 8 23 23 0 42.4
12 Corinthians 28 22 7 7 8 22 22 0 42.4
13 Flamengo 27 21 7 6 8 23 28 -5 42.9
14 Santos 26 22 6 8 8 26 31 -5 39.4
15 Bahia 24 22 5 9 8 19 25 -6 36.4
16 Coritiba 22 22 6 4 12 32 42 -10 33.3
17 Palmeiras 20 22 5 5 12 21 27 -6 30.3
18 Sport 19 22 4 7 11 17 31 -14 28.8
19 Figueirense 18 22 4 6 12 23 38 -15 27.3
20 Atlético-GO 16 22 3 7 12 22 40 -18 24.2

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No ótimo blog do juiz-forano Vitor Lima Gualberto, a triste realidade da terceira divisão mineira, com jogos que reúnem 17, 20, 34 pagantes:

A falta do torcedor na Segundona Mineira

Vitor Lima Gualberto

Com algumas equipes sem poder atuar em casa, devido, na maioria das vezes, a falta de laudos dos respectivos estádios, as equipes estão tendo que viajar para receber os adversários. Esse é o caso de seis equipes que estão disputando a Segundona Mineira.

Esportiva Guaxupé
Os Tigres de Minas, como é conhecido a Esportiva Guaxupé vem se deslocando bastante para receber os adversários. Desde julho, a diretoria da Esportiva vem tentando regularizar a situação do Estádio Municipal Carlos Costa Monteiro, em Guaxupé. Enquanto não regulariza o estádio, a equipe segue jogando no Estádio Elias Arbex, em Três Corações, cidade que fica 190 quilômetros distante de Guaxupé. Em nota oficial, hoje, a Assessoria de Imprensa da Esportiva informou que está se empenhando para que a partida do dia 12 de setembro, diante do União Luziense, com mando de campo do Tigre, seja em Guaxupé. Caso não consiga, mais uma vez, a liberação, a diretoria já se mexe para que a partida aconteça em Poços de Caldas, cidade mais próxima. Em dois jogos na cidade de Três Corações, a média de público da Esportiva é de 18 pagantes por jogo.

União Luziense EC
O União Luziense é outra equipe do Grupo A que vem mandando as suas partidas longe de sua casa. A equipe, de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, deveria disputar as suas partidas no Estádio do Frimisa, na própria cidade, mas como Contagem e Siderúrgica já haviam indicado o estádio, o União teve de procurar outra praça e a escolha foi o Elias Arbex, em Três Corações. Devido à uma parceria com a Sociedade Hípica de Minas Gerais, a equipe, de Santa Luzia, treina em Contagem e em todos os jogos da primeira fase, está viajando para o Sul de Minas, seja em Três Corações, Santa Rita do Sapucaí ou Jacutinga. De Contagem até Três Corações, são cerca de 290 quilômetros, gerando um alto custo e uma baixa renda nos jogos em ‘’casa’’. No primeiro jogo no Elias Arbex, o público foi de 20 pagantes, enquanto no segundo o público não foi divulgado.

Contagem EC
Sem estádio na cidade de Contagem, o clube local fica refém do Estádio do Frimisa, em Santa Luzia, e tem de viajar sempre, cerca de 45 quilômetros, para mandar as suas partidas. No único jogo da equipe no estádio, nesta Segundona, o público foi de 34 pagantes.

EC Siderúrgica
A tradicional Tartaruga de Sabará é outra equipe que o seu estádio, Eli Seabra Filho (Praia do Ó), está sem os laudos exigidos pela Federação Mineira de Futebol (FMF). Com isso, o Siderúrgica viaja cerca de 30 quilômetros para chegar até o Estádio do Frimisa, em Santa Luzia, para mandar as suas partidas. Na primeira partida da equipe no Frimisa, o público foi de 78 pagantes, já na segunda partida, o público não foi divulgado.

EC Itaúna
Tradicional equipe celeiro de craques, o Esporte Clube Itaúna é outro clube que sofre com a falta de laudos do seu estádio, o Municipal José Flávio, e tem de jogar na cidade vizinha Divinópolis, que tem o Estádio Waldemar Teixeira de Faria, o Farião. Em dois jogos na cidade vizinha, o Cachorrão tem uma média de público de 17 pagantes por jogo.

Arsenal SC
Com sede em Santa Luzia, o Arsenal Sport Club, em parceria com a prefeitura de Inhaúma, vem treinando na cidade. Como a cidade não possui estádio adequado, o Arsenal vai mandando as suas partidas na Segundona Mineira na cidade de Nova Serrana. Com isso, a equipe viaja cerca de 130 quilômetros para receber os seus adversários no Estádio Astrogildo Duarte. Na primeira partida na cidade de Nova Serrana, o Arsenal contou com 37 torcedores, já na segunda partida o público não foi divulgado.

Esse é o caso de seis equipes que disputam o Campeonato Mineiro da Segunda Divisão e tem como grande adversário a situação financeira, onde o clube – que já teria seus gastos se jogasse em casa – tem de viajar e ainda pagar aluguel do estádio onde mandará a sua partida.

A média geral de público da Segundona é de 172 torcedores por jogo, considerando que as partidas entre Valeriodoce x Coimbra (2ª rodada), União Luziense x Santarritense, Arsenal x Coimbra e Siderúrgica x Minas (os três últimos pela 3ª rodada) não tiveram os seus respectivos públicos divulgados.

* http://segundonamineira.blogspot.com.br/2012/09/a-falta-do-torcedor-na-segundona-mineira.html

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A Justiça do Rio deu uma contribuição importante para ajudar a conter os marginais ligados a torcidas de futebol.

Do blog do jornalista Sidney Rezende:

* “Torcedor do Flamengo é condenado a 18 anos de prisão”

Marlon Cesar Soares Alvarenga, conhecido como Touché, líder da torcida Jovem do Flamengo, foi condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Niterói a 18 anos de prisão, em período fechado, por tentativa de homicídio qualificado e por quadrilha armada. Em maio do ano passado, o torcedor rubro-negro participou de um confronto e utilizou-se de arma de fogo contra os torcedores de uma torcida organizada do Vasco na Praça do Barreto, em Niterói, antes da final da Taça Rio de 2011.

Durante a briga, dez pessoas foram baleadas e 102 torcedores ficaram feridos. Marlon só foi preso cinco dias após a confusão, quando se apresentou no 78º Departamento de Polícia, em Fonseca, Niterói.

O juiz Peterson Barroso Simão, presidente do júri, declarou na sentença que Marlon tinha plena consciência das consequências da tragédias e comentou que em pouco tempo o Brasil passará por eventos esportivos importantes.

“Considerando que o esporte existe para dar alegria e felicidade às pessoas, e não para fomentar tragédias, com confronto de torcidas rivais, ele poderia ter agido de outra forma e não o fez, tendo ciência inequívoca de sua ilicitude. Com o dolo específico, não encontrou limites para agir contra as pessoas e a sociedade, mesmo que em praça pública e em plena luz do dia. Mau exemplo deixado ao país que no futuro próximo sediará a Copa do Mundo e Olimpíadas”, afirmou, através de sua assessoria de imprensa.

Além de Marlon, outros dois torcedores que faziam parte do processo foram julgados. Rafael Coutinho Azarit e Raphael de Souza foram absolvidos da tentativa de homicídio, entretanto, foram condenados pelo delito de quadrilha armada. Como são primários, o Ministério Público irá rever o processo para formular uma proposta de suspensão.

* http://www.sidneyrezende.com/noticia/184757+torcedor+do+flamengo+e+condenado+a+18+anos+de+prisao


Presidente usa Flamengo para fazer política e empregar parentes

Por essas e tantas outras é que o clube de maior torcida do país se complica mais a cada ano.

Usado politicamente, particularmente e dominado por esse tipo de gente, que simplesmente pôs para correr, um Zico, por exemplo.

A chefe é candidata a reeleição para vereadora no Rio. 

Do jeito que funcionam as coisas no Brasil, vai ser reeleita com um caminhão de votos rubro negros.

Reportagem de O Globo:

* “Patrícia Amorim nomeou parentes na Câmara dos Vereadores”

Vinte e cinco funcionários que passaram por seu gabinete têm ligação com o Flamengo

RIO – Apesar do discurso da modernidade, a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, repete velhas práticas da política ao nomear em seu gabinete na Câmara de Vereadores, entre 2003 e 2007, aliados e parentes que hoje fazem parte da diretoria e de Conselhos do Flamengo. Reportagem veiculada pela “ESPN Brasil”, de Gabriela Moreira e Lúcio de Castro, revelou a lista de 25 funcionários que passaram pelo gabinete, entre os quais estão seu marido Fernando Shiman, a mãe, Tânia, a irmã Paula e Leonardo Ribeiro, o Capitão Léo, ex-chefe de torcida organizada e atual presidente do Conselho Fiscal rubro-negro.

Com salário de R$ 4,6 mil, Leonardo foi admitido em maio de 2004 e exonerado no mesmo dia em que foi renomeado, em primeiro de janeiro de 2005. Ao deixar o gabinete em 2007, deu lugar a Nelson Santos de Souza, seu sócio na Leson Auditoria e Contabilidade. Desde 2001 Nelson teve duas passagens pelo gabinte no qual está lotado até hoje. Para negar o conflito de interesses, Leonardo Ribeiro alegou que fez ressalvas à aprovação das contas do primeiro ano da atual gestão rubro-negra. Em seu terceiro mandato como vereadora, Patrícia assumiu a presidência do Flamengo em 2010.

Numa época em que a nomeação de parentes ainda era permitida, Patricia fez da política uma atividade em família. Seu marido e sua irmã foram nomeados em janeiro de 2001 com salários de R$ 8,3 mil. Fernando foi exonerado quatro meses depois para assumir cargo na Prefeitura. Voltou à Câmara em abril de 2004, onde ficou até agosto de 2005 quando tornou-se subsecretário de Esportes do estado do Rio. Paula foi exonerada em janeiro de 2003; passou por gabinetes de outros vereadores e deixou a Câmara em julho de 2007. A mãe Tânia, cujos vencimentos não foram divulgados, foi nomeada em abril de 2002 e saiu nove meses depois, quando ainda passou pelos gabinetes de Romualdo Boaventura, Professor Gaspar e Wagner Siqueira. À “ESPN,” Patrícia disse:

— Eu não preciso abrir mão do trabalho de uma pessoa bacana porque o sócio, o amigo, o pai ou a mãe ou quem quer que seja, se relacione com ele, resolve tomar uma outra linha. O Léo tomou uma linha política, assumiu os riscos dele. Eu fui candidata e ele foi contra. Eu não tenho nenhum desconforto em falar sobre isso

As outras 20 pessoas ligadas ao Flamengo que foram nomeadas por Patrícia na Câmara ou na Secretaria de Assuntos Estratégicos da prefeitura: Cristina Callou, Renata Callou, Jorge Roberto Teixeira Braga, Deborah Frochtengarten, Arnaldo Szpiro, Eduardo Moraes, Neide Nunes Pacheco de Mello, Valeria Guedes Veneu, Edson Terra Cunha Júnior, Cinthia Griner, Felipe Guedes Gullo, Carlos Eduardo Nunes Pacheco de Mello, Marcia Veronica Apolonio de Mattos, Bruno Mantuano Caravelllo, Bernardo Monteiro de Souza, Cristina da Silveira Lobo, Izamilton Mota Gois, Jorge Bichara, Silene Castello Branco e Márcio de Menezes Duba.

* http://oglobo.globo.com/esportes/patricia-amorim-nomeou-parentes-na-camara-dos-vereadores-5998910