Falei da patrocinadora oficial da Fifa, que é a única opção de quem quer beber nos estádios da Copa, mas cerveja mesmo é Falke Bier, que para a nossa honra é mineira, produzida no Vale do Ouro, na BR-040, entre Belo Horizonte e Sete Lagoas. Quem ainda não conhece e quiser comprovar o que estou dizendo é só dar uma chegada em uma das casas que a comercializam, cuja lista está no site da Falke, à direita, no alto do blog.
Os idealizadores e produtores são os irmãos Marco Antônio Falcone (esquerda), Ronaldo (direita) e a Juliana, que não está na foto. O do meio é o gente boa Cristiano Lamego, Secretário Executivo do Sindbebidas, em dia de visita e degustação na fábrica, uns dias antes da minha viagem para cá.
O Marco é um amigo dos tempos de Colégio Roma, “em 1800 e alguma coisa, quando Dom João VI foi para o Rio de Janeiro e eu para Belo Horizonte…”. Se a Folha de S.Paulo põe Belo Horizonte no mar, posso brincar aqui também, né não!?
Telões em LCD ao lado de todos os bares mostram atrativos turísticos da África do Sul antes dos jogos. Durante, exibem as partidas
Acessos às tribunas de imprensa e arquibancadas
Os bares ainda fechados, pela manhã. As garrafas de cerveja são de plático, porém nas mesmas cores e formatos das de vidro. Os atendentes ficam com a tampa, também de plástico, por questões de “segurança”, como se a garrafa não fosse tão ou mais perigosa
Uma das Pick-Ups que abastecem os bares. Autoridades e figurões também podem ser levados de carro para seus camarotes, caso o elevador, que tem capacidade para 25 pessoas dê algum problema.
O estádio Soccer City é bonito por fora e pór dentro. Veja algumas imagens que fiz, com ele ainda vazio
A maioria das janelas tem vidro, outras são abertas para a ventilação
A sinalização indicativa de bares, banheiros e assentos não deixa o torcedor perdido
Essas rampas de acesso, em torno de toda área anterior às tribunas, camarotes e arquibancadaso têm a largura de uma rua, e carros oficiais trafegam com o mercadorias para abastecer os bares
Não há quem não erre!
Do mais desconnhecido ao mais famoso veículo de comunicação, não há quem não cometa erros, pequenos e graves. Nenhum profissional ou empresa está livre de um dia dar uma mancada monstro.
Por isso sempre digo que nunca fiquei e jamais ficarei constrangido em pedir desculpas por um erro de informação ou opinião fora de contexto.
Há tempos estou para mostrar essa aos senhores, mas só agora recebi a foto escaneada. É da Folha de S. Paulo, que no dia 14 de abril “arrumou” praia, com mar o tudo para a Capital de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Não sei se os capixabas gostaram, mas nós, mineiros, que sempre invadimos as praias deles, agora estamos até no mapa, com praia e tudo.
Na época de Copa do Mundo a imprensa vai atrás de todo jogador que já disputou uma edição. Mostra seus feitos, colhe sua opinião, compara isso e a aquilo. Nos estádios tenho visto e revisto os gols espetaculares do Nelinho e Éder nas Copas de 1978 e 1982.
Prestigio
Dentro do avião que me trouxe até aqui fiquei impressionado com o prestígio daquele senhor bem idoso, que entrava com alguma dificuldade no Air Bus. Daí a pouco me emocionei ao tomar conhecimento que era o Gigghia, o carrasco brasileiro na Copa de 1950, que marcou o gol da vitória do Uruguai. Emoção ao lembrar-me das histórias que meu pai me contava desse jogo e desse Gigghia. Lá se foram 60 anos, mas o prestígio da fera continua intacto.
Só a bola
Tenho me encontrado com o Tostão nos estádios. Uma figura querida por todos, não só pelo que jogou, mas principalmente pela figura simpática que é. E tive a honra de ser colega de trabalho dele Band! Eu, saído do “Campo de Algodão”, a minha inesquecível Estação Experimental, da Embrapa, onde o meu saudosíssimo pai, Vicente, era almoxarife. Compartilhando espaço profissional com um Tostão, que o mundo do futebol sempre vai reverenciar, por causa da Copa de 1970, no México!
Eles também
Mas os astros também têm seus ídolos e emoções. Em 1994 eu estava no café do estádio Silverdome, em Detroit, ao lado do Tostão, quando um senhor bem idoso se aproximou, pediu licença e perguntou se ele era o Eduardo Gonçalves de Andrade, o “Tostao”, assim mesmo, sem o acento. Diante da afirmativa, o senhor prosseguiu: “permita-me apertar a mão de um dos maiores craques que já vi jogar”.
Tímido como sempre, Tostão agradeceu e perguntou o nome dele e de onde era. O homem respondeu: “Alfredo, nascido na Argentina, mas vivo na Espanha há muitos anos, e me chamam pelo sobrenome, Di Stéfano”.
Destino
Aí foi a vez do Tostão manifestar o seu prazer em conhecer pessoalmente outro gênio da história do futebol. Mas que o destino não quis que conquistasse uma Copa do Mundo. Disputou só a de 1962, pela Espanha.
Fim de semana
Em Johanesburgo como em Belo Horizonte, sábado de pouco movimento, mas de comércio intenso, principalmente nos Shoppings e jogos de ruby. Domingo de calma total, futebol e muita gente praticando esportes nas ruas, praças, campos e quadras espalhados por toda a cidade, muito, mas muito mais que em nossa Capital, lamentavelmente.
Nos sinais dos cruzamentos de avenidas mais movimentadas, jornaleiros vendem jornais, como em BH.
Este da foto feita pelo Eugênio Sávio é o Luckyn, que vende em média 30 exemplares do The Star.
Só pro jogo
A brasileirada que veio torcer pela seleção fica passeando por cidades famosas, como Cape Town e os belíssimos safaris. Só vem para Johanesburgo na véspera da partida, e no dia seguinte sai à procura de outros passeios.