Blog do Chico Maia

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O Atlético em discussão: “é Hulkdependência” ou não?

Foto do @Atletico/Instagram, de autoria do tiagolemosgontijo #GaloDesdeOBerço , que escreveu lá, em resposta a @Atletico : “Essa é a minha gatinha!” Parabéns ao Tiago pela linda filha e pela ótima foto. Se possível, mande o nome da lindeza pra gente registrar aqui.

 

Gosto muito dos comentários do Silvio Torres aqui no blog. Ele atua como um “advogado do diabo”, falando verdades que quase ninguém gosta de ouvir sobre incontáveis temas. O Atlético é a pauta predominante.

Hoje ele entrou de sola no trabalho do Eduardo Coudet e vários jogadores, que para ele, já deram o que tinham que dar.

De todas as porradas que ele deu, discordo em relação ao técnico Coudet, cujo trabalho acredito muito. Mas, no “conjunto da obra”, as críticas do Sílvio procedem e merecem reflexão. Rever, por exemplo, já deveria ter recebido uma placa de agradecimento por tudo que jogou e um abraço. Quanto aos outros zagueiros, também discordo. Entendo que Jemerson continua à altura do Galo e que o Nathan merece um melhor tratamento por parte da torcida e principalmente do treinador, pois já mostrou que é um bom jogador, mas que aquela fatídica falha contra o Palmeiras no Mineirão o abalou psicologicamente. E isso por ser resolvido com boas conversas e treinos de posicionamento.

Gostei também da dupla Jemerson/Bruno Fuchs. O time continua sem um lateral direito à altura. Mariano é ótimo, porém, para apenas 45 minutos e olhe lá. Na esquerda, Dodô é um Guga, bem fraco, e enquanto o Arana não retorna, Rubens deveria ser o titular, mesmo improvisado. Sabe atuar na posição e é muito bom.

Outro que sempre manda sempre ótimos comentários aqui é o Jerônimo, que concordou e discordou do Sílvio Torres.

Confira o diálogo e também opine:

 

Vamos ao Sílvio Torres e ao Jerônimo:

“Acordei com meu lado otimista ligado nesta manhã de domingo e, por isso, vou ser só elogios para o que vi ontem. Parabéns, “Jênios” da estatal Clube Atlético Mineiro, pela decisão de colocar o time alternativo contra o Patrocinense. Parabéns ao “Jênio” Coudet, vulgo Turco 2, pelo espetáculo de gala que assistimos. Parabéns aos “craques” que entraram em campo no Indepa. Analisando item por item. Foi ótimo ver o time alternativo atuando. Serviu para o torcedor ser atacado por uma insônia que vai durar uma semana, só de imaginar o confronto contra o América. Foi ótimo também para confirmar que o Coudet aplica os mesmos métodos de treinamento nos times A e B. Ambos “os dois” não têm padrão tático, jogadas ensaiadas, variação de posicionamento, lucidez e personalidade. Ambos “os dois” têm uma única fórmula fatal para derrotar os fortíssimos adversários do rural: botar o Hulk pra resolver a parada. Nem o Mohamed seria tão “jenial”. Já o desfile dos craques do time B também teve grande serventia. Pro torcedor lúcido do Galo – sim, existe! – ter a certeza de que estamos fudidos e mal pagos nesta temporada. Vou deixar de lado aquele meio campo dos sonhos com Hyoran e Nathan. Vou me concentrar nos pés de barro do elenco de vinte milhões mensais. Entre os times da série A de 2023, o Atlético tem o mais pavoroso quarteto de zagueiros da competição. O grande capitão Réver mostrou ontem, com um bizarro gol contra e uma contusão num companheiro de equipe, que já não dá mais para ser opção com seus 38 anos. Jémerson, já disse aqui antes, não joga em alto nível desde a temporada 17/18 no Mônaco. O recém chegado Bruno Fucks é, no máximo, nota 5,5. E Nathan Silva dispensa comentários. O palco está armado para a repetição do filme de horror exibido ano passado…”

 

Jerônimo:

“Infelizmente, tenho a mesma impressão que você. O ano de 2023 está se desenhando uma repetição de 2022. Não entendo essa insistência com o Rever? Já deu o tempo dele de jogador do Galo. Espero que tragam um bom zagueiro.

Ano passado eu escrevi, aqui:
JERÔNIMO – 11 de agosto de 2022 às 15:07

Jogadores que já entregaram tudo que podiam entregar ao Galo e não devem fazer parte do elenco em 2023…para o bem deles e do Galo.
Nacho (falta de preparo físico e ânimo)
Jair (falta de preparo físico e ânimo)
Vargas (displicência e apatia)
Ademir (deficiência técnica e física)
Guga (não é jogador de futebol)
Rever (ex jogador em atividade)

Não adianta insistir com esses atletas. Cada um deles, por motivos diferentes, já não acrescentam mais nada ao elenco do Galo.”


Está ruim, mas pode piorar: ameaça de retrocesso no futebol brasileiro. Ronaldo quer menos rebaixados no campeonato

Foto: Ronaldo Nazário/@Ronaldo

Em seu retorno ao futebol brasileiro, agora como dirigente, Ronaldo está mostrando que quer mandar mesmo. Virou dono de um dos maiores clubes do país, faz lobby para indicar alguém dele para técnico da seleção brasileira e quer mexer no regulamento do campeonato brasileiro. E justamente em algo que gerou credibilidade ao nosso futebol desde que foi adotado: o rebaixamento.

Respeitado por todos os grandes clubes que caíram, o sistema de acesso e descenso no Brasil pegou, funciona bem, aí vem o ex-atacante com essa conversa de que “só no Brasil” caem tantos em um campeonato. E daí? Se cair, que volte, como fez o próprio Cruzeiro e quase todos os grandes do país.

Que a vontade dele não prospere, mas ele disse que vai insistir nesse desejo, conforme mostra reportagem  do Guilherme Piu, Leonardo Gimenez e Fabrício Calazans, no site da Itatiaia:

* “Ronaldo inicia campanha na CBF para reduzir número de rebaixados no Brasileirão”

Dono do Cruzeiro, Ronaldo disse que ‘em nenhuma liga do mundo se rebaixa 20% dos times para a Segunda Divisão’

Sócio majoritário da SAF do Cruzeiro, Ronaldo comentou sobre a proposta da Raposa junto à CBF para diminuir de quatro para três o número de rebaixados no Campeonato Brasileiro.

Segundo o Fenômeno, que falou sobre o tema em live na Twich, a pauta não foi discutida durante reunião do Conselho Técnico da CBF, no Rio de Janeiro, nesta semana.

“O Gabriel [Lima, CEO do Cruzeiro] esteve na reunião do Conselho Técnico da CBF, e a gente começou a fazer um movimento para que diminuísse o número de rebaixados. Em nenhuma liga do mundo se rebaixa 20% [dos times] para a Segunda Divisão. Descer quatro e subir quatro são muitos times. Isso tem que voltar a ser uma pauta no futebol brasileiro”, afirmou.

Ainda conforme Ronaldo, o Cruzeiro não desistirá da ideia e seguirá tentando o apoio de outros clubes para aprovar a medida no país.

“Estamos vendo que, neste ano, vamos ter muitos jogos importantes, grandes clubes do Brasil estão na 1ª Divisão. O Brasileirão será muito disputado, e essa pauta não foi tocada, não foi adiante, mas a gente vai continuar falando disso mais pra frente”, concluiu.

https://www.itatiaia.com.br/editorias/cruzeiro/2023/02/16/ronaldo-inicia-campanha-na-cbf-para-reduzir-numero-de-rebaixados-no-brasileirao


Na 22a edição do Troféu Telê Santana, Atlético, Hulk, Cruzeiro e Minas se destacam

Tive a satisfação de abrir o envelope que mostrou Mariano como o eleito melhor lateral direito de 2022. Detalhes do evento realizado esta noite, no Superesportes:

* “Galo e Hulk se destacam na 22ª edição do Troféu Telê Santana; veja seleção”

Atlético teve oito jogadores entre os melhores da temporada passada; Cruzeiro foi destaque por título da Série B e América apareceu com Juninho

Foi realizada nesta quinta-feira (16/2), em Belo Horizonte, a cerimônia da 22ª edição do Troféu Telê Santana. Os vencedores foram conhecidos através de livestream no canal do Alterosa Esporte no Youtube.

Diretoria dos Diários Associados, presidentes Sérgio Coelho e Alencar da Silveira, do Atlético e América, Pelé do Vôlei, e a diretoria do Minas Tênis Clube.

Campeão do Campeonato Mineiro e da Supercopa do Brasil na temporada passada, o Atlético foi o recordista de vitórias nesta edição da premiação. Sete atletas do Galo foram condecorados entre os destaques do futebol mineiro em 2021: o lateral-direito Mariano, o lateral-esquerdo Guilherme Arana, o volante Allan, os meias Nacho e Zaracho, e o atacante Hulk. O meia Rubens foi eleito a revelação do ano.

O Cruzeiro, que venceu a Série B do Campeonato Brasileiro e voltou à elite após três anos, tem seis nomes na lista: o goleiro Rafael Cabral, os zagueiros Eduardo Brock e Lucas Oliveira, o atacante Edu e o técnico Paulo Pezzolano.

Já o América foi representado na seleção dos melhores da temporada passada pelo volante e capitão Juninho, destaque do time na primeira participação do Coelho na Copa Libertadores e na classificação à Copa Sul-Americana.

Diretoria do Athletic, de São João Del Rei, destaque do interior em 2022

Principal nome do elenco atleticano, Hulk foi eleito pelo segundo ano consecutivo como o Melhor Jogador de Minas Gerais. O craque do Galo e do futebol mineiro marcou 29 gols e distribuiu cinco assistências em 2022.

Veja a seleção do ano:

Rafael Cabral (Cruzeiro); Mariano (Atlético), Lucas Oliveira (Cruzeiro), Eduardo Brock (Cruzeiro) e Guilherme Arana; Juninho (América), Allan (Atlético), Zaracho (Atlético) e Nacho (Atlético); Edu (Cruzeiro) e Hulk (Atlético). Técnico: Paulo Pezzolano (Cruzeiro).

Leopoldo Siqueira e Isabela Guimarães, com o diretor geral dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa

Destaque do Interior

Semifinalista do Campeonato Mineiro e campeão do interior, o Athletic foi eleito o Destaque do Interior na temporada passada. A equipe de São João del-Rei se destacou na última edição do Estadual sob o comando do técnico Roger Silva

Destaque Nacional no futebol

O Destaque Nacional do futebol foi na 22ª edição do Troféu Telê Santana foi o Cruzeiro, que garantiu o acesso e o título na Série B após três anos. Este foi o primeiro do clube sob a gestão do empresário Ronaldo Fenômeno, que comprou 90% dos direitos da SAF celeste.

Destaques Nacionais no vôlei

Os dois Destaques Nacionais do vôlei foram os vencedores times de Minas e Cruzeiro, campeões das categorias feminina e masculina da Superliga, respectivamente.

O gerente de Comunicação e Marca da Gerdau, Rafael Simas, entrega o Troféu Telê Santana ao Minas Tênis Clube, representado pelo presidente Carlos Henrique Martins Teixeira e pelo vice-presidente Wagner Furtado Veloso 

Destaque Especial

O Destaque Especial de 2022 do Prêmio Telê Santana foi a jovem atleta Alice Pocahontas, de nove anos, que foi campeã mundial de jiu-jítsu em Abu Dhabi; bicampeã mundial em São Paulo; campeã European Kids, na Irlanda; e campeã brasileira, em São Paulo.

Alice, de apenas nove anos de idade, com os pais e irmão. O pai contou que a família foi chamada à escola dela, quando ela era bem pequena, para ouvir uma sugestão e um pedido: “coloquem-na numa escola de artes marciais, porque ela gosta de bater nos coleguinhas, e isso vai acalmá-la”. E assim foi feito, e ela mudou totalmente.

https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/especiais/trofeu-tele-santana/2023/02/16/se-noticia-trofeu-tele-santana,3988661/galo-e-hulk-se-destacam-na-22-edicao-do-trofeu-tele-santana-veja-selecao.shtml


Com o Monumental de Nuñez, estádio “raiz”, Argentina tem o maior palco do futebol da América do Sul. Brasil se rendeu aos “Padrão FIFA”

Foto: River Plate/www.ole.com.ar

Por interesses escusos e muita grana rolando por fora, o Brasil ficou de “quatro”, se rendeu às exigências da FIFA e “pasteurizou” seus estádios, que viraram “Arena isso”, “Arena aquilo”, diminuiu absurdamente a capacidade de quase todos; acabou com a geral e espantou o povão com ingressos custando os olhos da cara.

Enquanto isso a Argentina, que deu uma banana para os tais estádios “Padrão FIFA”, vê o River Plate ampliando o Monumental, no mesmo estilo de sempre: sem nenhum luxo, sem cobertura, mas recebendo cada vez mais a sua imensa torcida, naquele “caldeirão”, com ingressos acessíveis aa todos os bolsos.

Esta semana, li na coluna do Fernando Rocha, no Diário do Aço, de Ipatinga:

Maior do continente”

Sede da final da Copa do Mundo de 1978, o Monumental de Nuñez vem, desde então,  passando por sua maior reforma, com investimentos de milhões de dólares por parte do River Plate.

No último domingo foi inaugurada a primeira parte da obra, com ampliação de um setor das arquibancadas com capacidade para  mais 13.122 lugares, o que elevou a sua capacidade para 83.196 torcedores, superando o Mané Garrincha, Maracanã e o homônimo Monumental de Lima/Peru.

O jogo de inauguração teve lotação máxima e o River Plate venceu de virada, 2 x 1,  o bom time do Argentino Juniors pela terceira rodada do campeonato nacional argentino.

O repatriado Nacho Fernández, ex-Galo, muito à vontade, jogou os 90 minutos  com a camisa 10. Nacho comanda com toda a sua  competência o time “milionário” em campo.

O calendário do futebol argentino coincide com o da Europa, por isso é que neste momento os times de lá estão em vantagem sobre os nossos, pois  se enfrentam em bons jogos, competitivos, estádios lotados, pelo campeonato nacional.

Enquanto isso, nossos principais clubes sofrem disputando os desvalorizados torneios estaduais, contra adversários de baixa qualidade técnica, péssimos gramados, em estádios quase vazios.”

Coincidentemente, recebi, ontem, ótima sugestão de leitura de um livro sobre o equívoco do futebol brasileiro de se agachar na adoção dos estádios “Padrão FIFA”. Obrigado ao Thiago Camargo, do Canal Bica Galo, que recomendou o “Arena pra quem?”

Custa 35 reais e pode ser adquirido na Amazon. 

Fala do Itaquerão, a “Arena” do Corinthians e seu impacto social na região em que foi construído. Como disse o próprio Thiago, “levanta questionamentos sobre especulação imobiliária, elitização do futebol e, sobretudo, se o Corinthians, time intitulado como “do povo”, tem algum tipo de projeto social que estenda oportunidades às crianças e jovens das comunidades do entorno.

“O recorte da Arena Corinthians, na região de Itaquera, é uma tentativa de dar voz ao morador de uma região carente, dois anos após a realização de um grande evento no local. Além disso, buscamos levantar quais são os pontos positivos de ser vizinho do estádio que recebeu alguns jogos da Copa do Mundo. Muitas promessas de melhorias na região foram feitas, mas os moradores reclamam da falta de estrutura no bairro.”

Vale a pena

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No mundo das apostas no futebol brasileiro, Ministério Público apura manipulação na Série B do ano passado. Investigação abrange Minas  

Foto: @correio_dopovo

Corrupção tem em todo canto do planeta. Infelizmente a diferença é que na maioria dos países evoluídos se investiga e se pune severamente, enquanto aqui, prevalece a vista grossa de muita gente da imprensa e autoridades. De vez em quando grandes e pequenos clubes da Europa são rebaixados, perdem pontos e muita gente vai para a cadeia e tem a carreira arruinada. Está na imprensa nacional, aqui, no Globoesporte.com.* “Manipulação na Série B: cada jogador receberia R$ 150 mil; veja detalhes do esquema”

Promotor do Ministério Público diz que atletas envolvidos deveriam cometer pênaltis no primeiro tempo dos jogos da 38ª rodada, o que ocorreu em Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina

O promotor de Justiça do Ministério Público de Goiás (MP-GO), Fernando Martins Cesconetto, detalhou nesta terça-feira o esquema de manipulação de resultados envolvendo jogos da Série B do ano passado. O meia Romário, ex-Vila Nova, foi um dos alvos da operação denominada “Penalidade Máxima”. O clube goiano foi o denunciante do caso.

Outro investigado é o lateral Matheusinho, que estava no Sampaio Corrêa e atualmente defende o Cuiabá.

Segundo o jornal O Popular, o zagueiro Joseph, do Tombense, também está na mira dos investigadores. Há ainda o volante Gabriel Domingos, do Vila Nova, que teria emprestado a conta bancária para Romário receber o adiantamento do esquema.

+ Presidente do Vila revela como descobriu o esquema

Segundo o promotor, o esquema de apostas consistia na marcação de pênaltis ainda no primeiro tempo. Os três jogos suspeitos de manipulação são Vila Nova x SportCriciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina, todos válidos pela última rodada da Série B do ano passado.

Destas três partidas, apenas em Vila Nova x Sport não houve a marcação do pênalti, fato que, de acordo com Fernando Cesconetto, impediu o êxito da aposta.

O jogador do Vila passou então, segundo o promotor, a ser cobrado por já ter recebido um sinal no valor de R$ 10 mil. Cada jogador envolvido ganharia ao todo R$ 150 mil no esquema. O prejuízo aos apostadores é estimado em R$ 2 milhões.

– A manipulação consistia em cometer pênaltis sempre no primeiro tempo dos jogos de forma a garantir um elevado ganho financeiro para os apostadores e também para atletas direta ou indiretamente envolvidos. Acontece que para a aposta dar certo, era necessário que os pênaltis ocorressem nos três jogos. Em dois jogos, os pênaltis aconteceram. No caso do jogo do Vila Nova, que é a vítima e denunciante do caso, o pênalti não aconteceu. Isso gerou prejuízo para os apostadores. Estima-se que o prejuízo aos apostadores foi de R$ 2 milhões – disse o promotor, que completou:

– O ganho para cada jogador envolvido seria de R$ 150 mil. Seriam pagos R$ 10 mil adiantados e R$ 140 mil após o êxito. Como no jogo do Vila Nova não houve o pênalti, mas houve o pagamento do sinal (R$ 10 mil) para o jogador envolvido, o apostador passou a cobrar excessivamente o atleta pelo prejuízo causado, já que nos outros jogos houve o pênalti, e os atores envolvidos esperavam receber cada um R$ 150 mil.

O promotor de Justiça afirmou que a investigação ainda será aprofundada. Os envolvidos, sejam eles apostadores ou jogadores envolvidos, podem responder por associação criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção em âmbito esportivo.

Em nota, Vila Nova e Sampaio Corrêa, dois dos clubes com jogadores envolvidos no caso, afirmaram que apoiam as investigações.

Confira a nota do Vila Nova:

O Vila Nova Futebol Clube informa que auxilia, na condição de denunciante, o Ministério Público do Estado de Goiás, que através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e do Grupo de Atuação Especial em Grandes Eventos do Futebol (GFUT), deflagrou a Operação Penalidade Máxima na manhã desta terça-feira (14).

O Vila Nova Futebol Clube aguarda a manifestação do MP/GO com mais informações e ressalta seu papel colaborativo e o compromisso com valores éticos, morais e de lisura que são princípios do clube e do esporte.

Confira a nota do Sampaio Corrêa:

O Sampaio Corrêa apoia as investigações, e espera que tudo seja devidamente esclarecido. O clube ressalta que não compactua com nenhum tipo de atitude que ultrapasse as quatro linhas do campo, e frisa que cada um dos supostos envolvidos responda pelos seus atos e arque com as consequências.

O presidente Sergio Frota destaca que o Sampaio, no lance em questão, foi duplamente prejudicado, pois na sequência o atacante Gabriel Poveda marcou um gol, anulado com o auxílio do VAR para a revisão da jogada. O pênalti então foi marcado para o Londrina.

https://ge.globo.com/go/futebol/noticia/2023/02/14/manipulacao-na-serie-b-cada-jogador-receberia-r-150-mil-veja-detalhes-do-esquema.ghtml


A imagem da meninada que torna o Democrata Jacaré eterno

Nosso Democrata não está nada bem no seu retorno à 1a divisão do campeonato mineiro, mas essa nova geração de torcedores é uma injeção de fé em dias melhores.

Viva o Jacaré!


Uniforme do time máster do Cruzeiro segue o tradicional padrão do clube

O uniforme do time master do Cruzeiro é apoiado pela associação de proteção veicular CooperLíder, que tem sido importante parceiro do esporte regional de Sete Lagoas, inclusive ao Democrata Jacaré. Muitos cruzeirenses estão dizendo que a camisa ficou mais bonita que a do time principal, comandado pelo Paulo Pezzolano. O ex-zagueiro João Carlos, que é conterrâneo de Sete Lagoas, e os ex-meio campistas Ricardinho e João Paulo são os comandantes da equipe, que faz amistosos em todo o estado.

Ano passado o master cruzeirense jogou em Conceição do Mato Dentro, na reinauguração do Estádio Juvêncio Guimarães e perdeu para a seleção local por 5 a 4.

João Carlos e o Renílson Guimarães, “Pico”, um dos bons jogadores de Conceição, que marca seus golzinhos até hoje.

O sete-lagoano Leo Metralha, colaborador e jogador do time master do Cruzeiro, com o ex-prefeito de Conceição, Reinaldinho.

Os produtos do patrocinador do uniforme master cruzeirense


Cruzeiro 1 x 1 Atlético. Jogo muito bom de se ver. Corrido, pensado, catimbado, jogadores se destacando individual e coletivamente

Foto: @Staff_images/Cruzeiro

E apesar de toda a pressão dos dois times, inclusive dos bancos, a arbitragem soube conduzir a contento a partida.

No primeiro tempo as duas melhores oportunidades foram perdidas pelo Patrick, para o Atlético.

No Cruzeiro, a saída do Gasolina, machucado, foi ótima, com a entrada do Wallisson, volante, improvisado na lateral direita, que melhorou sensivelmente a Raposa.

Precisando vencer, o Cruzeiro se mandou para o ataque logo no inicio do segundo tempo e se aproveitou de contra ataque fulminante para abrir o placar, por meio do Bruno Rodrigues. No início do lance havia duas bolas em campo, mas Mariano mandou uma para fora e parece que o árbitro nem viu.

O sistema defensivo cruzeirense estava perto da perfeição, do tipo que só uma jogada individual para resolver. E aí surgiu a falta que o Hulk bateu com perfeição, de longe, sem ângulo, porém, na gaveta do Rafael Cabral.

Destaques no Cruzeiro: a dupla de zaga, Reinaldo e Eduardo Brock, o volante Ian Luccas e o atacante Wesley.

No Galo, também a dupla de zaga, Jemerson e Bruno Fuchs, o meia Edenilson, e pra variar, Hulk.

Foto:Hulkparaibaoficial

Os dois treinadores mexeram bem, nos momentos certos, e o empate foi justo.

A segurança falhou feio, permitindo que torcedores entrassem no estádio com bombas. Uma explodiu perto do Rafael Cabral e outra perto do Pezzolano. Muitos copos, sapatos e chinelos jogados no gramado e duas vezes, bolas jogadas no gramado no decorrer da partida.

Coisa rara no futebol brasileiro, o árbitro Paulo César Zanovelli não se escorou no VAR para apitar. Personalidade e ótima condição física do que acompanhou de perto todos os lances duvidosos e teve pulso para conduzir bem a um jogo de nervos à flor da pele.


Tem Cruzeiro x Atlético no Independência. Hoje, que seria dia de repercussão do jogo

Imagem: twitter.com/Atletico

Sempre gostei de trabalhar em jogos no Estádio Independência, onde a torcida fica bem perto dos jogadores e costuma ter influência direta no rendimento dos times e da arbitragem. Onde quem joga bola e tem controle emocional se destaca positivamente. Quem tem medo, treme!

Reclamo é do dia da semana: segunda-feira, 20 horas, não é o dia correto para o nosso maior clássico. E, pelo gigantismo das torcidas, o palco ideal seria o estádio de maior capacidade de público, mas…

Os interesses inconfessáveis dos políticos e dirigentes de quase 20 anos atrás, geram consequências nefastas agora. O Mineirão, que deveria estar sendo administrado pelos clubes, conforme promessa do governador Aécio Neves, está sob controle das empreiteiras que o reconstruíram para a Copa do Mundo de 2014.

Como diz o ditado, “bola pra frente que atrás vem gente”, pois não adianta ficar chorando “o leite  derramado”. Mas não custa lembrar a história, não é?

E viva o Independência, do saudoso Sete de Setembro Futebol Clube, propriedade atual do América, adotado com sucesso pelo Atlético para seus jogos na era Alexandre Kalil, chamado pejorativamente pelos cruzeirenses de “Puxadinho do Horto”, e que hoje se tornou a casa também do Cruzeiro, depois do acordo do comandante Ronaldo com o América.

Voltas que a bola dá!

Não tenho dúvidas de que será uma ótima partida. Independentemente do momento de cada time ou da qualidade individual, Atlético x Cruzeiro sempre deixa marcas e histórias para se contar.

Esta noite com um duelo especial entre dois treinadores estrangeiros de grandes escolas do futebol mundial, que deram contribuição histórica para a evolução tática do futebol brasileiro: o uruguaio Paulo Pezzolano ganhou a Série B nacional em 2022 mas até hoje não conseguiu vencer um adversário da Série A, em jogos pelo estadual e Copa do Brasil ano passado. Enfrentou o América, Fluminense  e o próprio Galo.

O argentino Eduardo Coudet fez um trabalho muito elogiado pela imprensa gaúcha no Internacional, mas não conseguiu ganhar nenhum clássico contra o Grêmio.

O Atlético tem 100% de aproveitamento no atual Campeonato Mineiro, o Cruzeiro está correndo o risco de não conseguir  se classificar para a fase seguinte e tem que vencer esta noite.

Ingredientes formidáveis para mais um grande clássico. A maioria absoluta de quem gosta de ir ao estádio para ver este clássico terá de se contentar em assistir pela TV.

Aliás, a dona do espetáculo adora este tipo de situação, não é? Vende pacotes adoidado e mais perspectivas de negócios.

E vida que segue!


América faz o dever de casa, nosso Democrata Jacaré patina novamente em casa e reta final da primeira fase promete

Foto: /twitter.com/AmericaMG

O Coelho venceu o Democrata Pantera, 2 x 1 e está com 86% de aproveitamento, a Caldense venceu o Villa, 2 a 1; Patrocinense 1 x 0 Athletic; Pouso Alegre 1 x 1 Tombense e o nosso Democrata empatou em casa de novo, 2 a 2 com o Ipatinga. Quando todo mundo esperava que a primeira vitória estava garantida, o Tigre empatou no último minuto de jogo.

Dureza foi ouvir o auxiliar técnico do Wagner Mancini, no América, Diogo Giacomini, depois do jogo no Independência, dizer que o campeonato é “muito difícil”! Creindesupai!

Se ele estivesse em um dos times do interior, aí sim, estaria correto, porque entre eles a disputa é difícil mesmo. Que o diga o Paulinho Guará, comandante do nosso Democrata que só tem dois pontos até agora e é o último colocado geral.

Sobre isso, o Ives Souza, a quem agradeço, fez um comentário pertinente aqui no blog:

* “Ei, Chico! E o nosso Jacaré contra o Tigre de Aço, hein?”

Trem de doido.

Pela troca do regulamento da competição para este campeonato, o Jacaré ainda pode ter uma sobrevida no módulo 1.

O grande erro foi o planejamento de futebol para a temporada. Amizades influenciaram para a chegada de jogadores sem a mínima condição técnica de disputar o campeonato com o rigor necessário – nem digo sobre a aposta, muito arriscada, em ter certos medalhões como líderes de grupo.

Fora de campo, pelo menos, os mesmos que subiram o Jacaré estão voltando o clube ao módulo 2. A inexperiência pesou, infelizmente!

O sofrimento incontrolável é o da torcida, que fez muito bem sua parte, inclusive, ao não poupar o time de críticas.

Que o impossível em edições passadas do Mineiro possa acontecer este ano: o não rebaixamento do último colocado da primeira fase.

O meu abraço para todos do blog, com o desejo de um Carnaval da melhor qualidade.”

***

A propósito, vale a pena ler o ressumo do regulamento, postado pelo Globoesporte.com:

“O campeonato é disputado por 12 equipes divididas em três grupos. A primeira fase é disputada em turno único e os integrantes de cada grupo enfrentam os integrantes dos outros dois. Os três primeiros colocados de cada grupo e o melhor segundo colocado se classificam para a semifinal, enquanto do 5º ao 8º colocados na classificação geral disputam o Troféu Inconfidência. Os três últimos colocados disputam a repescagem. As duas piores equipes do triangular serão rebaixadas. Em caso de igualdade na pontuação, são critérios de desempate: 1) mais vitórias; 2) melhor saldo de gols; 3) mais gols pró; 4) menos cartões vermelhos; 5) menos cartões amarelos; 6) sorteio. Na repescagem, os critérios de desempate são: 1) mais vitórias; 2) melhor saldo de gols; 3) mais gols pró; 4) confronto direto; 5) menos cartões vermelhos; 6) menos cartões amarelos; 7) sorteio. Semifinal e final são decididas em jogos de ida e volta. Em caso de igualdade de pontos nos duelos, são critérios de desempate: 1) melhor saldo de gols no confronto; 2) melhor campanha na Primeira fase.”

Próximo jogo do Jacaré, dia 18, sábado, contra o Tombense, fora.