Blog do Chico Maia

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Leituras de Carnaval V

O ex-artilheiro do Goiás e Botafogo entrou para a política e está mostrando que trata-se de apenas mais um, dentre tantos políticos imprestáveis do país.O vereador Túlio durante a campanha de 2008, em Goiânia

Reportagem de O Globo, do dia 6:

TULIO

“PISADA NA BOLA DE TÚLIO MARAVILHA”

Como vereador em Goiânia, ídolo do Botafogo contratou goleiro-fantasma

Cássio Bruno e Isonilda Souza*

GOIÂNIA. Ídolo da torcida do Botafogo e campeão brasileiro pelo alvinegro, em 1995, Túlio Maravilha, de 41 anos, marcou um gol contra na carreira política. Eleito vereador por Goiânia, em 2008, pelo PMDB, o jogador — hoje atacante de outro Botafogo, o do Distrito Federal — nomeou, como assessor-chefe de Gabinete, Lauro José de Araújo Filho. Lauro é goleiro do Morrinhos, time da primeira divisão do campeonato goiano. Com salário de R$3.420 mensais, o goleiro nunca bateu ponto no trabalho, mas se apresenta todos os dias nos treinos do clube, a 182 quilômetros da Câmara.

Além de Lauro, Túlio empregou no gabinete a mãe do goleiro. Helena Borges de Araújo foi contratada para ser assessora especial legislativa I, com vencimentos de R$2.916 por mês. Assim como o filho, Helena não dá expediente na Casa. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial do município em 26 de outubro do ano passado, logo depois de Túlio ter sido derrotado nas urnas para deputado estadual.

Túlio dispõe de R$30 mil de verba de gabinete para bancar 21 assessores comissionados, com salários entre R$500 e R$3.420. O GLOBO esteve no gabinete do jogador na quarta-feira passada. Apenas duas assessoras atendiam a quem procurava pelo veredor. No mesmo dia, Túlio estava em Natal, onde disputou uma partida da Copa do Brasil pelo Barras, do Piauí, clube ao qual estava emprestado.

— Ele não veio esta semana porque está resolvendo umas coisas — justificou a secretária Luciana Machado de Oliveira.

Já ex-funcionários do gabinete de Túlio denunciam outro esquema: o atacante ficava com parte dos salários de seus assessores mensalmente. A enfermeira Fernanda Kalline de Araújo Leite, de 25 anos, ex-assessora de gabinete 3, conta ter sido obrigada a transferir para o vereador R$400 dos R$875 líquidos que ganhava no cargo. Ela foi exonerada em dezembro.

— Todos eram obrigados a devolver parte do salário, e ninguém aparecia para trabalhar — revela Fernanda.

Segundo denúncia de ex-assessores, os contratos de Túlio com alguns clubes também são suspeitos de irregularidades, e o jogador já teve que dar explicações sobre eles à Receita Federal. Túlio alega que o goleiro e a mãe dele foram exonerados em novembro. Mas não é o que consta na folha de pagamento da Câmara, referente a fevereiro deste ano, e obtida pelo GLOBO. Ambos estão no documento como funcionários do gabinete. O jogador nega as acusações de ex-assessores e possíveis irregularidades no pagamento de seus contratos.

— Já resolvi tudo com a Receita e prestei esclarecimentos ao Ministério Público. Comigo é assim: apareceu denúncia, eu mostro a defesa. Comigo é ficha limpa — disse ele, que sonha em fazer o milésimo gol. Segundo as contas do atacante, já tem 956.


Leituras de Carnaval IV

O governo federal despeja um bom dinheiro no Comitê Olímpico Brasileiro – COB, que gasta desse jeito.

Da Folha, de domingo, dia 6:

“O segredo do palácio”

Rio-2016 se instalará em prédio luxuoso durante a Olimpíada-12, mas não divulga quanto gastará

MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO

Um suntuoso edifício neoclássico, concebido no século 18 e com vista para o rio Tâmisa, abrigará a Casa Brasil nos Jogos de Londres-2012.
O comitê organizador da Rio-2016 fará um investimento milionário para se instalar na Somerset House, um tradicional centro cultural da capital da Inglaterra, que, entre outros eventos, sedia a London Fashion Week, uma das quatro semanas de moda mais importantes do mundo.
O comitê, que vem se mantendo com verba do Comitê Olímpico Internacional e de patrocinadores, mantém sob segredo quanto desembolsará pelo aluguel do espaço.
O argumento é o de que a divulgação do valor prejudicaria a negociação com fornecedores, mas a quantia deve superar R$ 2,6 milhões.
É esse o valor estimado que a Somerset House receberia se alugasse dois de seus salões, que serão utilizados pela Casa Brasil entre 12 de julho e 12 de setembro de 2012, para celebrações matrimoniais. A diária das festas, que incluiu só os períodos da tarde e noite, podem chegar a 16.200 libras (R$ 44 mil).
Segundo a assessoria da Somerset House, a comitiva brasileira ocupará duas áreas nobres do prédio -Portico Rooms e The Navy Board Rooms-, totalizando nove salões. Alguns têm varandas com vista para o rio Tâmisa.
O comitê ainda terá acesso a outros salões, de acordo com o evento que promover.
Para o comitê, o gasto milionário se justifica pelo fato de o Rio ser a sede olímpica que sucederá Londres.
“Entendemos que, para se destacar em Londres no período dos Jogos de 2012, em meio a tantas atrações, e ressaltar a importância que damos ao fato de ser o Rio a próxima sede dos Jogos, seria preciso escolher um lugar do porte da Somerset House”, declarou o comitê Rio-2016, via assessoria de imprensa.
“Essa é uma lógica, em geral, compartilhada por outros comitês organizadores de Jogos Olímpicos”, completou a assessoria, lembrando que, durante os Jogos de Inverno de 2010, o comitê russo de Sochi-2014 se instalou em um suntuoso prédio em Vancouver (Canadá).
A Casa Brasil, que funcionou pela primeira vez em Atlanta-1996, vem sendo incrementada a cada edição olímpica. Em Atenas-2004, o projeto foi bancado quase inteiramente pela iniciativa privada, mas contou com recursos da Prefeitura do Rio para promover o Pan-2007.
Em Pequim-2008, recursos públicos bancaram a maior parte dos gastos da Casa Brasil. Sob o pretexto de promover a candidatura do Rio aos Jogos de 2016, o Ministério do Esporte investiu cerca de R$ 7 milhões.

EUA contêm gastos, e Rússia vai abrir cofre

DE SÃO PAULO

Duas potências olímpicas usarão estratégias distintas para se expor durante os Jogos de Londres de 2012.
Enquanto os EUA vão conter gastos, a Rússia não poupará para se instalar em um local nobre de Londres.
A base americana não foi definida, mas o Comitê Olímpico busca locais próximos a centros turísticos, como Hyde Park, Covent Garden e Royal Albert Hall.
A casa dos EUA tende a ser mais discreta do que as outras, em parte por questões de segurança.
“Será um lugar onde patrocinadores e atletas poderão descansar após um dia cansativo”, disse Patrick Sandurky, porta-voz do Comitê Olímpico dos EUA.
Já a Rússia negocia com a Westminster City Council, uma espécie de subprefeitura, para construir um pavilhão temporário próximo ao Marble Arch, monumento de mármore na entrada do badalado Hyde Park.
Seguindo a estratégia dos Jogos de Vancouver-2010, a casa russa promete ser a mais luxuosa, pois promoverá a Olimpíada de Inverno de Sochi-2014. (MB)


Leituras de Carnaval III

Não acredito que Mano Menezes tenha deixado Robinho fora da seleção do próximo amistoso por causa disso, mas que foi uma coincidência estranha, foi.

Também da Folha de S. Paulo, do dia 4:

 

“Robinho e Nike duelam na Justiça”

PATROCÍNIO
Contrato de quase nove anos é motivo de disputa legal na Holanda que pode chegar ao Brasil

MARTÍN FERNANDEZ
DE SÃO PAULO

O atacante Robinho, 27, está em litígio com a Nike. A gigante norte-americana é patrocinadora de atletas como Ronaldinho e Cristiano Ronaldo e de seleções como a francesa e a brasileira.
O atleta entende que seu vínculo com a companhia norte-americana terminou em dezembro de 2010 e foi renovado arbitrariamente.
A Nike sustenta que o documento, assinado pelo jogador em 2005, prevê renovação automática até 2014.
Segundo a Folha apurou, o documento tem dois textos: um em inglês, outro em português. A discordância se dá exatamente por causa das diferenças entre as versões.
O texto em português diz que, ao fim do contrato, as duas partes devem se reunir para entrar em acordo sobre uma possível renovação.
Já o texto em inglês afirma que a empresa pode renovar o contrato automaticamente, pagando ao atleta os mesmos valores do último ano.
A redação do contrato, nas duas versões, é de responsabilidade da companhia.
Em dezembro do ano passado, Robinho entendeu que o vínculo havia acabado. E disputou algumas partidas com modelos de outras marcas. Teve o cuidado de pintar as chuteiras de preto para não fazer propaganda.
A disputa entre a companhia e jogador foi parar na Justiça da Holanda, onde fica a base europeia da empresa.
No dia 4 de janeiro, após uma audiência em Amsterdã, Robinho perdeu. E se viu obrigado a usar novamente os produtos da marca.
O descumprimento dessa decisão custaria ao atacante brasileiro uma multa de 300 mil por dia.
A Nike afirma que esse valor não está previsto em contrato e que a multa foi fixada pela Justiça da Holanda.
A defesa de Robinho tenta derrubar essa decisão. Enquanto a disputa na Justiça europeia não tem um desfecho, Robinho estuda entrar com ação também no Brasil.
A advogada do jogador, Marisa Alija, disse que a decisão na Holanda é em caráter provisório e está em fase de recurso. “Existe previsão em contrato para que o assunto seja discutido no país, além de a legislação brasileira assegurar que os contratos feitos no Brasil devem ser analisados em solo brasileiro.”
Alija acrescentou que se trata de “questão estritamente comercial” entre Robinho e Nike. “Não consideramos qualquer hipótese de relação com a convocação ou não do jogador [para a seleção].”
O desentendimento não mudou a situação do jogador na seleção. Robinho foi convocado para o amistoso contra a França, em fevereiro, e foi o capitão da equipe.
Ontem, pela primeira vez desde que Mano Menezes assumiu o comando do Brasil, Robinho não foi convocado.
Em entrevistas recentes, o treinador sempre deixou claro que não enfrenta nenhum tipo de interferência da CBF ou patrocinadores em seu trabalho de convocar e escalar a seleção brasileira.
Hoje, para romper o vínculo, o atleta teria de pagar à empresa três vezes tudo o que já recebeu desde 2002, incluindo material esportivo.
O primeiro contrato foi assinado em dezembro de 2002, logo após o atacante levar o Santos à conquista do Campeonato Brasileiro.
Em 2005, quando Robinho se transferiu para o Real Madrid, houve o primeiro desentendimento com a Nike, mas um acordo evitou que a disputa fosse à Justiça. No período em que defendeu o inglês Manchester City, o valor do contrato foi reduzido, porque se tratava de clube de menor expressão que o Real.
A transferência para o Milan não significou aumento do “salário Nike” do atleta.

Empresa afirma que relação será aperfeiçoada

DE SÃO PAULO

O diretor de comunicação da Nike para a América Latina, Mario Andrada e Silva, disse que a empresa pretende “aperfeiçoar” sua relação com Robinho.
“É um jogador de primeiríssimo nível, tem identificação com a marca”, afirmou Andrada.
Segundo o executivo, há uma disputa na Justiça porque Robinho usou chuteiras pintadas de preto em algumas partidas.
Andrada reafirmou que a empresa não interfere na seleção e disse ter ficado surpreso ao notar a ausência de Robinho da lista.
“Ficamos surpresos, como todos. Ele é atleta Nike. Mas o Mano disse que conta com ele na Copa América. Está tudo bem.” (MF)


Leituras de Carnaval II

Da seção “leituras de Carnaval”, ainda está em tempo de ler a bela crônica de Xico Sá, na Folha de S. Paulo, do dia 4 de março:

“XICO SÁ”

Carta para Lea T.


Cerezo dividiu com todo mundo o carinho pela filha. Deixou claro que não há desgosto


AMIGO TORCEDOR, amigo secador, esqueça por um momento os canalhas e os faraós que mandam no nosso futiba, esqueça as desgraças recentes do seu time do peito, deixe de lado inclusive os eufóricos triunfos. Ponha uma pedra em cima das resenhas esportivas e amoleça o seu petrificado coração de gelo.
Meu menino, minha menina, que coisa linda a carta que o Toninho Cerezo escreveu para seu filho, sua filha. Saiu na revista “Lola” deste mês, corra, velho fanático, corra, leia o manifesto do bravo pai do Leandro -o rapaz que virou Lea T..
Cerezo pôs toda a elegância que usava no futebol, talvez o mais conservador e machista dos ecossistemas terrenos, na sua declaração de amor incondicional. “Dois filhos em um”, o título da missiva, resume com graça a história.
Um chega pra lá, com classe, nos torcedores que o provocaram nos estádios quando Lea T. debutou no mundo fashion. Cerezo era técnico do Sport no momento em que a modelo, já célebre na Europa, tornou-se conhecida também por aqui.
“A paternidade é livre de qualquer padrão, de qualquer critério imposto pela sociedade, filho deve ser aceito na sua totalidade, na sua integral condição de vida, independentemente da sua orientação sexual”, diz o craque na bola, craque na ética.
Meu menino, minha menina, e não é que a Lea T. repete nas passarelas e editorias de moda a mesma elegância do ex-jogador do Galo e da seleção brasileira?! Tal pai, tal filha, cada um com a sua arte.
E pouco importa que a carta de Toninho Cerezo sirva de exemplo ou não contra o machismo no esporte. Seja no futebol ou no rúgbi. A beleza está no manifesto público de devoção pela sua criatura.
Ninguém é obrigado, em nenhuma circunstância, a demonstrar abertamente o amor ou desamor paterno. Pode-se muito bem resumir o afeto ou o incômodo à convivência, aos muros da privacidade.
Cerezo dividiu com todo mundo o carinho pela filha. Deixou claro que não há desgosto da sua parte. “Menino ou menina, Leandro ou Lea, não importa mais, sempre serei seu pai e você, orgulhosamente, um pedaço de mim”, caprichou na carta aberta.
É para se orgulhar mesmo, moça, seu pai mostrou que é um grande cara. Aproveito a oportunidade para deixar os parabéns. Pelo sucesso e pelo encanto radical que nos desperta. Quanta beleza, quanta ternura.
Um beijo deste mal-diagramado cronista.


Depois de uma parada desnecessária

Terminado o Carnaval, o Campeonato recomeça hoje com Tupi x Cruzeiro, jogo antecipado. Vamos ver quem ganhou e quem perdeu mais com essa paralização absolutamente desnecessária da competição.

De uns 15 anos para cá a maioria dos jogadores de futebol tornou-se mais profissional, conscientes da importância da melhor condição física possível. O mundo da bola é cada dia mais competitivo e quem está inferiorizado fisicamente dificilmente leva vantagem sobre o adversário, mesmo sendo melhor tecnicamente.

 

Não é o caso

 

Cuca conversou com Wellington Paulista e o fez ver que é preciso dar um tempo. Trata-se de profissional sério, porém, que vive um momento ruim, especialmente porque as contusões o impediram de realizar a mesma pré-temporada dos companheiros.

É claro que jogador nenhum gosta de passar por situação como essa, mas é melhor para todo mundo. Ainda mais quando o Paulista tem certeza que o treinador gosta dele e é sincero quando diz que quer contar com ele nos momentos decisivos do Mineiro e da Libertadores.

Ao invés de ser relacionado para os próximos jogos, melhor ficar apurando a forma física e calibrando a pontaria.

 

No tempo certo

 

No início do ano o comentário geral era que o Atlético estava contratando atacantes demais e que não haveria lugar para tanta gente. Muitos achavam que alguém que já estava no elenco seria negociado. Constatação óbvia, porém, a saída de dois grandes nomes do time não era prevista. Pensava-se que Obina ou Tardelli sairia, mas os dois, não.

Reclamar da ida do Diego Souza é exagero, já que não acrescentou nada ao Galo. Dessas contratações que não justificam o custo benefício. Pode até ser que dê certo no Vasco, mas é difícil acreditar.

 

Artilheiro

 

Especula-se que Guilherme, ex-Cruzeiro, pode estar voltando ao país para ocupar as vagas de Tardelli e Obina. Além de jovem, sabe se posicionar na área, e bola no pé dele é risco total para as redes adversárias.

As partes dizem que não há nenhuma conversa, mas, no futebol tudo pode acontecer.

 

Grupo forte

 

Nos esportes coletivos um grupo bem unido costuma gerar mais resultados positivos que um elenco de estrelas. É o caso do América, que vem apostando em jogadores comprometidos com o clube, dispostos a crescer juntos.

Só Marcus e Caio Salum, além do técnico Mauro Fernandes acreditavam que jogadores como Irênio e Fábio Júnior pudessem ser úteis o tanto que foram e são.

Apostaram em Evanílson também, que não conseguiu se reerguer, mas o saldo dos acertos continuou acima da média com veteranos como Wellington Paulo e Euler, importantes para os colegas e a torcida.

Quem ouve as entrevistas do Netinho, recém chegado do Atlético-PR, fica empolgado com a vontade do meia em acertar e voltar a ser um nome forte no cenário nacional.

E o goleiro Flávio? Foi fundamental na nas Séries C, B e certamente será na A.

Se avaliarmos jogador por jogador do Coelho, cada um tem uma motivação especial para correr mais que o normal e querer ver o clube no topo, pois significará a valorização de todos, com a consequente melhoria de padrão financeiro e status profissional.

 

Ah se fosse aqui!

 

Não tem jeito. Assistindo Barcelona x Arsenal, lembrei-me do nosso Campeonato. O pênalti que sacramentou a passagem do Barça às quartas de final foi duvidoso, e bem batido pelo Messi, garantiu os 3 x 1 salvadores. Se fosse a favor do Atlético ou Cruzeiro, a choradeira estaria sendo geral e quase todo mundo dizendo que é “é sempre assim” e que o apito amigo a favor da dupla estava agindo novamente.


Por R$ 1 milhão Sandy mudou de ideia e passou a gostar de cerveja!

SANDY“Eu não gosto de cerveja, não importa se é com álcool ou sem álcool, eu acho amargo a cerveja”

Sandy

 

Leituras de Carnaval

Na correria do dia a dia não dá tempo de consumir todas as informações que nos chegam. Temos que priorizar as mais importantes para o nosso trabalho.

Sou desses que costumam guardar recortes de jornais e revistas para ler nos fins de semana e ou feriados, como este de Carnaval, por exemplo.

Nestes tempos em que muitos profissionais de futebol são acusados, injustamente, de serem “mercenários”, achei interessantes algumas reportagens, que gostaria de compartilhar com você.

Sobre a cantora Sandy, por exemplo, que resolveu encarnar a frase sacana de que “todo homem tem seu preço”.

Sim, porque ela e o irmão Júnior tinham um pacto de nunca gravar propaganda de bebidas alcoólicas.

Porém, por R$ 1 milhão, ela topou ceder à cerveja Devassa.

Ou seja: este é o preço dela!

Veja reportagem da Folha de S. Paulo do dia 2 de mar

‘Por US$ 1 mi, Sandy “vira Devassa” em campanha de cerveja da Schincariol”

MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO

Personagem símbolo do recato nacional, Sandy é a nova garota-propaganda da Devassa. Ela substitui a “devassa confessa” Paris Hilton, que estrelou a campanha de lançamento da marca da cervejaria Schincariol, no Carnaval de 2010.
Loira e com visual de cabaré, ela entra em cena de costas no comercial, que foi ao ar ontem, ao som da trilha do filme “O Homem do Braço de Ouro” (1955) -a mesma do polêmico comercial de Paris, proibido pelo Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) após protestos da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
O locutor convida o público a conhecer o outro lado da moça comportada, que vira de frente, abre uma garrafa de cerveja na quina do balcão, lança o chapéu para a plateia e começa a dançar.
O mote da campanha, criada pela agência Mood, é: “Todo mundo tem um lado Devassa”.
“O óbvio seria ir atrás de outra Paris”, diz Aaron Sutton, diretor de criação da Mood. “Fizemos o contrário.” E qual o lado Devassa da Sandy? “Ela adora luta, é fã de “Ultimate Fighting” [competição de vale-tudo].”
A Folha apurou que, para mostrar seu outro lado, Sandy vai receber US$ 1 milhão, cerca de US$ 300 mil a mais do que Paris. O contrato é de um ano, renovável.
Na entrevista de lançamento da campanha, no Rio, Sandy disse ter ficado surpresa com o convite. Nos tempos de dupla com o irmão Júnior, eles tinham acordo que proibia campanhas para marcas de bebida alcoólica.
Aos 28, Sandy afirmou que curtiu o conceito da campanha e que seus fãs deixaram de ser adolescentes. “Meus fãs têm a mesma idade que eu, são adultos e têm consciência de seus atos.”
Augusto Cruz Neto, sócio-diretor da Mood, diz que, depois de tornar a marca conhecida [com Paris], o objetivo agora é fazer crescer as vendas, aproximando a marca dos consumidores de cerveja. Cada vez mais, os comerciais trarão não apenas Sandy, mas pessoas bebendo em clima de descontração.
“Temos agora um conceito que é para cima, engraçado, cervejeiro, popular.” Sem Paris, a intenção é dissociar o caráter “devasso” de Devassa e associar a marca à descontração.

FOLHA.com
Veja a propaganda
folha.com.br/me882813

 

  • Tenho várias outras reportagens selecionadas, sobre outros assuntos e postaria aqui, agora.
  • Mas tenho que adiar porque a Cemig confirmou aquilo o que mais tem sido falado sobre ela nos ultimos meses: decadência em todos os cantos de Minas!
  • Caiu a energia, onde estou, Sete Lagoas, 215 mil habitantes. Já faz meia hora e nada de voltar e nenhuma explicação.
  • Continuarei amanhã, se a Cemig deixar…  

Vantagens de ter um blog!

Uma das grandes vantagens de ter um blog é que em dias como o de hoje, domingo de carnaval, o trabalho é facilitado para o dia seguinte.

Sem jogos do Campeonato Mineiro, o negócio é botar no micro-ondas o que já foi escrito, curtir um chá com torradas e não esquentar a cabeça, hehehe…

Aprendi, com duras experiências, que, depois de tomar umas, distância absoluta da internet.

Boa sequência de Carnaval para você que me  prestigia!


Não dura muitas horas

Uma velha e surrada frase volta a ser evocada agora nessa ida do Diego Tardelli para o futebol russo: “No futebol, não há verdade que dure 24 horas”.

Agora, com a velocidade de tudo na vida, até bem menos que 24.

Interessante é que ontem uma das manchetes do “Rádio Esportes”, da Itatiaia, às 11h30, dizia: “Carinho da massa faz Tardelli esquecer a Rússia”!

Daí a pouco, entra o Roberto Abras conversando o jogador, enchendo a bola dele pelo fato de optar por ficar em Belo Horizonte e etecetera e tal!

Mas como diz o sempre atual José Luiz Gontijo: “o amor de um jogador de futebol é por quem paga mais, fim de papo!”.

Mas essa é a realidade e nenhum profissional deve ser condenado por aceitar uma proposta financeira melhor; ainda mais quando se trata do caminho da independência financeira dele.

O que não se pode é querer sustentar essa ilusão de que existe apego de um jogador por um clube ou torcida.

Tem gente demais, inclusive da imprensa, que acredita q           ue jogador que beija o escudo da camisa ama de paixão eterna aquele patrão momentâneo!

Agora, que a diretoria consiga uma peça de reposição à altura.

Menos mal que essas saídas estejam acontecendo agora e não no começo do Campeonato Brasileiro.

E vida que segue!


TV Coelho mostra entrevista do Marcus Salum

Da assesoria de imprensa do América:

* Marcus Salum, integrante do Conselho de Administração do América, esteve nesta sexta-feira à tarde no CT Lanna Drumond, para conversar com os jogadores.  Salum ressaltou o bom resultado no clássico contra o Atlético, mas lembrou que o objetivo maior é a conquista do título. O dirigente reafirmou também que a diretoria vem cumprindo com todos os acordos firmados com os atletas e que espera o resultado em campo. Ele comentou também a situação contratual do goleiro Flávio, considerado por ele como um dos melhores do país. Veja a entrevista completa do dirigente americano na TV Coelho:

Acesse www.americamineiro.com.br


No vôlei, a Globo dá pernada e pouca gente fica sabendo

Se no futebol a repercuão é grande quando qualquer interesse de um clube é ferido nos bastidores, no vôlei, pouca gente fica sabendo. Ainda mais quando se trata de um time novo e ainda por cima do interior do Estado e do país.

Felizmente a internet diminuiu a ditadura dos grandes veículos de comunicação e através de sites e blogs nada fica mais no anonimato.

Lendo o excelente blog do jornalista Christiano Jilvan, http://www.devenetaonline.blogspot.com/ , de Montes Claros, tomei conhecimento da sacanagem da Rede Globo com o Moc/BMG:

Volei - blogFoto: Clésio Robert

Regras mudam no meio do jogo

CBV E TV DECIDEM por modificação de mando de quadra nas semifinais; pela tabela atual, medida poderá atingir em cheio o BMG/Montes Claros

EM MEIO À folga na tabela até o final do Carnaval e à briga direta pela vaga entre os quatro melhores da primeira fase da Superliga Nacional – atualmente é o quarto -, o BMG/Montes Claros foi surpreendido com a decisão da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e da Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão, em modificar os critérios das semifinais.

CASO O CLUBE do Norte de Minas supere o primeiro “mata-mata” – como 4º melhor teria hoje o Vivo/Minas como adversário -, chegaria às semifinais com o risco de não jogar em casa. Isso porque e entidade e a emissora optaram em marcar o segundo confronto entre os semifinalistas somente para Barueri, interior de São Paulo.

ASSIM, SE O Montes Claros encontrar nas semifinais um time melhor colocado do que ele na fase atual, jogaria a primeira partida fora de casa (dia 8 ou 12 de abril), a segunda em Barueri (16 ou 23 de abril) e, caso haja a necessidade de um terceiro confronto, voltaria a acontecer na casa do adversário (22 ou 26 de abril).

A SOLUÇÃO PRÁTICA para “fugir” dessa provável situação é vencer os quatro jogos restantes da primeira fase e melhorar sua posição na tabela, além de torcer por tropeços alheios. Hoje, o clube tem 41 pontos, enquanto os concorrentes diretos Sada/Cruzeiro e Cimed/SC têm 42 e 44, respectivamente.

NA SUPERLIGA passada, o Montes Claros eliminou o Brasil Vôlei Clube/São Bernardo nas quartas-de-final: venceu a série “melhor de três” por dois a um. As vitórias aconteceram em casa.

MAS COMO O Cruzeiro, de melhor campanha, classificou-se na outra chave, os dois times encontraram nas semifinais. O Montes Claros faria apenas um jogo em casa, como de fato aconteceu, mas como venceu o primeiro confronto em Itabira e o segundo em seu ginásio, garantiu a classificação para a final contra o Cimed, em São Paulo, sem a necessidade da terceira partida.

AGORA EM 2011, nesse mesmo cenário da temporada anterior, o Esquilão não teria o direito de jogar em sua quadra.