Blog do Chico Maia

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Relato da ida de um casal ao Mineirão que quase virou tragédia

Senhores, recebi este e-mail e repasso porque realmente é importante e todos corremos risco, independentemente da preferência clubística.

Isso acontece muito, Brasil inteiro. O relato é de um atleticano, mas poderia ser cruzeirense, americano ou de qualquer time.
Onde há multidão, a dificuldade para se controlar selvagerias é enorme.
Hoje, recomenda-se não vestir camisa de clube nenhum para evitar confusões, porém, é um absurdo, você não ter liberdade de ir e vir.

Como se sabe o assunto é debatido pelo viés errado no país. Preferem proibir tudo ao invés de medidas preventivas, campanhas educativas, fiscalização e punições severas.
Na íntegra, o e-mail de um cidadão, Waldemir Santos, que só queria ver um jogo de futebol no Mineirão, acompanhado da namorada:

“Chico, leia esta historia – MUITO IMPORTANTE:
Em um classico de Atletico e Cruzeiro em 2007 passei por uma situação que hoje poderia esta morto, eu e minha namorada pegamos carona com um amigo no centro ate o mineirão, mas ele não podia nos deixar perto do estadio porque estava com o irmão no carro doente e acabou nos deixando perto do carrefour, eu estava com a camisa do atletico lembrei que era caminho da torcida do cruzeiro, então tirei a camisa e guardei, andei uns 3 metros encotrei com varios cruzeire, foi quando um integrante da mafia azul me perguntou se eu era atleticano e disse para min seguir sem a camisa, nisso quando andei mais uns 5 metros ele gritou para uma multidão de torcedores que estavão indo em direção ao estadio. Pega que é atleticano, pega. começaram a jogar tudo quanto é coisa, pedra, tijolo, até uma melancia, ai minha namorada entrou na frente e eles pararam de jogar coisas e eu deixei ela para tras e comecei a correr. Todos que estavam ali queriam me pegar, mulheres, homens, meninos, ate os torcedores que estavam nos carros parados por causa do transito engarafado, corri muito e aquele mar azul atras de mim, se não fosse eu abaixar e fingir que estava retirando uma arma da meia e eles se espalharem e graças eu encontrar um guarda de transito em um cruzamento não estaria aqui para escrever esta historia. E tem mais, eles queiram em pegar até depois que o encontrei o policial foi preciso ele colocar a arma em punho, neste momento até o policial ficou com medo, mas foi quando chegou um grupo de policiais em varias viaturas e colocou muitos destes marginais no murro enquanto eu e minha namorada eram escoltados até o estadio. Deixaram nós proximo do mineirão com um policial em uma moto quando chegou um cara e varias mulheres, ele dizendo que era policial civil e as mulheres confirmando e que iriam nos levar até a entrada, mas era mentira queiram nos levar para a torcida do cruzeiro, foi quando apareceu uma viatura da bhtrans e nos levou.

O que mais me indgnou foi muitos pais e maes de familia incentivando os torcedores me pegarem e pegarem a minha namorada.

Quero dizer pra vc que a proibição da bebida nos estadios nao coibe a violencia, porque os marginais não deixarão de ir ao estadio.

Te garanto que a maioria deles não tinham cosumido bebidas e isso sempre acontece nos estadios, se eu fosse representante da CBF ou politico pediria para acabar com as torcida organizadas do país, a pessoa que é do bem não entra nestas torcidas, poquer fazem apologia ao crime. Um dia vc pega uma camera escondida e entra no meio das torcidas organizas, vc vai filmar coisas que so bandidos fazem. Ja vi os proprio torcedos do mesmo time roubando os outros é um absudo.”
obrigado
Abraço,
waldemir


Força ao atacante Ditinho!

Boa notícia, no Super FC:

* “Ditinho já recebeu alta do CTI e pode ser liberado do hospital nesta sexta-feira”

O Dr. Teotonio Tobias deu uma boa noticia para a torcida da URT na tarde desta quinta-feira: o atacante Ditinho, de 40 anos, já recebeu alta do CTI e pode ser liberado do Hospital Vera Cruz nesta sexta-feira.
O jogador teve uma suspeita de princípio de infarto depois da partida contra o Araxá (pelo Módulo II do Campeonato Mineiro) e foi levado de ambulância para o hospital de Patos de Minas, durante a madrugada.
“Ele já foi afastado do infarto e já recebeu alta do CTI. Ainda não temos o diagnostico, que sairá amanhã (sexta-feira), mas acredito que ele deve ter um problema renal mais sério. Estou acompanhando o caso de perto e acredito que ele teve ter alta do hospital amanhã mesmo”, explicou Tobias em entrevista ao Super FC.
O médico ainda revelou que Ditinho está se sentindo bem e até brincou dizendo que já está pronto até para treinar.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=55481,ESP&utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed


As semelhanças e diferenças entre o atual e o ex comandante do nosso futebol

Para que ninguém se iluda ou se surpreenda, é bom conhecer melhor o que pensa e como age o senhor José Maria Marin, sucessor do Ricardo Teixeira no comando da CBF.

Li na Folha de S. Paulo, semana passada, a lembrança de atos e práticas dele em seus negócios pessoais e no comando da Federação Paulista de Futebol.
Tem grandes semelhanças, nada positivas, com o Teixeira, e um defeito grave que o Teixeira não tinha: é chegado em uma virada de mesa e em não cumprir regulamentos.
Confira:

* “Marin”
À frente da federação paulista, cartola politizou entidade, admitiu virada de mesa, atacou Globo viu fracassos de clubes do Estado

Os seis anos da presidência de José Maria Marin na Federação Paulista de Futebol, entre 1982 e o início de 1988, não servem como retrospecto para a gestão do cartola na CBF, iniciada na segunda.
Enquanto ele mandava no futebol do Estado mais rico do país, os clubes paulistas só ganharam um Campeonato Brasileiro, o de 1986, com o São Paulo, e nunca passaram da primeira fase de uma edição da Taça Libertadores.
Mais do que pela precariedade técnica, o período é lembrado pelo caos que virou o futebol paulista sob o comando do cartola. A começar pela politização da federação.

Marin foi eleito e assumiu enquanto era vice-governador do Estado -logo depois virou governador na vaga de Paulo Maluf, que renunciou para se candidatar a deputado federal. Ambos foram indicados pelo regime militar.
Sua sucessão também não escapou do viés político. A escolha de Eduardo José Farah foi feita de comum acordo com Orestes Quércia para manter a parceria que o PFL, partido de Marin à época, e o PMDB, agremiação do então governador, tinham na Assembleia Legislativa de SP.

O agora presidente da CBF também não honrou regulamento do principal torneio organizado pela federação.
Em 1987, o regulamento previa que quatro clubes fossem rebaixados no Paulista.
No primeiro turno, o Corinthians ficou na lanterna.
Começou a pressão para que as regras fossem mudadas. Marin, inicialmente, disse que elas seriam respeitadas. Mas, semanas depois, o regulamento mudou no meio da competição, com a previsão de só dois rebaixados.

A decisão bagunçou o futebol paulista no ano seguinte, quando Marin já havia deixado a federação.
Alegando que foram prejudicados pela virada de mesa, Ponte Preta e Bandeirante, os dois últimos do torneio de 1987, foram à Justiça comum para permanecerem na primeira divisão em 1988. Eles disputaram alguns jogos, mas a decisão a favor da dupla foi revertida, e partidas tiveram que ser anuladas.

O novo presidente da CBF também foi contra a Copa União, torneio que foi o embrião do Clube dos 13.
Ao romper com a CBF, a entidade criada para reunir os maiores times do país resolveu criar uma espécie de liga.
Marin atacou a ideia e até bombardeou a TV Globo, que era parceira dos clubes.
“O futebol paulista não pode ficar subordinado aos interesses de uma emissora de tevê”, disse o cartola na edição da Folha do dia 12 de setembro de 1987.
Na ocasião, o dirigente chegou até a ameaçar proibir a exibição de partidas da Copa União pela Globo.
Marin, no mesmo dia, afirmou que tinha a disposição de “entrar com mais de cem ações na Justiça caso a Globo teime em desrespeitar a reivindicação de nossos filiados”, citando os clubes de todas as divisões do Paulista.

Para defender sua gestão, Marin diz que, com ele, um clube do interior foi campeão estadual pela primeira vez (a Inter de Limeira, em 1986).
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* Gestor
Novo presidente da CBF arrenda rádio para igreja evangélica em negócio cuja regularidade é questionada por especialistas

O novo presidente da CBF, José Maria Marin, tem a concessão de uma rádio AM em São Paulo, que ele alugou para uma igreja evangélica.
A regularidade do negócio é questionada por especialistas ligados à área de telecomunicação. Mas, até hoje, não houve punições para esses arrendamentos, comuns nas rádios nacionais.
No caso de Marin, a Rede Associada de Difusão Ltda., da qual é sócio majoritário, tem a concessão de radiodifusão em Santa Isabel, município próximo a São Paulo.
Na capital, é transmitida na 560 MHz AM com o nome de rádio Paulista.
A empresa de Marin obteve o direito sobre essa estação em 1999, em transferência feita da empresa Rádio e Televisão Campestre Ltda.

Esta, por sua vez, ganhara a outorga em 1983, ainda durante o governo militar. As concessões são feitas por meio de concorrências realizadas pelo governo federal.
A versão de Marin é que ele comprou a concessão de sua rádio. Há uma curiosidade no negócio: as duas empresas funcionam hoje no mesmo endereço. Estão na avenida Paulista, 2202, conjunto 81.
A transferência do direito foi aprovada pelo governo federal e pelo Congresso, assim como a renovação da concessão feita posteriormente.
Com o direito sobre a rádio, Marin tem arrendado os seus horários. No momento, toda a programação é ocupada pela igreja Deus é Amor.

A entidade religiosa lista em sua rede de emissoras a rádio Paulista, 560 MHz AM, mas em Itaquaquecetuba. A transmissão chega à capital.
Na faixa, é possível ouvir o presidente da igreja, David Miranda, prometer curar câncer, dor na coluna e paralisia, entre outras doenças. Há depoimentos de fiéis que dizem que seus problemas foram sanados ao seguir a igreja.
Em 2011, a Folha revelou que laranjas compravam concessões de rádios em nome de terceiros. Uma dessas pessoas afirmou ter autorizado que a igreja Deus é Amor usasse seu nome para comprar uma faixa de frequência.
Procurado pela reportagem, o departamento jurídico da Igreja não atendeu ligações para falar sobre o aluguel da rádio Paulista.

A Rede Associada de Difusão, de Marin, não transmitiu sempre programação da entidade religiosa. Antes, cedera o espaço a terceiros e até teve programas próprios.
O arrendamento total de rádio e de televisão -excluído aluguel de horários específicos- é considerado ilegal em parecer do jurista Fabio Konder Comparato.
Alega que a radiodifusão é uma concessão pública e, por isso, não pode ser sublocada sem uma análise do governo.
“Em conclusão, tenho por nulos e de nenhum efeito os atos de arrendamento de concessão de serviços públicos de radiodifusão sonora”, afirma o jurista, que tem apoio de ONGs ligadas ao setor.
O problema é que ele se baseia na lei 8.975, que trata das concessões públicas. Mas essa legislação exclui os direitos sobre rádios e TVs.
A legislação específica para esse setor não proíbe nem permite o arrendamento.
As emissoras de rádio já se mostraram contrárias a um veto desse tipo negócio. Redes de TV se dividiram. Até agora nenhuma foi punida.

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‘Faço só o que todos já fazem’, afirma Marin

O novo presidente da CBF, José Maria Marin, argumenta que alugar espaço para programação independente é uma prática bem corriqueira em veículos de comunicação.
Ele explica que essa é uma maneira de as empresas equilibrarem as contas. E arrenda uma rádio para uma igreja evangélica.
“Faço como todo mundo. Todas as emissoras de TV e rádio costumam alugar horários, a Bandeirantes, a Gazeta etc. Isso é absolutamente normal.”

O cartola diz que uma coisa é sua vida pessoal, e outra é seu trabalho à frente da confederação.
“É uma empresa privada. Acabou. Agora tenho que dar satisfação até disso? Não ganhei nada [a concessão]. Eu comprei. Se você quiser, posso procurar o contrato.”
Levemente rouco, após várias reuniões, Marin disse que não teme que as federações estaduais questionem sua autoridade na CBF: “Não existe isso de [federações] rebeldes”.
“Com a Copa pela frente, é hora de harmonia e união. Sei delegar funções, mas a hierarquia tem que ser obedecida. Prefiro falar pouco e trabalhar muito. Se estivermos unidos, faremos um grande Mundial em termos de organização. Não quero falar sobre o passado”, afirmou.


Razões para o fracasso de público do Campeonato Mineiro

E ainda perdemos tempo em discutir os motivos do baixo interesse e públicos ridículos nos jogos do Campeonato Mineiro nessa fórmula falida.
Ontem, 103 pagantes para América 1 x 2 Tupi.

O repórter Rômulo Ávila, do portal Dom Total, fez ótima reportagem sobre a competição, e apresenta um dado simples, porém, conclusivo: em 10 anos, Galo e Raposa só perderam 23 jogos para os times do interior, meros coadjuvantes de quase nenhuma relevância neste cenário.

Em contato com o Rômulo, ele fez um resumo da história:

* “Atlético e Cruzeiro disputaram 14 partidas contra clubes do interior no atual Campeonato Mineiro e venceram 13 desses confrontos, sendo sete triunfos do Galo e seis da Raposa, que sofreu uma derrota de 1 a 0, para o Guarani, de Divinópolis, na estreia da competição. O bom desempenho dos dois gigantes nacionais no Estadual não é novidade. Perder para clubes do interior, como ocorreu com a Raposa, é algo incomum no certame mineiro.

Em 10 anos, de 2003 a 2012, os clubes do interior só conseguiram vencer 10,65% dos confrontos contra a dupla. Levantamento feito pela reportagem do Dom Total mostra que foram 216 partidas, com apenas 23 vitórias sobre Galo e Raposa. Outros 38 confrontos terminaram empatados, o que representa 17,59%. A superioridade de Atlético e Cruzeiro sobre as equipes fora da capital é enorme: são 155 vitórias, o que corresponde a 71,76% do total de partidas nesses anos.”
Segue o link com a matéria completa: http://www.domtotal.com/noticias/detalhes.php?notId=424808

* E aqui a reportagem completa:

“Clubes do interior são presas fáceis para Atlético e Cruzeiro”

Em 10 anos, Galo e Raposa só perderam 23 jogos para clubes de fora da capital de Minas
Atlético e Cruzeiro disputaram 14 partidas contra clubes do interior no atual Campeonato Mineiro e venceram 13 desses confrontos, sendo sete triunfos do Galo e seis da Raposa, que sofreu uma derrota de 1 a 0, para o Guarani, de Divinópolis, na estreia da competição. O bom desempenho dos dois gigantes nacionais no Estadual não é novidade. Perder para clubes do interior, como ocorreu com a Raposa, é algo incomum no certame mineiro.

Em 10 anos, de 2003 a 2012, os clubes do interior só conseguiram vencer 10,65% dos confrontos contra a dupla. Levantamento feito pela reportagem do Dom Total mostra que foram 216 partidas, com apenas 23 vitórias sobre Galo e Raposa. Outros 38 confrontos terminaram empatados, o que representa 17,59%. A superioridade de Atlético e Cruzeiro sobre as equipes fora da capital é enorme: são 155 vitórias, o que corresponde a 71,76% do total de partidas nesses anos.

O único clube do interior que fez frente a Atlético e Cruzeiro nesse período foi o Ipatinga, atualmente disputando o Módulo II do Campeonato Mineiro. A equipe do Vale do Aço chegou em três decisões, duas contra o Cruzeiro (2005 e 2006) e uma diante do Atlético (2010), tendo conquistado o título de 2005 em pleno Mineirão. Detalhe é que o Tigre era parceiro do Cruzeiro e tinha vários jogadores no elenco que pertenciam ao clube azul, além de toda comissão técnica. Ney Fraco era o treinador da equipe. Nas outras seis decisões, Galo e Raposa protagonizaram as finais.

Goleadas

Os últimos anos de disputa do Campeonato Mineiro foram marcados por goleadas de Atlético e Cruzeiro sobre os times do interior. São 68 goleadas (considerando também a edição deste ano). Já os clubes do interior só conseguiram vencer a dupla por pelo menos três gols de diferença em duas oportunidades (Democrata-SL 3 x0 Atlético, em 2006, e Ipatinga 3 x 0 Cruzeiro, em 2010).

Desempenho Individual

Nesses anos, o Atlético entrou em campo 106 vezes contra os clubes de fora da capital, venceu 73, perdeu apenas 12 e empatou 21. A última vez que o Atlético perdeu no Campeonato Mineiro para um clube que não é da capital foi em 6 de abril de 2008, quando o Guarani venceu por 3 a 2, no estádio Independência. Já são 44 partidas sem derrota.
Já o Cruzeiro esteve em campo 110 vezes e obteve 82 triunfos, foi derrotado 11 vezes e empatou 17.

Refresco no mineiro sufoco no nacional

Fazer boas campanhas no Campeonato Mineiro não necessariamente representa sucesso no Brasileirão. Muito pelo contrário. Atlético e Cruzeiro descobriram isso da pior maneira possível.

A Raposa, por exemplo, conquistou o título do ano passado no Estadual e quase foi rebaixada no Brasileiro. Livrou-se da Série B somente na última rodada, quando se aproveitou de um surpreendente relaxamento do Galo e goleou impiedosamente, por 6 a 1, na Arena do Jacaré
O mesmo ocorreu com o Atlético, campeão estadual de 2010, e que só não lutou contra a degola no Nacional em duas oportunidades, em 2003 e 2009. Curiosamente nas duas ocasiões o time era treinado por Celso Roth e, apesar de não ter brigado para não cair, terminou aquelas duas edições num modesto 7º lugar, longe de uma vaga na Copa Libertadores e mais distante ainda do sonho do bicampeonato brasileiro.

América

O América também tem vantagem nos confrontos diante dos clubes nesses dez anos. No entanto, em 2007, o Coelho foi rebaixado para o Módulo do Estadual. Em 11 jogos daquele ano, o América-MG perdeu 8, seis para clubes do interior.

* – Na atual temporada o Coellho estava 100% contra os times de fora da capital. Foram seis vitórias, em seis partida. Até a derrota de ontem para o Tupi.

* http://www.domtotal.com/noticias/detalhes.php?notId=424808


Sorin provoca reações de emoção, incredulidade e choro após solenidade em Montes Claros

Num gesto gentil, discreto e rápido, Sorin impediu que o rapaz, com os olhos cheios de lágrimas, se ajoelhasse. O jovem tremia, chorava e dizia não estar acreditando naquilo que estava vivendo naquele momento.

A cena fez lembrar os antigos filmes épicos que narram passagens bíblicas, por onde Jesus Cristo passava ou algum futuro canonizado se convertia ao cristianismo.

Sim senhores, eu vi isso, a menos de dois metros de mim, junto de mais uma dezena de testemunhas que foram se transformando em centenas, à medida que as pessoas ficavam sabendo que o craque argentino, ídolo do Cruzeiro estava ali, jantando, em uma churrascaria de Montes Claros.

Até Raul Plasman ficou tocado pela cena. Não por ser novidade, já que ele próprio já foi alvo de cenas semelhantes, nos anos 1960/70/80, mas pelo fato do futebol brasileiro ter cada vez menos ídolos que provoquem reações como essas; Minas principalmente.

A última vez que vi isso o alvo foi o atleticano Reinaldo, no início dos anos 1980.

Importante ressaltar o carinho e boa vontade do ex-lateral cruzeirense com este e todos os torcedores que o abordaram, em todos os lugares da cidade.

Dono de um carisma raro, Sorin é sabedor da importância e responsabilidade de um ídolo eterno como ele, em ser paciente e gentil com o público. Grande ser humano!

O ex-atacante Euller estava na mesma mesa e certamente vai levar mais essa história para discussão no curso de Psicologia no Esporte, que está fazendo em São Paulo, na sua preparação para se tornar treinador ou executivo do futebol em futuro próximo.

Este fato ocorreu por volta da meia noite dessa terça para quarta-feira, durante a confraternização entre os organizadores e convidados do “Troféu Bola”, em sua 10ª edição, uma promoção exemplar realizada anualmente, que premia os destaques do esporte do Norte de Minas, em todas as categorias, modalidades e funções. Criada pelo ex-jogador Denarte D’Ávila, realizada por ele e pela Unimontes, com a fundamental ajuda da imprensa de Montes Claros e região.

O mais interessante é que são homenageados, de jovens promessas em algum esporte, de 10 anos de idade, a guerreiros que já cumpriram sua missão na prática ou ensino do esporte, e que hoje são lembrados como exemplos. Uma senhora, na faixa dos 90 anos, torcedora símbolo do Ateneu, recebeu o seu troféu, sentada em sua cadeira de rodas, aplaudida por mais de mil pessoas que lotavam o salão do Automóvel Clube da cidade. Foi colaboradora do clube, décadas passadas, lavando o uniforme alvinegro.

Volto à lembrança da cena com o Sorin, para realçar a importância e o perigo que o futebol representa. Ao mesmo tempo que é paixão cega; costuma ser pano de fundo para marginais se juntarem em gangs e promoverem badernas e mortes como temos visto de forma crescente em todos os estados do Brasil.

Um problema mal conduzido por autoridades e imprensa, que insistimos em chamar essas gangs, de “torcidas organizadas”.

COMSORIN

Na confratenização após a entrega do Troféu Bola Cheia, da esquerda para a direita, jornalistas Leo Maciel e Christiano Jilvan, Sorin, Euller, CM e o também jornalista e radialista Rubem Ribeiro, o “Rubão”.

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Outro campeão de simpatia, o ex-goleiro Raul, entregando o Troféu Bola Cheia à D. Zu, torcedora símbolo do futsal de Moc, em foto do blog do jornalista e professor de Educação Física Heberth Halley.

Um dos momentos mais marcantes da festa: D. Albertina, torcedora símbolo do Ateneu, recebendo a sua homenagem das mãos do Sorin. De pé, à direita, Denarte D”Avila, o grande idealizador do Troféu Bola Cheia.

Dona Albertina

* Mais detalhes e mais fotos no: http://bolaprafrentemoc.blogspot.com.br/2012/03/noite-de-gala-na-10-edicao-do-trofeu.html


Mano Menezes recusa bafômetro e dá chance para a sogra do Kaká sacaneá-lo!

Que papelão hein seu Mano!?

Aí dá oportunidade pra sogra do Kaká te zoar.

Notícia do Super FC:

* “Após Mano ser parado em blitz da lei seca, sogra de Kaká questiona sobriedade do treinador”

O técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, que nesta quarta-feira foi parado em uma blitz da lei seca, no Rio de Janeiro, e teria se recusado a fazer o teste do bafômetro, não escapou das reclamações de uma torcedores especial. Pelo Twitter, Rosângela Lyra, sofra do meia Kaká, do Real Madrid (ESP), ironizou a situação do treinador.

Aparentemente incomodada com a ausência de seu genro nas última convocações de Mano, Rosângela questionou a sobriedade do técnico ao fazer suas listas de jogadores para os jogos do Brasil.

“Mano Menezes se recusa a fazer teste de bafômetro e tem carro apreendido. Pergunta de todos: será que ele estava sóbrio quando não chamou o Kaká?? (sic)”, escreveu a sogra do armador.

Nas duas convocações que fez em 2012, Mano Menezes deixou Kaká de fora. Curiosamente, o momento do armador é um dos melhores desde que ele chegou ao Real Madrid. No dia 14 de fevereiro, durante entrevista coletiva, o treinador da seleção falou sobre o jogador e insinuou que ainda precisava de mais provas para convocá-lo.

“Eu não tenho uma explicação pra todos os jogadores que não fazem parte da seleção brasileira. Tenho o mesmo respeito pelo Kaká. É uma questão de avaliação. Talvez a sequência tenha me mostrado algo que eu queria ver e não vi”, disse à época o treinador.


Com tanto imprestável vivo por aí precisando ir, a morte leva o Millôr Fernandes!

Este era bom demais da conta!

Foi-se, mas a obra fica!

A ele a minha homenagem, nessas belas lembranças e comentários de outro grande jornalista, Josias de Souza, em seu blog no Uol:

MILLOR

* “Millôr Fernandes escreveu: “A morte mata. É a função dela e ela a exerce. Ao contrário da vida. Não existe a expressão a vida vive. A morte me apavora. Não só a morte final. Também, e sempre, a morte diária, o resgate, o tento a tento do tempo que me deram de vida. A hora que passa. O instante que flui. Ah, já falei tanto sobre isso. Morro mas morre o mundo comigo. Que compensação!”

Pois bem. Nesta quarta, 28 de março do ano da graça de 2012, a morte matou Millôr Fernandes, 87. Era a função dela e ela a exerceu. Morto, Millôr continua cheio de vida. O mundo não morreu com Millôr. Entra dia, sai dia, vai continuar o dia-a-dia. Que compensação!”

* http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2012/03/28/millor-fernandes-morre-e-continua-cheio-de-vida/


Marginais transformados em “mártires” e novos confrontos acertados para a revanche

Nem parece que o tema seja ligado a futebol, e sim ao crescente noticiário policial.

O assunto ainda está quente, por isso as autoridades estão prometendo incontáveis medidas para acabar com a violência entre as gangs organizadas.

Daqui uma semana será diferente. A mídia arrefece o noticiário, as promessas são esquecidas, políticos se aproveitam do momento, buscando votos em outubro, e muitos dirigentes de clubes protegem os bandidos disfarçados de torcedores.

Daí a pouco, os mortos na última briga passam a ser tratados pela própria imprensa como “vítimas inocentes”, que estavam indo rezar e morreram quando chegavam perto da igreja, templo ou coisa semelhante.

Até que novos confrontos acertados pela internet, ou não, matem mais gente, em qualquer parte do país.

E assim seguiremos, pois este é o Brasil, esta é a sociedade brasileira, que certamente nós e as próximas gerações vamos continuar vivendo.

E vamos que vamos, tentando escapar inteiros dessa marginalidade!

As gangs, chamadas erradamente de “torcidas”, já estão acertando “revanche” em São Paulo.

Veja essa notícia do “Estadão”:

* “Torcidas tentam marcar ‘revanche’”

Por meio do monitoramento de redes sociais, Polícia Civil identifica articulação de integrantes da Gaviões da Fiel e da Mancha Alviverde para agendar nova briga

A Polícia Civil já sabe que integrantes das torcidas organizadas Mancha Alviverde e Gaviões da Fiel tentam marcar um novo confronto para vingar a morte de dois torcedores palmeirenses. André Alves Lezo, de 21 anos, morreu na noite de domingo, e Guilherme Vinícius Jovanelli Moreira, de 19, teve morte encefálica na madrugada de ontem.

As informações foram detectadas pelo setor de inteligência da Polícia Civil em mensagens trocadas pela internet, em redes sociais. “Há denúncias de mais confrontos e retaliação por causa da morte desses torcedores”, afirmou Margarette Barreto, titular da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que investiga a briga entre palmeirenses e corintianos.

O confronto ocorrido no domingo, por volta das 10 horas, na Avenida Inajar de Souza (zona norte de São Paulo), já seria uma resposta dos integrantes da Gaviões da Fiel a outro crime (leia abaixo). O clássico entre Corinthians e Palmeiras só começaria às 16 horas, no Estádio do Pacaembu, distante quase 10 km do local da briga.

Ontem, a Polícia Civil começou a agir na busca pelos culpados da confusão que envolveu pelo menos 300 pessoas. Com mandados de prisão, busca e apreensão, os policiais foram às sedes da Mancha Alviverde e da Gaviões da Fiel e também às residências de suspeitos. Foram detidas seis torcedores, todos ligados à organizada palmeirense.

O nome dos torcedores não foi divulgado, mas a polícia confirma que um deles é Tiago Alves Lezo, irmão gêmeo de André. Tiago já havia sido detido no domingo, após denúncia por porte de arma. Como na ocasião nada foi encontrado, o torcedor passou por um exame residuográfico e foi liberado. Com prisão temporária de 30 dias decretada, os detidos serão investigados e interrogados – ontem à tarde foram transferidos para o 77.º DP, no bairro de Santa Cecília.

Na busca realizada na sede da Gaviões, outra pessoa foi detida, mas por porte de maconha, sem envolvimento no caso. Também foram encontrados R$ 150 mil, cuja procedência deverá ser comprovada para ressarcimento. Em todos os locais visitados, a polícia apreendeu computadores para analisar dados e mensagens postadas em redes sociais.

De acordo com Margarette Barreto e o delegado Jorge Carlos Carrasco, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), outros mandados serão cumpridos nos próximos dias – a Polícia Civil não informa o número total de pessoas procuradas para preservar os objetivos da investigação.

“Indivíduos fugiram do Estado de São Paulo, mas até já sabemos o paradeiro deles. Alguns foram para o Rio de Janeiro”, disse Carrasco. “A gente prossegue na investigação, até para também poder prender integrantes da outra facção (Gaviões da Fiel)”, garantiu a delegada.

Buscas. Um dos objetivos da polícia é descobrir quem são os responsáveis pelas mortes de André e Guilherme Vinicius. “As investigações prosseguem para identificar os autores específicos dos homicídios. Mas estamos investigando o confronto como um todo, porque não ocorreu apenas o crime de homicídio”, afirmou Margarette. Segundo ela, os envolvidos podem ser indiciados também por lesão corporal, tentativa de homicídio e formação de quadrilha.

O delegado Jorge Carlos Carrasco pediu à Federação Paulista de Futebol (FPF) que mantenha a proibição da entrada em estádios das duas torcidas organizadas envolvidas até a elucidação dos crimes. “Nós estamos preparando um trabalho para a identificação de todas as torcidas. Temos que catalogar esse pessoal que frequenta estádio. Alguns são até reincidentes na bagunça”, afirmou. “Estamos conversando com a Federação, Polícia Militar e Ministério Público, e com certeza traremos alguma coisa nova que permita esse controle.”

* http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,torcidas-tentam-marcar-revanche-,854230,0.htm


O óbvio para o lugar das grades no Estádio Independência

Simples!

GRADES

Se os arquitetos do novo Independência tivessem vindo a Moc e visitado a área de alimentação do Shopping Montes Claros, teriam visto esta proteção de blindex, de cinco metros de altura em relação ao estacionamento e não teriam pensado aquelas grades ridículas que colocaram no estádio do Horto.

* E tão logo viu este post, o jornalista Hércules Santos, da Globo/CBN, twittou:

“O problema são interesses das entrelinhas contratuais. No shopping as peças são bem definidas. Traz uma cachaça boa daí. rs”


A receptividade montesclarense, sempre nota 10

Só tenho a agradecer a acolhida que estou tendo em Montes Claros e aqui algumas imagens dessa visita à Capital do Norte de Minas.

Montes Claros - visita Chico Maia (15)

Na Churrascaria Chimarrão, com companheiros da imprensa e diretoria do Montes Claros F. Clube.

Da esquerda para a direita, Luiz Ribeiro, da sucursal do Estado de Minas; Leo Maciel, da Gazeta Norte Mineira; Rubão da Rádio Terra FM e TV Canal20, eu, Vile Mocelin, presidente do Montes Claros, o Sid Coelho da Terra FM e Geraldo Sá, jornalista e diretor administrativo do MCFC.

Montes Claros - visita Chico Maia (4)

Na porta da sede do Montes Claros, que tem as mesmas cores e escudo quase idêntico ao do Grêmio, lendo o jornal Edição do Brasil de BH, do montesclarense Eujácio Silva, ao lado do Sid Coelho.

DENARTEECIA

O ex-jogador Denarte D’Avila, que jogou no Atlético e Cruzeiro nos anos 1970, promotor do Troféu Bola Cheia; Rubão; o jornalista Christiano Jilvan, do Jornal de Notícias, blog “Veneta” e assessor de imprensa da Unimontes; o colunista do Jornal de Notícias e blogueiro, Arthur Karoba, e o presidente da OAB, subseção Montes Claros, Dr. Álvaro.

CANAL20

Durante o “Momento Esportivo” no Canal20: à direita o comandante do programa; ao centro a empresária Karine Lessa, grande apoiadora do esporte no Norte de Minas.

TRANSAMERICA

Na Rádio Transamérica FM, da esquerda para a direita, com os locutores Celsinho, Dhiogo Revert e Cida Santana.