Blog do Chico Maia

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Dia de reação ou início da abertura de vagas para desempregados

Numa olhada nos acontecimentos da rodada do Brasileiro, iniciada ontem, apesar do Corinthians ter assumido a primeira posição, o Cruzeiro foi o maior destaque, não só pela reação, de duas vitórias consecutivas, mas pelo fato de ter detonado o Vasco, que já vinha sendo apontado com um grande favorito ao título, depois de ter conquistado a Copa do Brasil. E foi em São Januário!

Sintoma de mais um caso de treinador derrubado pelos jogadores na Toca da Raposa.

Pelo que li nos comentários no blog, do Emilio Melo Figueiredo e do Ulisses, o time jogou “pro gasto” e o placar foi maior que o futebol mostrado, porém, dá moral e assusta os próximos adversários.

“Papai” Joel seria mais bonzinho que o tio Cuca!?

Lamentável foi mais uma derrota do América e da forma como ocorreu. Porém, essa história de jogar bem, e sair derrotado já arruinou muitos times e reputações.

O Atlético precisa vencer o Inter esta noite para não perder mais posições na classificação e não entrar em crise. Jogo de pressão total, desses aonde a bola queima nos pés e o treinador costuma titubear nas substituições e opções táticas, com a torcida bufando no cangote de todos.

Quando os jogadores têm cabeça fria e o comandante não se perturba, tudo dá certo, e mesmo com drama, a vitória acontece.

Como diria o desempregado Adilson Batista, de olho da vaga deixada pelo Renato Gaúcho no Grêmio, e em tantas outras que também começarão a surgir:

“Vamos aguardar!”


O cão chupando manga!

Diz a velha frase que ” a um cão danado, todos a ele!”

É o caso do Daniel Passarela, que está pagando todos os seus pecados pela arrogância e prepotência. Dirigentes e ex- do próprio River, dos adversátios, da AFA, ex-jogadores e agora, até atuais jogadores, estão pondo os podres dele para fora, que mesmo encurralado garante que não vai renunciar e que não vai mudar a sua forma de ser.

A queda do River Plate virou “assunto de estado” e o presidente Passarela será recebido pela presidente Cristina Kirchner, que, de olho nas eleições de outubro e em sua candidatura à reeleição, tentará ficar bem com a torcida e marcar território, já que o arquirival Boca Juniors, foi presidido por Mauricio Macri, atual governador de Buenos Aires.

E a imprensa, que também não morre de amores por ele, botando fogo no circo!

O River corre o risco de entrar na disputa da segunda divisão argentina sem cinco pontos, como punição pela violência da sua torcida domingo passado. Pode também ser multado e deverá perder 20 mandos de campo, como o Coritiba no Brasil em 2010, na disputa da segundona brasileira.

Vejam a entrevista do atacante Cavenaghi, ao jornal Olé!, de hoje.

Estava quase trocando o Inter de Porto Alegre pelo River, mas voltou atrás:

CAVENAGHI

* RIVER

“Lo siento por el hincha que creyó en alguien que le mintió” 

Cavenaghi a fondo. Le confesó a Olé que Passarella le “cerró las puertas” y que lo trató con “aires de soberbia”. Y se resignó: “Volveré cuando termine su mandato”.

“Mi intención no es hacer de esto una historia larga ni generar polémica en este difícil momento para el club. Lo único que quiero es que el hincha de River sepa la verdad”. Fernando Cavenaghi no anda en campaña. Pero hace lo que pocos se animan. Levanta la voz. Se para en la vereda opuesta a la de Daniel Passarella.

“Hasta ahora no había hablado públicamente porque no quería meter la pata ni confundir a la gente. Prefería esperar y ver cómo se iba encaminando todo”. En Porto Alegre, el Torito no pasa sus horas más felices. El Burdeos es el dueño de su pase y él está en plena negociación para rescindir el préstamo que lo une al Internacional. A la distancia, también, sufrió el descenso del club que lo formó como jugador, donde se convirtió en Cavegol y algún día sueña con volver. Y aunque su apellido fue de los primeros que sonaron para reforzar a River en la aventura desconocida de la B Nacional, éste no será el momento del reencuentro. Cavenaghi rompe el silencio. Se confiesa ante Olé y también lo hace en La Red.

-¿Te llamó Passarella?

-Sí, se comunicó conmigo pero hace un mes o un poquito más. Lo hizo para contarme que alguien le había dicho que yo quería contactarme con él.

-¿Y? ¿Qué te dijo?

-Nada. Sólo eso. Y lo mismo hizo con otros ex compañeros de River. No sé, pareciera que no sabe que somos amigos y nos contamos las cosas que pasan. Con todos utilizó el mismo discurso. Y quiero ser claro: es mentira que me llamó en los últimos días, ni siquiera habló con mi representante (Néstor Sívori). Conmigo hace lo mismo que con otros jugadores que podrían ser importantes para River, y tienen ganas de volver. Yo concentro con Andrés (D’Alessandro) y a él le dijo la misma mentira. Nos mirábamos y no lo podíamos creer.Y bueno, así está River, estamos haciendo todo al revés. Lo siento por el hincha que creyó en alguien que le mintió.

-Pero Passarella dijo que tu llegada iba a depender del gusto de Almeyda.

-Y yo descarto mi regreso por sus declaraciones. Cuando un presidente quiere contratar a un jugador, tiene que ser sincero. Te doy un ejemplo: al presidente de Lanús apenas lo conozco y dice que sería espectacular que yo pueda jugar ahí; y el de River, el club que es como mi casa y del que soy hincha, dice que no depende de él. ¿Cómo no va a depender de él si es el presidente? -¿Al menos pudiste hablar con Almeyda? -Con el Pelado no hay problema. Es un fenómeno, lo respeto muchísimo por el amor que le tiene a River y lo banco a muerte, más aún en esta situación. Pero no tiene sentido que hable con él. Ni siquiera vale la pena meter al club en esto, porque todos saben quién es el que decide. Yo estaba dispuesto a resignar muchísimas cosas, más de lo que cualquiera se puede imaginar, para defender esta camiseta. Porque quería dar una mano en el peor momento de la historia de River, y nada… Passarella me cerró las puertas.

-¿Te sorprende?

-Me duele mucho, en lo más profundo, el desinterés que demuestra esta gestión por mí. Passarella nunca me valoró. Y no, no me sorprende para nada, porque fijate que Francescoli es el último gran ídolo de River y no puede ni caminar por la vereda del Monumental. Lo siento por la gente que ama al club y por el verdadero hincha de River, cosa que para mí el presidente no es.

-¿Y si te llama ahora?

-Quiero ponerle un punto final a este asunto. Durante mucho tiempo le expresé mi deseo, mi voluntad de regresar y él siempre se quedó mirando hacia arriba, como diciendo “vamos a ver”, con ese aire de soberbia que lo caracteriza.

-¿Entonces no guardás ni una luz de esperanza?

-Para nada. Estoy muy triste por todo esto, pero yo soy un profesional y ahora me toca ver qué es lo mejor para mí. De todo corazón quiero lo mejor para River, ojalá que ascienda rápido y a mí me tocará volver cuando termine el mandato de Passarrella. Porque mi deseo fue y será volver al club que amo.

* http://www.ole.com.ar/river-plate/futbol/titulo_0_508749139.html


Só agora começam a falar de Copa América

* A partir de amanhã é que os meios de comunicação argentinos vão dedicar maior parte do seu tempo à Copa América.

Até hoje, era só a crise do River Plate e a caça às bruxas que se iniciou desde domingo após o empate com o Belgrano, em Nuñes.

O atual presidente, Daniel Passarela e o ex, José Maria Aguilar, são os maiores vilões, com destaque para Aguilar, acusado de ter assinado contratos lesivos ao clube.

Ex-capitão da seleção e do próprio River, Passarela enfrenta aqui as mesmas acusações que sofria como treinador do Corinthians: frio, arrogante e prepotente, e que a maioria dos jogadores não gosta dele.

 

Roger conhece

 

Um companheiro da imprensa de São Paulo lembrou que Roger, hoje no Cruzeiro, chutou um pênalti decisivo quase fora do estádio da Ressacada, numa decisão de vaga com o Figueirense pela Copa do Brasil. Teria sido para desafiar o seu então treinador no timão, que foi eliminado neste dia.

Mas o River deverá ficar somente seis meses na segundona porque aqui são dois campeonatos por ano, e depois da Copa América começa outro. Sobem três, e os adversários são considerados muito fracos.

E Passarela continuará no cargo, apesar da pressão por sua renúncia.

 

Como o Mineiro

 

Ser campeão da Copa América é semelhante a ser campeão estadual: não vale tanto, mas perdê-lo costuma derrubar treinadores e jogadores.

O título serve também para segurar o treinador para que ele pise na bola na principal competição que é a Copa do Mundo.

Em 2001 Felipão balançou ao não chegar nem às quartas de final na Colômbia, mas no ano seguinte levantou o penta mundial.

 

Dançaram

 

Em 2003, Parreira venceu a final contra a Argentina, no Peru, e em 2005, se firmou ao ganhar de novo dos argentinos, a final da Copa das Confederações, na Alemanha.

Porém, fracassou, nas quartas de final em 2006.

Dunga seguiu roteiro semelhante, ganhando na Venezuela em 2007, sobre os argentinos. Em 2009 ganhou a das Confederações na África do Sul e em 2010, vexame.

* Estas e outras notas estarão em minhas colunas de amanhã, nos jornais O Tempo e Super Notícia, nas bancas!


Dois caminhões da Globo Minas estão aqui na cobertura da seleção

Em termos de relacionamento com a imprensa, não há comparação entre Mano e Dunga.

O técnico atual não cria barreiras para o trabalho dos repórteres, e trata a todos profissionalmente, sem oba-oba, mas com respeito. 

As instalações à disposição da imprensa são grandes e confortáveis, mas ao contrário dos velhos tempos, quando a Coca-Cola patrocinava a seleção, não há nenhuma gentileza, como cafezinho e refrigerante. É um bebedor de água e só.

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Um dos maiores prazeres dessas coberturas é o reencontro com ótimos companheiros, novos e das antigas, de várias partes do Brasil, como essa turma aí

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Paulo Galvão (Estado de Minas) à esquerda, Wellington Campos (mineiro de Formiga, que mora no Rio, correspondente da Itatiaia), Victor Freitas (Folha de Pernambuco) e Leonardo Baran, da TV Esporte Interativo, do Rio.

 

Como sempre, a Rede Globo tem estrutura gigante, com o maior número de profissionais na cobertura

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Dois dos vários caminhões de micro-ondas e apoio são da Globo Minas, com placas de Belo Horizonte

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A entrevista coletiva diária dos jogadores começa pontualmente às 12h45. Nenhuma coincidência com o horário do Globo Esporte. É combinação mesmo 

Hoje os entrevistados foram o Lucas Leiva, David Luiz e Pato, sempre com o assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, na coordenação

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O gente boa Mauro Naves, que foi durante muitos anos da Globo Minas, entra com a sua pergunta sempre ao vivo no Globo Esporte

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Por enquanto a sala de entrevistas ainda não está lotada, mas à medida que a competição avança, vai aumentando o número de repórteres

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A Copa América e os campeonatos estaduais

Ser campeão da Copa América é muito semelhante a ser campeão estadual: o título não vale tanto, mas não conquista-lo costuma balançar ou derrubar treinadores e jogadores.

O título serve também para segurar o treinador para que ele pise na bola no ano da principal competição que é a Copa do Mundo.

Em 2001 Luiz Felipe Scolari balançou ao ser eliminado com o time que não chegou nem às quartas de final na Colômbia, mas no ano seguinte levantou o penta mundial na Copa da Ásia.

Em 2003, Carlos Alberto Parreira venceu a final contra a Argentina, no Peru, e no ano seguinte sua seleção se firmou como favorita ao título da Copa da Alemanha, ao ganhar de novo dos argentinos, a final da Copa das Confederações.

Porém, fracassou diante da França, nas quartas de final em 2006.

Dunga seguiu roteiro semelhante, ganhando a Copa América da Venezuela em 2007, sobre os argentinos. Em 2009 ganhou a Copa das Confederações na África do Sul e na Copa de 2010, deu vexame.

Mano Menezes entra pressionado aqui na Argentina porque ainda não venceu amistosos contra seleções da prateleira de cima. E Muricy Ramalho está de espreita, pois disse que se arrependeu de não ter trocado o Fluminense pela seleção, quando foi convidado.

E arrematou: “Estou à disposição!”.


Certamente as estradas deles custam mais barato que as nossas!

Pois é, eles podem até estar em momento econômico pior que o nosso, porém, não se compara determinados bens públicos que os argentinos têm, com os nossos.

Certamente por causa da corrupção galopante no Brasil, porque arrecadamos infinitamente mais em impostos dos que eles.

Uma experiência de hoje, por exemplo: de Buenos Aires a Campanha, onde está a seleção brasileira, são 79 Km, quase a mesma distância de BH a Sete Lagoas.

Até determinado trecho da rodovia, são seis pistas, muitíssimo bem conservadas e totalmente sinalizadas e fiscalizadas. Nem precisei usar o GPS para chegar até Los Cardales, o suntuoso resort onde o time do Mano está concentrado.

Cada pista tem placas mostrando a velocidade que pode ser desenvolvida: 80 Km, 90 Km, 100 Km, 110 Km e 130 Km, e todos os motoristas respeitam, inclusive os caminhoneiros.

No trecho menos movimentado são “apenas três pistas”, com acostamentos da melhor qualidade.

Radares fixos em toda a extensão controla tudo, auxiliados por patrulheiros rodoviários de trechos em trechos.

Os companheiros paulistas que estão aqui dizem que lá eles têm algumas estradas assim!


Barbatana foi um grande treinador e descobridor de talentos

Lá se foi o Barbatana, grande treinador, descobridor de talentos.

O tempo passa e todos temos a nossa hora.

JOÃO LACERDA FILHO, também foi um jogador que honrou a camisa do Galo, nos anos 1950.

BARTANA

Tive o prazer de entrevistá-lo muitas vezes.

Revelou grandes jogadores, montou um time inesquecível do Atlético nos anos 1970 com João Leite, Alves, Heleno, Paulo Isidoro, Marcelo, Reinaldo e vários outros.

Mas ficou marcado na memória da maioria dos atleticanos por escalar Joãozinho Paulista na final perdida para o São Paulo no Mineirão, deixando Paulo Isidoro no banco.

BARBATANA1Barbatana é o segundo, em pé, da esquerda para a direita 

Seu corpo está sendo velado desde 12 horas no Funeral House, à Av. Afonso Pena, 2158. O Sepultamento está previsto para as 17 horas de hoje.

Mais detalhes sobre ele, na excelente enciclopédia Galo Digital: http://www.galodigital.com.br/enciclopedia/Jo%C3%A3o_Lacerda_Filho

“João Lacerda Filho, mais conhecido como Barbatana, atuou no Atlético em duas passagens. Jogou em 1950 e depois entre 1958 e 1959. Com a camisa alvinegra, o jogador fez 37 jogos e marcou 5 gols. Como treinador, dirigiu o clube em 227 partidas, sendo 143 vitórias, 56 empates e 28 derrotas. Integrante da delegação na excursão feita pelo Atlético à Europa, atuou em 8 partidas. Se tornou um dos principais nomes da história do clube como técnico. Foram cinco passagens no Galo e a conquista do Campeonato Mineiro de 1976, além do vice-campeonato invicto em 1977. Treinou uma geração de craques que vieram das categorias de base do alvinegro, como Paulo Isidoro, Marcelo, João Leite, além de Reinaldo, que trouxe de Ponte Nova quando ainda era garoto. Vítima do Mal de Alzheimer, faleceu na madrugada do dia 29 de junho de 2011 em Belo Horizonte.

Nome: João Lacerda Filho
Posição: Meio-Campo e Treinador
Data de Nascimento: 11 de fevereiro de 1929
Naturalidade: Ponte Nova-MG
Data de falecimento: 29 de junho de 2011
Local: Belo Horizonte-MG

Como jogador

 Metalusina-MG
 América-MG

Atlético1950

 Bangu-RJ1951/1952
 Atlético1958/1959

Como treinador

Atlético1966
Atlético1970/1972
Atlético1976/1978
Atlético1982
Atlético1991


Brasileiros pelas ruas e ideia irreal de riqueza

Há momentos em que andar pelas ruas e avenidas mais famosas e movimentadas de Buenos Aires, é como estar em regiões similares de Belo Horizonte, Rio ou São Paulo: o português, com diversos sotaques, predomina.

O câmbio favorável a nós, onde R$ 1 vale P$ 2,56, atrai brasileiros demais para o turismo e compras aqui, que somos muito bem recebidos pelos argentinos.

 

Além do mais, há milhares de brasileiros trabalhando e estudando aqui. Cursos de especialização em diversas áreas, pós-graduação, mestrado e outros.

A Fifa, por exemplo, tem um curso de especialização em administração e marketing esportivo, que é o único da América do Sul. A Fundação Getúlio Vargas está em negociações com a entidade para lançá-lo no Rio de Janeiro.

Um dos voluntários da organização da Copa América, Érico Nogueira, de São Paulo, mora em Buenos Aires e está muito satisfeito como aluno deste curso.

 

A maioria das pessoas com quem conversamos, pensa que o Brasil está rico, e que vivemos num mar de rosas. A imprensa aqui dá maior destaque ao nosso noticiário econômico e ainda não vi nada sobre a violência e problemas sociais.

Corrupção? “Ora, será que é maior que a daqui?”, pergunta o senhor que me atendeu na principal empresa de telefonia móvel deles, a Movistar.

 

Pelo que tenho visto, aqui e em outros países, só mesmo uma Copa do Mundo mal organizada em 2014 poderá derrubar essa imagem altamente positiva que o nosso país conquistou no exterior.

 

Em todo canto do mundo, parece que realmente as pessoas só se ligam nos números da economia, ditados pelos organismos internacionais.

Se o “risco Brasil” está abaixo dos Estados Unidos, é porque o Brasil agora é o melhor dos mundos, na visão de quem não vive os problemas do nosso dia a dia aí. É lamentável, mas é verdade!

Daqui a pouco vou para La Plata para assistir treino da seleção do Mano Menezes.


Árbitro de River x Belgrano sofreu ameaça no intervalo: apita um pênalti ou morre

O dia começou frio em Buenos Aires, 4 graus, porém, quente no noticiário da imprensa esportiva: os Sindicatos aqui funcionam e têm força. O dos árbitros está pondo a boca no mundo e exigindo providências: quer apuração e punição para as ameaças sofridas pelo árbitro Sergio Pezzoto, que apitou River 1 x 1 Belgrano.

Ele denunciou que foi ameaçado de morte no intervalo do jogo pelos “barras bravas” a ala violenta mais radical da torcida do River que invadiu o vestiário dele no Monumental de Nuñes com uma ordem: “apite um pênalti a favor do River ou morra depois do jogo”. A partida estava 1 x 0 para os donos da casa que precisariam de mais um gol para escapar do rebaixamento.

Pezzoto é o mesmo que apitou a final da Libertadores entre Santos e Peñarol, no Pacaembu, e será o árbitro argentino na Copa América.

PEZZOTO

O Sindicato denuncia uma possível participação da polícia nesta pressão dos barras bravas, já que ela estava dando segurança ao trio de arbitragem antes e durante o jogo, porém, simplesmente sumiu no intervalo, deixando livre a passagem dos marginais da torcida do River.


A qualidade do voo direto de BH a Montevideo/Buenos Aires

O leitor do blog, Edson Morais, perguntou sobre o embarque em Confins e mais detalhes sobre o voo da Pluna.

Agradeço a ele e respondo que tudo correu muito bem. Apesar da sala de embarque apertada, houve agilidade e os funcionários da INFRAERO, muito gentis. Melhorou em relação ao embarque internacional que fiz, em novembro do ano passado, para a Europa.

Certos embarques domésticos são feitos junto com os internacionais nesta sala e alguns passageiros ficam incomodados por causa dos procedimentos de segurança serem mais rígidos para o exterior e eles têm de seguir as mesmas determinações. Mas nada que cause tumulto.

De BH a Montevideo são três horas de voo, num avião Bombadier CRJ-900, com duas fileiras de duas cadeiras, muito confortável. Os uruguaios se orgulham em dizer que se trata da frota mais nova da América Latina.

O preço do bilhete ida e volta custa em torno de R$ 500 e vale muito a pena. Novidade desse voo é que, de graça, só para ir ao banheiro, pois tudo é cobrado: uma água mineral ou um café custa US$ 3, sim, dólares!

Um sanduiche de presunto, e queijo, mais uma Coca-Cola, US$ 10. Dose de um Red Label US$ 8. Já o Black Label, US$ 12.

Um dólar para cada ano, hehehe…

Como voa mais baixo, proporciona um visual espetacular durante toda a viagem, e o comandante informa periodicamente os nomes das cidades e regiões que estão sendo sobrevoadas: o lago de Furnas, Campinas, Coritiba, Florianópolis, costa brasileira, pampas gaúchos e o Uruguai, onde a viagem começa a terminar com um por do sol raro de se ver.

BOMBARDIER

O aeroporto de Carrasco, em Montevideo foi totalmente modernizado e faz lembrar os melhores da Europa, com sinalização impecável, ótimos restaurantes, salas de embarque espaçosas e um free-shop da melhor qualidade. O controle de segurança no desembarque e embarque é rígido, que faz lembrar os aeroportos dos Estados Unidos.

Os passageiros embarcados em Belo Horizonte se dividiram: muitos pegaram voos para cidades turísticas da Argentina e Chile, principalmente as que têm estações de esqui. Outros ficaram em Montevideo e outros vieram para Buenos Aires.

Houve um atraso de meia hora para o embarque para a capital argentina, que também não provocou reclamação de nenhum passageiro. São apenas mais 50 minutos de viagem.

Voo quase lotado de BH para Montevideo, tipo 90%, e totalmente cheio para Buenos Aires.

A chegada não é pelo aeroporto de Ezeiza, o principal e sim pelo também enorme Aeroparque, quase no centro, bem perto do estádio do River Plate.

É mais antigo, porém, muito bem conservado e confortável.