Blog do Chico Maia

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No estádio do River Plate, maior do continente, ingresso oficial de R$ 80, sai a R$ 2.500 no paralelo

Quem informa é o Fernando Rocha, em sua coluna no Diário do Aço, de Ipatinga. Ele está em Buenos Aires, visitando a filha, que mora lá, e viveu uma experiência ótima, como torcedor, sem credencial de imprensa, no jogo que marcou a conquista de mais um título do River, com Nacho Fernandez liderando.

“O Monumental de Nuñez, estádio do River Plate, tem capacidade para 84.567 pessoas, sendo hoje o maior da América Latina. Foi reaberto este ano após uma reforma parcial e tem recebido lotação máxima em todos os jogos do Ríver Plate. A obra ainda não acabou e o último setor do novo nível de arquibancadas tem previsão de ser finalizado apenas em 2024, quando a capacidade será elevada para acima de 95 mil torcedores. Tentamos ir ao jogo de sábado no Monumental, mas só conseguimos um ingresso ao preço normal. No mercado paralelo, o bilhete de entrada era oferecido pela internet por cerca de R$2.500 ou $ 25 mil pesos argentinos. Fiquei na vontade, mas deu para divertir bastante junto aos torcedores do Ríver, que também não conseguiram ingressos e lotaram barzinhos para acompanhar o jogo nos telões, desafiando o frio de 9 graus.

  • A coluna foi escrita de Buenos Aires, capital Argentina, onde estou desde a última semana aproveitando alguns dias de férias, na residência da minha filha, Ana Luiza, que reside aqui há alguns anos. O River Plate, no momento o melhor time portenho disparado, conquistou no último sábado o campeonato nacional, ao derrotar por 3 x 1 o Estudiantes de La Plata, com gols de Lucas Beltrán, Nicolás De La Cruz e Esequiel Barco, cobrando pênalti sofrido por Nacho Fernandez, todos antes dos 32 minutos da primeira etapa. Assim, Martin Demichelis, técnico dos “Milionários”, ganha o primeiro campeonato argentino da era pós-Gallardo e Enzo Pérez o seu nono troféu. Nacho Fernandez, ex-Galo, “El Cérebro” como é chamado aqui, teve uma volta triunfal ao clube onde se sente em casa.
  • A comunicação do Atlético tem divulgado como diferencial da “Arena MRV”, em relação a outros estádios recém-construídos ou reformados no país e continente, como sendo a “mais tecnológica”. Além da internet de alta velocidade, que vai permitir selfies, vídeos, ajudar muito o trabalho da imprensa, a casa do Galo terá um sistema de reconhecimento facial no acesso dos torcedores, que neste “Jogo das Lendas” foi testado com sucesso pela primeira vez, para identificar os profissionais de imprensa credenciados ao evento. Quando for ampliado para todos os torcedores, o sistema poderá auxiliar a polícia no sentido de barrar a entrada dos torcedores baderneiros, proibidos por medidas judiciais de frequentar estádios.

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Homenagem do Google hoje é para o Arthur Friedenreich, que estaria completando 131 anos de idade

Obrigado ao Renato Alexandre, ao Jerônimo, ao Márcio Henrique de Oliveira Lopes e ao Dadi Creuzer A. Júnior, que me corrigiram sobre a homenagem do Google hoje cedo. Não era pro Palhinha e sim para o Friedenreich, que hoje estaria fazendo aniversário, 131 anos.

Falha nossa, mas uma oportunidade para sabermos mais sobre ele, considerado o primeiro grande astro do futebol no Brasil. Confira:

* “Bom dia. A mensagem do Google não é pro Palhinha, é pro Arthur Friedenreich”

“Não que o Palhinha não merecesse, mas apenas a título de informação esse Doodle do Google é uma homenagem ao Arthur Friedenreich, pela sua data de nascimento, 18/07.”

Dadi Creuzer A. Júnior

“Chico,a homenagem do Google é ao ex jogador Arthur Friedenreich, não é ao Palhinha,infelizmente!”

Mais sobre ele no Wikipedia:

Ele entre Leônidas da Silva e Pelé

Obrigado ao Renato Alexandre, ao Jerônimo, ao Márcio Henrique de Oliveira Lopes e ao Dadi Creuzer A. Júnior, que me corrigiram sobre a homenagem do Google hoje cedo.

“Bom dia. A mensagem do Google não é pro Palhinha, é pro Arthur Friedenreich”

“Não que o Palhinha não merecesse, mas apenas a título de informação esse Doodle do Google é uma homenagem ao Arthur Friedenreich, pela sua data de nascimento, 18/07.”

Dadi Creuzer A. Júnior

“Chico,a homenagem do Google é ao ex jogador Arthur Friedenreich, não é ao Palhinha,infelizmente!”

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Morreu em seis de setembro de 1969, aos 77 anos, “pobre e esquecido”, segundo relatos da mídia e de artigos muito interessantes, como este: EFEMÉRIDES DO ÉFEMELLO – “todo dia é histórico”.

6 de setembro de 2014

MORRE ARTHUR FRIEDENREICH, O PRIMEIRO CRAQUE DO FUTEBOL BRASILEIRO

Pense em qualquer marco do futebol brasileiro. Arthur Friedenreich estava lá.

Primeiro jogo da seleção brasileira? Arthur Friedenreich estava lá, em 21 de julho de 1914. O Brasil venceu o Exeter City, da Inglaterra, por 2 a 0.

Primeiro título oficial da seleção brasileira? Arthur Friedenreich não só estava lá, em 29 de maio de 1919, como marcou o gol da memorável vitória sobre os uruguaios, na decisão do Campeonato Sul-Americano. Nesse dia, ganhou o apelido pelo qual ficou conhecido: “El Tigre”.

Primeiro jogo do futebol profissional? Arthur Friedenreich estava lá, em 12 de março de 1933. Ainda anotou o primeiro gol da era no País, que abriu a goleada do São Paulo da Floresta sobre o Santos, 4 a 1.

Mais do que “o cara que estava lá”, Arthur Friedenreich é o primeiro craque do futebol brasileiro.

Nascido em 18 de julho de 1892, dois anos antes de Charles Miller desembarcar em terras tupiniquins com bolas, camisas, apitos e um livro de regras, Arthur Friedenreich traz no DNA a mistura do Brasil. Filho de comerciante alemão com lavadeira negra, o mulato de olhos azuis teve infância pobre no bairro da Luz, em São Paulo, lugar onde nasceu.

Começou a jogar futebol ainda moleque e logo iniciou trajetória nos clubes da capital paulista. Jogou no Germânia (atual Pinheiros), no Ypiranga, no Mackenzie e no Paulistano, time em que se sagrou hexacampeão do Campeonato Paulista (1918, 1919, 1921, 1926, 1927 e 1929). Foi artilheiro do torneio nove vezes. (mais…)


Duas belíssimas homenagens ao Palhinha, que merece todas!

O agora saudoso Vanderlei Eustáquio de Oliveira foi alvo de homenagens de todas as partes do mundo. Ontem, o jornalista Thiago Nogueira registrou a que assistiu no Jornal Nacional e twittou:

@thiagonoggueira “Palhinha merecia essa homenagem em rede nacional, honra para ídolos eternos. @jornalnacional

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Hoje, bem cedo, quem entrou na internet, se deparou com essa imagem sensacional, da homenagem do Google, só que não era para ele e sim para o Arthur Friendenreinch, um craque genial, que estaria fazendo 131 anos de idade hoje. Escrevi um post especial com a devida correção.

Também nesta manhã, o gaúcho Milton Jung lembrou o gol do Palhinha contra a Ponte Preta, em 1977, quebrando o jejum de décadas sem título do Corinthians, reprisando a  narração do grande Osmar  Santos, da Rádio Globo SP, na época.


Noite para o América decidir a vida na Sul-americana contra o Colo-Colo

Sim, precisa vencer para reverter o resultado do jogo de ida em Santiago, quando perdeu por 2 a 1. Entretanto, alguns americanos com quem conversei, estão jogando no “piloto automático”, preocupados com a lanterna do Brasileiro. Caso não  dê para seguir adiante na “Sula”, menos mal, pois será concentração total no nacional para sair da situação incômoda na qual se encontra.

Às 19 horas no Independência, com arbitragem toda argentina: Fernando Rapallini, auxiliado por Diego Bonfa e Cristian Navarro.  No VAR, Jorge Baliño. 

América provável: Pasinato, Marcinho, Ferreira, Maidana e Nicolas; Martínez, Alê e Benítez; Matheusinho, Mastriani e Varanda.

Técnico: Vágner Mancini. 

Colo-Colo: De Paul, Rojas, Saldivia, Falcón e Bouzat; Fuentes, Gil e Pavez; Castillo, Pizarro e Palacios.

Técnico: Gustavo Quinteros.

ESPN e Star+ transmitem

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E ontem o Coelho comunicou a saída do Henrique Almeida:

Comunicado oficial: rescisão Henrique Almeida

Informamos que o atacante Henrique Almeida rescindiu o contrato nesta segunda-feira. Com 57 jogos e oito gols pelo América, Henrique sempre demonstrou profissionalismo e respeitou nossa camisa com dedicação dentro dos gramados. Agradecemos os serviços prestados e desejamos sucesso na sequência carreira.


De dar calo nas vistas. Time burocrático do Atlético não sai do zero contra o fraco Goiás

Foto: twitter.com/Atletico

Jogo muito ruim, principalmente no primeiro tempo, com a arbitragem do Raphael Claus contribuindo para isso, ao parar demais a partida e ficar batendo boca com os jogadores. Aos 27 do segundo tempo o Jemerson tomou cartão amarelo por reclamações e vai desfalcar o time contra o Grêmio na próxima rodada, sábado, em Porto Alegre.

Incrível como o ataque atleticano piorou. Era o ponto forte do time e agora pouco ou nada chuta ao gol adversário, como esta noite. Hulk e Paulinho começaram a temporada formando uma dupla afiadíssima. Agora jogam distantes um do outro e os gols sumiram.

Outro ponto forte que o time tinha era a velocidade, agora, como nos escreveu o atleticano Marco Aurélio Penzin, joga em “câmera lenta”. O pior de tudo é isso: falta de garra, de sangue nos olhos. Time burocrático.

Aos 45 do segundo tempo, o novo capitão, Arana, dá uma cotovelada no Maguinho, do Goiás e é flagrado pelo VAR. Cartão vermelho e outro desfalque para o jogo contra o Grêmio.

Para quem esperava uma guinada positiva com a troca de Eduardo Coudet por Felipão, por enquanto, só frustração.

No jogo estádio Hailê Pinheiro/Serrinha


“Ponto cego” e outros problemas que a Arena do Atlético vai enfrentar

CANAL BICA GALO @canalbicagalo: O local que o ADM está, simplesmente NÃO DÁ PARA VER O GOL @ArenaMRV
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Todo estádio novo tem problemas a ser corrigidos,  especialmente na operação em dias de jogos. Mas o tal “ponto cego” é mais complicado. No Independência, reconstruído pelo estado para ser usado durante a Copa de 2014 não teve jeito, já que houve falha no projeto.

A Arena MRV soltou nota a respeito das reclamações de muitos torcedores que foram lá para o jogo de ontem.

Obrigado ao Wallison Silva que nos enviou esta reportagem do Globoesporte.com:

* “Chico, boa tarde!
Tudo bem?

Tomemos ciência dessa situação:”

* “Ponto cego? Torcedores do Atlético-MG reclamam; Arena MRV responde”

Postagens foram feitas nas redes sociais após evento Lendas do Galo; gestores do estádio alegam que pessoas em pé prejudicaram a visão de parte do gramado

A Arena MRV recebeu cerca de 20 mil pessoas no segundo evento teste, o Lendas do Galo. Alguns dos presentes reclamaram, em redes sociais, de dificuldades para ver um dos gols no estádio do Atlético-MG. Em nota, a Arena MRV apontou que os problemas foram causados pelo comportamento dos torcedores.

A Arena MRV recebeu cerca de 20 mil pessoas no segundo evento teste, o Lendas do Galo. Alguns dos presentes reclamaram, em redes sociais, de dificuldades para ver um dos gols no estádio do Atlético-MG. Em nota, a Arena MRV apontou que os problemas foram causados pelo comportamento dos torcedores.

Procurada pela reportagem, a Arena MRV se posicionou em nota, destacando que não se trata de “ponto cego” e sim da presença de pessoas em pé no corredor de circulação:

“Com relação às reclamações de torcedores que ficaram com a visibilidade prejudicada no Nível Inter Sul, no evento Lendas do Galo, ressaltamos que o corredor de passagem não é um local projetado para que o torcedor se posicione em pé, apoiado no guarda-corpo. Essa atitude realmente prejudicará o torcedor que estiver nas cadeiras logo atrás.

Importante destacar que a Arena MRV é totalmente acessível, com 460 espaços para cadeirantes, em todos os níveis, cada um com assento para acompanhante, com conforto, segurança e boa visibilidade. Em todo o nível Inter Sul, há locais destinados e demarcados para esse público.

É inadmissível que torcedores ocupem esses espaços, seja para ficar em pé ou estender faixas, prejudicando o direito do PCD de também acompanhar, com conforto, os eventos.

A Arena MRV é a casa de todos os atleticanos e já estuda soluções para minimizar esses fatos, seja com campanhas de conscientização ou atuação da equipe de segurança do estádio.”

 Arena MRV foi inaugurada em abril, quando houve o “Nascimento do Campo”, ou seja, marcação das linhas de jogo, instalação das traves e os primeiros chutes a gol. Cerca de 9 mil pessoas compareceram.

O segundo evento teste foi o Lendas do Galo, nesse domingo. O jogo reuniu ídolos de várias gerações do clube. Um público de 20 mil pessoas esteve no estádio.

A capacidade total da Arena MRV é de 46 mil pessoas, mas ainda não há a liberação para o local receber lotação máxima.

Falhas de operação

Durante o evento Lendas do Galo, algumas falhas aconteceram. A Arena MRV divulgou nota se posicionando. Os problemas relatados ocorreram no estacionamento, na alimentação e no uso de internet. Leia abaixo a nota:

https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2023/07/17/ponto-cego-torcedores-do-atletico-mg-reclamam-arena-mrv-responde.ghtml


Felipão em busca da primeira vitória; Goiás na luta para sair do rebaixamento. Jogo desta noite promete

Imagem: www.atletico.com.br

Às 20 horas, no estádio Serrinha, em Goiânia, pela 15ª rodada do Brasileiro. O Atlético precisando se recuperar na competição, o técnico Luiz Felipe Scolari tentando a primeira vitória no comando do time em sua sexta partida. Até agora foram três empates e duas derrotas. Quando retornou ao Palmeiras, em 2010, ele só venceu na sétima partida.

O Galo está na 12a posição com 20 pontos, o Goiás, é o primeiro da zona do rebaixamento, 17º colocado com 11 pontos.

Prováveis escalações: Atlético

Everson, Saravia, Mauricio Lemos, Jemerson e Arana; Otávio, Edenilson e Igor Gomes; Vargas (Alan Kardec ou Pedrinho), Paulinho e Hulk.

Goiás, do técnico Armando Evangelista: Tadeu, Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Sander; Zé Ricardo, Willian Oliveira (Morelli) e Luís Oyama; Matheusinho, João Magno e Anderson Oliveira.

Arbitragem: Raphael Claus (FIFA/SP)

Capacidade do estádio é para 14.525 torcedores. Imagem: @Goias


E lá se foi o Palhinha, um dos melhores atacantes da história do futebol brasileiro

Manhã de segunda-feira muito triste com essa notícia. Morreu o Vanderlei Eustáquio de Oliveira, “Palhinha”, aos 73 anos de idade. Um dos melhores jogadores que vi jogar. Estava internado, tratando de uma infecção.

No  dia dois de janeiro de 2021, postei esta foto e este texto aqui no blog, falando dele:

“Tempos de simplicidade, em que jogadores de futebol eram tratados e agiam como seres humanos comuns, apesar de jogarem muito mais que os metidos a “pop-star” atuais. Os clubes eram acessíveis, liberavam seus vestiários e todos os jogadores davam entrevistas, sem frescura, sem chatice. Nessa foto, entrevisto o Palhinha, sentado à beira da banheira do tradicional vestiário à direita das cabines do Mineirão, na segunda fase dele no Cruzeiro, em 1984, depois de ter passado pelo Corinthians, Atlético, Santos e Vasco. Encerrou a carreira no América, um ano depois.

Wanderley Eustáquio de Oliveira, Palhinha, um dos maiores da história do Cruzeiro e do futebol brasileiro. Cria da casa, sucessor de Tostão, quando este foi vendido para o Vasco. Jogava demais e sempre foi gente boa toda vida. Fundamental na conquista da primeira Libertadores da América do Cruzeiro, em 1976. Marcou 13 gols em 10 partidas, até hoje o maior artilheiro brasileiro em uma só Libertadores…”

Ele com Alex Elian, durante a apresentação do programa “O Clube do Meu Coração”, do qual participavam juntos, em 2017.

Palhinha entre Eduardo “Rabo de Vaca”, Zé Carlos, Jairzinho e Joãozinho, no time da conquista da Libertadores de 1976

No Atlético, no grande  time de 1980, entre Pedrinho, Chicão, Reinaldo e Éder.

 

Ótima entrevista ao Henrique André, no jornal Hoje em Dia, em março de 2019

No portal da Itatiaia, mais detalhes:

* “Morre Palhinha, ídolo de Cruzeiro, Atlético e Corinthians

Ex-jogador morreu na manhã desta segunda-feira (17), aos 73 anos

Ídolo de Cruzeiro, Atlético e Corinthians, Vanderlei Eustáquio de Oliveira, que ficou conhecido como Palhinha, morreu na manhã desta segunda-feira (17), aos 73 anos. Por causa de uma infecção, o ex-jogador estava internado em um hospital de Belo Horizonte nos últimos dias.

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Arrascaeta é um bom exemplo. Com SAF ou não, se o comando não entender o negócio futebol, não dá certo!

Giorgian De Arrascaeta, nos tempos em que jogava no Defensor, do Uruguai, em foto do MercadoFutebol.com de 2014

Deparei-me com uma reportagem do Globoesporte.com do dia 19 de janeiro de 2015, que serve para ajudar a tirar dúvidas sobre SAF e não SAF no futebol brasileiro.

“Dirigente do Cruzeiro confirma acerto com Arrascaeta por cinco temporadas”

O gerente de futebol do Cruzeiro, Valdir Barbosa, confirmou que o clube contratou o meia uruguaio Giorgian De Arrascaeta, de 20 anos, que pertencia ao Defensor Sporting-URU. Falta concluir os exames médicos para a assinatura do vínculo por cinco temporadas com o time celeste. A direção da Raposa vai mandar o médico Sérgio Freire Júnior ao Uruguai, na terça-feira, para acompanhar os testes finais do jogador. Sendo aprovado, na quarta-feira, De Arrascaeta embarca para Belo Horizonte onde se íntegra ao elenco do Cruzeiro, que faz pré-temporada na Toca da Raposa II.

A diretoria cruzeirense vai pagar 4 milhões de euros para ficar com 50% dos direitos econômicos do atleta…”

https://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2015/01/dirigente-do-cruzeiro-confirma-acerto-com-meia-uruguaio-de-arrascaeta.html

***

Liguei para o Valdir para que ele comentasse esta passagem dele como diretor de futebol e ele respondeu: “Foi uma luta convencer o Gilvan que “o cara” era o Arrascaeta. Ele queria o Felipe Gedoz, brasileiro batedor de faltas, que jogava com o Arrascaeta.
Gedoz vinha praticamente de graça. Só consegui trazer o Arrascaeta porque liguei para o Pedro Lourenço e ele se dispôs a bancar a compra por 4 milhões de dólares, também acreditando no jovem uruguaio.”

Foto: Washington Alves/Light Press

O resto da história todos sabemos. Arrascaeta foi um sucesso dentro de campo e rendeu muito dinheiro, porém, a diretoria já era outra e os rumos da Raposa também.

Os clubes com a corda no pescoço foram e estão sendo os primeiros a aderir à Sociedade Anônima do Futebol. Para quem tem dúvida quanto ao que é melhor a questão é simples: havendo competência no comando do futebol dá tudo certo com qualquer opção. Sem isso, nada feito. A diferença fundamental é que quando há um dono, ele fica mais atento às contratações e às cláusulas, que podem arruinar as finanças de clube ou empresa. Multas contratuais, por exemplo, para jogadores, treinadores e dirigentes remunerados.

Antes de meter os pés pelas mãos o Cruzeiro era considerado modelo de gestão no futebol brasileiro. Zezé Perrella iniciou um ciclo virtuoso e o irmão dele, Alvimar, aprimorou. Foram 17 anos de poder dos irmãos, porém, a volta do Zezé, como sucessor do Alvimar já não foi tão positiva e a situação começou mudar ali. Era um outro Zezé, totalmente diferente dos mandatos anteriores. Se tornou político e o futebol virou acessório da vida dele.

Em 2012, Zezé foi substituído pelo Dr. Gilvan de Pinho Tavares, que adotou uma política diferente na compra e venda de jogadores. Até então o Cruzeiro apostava em jovens, “emergentes” e fazia pelo menos quatro boas vendas anuais para manter as contas equilibradas.

Passou a investir em rodados, como o meio-campista Júlio Baptista, por exemplo. Além da condição física não ser mais a mesma, não há mercado para jogadores com este perfil. O atual diretor executivo do Atlético, Bruno Muzzi, reclamou disso no Galo em entrevista coletiva esta semana, dizendo que 50% do elenco alvinegro está na faixa acima dos 30 anos de idade.

É isso! Clube empresa dá lucro se tiver time competitivo, brigando por títulos. Do contrário, prejuízo financeiro e crise sobre crise.

Em 1º de outubro de 2014, o site MercadoFutebol.com anunciava:

“Inter vasculha mercado para 2015 e observa meia uruguaio Arrascaeta”

Meia já foi convocado para a seleção de seu país após a Copa do Mundo

Enquanto luta pelo título do Brasileirão, o Internacional não descuida o planejamento da temporada de 2015. E o clube já analisa o mercado atrás de reforços para o grupo. Um deles é o Giorgian De Arrascaeta, do Defensor, do Uruguai.

O meia é uma das revelações do futebol do país. Foi convocado, inclusive, para a Celeste após a Copa do Mundo para os amistosos contra o Japão e Coreia. O mercado sul-americano é sempre um polo aos colorados…

http://www.mercadofutebol.com/noticia/inter-vasculha-mercado-para-2015-e-observa-meia-uruguaio-arrascaeta

 

Em 2011, Zezé Perrella apoiou o Dr. Gilvan para substitui-lo na presidência do Cruzeiro. Depois se desentenderam, veio a “era” Wagner Pires de Sá e deu no que deu.


Presente, passado e futuro, o Atlético é o Atlético. E viva o Galo!

Do grande jornalista e amigo Fred Ribeiro: @fredfrm “Fim de festa! O gol de Reinaldo encerra o “jogo das Lendas”. Teve gols de grandes craques, o primeiro gol de Pierre, e o vermelho para Leandro Donizete.”

***

Esta foto do Douglas Magno simboliza o Atlético dos meus tempos, de alegrias e sofrimentos mil. De muitos que tive a honra e privilégio de me tornar amigo. Faltaram centenas, claro, porque o Galo é Galo, e não tem jeito de nominar e chamar todo mundo.

Valem todas as infinitas escusas, minhas e do Atlético, que é maior que todos nós, torcedores de qualquer profissão e atividade.

Um dia ainda relatarei minhas histórias pessoais com o Galo e “galistas”. Deixa estar!

O Atlético é de todo mundo, erguido pedra sobre pedra desde o encontro daquela rapaziada no Parque Municipal de Belo Horizonte em 1908. Neste “todo mundo”, amigos, ex-amigos, adversários e multi-intere$$e$. Nessa toada, vaidades e interesses financeiros/comerciais, de toda ganância ronda o Clube Atlético Mineiro.

Como repórter, conheço do Galo a partir de Walmir Pereira da Silva, um grande presidente. Depois vieram Elias Kalil, Nelson Campos (num segundo período), Afonso Paulino, Paulo Coury, Nélio Brant, Ricardo Guimarães, Ziza Valadares, Alexandre Kalil, Daniel Nepomuceno, Sérgio Sette Câmara e Sérgio Coelho.

Por todos esses nomes e questões, neste domingo, 16/07/2023, não tenho a menor dúvida em dizer que o maior presidente da minha história no Galo foi Alexandre Kalil.

Como se meteu em política, e é corajoso, correto, enfrentou e enfrenta, o que o Leonel Brizola chamava de “interesses inconfessáveis”.

Com todas as virtudes defeitos, Alexandre Kalil não é dono de rádio, TV, jornal ou portal de notícias. Nunca foi candidato a “mister simpatia”, e enfrenta as consequências por ser do jeito que é!

O Atlético está marcado por antes e depois dele. Qualquer auditoria significará atestado de idoneidade dele lá.

Como prefeito, foi excelente e não privilegiou a maior paixão da vida dele, que é o Atlético. Foi prefeito de todos os belorizontinos!