Blog do Chico Maia

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E lá se foi o grande jornalista, Miguel Ângelo Santiago, um dos maiores defensores do América na história

Grande figura humana, o Miguel marcou época como colunista do Diário da Tarde, nos anos 1970/80, onde defendia ardorosamente o América, fazendo contraponto ao atleticano Márcio Renato e ao cruzeirense J Á Ferrari. Criou expressões irônicas em relação aos rivais, como “Galinho sem esporas” e “Macarronada sem tempero”. Era irmão do Promotor de Justiça e ex-vice presidente do América, Dr. Francisco Santiago.

O velório será no Memorial Zelo (Avenida do Contorno, 8657 – Gutierrez – Belo Horizonte), nesta segunda-feira, dia 17/4, de 9 às 12 horas.

Marca do blog que ele manteve de 2007 a 2019, que era republicado no americano Decantes: Blog Miguel de Letra: http://migueldeletra.blogspot.com.br

Por meio do seu sobrinho Ronaldo Rajão Santiago (filho do irmão dele (Dr. Domingos Santiago), tomei conhecimento da sua morte, ontem. Mexendo em minha “memória eletrônica”, encontrei uma coluna minha do dia 24 de dezembro de 2006, no jornal O Tempo, em que publiquei uma homenagem a ele, do poeta e músico Cadinho Faria, que transcrevo aqui, na sequência. O América soltou nota de pesar, assim como a Associação dos Magistrados Mineiros  e Tribunal de Justiça de Minas Gerais, onde ele era funcionário.

Antes, um relato sobre ele, escrito pelo Ronaldo Rajão, a nosso pedido, para resumir quem era o grande ser humano Miguel Ângelo Santiago:

* “De minha parte, como sobrinho, posso testemunhar que ele era uma pessoa muito afetiva e que sempre incentivou o hábito da leitura entre seus sobrinhos. Aos domingos ele levava todos os sobrinhos que estivessem na casa de minha avó para acompanhá-lo na compra do Estado de Minas e concedia que cada um escolhesse um gibi de presente (Pato Donald, Tio Patinhas, Turma da Mônica, etc,). Como testemunho de seu amor pelo América tenho uma anedota: embora ele tivesse credencial de jornalista para entrar nos jogos do Coelho, ele sempre comprava o ingresso ( às vezes mais de um) pra ajudar o clube. Também foi ele o grande responsável por incentivar que eu fizesse teste pra entrar no juvenil do Coelho. Fiz, defendi um pênalti no teste ( no campo do Santa Cruz) e passei. Tendo treinado por duas temporadas no Vale Verde.
Como ele mesmo dizia: “o América é eternamente grato a todos aqueles que engrandecem seu pavilhão”. E ele o fez como poucos.

* Ronaldo Rajão Santiago

***

Texto do Cadinho Faria, em minha coluna no O Tempo, de 24 de dezembro de 2006:

* “Histórias das grandes descobertas”

“Cristóvão Colombo descobriu a América. Miguel Santiago descobriu o América. Essa pequena mudança de artigo mudou o gênero da história de cada um. A de Colombo está nos livros de história Universal. A de Miguel já andou em colunas do jornal “Diário da Tarde” e hoje mora em conversas à mesa de um boteco…

Com a descoberta da América por Colombo, os nativos perderam a sua independência. Já Miguel Santiago, conheceu o Independência ao descobrir o América.

Foi no estádio Independência que Miguel assistiu a clássicos inesquecíveis entre o recém descoberto América e o Atlético, que representavam as duas maiores forças do futebol mineiro. Eu disse, representavam, porque o Galo já caiu pra segunda divisão e o América está na terceira

Colombo em suas viagens marítimas se guiava pelas estrelas. Entre elas as constelação do Cruzeiro do Sul. Já há alguns anos o Cruzeiro vem guiando o futebol mineiro no caminho dos títulos. Coisa que o América de Miguel não vê faz tempo.

Tirando dois títulos regionais, em 30 anos o América está longe de ser o grande time que Miguel Santiago descobriu. Perdeu o rumo feito muitas naus espanholas, portuguesas e inglesas, vítimas de grandes tempestades e maus timoneiros

Descobrir o América, portanto, não fez de Miguel um homem rico e feliz. A única descoberta que amenizou a vida de Miguel foi ele ter descoberto a Antártica, que para alguns desinformados leitores de sua ex-coluna, é a marca do seu guaraná costumeiro.

Desde quando Miguel deixou de trabalhar diariamente a sua coluna, que ele vem sentindo dores nela. Evidentemente trata-se de um caso de sedentarismo postural e literário. Só o “halterocopismo” não vai melhorar essas dores na coluna

Como grande descobridor que é, aconselho ao Miguel que descubra a Internet e crie seu blogger. Quem sabe ele possa, navegando por esses novos mares, descobrir novos amigos, novos horizontes.

Vai Miguel, ser o Colombo do novo mundo, dos internautas. Barco ancorado só estraga. Como diz o meu ditado predileto: “É de cadinho em cadinho que se erguem os grandes monumentos. Do seu grande admirador, Cadinho Faria.” (mais…)


Defensivamente o Cruzeiro foi bem, mas inexistiu na criação e por consequência no ataque

Não por culpa do técnico Pepa, que parece ser bom de serviço, mas, pela falta de jogadores à altura do clube.

Fez um bom primeiro tempo e boa parte do segundo, na vontade, na disciplina tática, mas isso é insuficiente para enfrentar e obter resultados satisfatórios contra adversários como o Corinthians e a maioria dos concorrentes da Série A.

Interessante é que boa parte da imprensa continua tratando Ronaldo como se ele fosse entrar em campo e jogar. O oba-oba em torno da ida dele ao hotel da delegação para conhecer o Pepa e comissão técnica foi impressionante. Parecia que o dono do clube estava sendo liberado pelo departamento médico para jogar.

Foto: @ggaleixo

Se estivesse indo lá para anunciar três ou quatro reforços de verdade, ótimo, mas longe disso. Sorrisos, abraços efusivos e votos de boa sorte. Isso não resolve.

Sem “matéria prima”, não será fácil para Pepa manter o time em posição confortável na classificação.

Foto: @ggaleixo

Gostei da fala realista do zagueiro William Oliveira, autor do gol cruzeirense, aos 49 do segundo tempo:

– Sabemos que no primeiro tempo controlamos o jogo, assim como no começo do segundo tempo. Fizemos uma boa partida, mas temos que dar mérito ao adversário. Jogar aqui é difícil. Temos que melhorar para o próximo jogo

 

Falou e disse. Reclamar de arbitragem e fatores extras campo inexistentes, não adianta. Nem comemorar que o time não tomou goleada ou que conseguiu fazer um gol no Corinthians na casa dele. Ridículo quando se trata de Cruzeiro.


Expectativa para o retorno do Cruzeiro, hoje, à prateleira de cima do futebol brasileiro, na casa do adversário

Foto: twitter.com/Cruzeiro

O cruzeirense Amaury Alkimim, comentarista tradicional aqui do blog, manifesta a sua apreensão, com razão, e sugere que o técnico Pepa seja precavido,  em função das circunstâncias da partida:

* “Chico, Bom Dia!

… permita-me usar este espaço para expressar meu receio para o jogo de hoje. Deveríamos jogar com 3 zagueiros e 3 volantes para tentar um empate. O time ainda precisa de muitos reforços qualificados e algum tempo para adquirir confiança e padrão de jogo. Começar fora de casa contra o segundo time mais tradicional do país é desafiador. Vamos, Cruzeirão!”

* Amaury Alkimim


Mais volume de jogo e posse de bola não valem nada quando se perde a partida. Vasco mereceu a vitória

Foto: twitter.com/VascodaGama

O time correu muito, insistiu, mas não teve competência nem para empatar. Eduardo Coudet disse que foi  o melhor  jogo sob seu comando. Foi não. Hoje, na coletiva após a derrota ele foi totalmente diferente do jogo contra o Libertad. Não reclamou do elenco “curto”, nem  das promessas não cumpridas da diretoria. Óbvio, está na dele, na moita: se demitido, embolsa 6 milhões de dólares. Isso, em torno de R$ 30 milhões. Que multa louca é essa gente? Fazer o quê, né?

Everson falhou no primeiro gol. Poderia ter interceptado o cruzamento do Pec, que foi na cabeça do Andrey, aos quatro minutos de jogo.

Paulinho e Hullk não quiseram dar entrevistas depois da partida. Everson falou:

– Pecado pelos primeiros dez minutos. Infelizmente tomamos gols de bola parada e lateral. Eles acabaram tendo sorte. Mas fizemos uma boa partida.

 

Conversa mole. Nada a ver com sorte. O Vasco foi competente e o Galo impotente na reação.

Agora, o Athletico/PR pela Libertadores, lá, e o Santos, pela segunda  rodada do Brasileiro, também na casa do adversário.


América 0 x 3 Fluminense. O futebol e as suas imprevisibilidades, batizadas por Nelson Rodrigues como o “Sobrenatural de Almeida”

Foto: twitter.com/AmericaMG

Impressionante esta  derrota do América, em casa, para o Fluminense, por 3 a 0. Mandou no primeiro tempo, quando poderia ter saído de campo vencendo por 2 x 0, fazendo uma ótima partida.

No segundo, o técnico Fernando Diniz tirou da cartola Lelê (foto/twitter.com/FluminenseFC) contratado ao Volta Redonda, que acabou com o jogo, matou o América, com uma assistência e um golaço, coadjuvado por Kennedy, 20 anos, da base tricolor.

Agora, a Sul-Americana, contra o e o São Paulo, sábado, pela segunda rodada do Brasileiro, no Morumbi.

Foto:  twitter.com/FluminenseFC


O sonho de todo atleticano se tornando realidade! Viva o Galo!

Foto: Cláudio Vaz de Melo

Bela festa pela manhã com mais um dos eventos de inauguração da Arena MRV, o “Nascimento do Gramado”.

Foto: twitter.com/Atletico

A casa própria do Galo ficou sensacional. Quando a bola rolar neste gramado, ficará melhor ainda!

Foto: twitter.com/Atletico

O Caldeirão do Galo está quase pronto para receber os jogos. Faltando a finalização das vias de acesso para que a torcida possa empurrar o time nesta nova era que se aproxima.

Foto: twitter.com/ArenaMRV


Flamengo aposta agora em Jorge Sampaoli, um Yustrich dos tempos atuais

Foto: twitter.com/Libertadores

Dorival Knippel, filho alemães, nascido em Corumbá-MT, apelidado de Yustrich, por causa da  semelhança física com um goleiro do Boca, foi lutador de boxe, goleiro, e um treinador que marcou época no futebol brasileiro nos anos 1960/1970/1980.

Dirigiu alguns dos maiores clubes do Brasil e o Porto, de Portugal. Disciplinador, exigente com  jogadores e dirigentes, grosso, arrogante e valentão, com histórico de agressões físicas e verbais a jogadores, repórteres e dirigentes.

Normalmente, seus times tinham  ótimo começo, com prazo de validade de três a seis meses. A partir daí, a paciência principalmente dos jogadores se esgotava e os maus resultados prevaleciam e ele caía.

Foto: Almanaque do Cruzeiro

As duas únicas grandes diferenças dele para o argentino Sampaoli eram a estatura física e a esperteza para ganhar dinheiro com o futebol. Com seu 1,9 m de altura e porte de boxeador, intimidava seus interlocutores e ganhou a fama de mau, o “Homão”.

Sampaoli mede 1,67 e se fosse ganhar um apelido aqui em Minas, seria “Tampinha”, ou daí pra baixo, o que não deu a ele a condição de ser intimidador pelo porte físico. Yustrich pagou caro pelo temperamento e pelos inimigos que fez por onde passou. Quando entrou em decadência adotou postura de gente normal, mas aí era tarde. Não deu tempo de refazer amizades, pedir desculpas ou melhorar a mudar a imagem da prepotência. Morreu sozinho e sem dinheiro em Belo Horizonte, aos 73 anos de idade, depois de quatro meses internado, lutando contra um câncer. Só não foi enterrado como indigente porque o então presidente do Atlético, Afonso Paulino e o ex-presidente do América, Wilson Gosling, bancaram as despesas.

Sampaoli faz ótimos contratos, muito bem redigidos por seus agentes e advogados, tipo Eduardo Coudet. Quando seus times começavam derrapar ou quando quer sair, começa exigir reforços,  criar casos e é demitido ou negocia a demissão, sempre é ótimas condições para ele.

No mais, as outras semelhanças entre o recém contratado técnico pelo Flamengo e o falecido ex-comandante do próprio Fla, Atlético, América, Cruzeiro, Corinthians e etecetera e tal, são as mesmas.

Sampaoli tem apanhado bastante da vida, apesar dos bolsos estufando de dinheiro. Quem sabe aprendeu alguma coisa da vida fora dos gramados? Se sim, pode se dar bem no Flamengo, porque realmente é um grande treinador e o clube carioca tem dinheiro para atender a todas as exigências e caprichos dele.

Foto: acervodocoelho.com.br/1948-campeao-mineiro

A propósito, breve teremos um ótimo livro sobre o Yustrich, de autoria do jornalista gaúcho José Luiz Costa, ex-jornal Zero Hora, que está pesquisando há quase cinco anos, inclusive esteve em Belo Horizonte, conversando com muita gente que conviveu com ele.


Com pontaria ruim e mudanças que não deram certo no segundo tempo, Cruzeiro perde para o Náutico

Foto: twitter.com/Cruzeiro

Apesar da boa vontade gigante de toda a imprensa com o português Pepa, não vai ser fácil para o técnico do Cruzeiro arrumar o time para a principal disputa do ano que é o Brasileiro, que começa para ele domingo, contra o Corinthinas, no Itaquerão.

Pode até ser que ele tire algum coelho da cartola, mas os jogadores que ele tem à disposição são muito limitados.

Correu muito no primeiro tempo, finalizou nove vezes, contra apenas duas do Náutico, mas sem grandes perigos. No segundo, os donos da casa voltaram com mais vontade, empurrados pela torcida e quando começaram as substituições de lado a lado, os pernambucanos levaram a melhor, dominando a partida.

Depois de três grandes defesas de Rafael Cabral, o baixinho Gabriel Santiago fez 1 a 0, de cabeça, se aproveitando de falha dos gigantes do miolo de zaga azul, Lucas Oliveira e Luciano Castán.

Depois da partida, o técnico Pepa manteve o otimismo, disse que gastou do desempenho, apesar da falta de “efetividade” e que confia numa vitória satisfatória no jogo da volta, que será dia 25 em Belo Horizonte.

Lembrando que o Náutico está na Série C deste ano, foi eliminado nas quartas de final da Copa do Nordeste e não conseguiu chegar nem à semifinal do Campeonato Pernambucano.

Atualmente quem está mandando lá, com folga, é o Sport, dirigido pelo mineiro Enderson Moreira, que está na final do estadual contra o Retrô e na final da Copa Nordeste contra o Ceará.

Os times e as mexidas do Cruzeiro que não deram certo:

Cruzeiro

Rafael Cabral, William (Igor Formiga), Luciano Castán, Lucas Oliveira e Marlon; Richard (Filipe Machado), Ramiro (Wallisson) e Mateus Vital; Bruno Rodrigues (Stênio), Wesley (Bilu) e Gilberto.

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique, carioca que apita pela federação cearense, 51 anos de idade, correndo pouco em campo.


Parabéns a Curvelo, que ganhou hoje uma belíssima loja do Mart Minas, a 58ª da rede em Minas

A nova loja fica no bairro Bela Vista com 5,2 mil m² em área de venda

O Mart Minas está entre os cinco maiores do segmento de atacado e varejo no Brasil e ocupa a liderança no segmento mineiro. Presente no mercado há 21 anos, a rede possui mais de 10 mil funcionários que atendem mensalmente 2,2 milhões de pessoas, contemplando cerca de 700 cidades próximas a regiões nas quais suas unidades estão inseridas.

Hoje,13 abril, na acolhedora Curvelo, abriu sua 58ª, para atender à região mais central de Minas Gerais. Trata-se da maior cidade da microrregião do alto médio São Francisco, tanto em número de habitantes quanto em território geográfico. A nova unidade está localizada na Avenida Doutor Dalton Moreira Canabrava, 860, bairro Bela Vista.

Além de movimentar o desenvolvimento econômico local com geração de emprego e renda, o Mart Minas promete uma loja de ampla infraestrutura, ofertando grande variedade de produtos a preços competitivos.

Com mais de 300 vagas de estacionamento, a área construída da unidade de Curvelo totaliza 10,3 mil m², sendo 5,2 mil m² em área de venda, que tem 26 check-outs disponíveis.

“Nosso time da área comercial faz um trabalho para conhecer as marcas regionais. Como estamos em todas as regiões do estado é relevante respeitar os hábitos de consumo regionais e as preferências dos clientes. Em Curvelo não seria diferente, por isso, a nova unidade contará com uma equipe de vendas devidamente qualificada.”, enfatiza Filipe Martins, Diretor Comercial e Marketing da rede.

O Mart Minas é o maior e mais completo atacado e varejo de Minas Gerais, e para se manter na liderança do mercado, aposta em estratégias como agilidade na tomada de decisões, na aplicação de robustos investimentos, na manutenção de um vasto e diversificado sortimento de produtos aliado a preços acessíveis, assim como no acompanhamento constante das tendências.

O recém-lançado Cartão de Crédito Mart Minas também será oferecido na loja de Curvelo, a fim de estreitar as relações com a base de consumidores. O Cartão pode ser feito nas versões para CNPJ, comerciantes informais e Pessoa Física, com um prazo de até 40 dias para o pagamento e a possibilidade de parcelamento dos itens de bazar em até 3X sem juros ou até 12X com juros.


Uai: ‘Mais Abel do que Jesus’: ex-Corinthians conta como é trabalhar com novo técnico do Cruzeiro’”. Se for assim mesmo, tudo resolvido!

Foto: @ggaleixo/twitter.com/Cruzeiro

Resta saber se ele tem um grupo de jogadores para realizar o que ele pretende e vamos ver a partir de hoje, em jogo oficial. Considero Abel Ferreira muito melhor treinador que Jorge Jesus. Sendo assim, se o atacante Douglas Tanque estiver certo, o Cruzeiro vai surpreender no Brasileiro. Como diria o ex-técnico Adilson: “vamos aguardaaar!”

Está no portal ESPN, entrevista de Douglas Santos, 29 anos, atualmente jogando no Samsunspor, da Turquia, que jogou também no Guarani de Campinas, Corintthians, Paraná,, Ipatinga, Guaratinguetá, Penapolense, Atlético Paranaense, Ponte Preta, Thespakusatsu Gunma (Japão),  Paços de Ferreira e Khor Fakkan Club (Emirados Árabes):
“ . . . Para Douglas Tanque, que foi comandado pelo técnico no Paços de Ferreira, o português guarda outras semelhanças com o treinador alviverde, que o fazem ser mais parecido com Abel do que com Jorge Jesus, que marcou época pelo Flamengo. Para Douglas Tanque, que foi comandado pelo técnico no Paços de Ferreira, o português guarda outras semelhanças com o treinador alviverde, que o fazem ser mais parecido com Abel do que com Jorge Jesus, que marcou época pelo Flamengo.
“Pelas entrevistas, vejo que ele tem mais semelhanças com o Abel do que com o (Jorge) Jesus. O Abel é um cara que gosta muito do grupo e que você seja competitivo e corra pelo outro. Ele cobra muita intensidade. Acho que o Pepa vai se dar bem e tomara que consiga ter uma carreira como a do Abel no Brasil”, disse o jogador ao ESPN.com.br.

O antigo atacante do Corinthians diz que a forma do treinador conduzir o dia a dia costuma agradar o elenco, principalmente por conseguir manter um bom ambiente com o elenco.

“O trabalho dele é sensacional e ele tem muito caráter. A comissão técnica dele é excelente. O grupo de jogadores sempre gosta dele porque são trabalhos intensos e legais. Os treinos são de posse de bola, intensidade e jogos curtos. São coisas que os jogadores costumam gostar”.

“É uma boa pessoa dentro e fora de campo. Ele não olha para nome, quem está melhor nos treinos irá jogar. Ele é uma pessoa com um coração gigante e é muito sincero. Os jogadores vão amar trabalhar com ele. Aposto que ele fará um grande trabalho no Cruzeiro”, disse.

Pepa começou a trajetória fora dos campos como auxiliar técnico na base (incluindo o Benfica) até assumir, aos 33 anos, o primeiro time profissional como treinador, o Sanjoanense. Logo na primeira temporada, ele ajudou a equipe a sair da liga regional para a terceira divisão de Portugal.

Em 2021, o comandante ganhou muito destaque quando pegou o Paços de Ferreira em último lugar na Liga Portuguesa e terminou a competição na quinta colocação, classificando-se para a Conference League.

“Foi um treinador muito importante na minha vida e tenho um carinho enorme. Colocou meu nome no mercado outra vez”, disse Douglas.

Antes de ser treinador, Pepa teve uma curta carreira como atacante. Revelado no Benfica, ele defendeu as seleções de base de Portugal, mas não teve muitas chances no profissional. Ele passou depois por Lierse, Varzim, Passos de Ferreira e Olhanense até pendurar as chuteiras com apenas 26 anos por causa dos problemas nos joelhos.

“Ele gosta de apostar que faz mais gols que os atacantes nos treinos de finalização e nos pênaltis. E fica muito bravo quando você diz que ele não jogou nada (risos). Falam que foi um grande jogador, foi atacante, mas teve uma carreira muito curta. Com a gente nos treinos ele fazia uns golzinhos, mas não ia tão bem”, disse Douglas.

O último clube do treinador foi o Al-Tai, da Arábia Saudita, do qual foi despedido em janeiro.

Próximos jogos do Cruzeiro:
Náutico (C) – 13/04, 19h (de Brasília) – Copa do Brasil

Corinthians (F) – 16/04, 16h (de Brasília) – Brasileirão

Grêmio (C) – 22/04, 21h (de Brasília) – Brasileirão

https://www.espn.com.br/futebol/cruzeiro/artigo/_/id/11883116/abel-jesus-corinthians-conta-como-e-trabalhar-com-novo-tecnico-do-cruzeiro