Blog do Chico Maia

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Análise fria dos números, sem paixão!

Eu nem tinha visto ainda a entrevista do Alexandre Kalil e o Anderson Palestra já tinha feito esta análise no post sobre o entrevero de Ronaldo com Neto e Datena.

Foi a análise mais sensata que li dentre todas até agora, porque quando se fala em Atlético e Cruzeiro a paixão cega a maioria das pessoas e sai cada bobagem de arrepiar.

Claro que é uma avaliação a grosso modo, através de suposições, já que não saiu nenhum balanço oficial de 2010 ainda.

Como diria o grande Ivo Melo, são “conjeturas”, mas que valem para debate sobre um assunto o qual raramente torcedores querem saber, porém são fundamentais na vida de qualquer clube ou instituição.

Confira: 

“Chico,

gostaria de falar a respeito da entrevista do Kalil no site do Superesportes.
Eu sempre adorei as trapalhadas da diretoria atleticana, mas agora chegou um cara sério.
Eu acredito que o Kalil seja um cara honesto, que não ganha dinheiro em cima do Atlético, e se você tem renda, basta adequar os gastos de forma a ter superávite ou no máximo ficar no zero a zero. Como o Atlético deve, tem que fazer esforço e colocar o caixa em dia. Na hora que todas as contas passadas estiverem resolvidas o Atlético vai poder gastar mais, pois não haverá mais estas despesas.

No comparativo ao Cruzeiro, o torcedor atleticano está eufórico falando que o Cruzeiro está falido. Claro que não está.

Podemos analisar assim:
18 milhões pela cota de tv no brasileirão;
7 milhões pelo PPV;
5 milhões pelo RURAL;
12 milhões pelo BMG;
3 milhões era a Ricardo Eletro, a Netshoes deve pagar mais;
5 milhões da Reebok
————————————————————————
Total 50 milhões, fora ingressos, sócio do futebol, produtos licenciados, cotas das sedes e outras coisas mais.

Se, pelo menos é o que saiu na imprensa, que a folha do Cruzeiro é de 2,5 milhões por mês, o gasto ao final é de R$ 30 milhões.
Mas vamos colocar que há direito de imagens, luvas, etc…
Isso deve aumentar a despesa em mais uns 10 milhões.
Total 40 milhões de despesas, com 50 milhões de arrecadação (fora venda de jogador) superávite de 10 milhões.

Porque se você analisar, o Cruzeiro vendeu muitos jogadores e caro na administração Perrela, ao passo que o Atlético vendeu pouco e barato nos últimos tempos.

Aí eu pergunto, tem alguém mamando a grana do clube ou não? Como eu queria uma oposição forte no Cruzeiro para desvendar esse mistério.

No Atlético já mamaram, hoje, acredito que não mais.”


Leão do Bonfim não está mais a pé

LYON BUS 016

O Supermercado BH doou um ônibus ao Villa Nova.

Na foto, o diretor de futebol Nélio Aurélio (esquerda) recebe as chaves das mãos do vice-presidente de futebol Pedro Lourenço de Oliveira.

Wagner Augusto, assessor de imprensa do Leão, foi quem registrou o momento. Aliás, uma das mais eficientes assessorias de imprensa do futebol mineiro.


A esclarecedora entrevista de Alexandre Kalil

A TV Alterosa, o Superesportes e o Estado de Minas escalaram um time de jornalistas da prateleira de cima para entrevistar Alexandre Kalil.

Confira o que falou o presidente do Galo nessa ótima entrevista:

Kalil passa o Galo a limpo: passado, presente e futuro do clube

Paulo Galvão – Estado de Minas
Péricles de Souza – TV Alterosa
Rodrigo Fonseca – Superesportes
Victor Martins – TV Alterosa

Há dois anos e três meses à frente do Atlético, Alexandre Kalil vai tentar dar sequência à sua gestão no clube. Em entrevista ao Superesportes, ao Jornal Estado de Minas e à TV Alterosa, ele revelou que é candidato à reeleição a presidente do Galo, no final deste ano.

Campeão mineiro em 2010, Kalil tirou lições da decepcionante passagem de Vanderlei Luxembugo pelo time na temporada passada e planejou o Atlético para disputar os títulos das quatro competições que a equipe tem pela frente este ano (Campeonato Mineiro, Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileirão).

Presidente do clube que mais investiu no começo desta temporada, Alexandre Kalil falou sobre as contas do Galo e informou que o Conselho Deliberativo chegou a um acordo para pagar a dívida com o ex-presidente Ricardo Guimarães.

Confira a entrevista:

Principal erro de 2010

“A terceirização absoluta foi muito ruim. Isso não quer dizer que há um culpado. Já cansei de dar entrevista que somos todos culpados, sendo que o principal culpado é o presidente, que é o responsável por tudo, que manda em tudo. Os detalhes eu não vou dar, porque eu aprendi com a lição e com meu sofrimento e não vou passar para ninguém. É meu, eu ganhei como dirigente, como pessoa. Terceirizar o futebol é um negócio que não se deve fazer. A gente olha tudo, com a pitada de palpite, tomando conta de tudo”

Poder de Luxemburgo no futebol do Atlético

“Eu respeito muito números, sou um respeitador de números. Os números do Vanderlei são impressionantes. Eu só fui atrás do Dorival por números. Isso tem de ser respeitado no futebol”

Critérios de contratação para 2011

“O Dorival teve uma participação fundamental e principal, mas sem o aval da diretoria não haveria contratação”

Reforços 2011

“Foram os nomes principais que ele pediu, mas o Atlético teve dificuldade. Só o caso do Richarlyson demorou dois meses, sem ninguém saber. O caso do Botafogo (Jóbson) foi tão lento que apelidei de ‘operação tartaruga’. As coisas apareceram na imprensa, mas não são feitas assim. O Atlético aprendeu, desde que eu entrei aqui, a guardar segredo, justamente para fazer bons negócios, sem ninguém falar que estão tentando e que é viável. Eu já fiz coisas aqui no Atlético que eu li que era viável, pois se é viável eu vou atrás. Teve o caso do Ricardo Oliveira, que o São Paulo declarou que o vazamento fez com que o Santos atrapalhasse o negócio. Então, está provado que não pode vazar não é por frescura”

Torcida: revolta na gestão anterior, crédito na atual

“Não sei se a Galoucura, ou outra torcida organizada, está do meu lado. Eu sei o que eu recebi na rua. Foi o negócio mais impressionante que escutei. Eu falando, nas coletivas, que eu era o principal responsável, e o torcedor que encontrava comigo na rua falava: ‘não senhor, o presidente fez tudo que queríamos’. E não é verdade, o presidente fez tudo que eu queria, só que eu queria a mesma coisa que a torcida do Atlético. De repente, a torcida, não sei o motivo, resolveu tirar o presidente da barca. Certo? Não, errado. Mas graças a Deus, determinaram isso. A própria imprensa, pois não houve um ataque direto à administração Alexandre Kalil no pior momento do Atlético. No pior momento, eu falei que tínhamos que manter a ordem. Vamos cair com o salário em dia e jogador convocado para Seleção Brasileira. Vai ser inédito. E não caiu”

Relação da torcida/ direção do Atlético

“Se o cara é eleito presidente do Atlético, ele é torcida do Atlético. O cara que senta aqui para fazer média, vai se dar mal. Se você tem uma filha e acha que dar toda liberdade é o certo, não gosta dela. O Atlético é uma filha, tem que ter hora para chegar, hora para sair. Eu tenho que te dar formação, educação. A torcida do Atlético tem que entender que não vai entrar no CT, ali é lugar de trabalho. Ficou bonito porque não tem bagunça de torcida lá dentro. Não tem zona, é lugar de trabalho. Na Alterosa, no Uai e no Estado de Minas, ninguém vai entrando não porque eu já fui lá. Eu não faço nada para a torcida, faço para o Atlético. Não fui eleito para agradar torcida. Não sou candidato a nada, por isso posso trazer 25 mil pessoas aqui e doar 40 toneladas de alimentos. Não preciso de voto de ninguém. Preciso de 450 votos, do Conselho. Se quiser eleger, elege. Se não quiser, não elege. O presidente que pensa em agradar a torcida, vai se dar mal, porque a bola tem que entrar na casinha. Se a torcida do Atlético quer gente para agradá-la, vai cair do cavalo. Aqui só pode sentar quem quer agradar o Atlético”

Ameaça de queda em 2010

“Eu nunca trabalhei com a possibilidade de cair. Eu falo que não vou cair porque não sou presidente de pegar malária, de jogar no Pará, no Amazonas. É muito mais fácil eu ser assaltado no Rio de Janeiro que pegar malária no Amazonas. Aqui só tem Plano A, por seguir um plano foi que saímos da situação que estávamos”

Priorizar competição em 2011

“Na hora que fala que o elenco está inchado, tem uma coisa: tem essa competição, essa e mais essa para disputar. Vamos entrar para ganhar tudo, por isso que o elenco está um pouquinho inchado”

O que mudou para o Atlético voltar a investir alto no futebol?

“Eu só posso falar pela minha gestão. Recebemos a cota do Campeonato Mineiro, que é boa, não adiantamos. Ano que vem, vamos receber de novo, e vamos ser o único clube daqui que vai receber, porque já adiantaram do outro ano também. Quando chegar janeiro do próximo ano, vai acontecer a mesma coisa. Entra dinheiro só para o Atlético. É política de dar lucro no fim de ano. Não tivemos um ano operacional de prejuízo. Só trabalhamos com lucro. É receita e despesa, é caderno de turco. Se tem cinco, pode gastar quatro, no máximo cinco. Não tem muito malabarismo, milagre”

Mineirão e Independência fechado

“Vamos atrás do Governo de Minas e não vamos pagar a conta da Copa do Mundo. Fecharam o Mineirão e o Independência. O Atlético não tem onde jogar. A renda é um fiasco no interior. Quem é o prejudicado?”

Como pagar a conta da Copa do Mundo?

“O governo faz um convênio com os clubes, que é legítimo, que é justo e honesto. Não me perguntaram, nem para Cruzeiro e América, se queríamos Copa do Mundo em Belo Horizonte. O Atlético e o Cruzeiro não têm estádio por causa do governo, que fez o Mineirão. Se não tivesse o Mineirão, seria melhor ou pior? No Sul não fizeram o Mineirão. No Paraná tem quatro estádios, e não tem Mineirão. Em Londres tem três ou quatro. Eu não pedi Copa do Mundo, não pedi Mineirão e nem reforma. Agora, não joguem a conta nas costas do Atlético. Estou tranquilo porque o governador é homem de palavra e já falou que o Atlético não paga essa conta”

Dívida com Ricardo Guimarães

“Foi feita uma auditoria no Conselho Deliberativo, que mandou quanto era devido e sentamos num conselho de ética, porque eu não vou me meter nisso. Sou muito vivo para acertar conta passada. Isso foi feito com o Conselho Fiscal, Conselho Deliberativo. O Conselho trouxe a conta, ele deu dois anos de desconto de juros. Quando vender um jogador paga 15% para ele e mais R$ 200 mil por mês, a partir do ano que vem. Foi feito um acordo, assinado por mais de 20 conselheiros, cardeais do Atlético, porque eu não me meti nisso, definitivamente”

Dívida trabalhista

“Graças a Deus, este ano deve acabar”

Lateral Eron na Justiça

“Está na Justiça. Tem um italiano, um gângster que vive de aliciar jogador. O Atlético vai ficar com o jogador. Não podemos criar um menino desde 13, 14 anos e vir um estrangeiro, mafioso, e dar um carro para o pai do menino e levá-lo para a Itália”

Propostas

“Teve uma proposta de empréstimo de quatro meses pelo Diego Souza por 500 mil euros. Eu falei que queria 1 milhão de euros pelos quatro meses. Era para o Oriente Médio, mas não sei o nome do clube. E a proposta de 6,5 milhões de euros (por Diego Tardelli) não me interessou. Nem tomei conhecimento para não gastar passagem”

Grupos de investidores

“Eu tinha um asco absoluto por empresário. Melhorou, porque pelo menos os vagabundos sumiram aqui da sede. Mas não tem futebol mais sem empresário. Tem de mudar a lei. Quem tem jogador, manda no jogador. Exemplo: eu comprei o Diego Souza. De São Paulo, eu tive que viajar para o Rio para fechar com os empresário do jogador. Pagar o Diego Souza não resolveria o problema. Era um investidor que ia receber e outro investidor em outra ponta”

Dinheiro em caixa

“Um empresário falou ontem comigo: você não empresta por 500 mil euros. Se eu falar em 500 mil euros no Rio de Janeiro, eles me laçam pelo pescoço e levo quem eu quiser. Eu disse a ele que o Atlético tinha isso aqui em caixa. O Atlético se valorizou, gasta pouco, tem uma sede modesta, poucos funcionários, bem remunerados, mas poucos”

Saída de Obina

“Quando eu fiz a exigência do Obina, eu falei que na primeira janela não poderia vender. Eu pedi: me ajuda e paga o Obina, mas não é para vender na primeira janela. Aí, na hora que o investidor tem a proposta eu vou avacalhar o negócio? Esse investidor vai fazer o que no próximo jogador que pedir? O Atlético tem de ser um atrativo”

Torcida na expectativa de substituto para Obina

“A torcida é ambiciosa. Só estava adormecida, porque vinha Mexerica, Sergipano. Agora, o Ricardo Bueno não serve, o Jóbson não serve. Não tem lógica. Se vier um goleiro bom, um centroavante bom, pegamos. Mas expectativa da torcida eu não ligo a mínima. Não é assim. Já pensou se eu sair caçando um centroavante porque a torcida está na expectativa? Não estou ligando. Se tiver negócio bom, o Atlético faz, para vender faz também”

Janela de transferência

“A janela está fechada para a Europa. Aqueles clubes não estão com dinheiro também não. Estão quebrados. Antigamente, quando chegava nessa época, só de especulação a gente recebia 15 por dia, recebia dez telefonemas, seis de picaretas, três especuladores e dois sérios. Este ano, nem isso. Conseguiram aposentar até os picaretas, de tão pobres que estão”

Candidato à reeleição

“Até segunda ordem, eu sou candidato à reeleição no Atlético. É muito mais fácil falar que não sou para depois falar que é. O Atlético precisa de 10 anos de boa direção. Não é o Alexandre Kalil. Tem muita gente aqui dentro capaz de tocar o Atlético. O Atlético precisa de dez anos de boa direção. Só não sei se o outro lado aguenta. O Atlético aguentou 10 anos. Se fizermos 10 de boa administração aqui, nós só vamos ter um time na cidade”

Categorias de base

“O Micale (Rogério, técnico que trocou os juniores do Galo pelo profissional do Grêmio Prudente) está voltando para reassumir o júnior, porque houve aquela trapalhada lá. Sobre base, eu aprendi o seguinte: são dois mil testes por ano. Só ficam 40. Saem 1.960 falando mal. Eu já mandei 30 meninos fazer teste lá. Não ficou nenhum. Todo mundo tem um filho Pelé. Poucos clubes no Brasil investem como o Atlético na base. O Atlético gasta seis a sete milhões por ano, com recursos próprios”

Ampliação do CT

“O Atlético precisa de um campo sintético para peneirar 24 horas por dia, e uma equipe de quatro pessoas. Eu vou fazer isso. Aquela Cidade do Galo é um consumo de dinheiro. E olha que botamos lá gerador, poço artesiano, fizemos de tudo, e ainda há uma despesa do cão”

Valor dos ingressos em 2011

“Ainda não sei. Nós não temos estádio. É muito caro. Vocês da imprensa vão no carro da empresa, entram na tribuna. Tira ‘trinta prata’ para você, mais trinta para seu filho, chega lá paga mais quarenta e toma uma cerveja lá fora mais um sanduíche, no final é preço de futebol europeu. A gente fica meio fora da realidade do que o povo lá fora passa para assistir a um jogo. Sete Lagoas não é uma cidade rica, nem tem população para suportar quarta e domingo com o cara pagando quarenta, cinquenta. Quando você pensa em 20 mil pessoas pagando R$ 50, você está falando de uma cidade de quatro milhões de habitantes, porque Belo Horizonte são dois milhões e meio, mas tem Nova Lima, Contagem. Se meio por cento for ao estádio, você põe 25 mil pessoas no estádio em Belo Horizonte”

Futebol elitizado no futuro

“É o caminho. Como dizia Hitler, na história tudo se copia. Se você olhar tudo que acontece no mundo, são raras as invenções. As coisas que deram certas foram copiadas de alguém, os pontos corridos, a copa em mata-mata, a televisão valorizada”


Liberação de jogadores pelo Cruzeiro causa surpresa

A liberação de jogadores como Thiaguinho, Eliandro e Bernardo foi surpresa, já que chegou a ser falado por dirigentes do Cruzeiro que eles teriam oportunidades este ano.

Do site do Superesportes:

* Cruzeiro empresta nove jogadores, inclusive o jovem atacante Thiaguinho

Meia Bernardo foi para o Vasco e volante Everton, para o Grêmio

Cuca pediu e a diretoria do Cruzeiro atendeu. Como o elenco estava inchado, com 36 jogadores, o clube decidiu liberar alguns atletas por empréstimo nesta quinta-feira. Deixaram a Toca o goleiro Douglas Borges, do júnior, o volante Everton, os meias Camilo e Bernardo, e os atacantes Thiaguinho, Eliandro, Kieza, Reinaldo Alagoano e Anselmo Ramon.

A surpresa foi a saída de Thiaguinho, destaque do último Campeonato Brasileiro sub-20, vencido pelo Cruzeiro. No torneio, ele foi eleito o melhor jogador e ainda foi o artilheiro, com sete gols. A promessa foi cedida ao Goiás até 31 de dezembro, sem custos.

O meia Bernardo, que defendeu o Goiás no ano passado e voltou à Toca, com perspectiva de ser aproveitado, será repassado ao Vasco por uma temporada.

O volante Everton, em fase final de recuperação de uma torção no tornozelo esquerdo, vai para o Grêmio. Em dezembro, o clube gaúcho terá a opção de adquirir 50% ou 100% dos direitos.

O empréstimo de Everton renderá ao Cruzeiro R$ 350 mil.

O atacante Kieza defenderá o Náutico, também por um ano.

O Cruzeiro também acertou a liberação do atacante Eliandro para o América, que agora disputará a Série A do Campeonato Brasileiro.

O goleiro Douglas Borges também ficará no futebol mineiro e defenderá o Guarani de Divinópolis no Estadual. O campeão brasileiro sub-20, Douglas Pires, continua no elenco profissional.

Outros três atletas vão disputar o Campeonato Paulista. O atacante Reinaldo Alagoano e o meia Camilo acertaram com o Mirassol, enquanto o atacante Anselmo Ramon foi para o Oeste.

De acordo com o diretor de futebol Dimas Fonseca, mais dois ou três jogadores ainda poderão ser cedidos, justamente para que Cuca possa trabalhar com 25 ou 26 atletas na Toca da Raposa II.

”Deixamos que esses atletas participassem de 23 dias de pré-temporada, para que houvesse justiça na avaliação e para que, posteriormente, nenhum pudesse dizer que o Cruzeiro não deu oportunidades. Podemos liberar mais dois ou três atletas, de repente, porque o número ainda está acima do que o Cuca quer trabalhar. Seria empréstimo de jogadores menos experientes e estamos aguardando propostas que sejam boas para o Cruzeiro e para os atletas”, explicou Dimas. (UAI)

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2011/01/27/noticia_cruzeiro,175530/cruzeiro-empresta-nove-jogadores-inclusive-o-jovem-thiaguinho.shtml


Ação do Cruzeiro contra Leonardo Silva era para causas até 40 salários

O Anderson Palestra é um participante assíduo do blog, sempre com observações interessantes.

Ele enviou um comentário, hoje, que vale ser destacado:

“Chico,

acabo de ler na internet que o processo do Cruzeiro contra o Leonardo Silva foi extinto sem julgamento do mérito, pelo fato do endereço do jogador estar incorreto.
Isto não é nada, pois ajuiza-se nova ação com o endereço correto, o que chama atenção no caso é que o Advogado do Cruzeiro escolheu o rito sumaríssimo, causas até 40 salários mínimos, ou seja, hoje, R$ 20.400,00 (vinte mil e quatrocentos reais).
Recentemente a imprensa noticiou que o Cruzeiro pleitearia R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões reais).
Sinceramente, se for para pedir este valor de 40 SM, que deixe o jogador em paz. Na verdade o presidente do Cruzeiro ficou puto foi de perder o jogador para o Atlético.”

Anderson Palestra


O bate-boca de Ronaldo com Datena e Neto, da Band

Do site Comunique-se:

“Datena xinga Ronaldo de “trouxa”, após atacante menosprezar Band”

Da Redação

A crítica feita pelo atacante Ronaldo na tarde desta quarta-feira (26/1) à Band não foi aceita pelo jornalista José Luiz Datena. Em sua página oficial do Twitter, o atacante corintiano afirmou que o “‘Globoesporte’ do nada faz tudo”, enquanto que “o resto (a Band) do nada faz p… nenhuma”.

Indignado com a postura do atleta, o apresentador do “SP Acontece” chamou Ronaldo de “trouxa e puxa-saco da Globo”. O comentarista Neto, também não gostou da afirmação do camisa 9 da equipe paulista, lembrou que quando elogia o atacante nada acontece e avisou que Ronaldo “precisa jogar bola, coisa que não faz há muito tempo”.

Após as declarações de Neto e Datena, Ronaldo se retratou no próprio Twitter, ao informar que não tem nada contra a Band. Porém, ele disse que os profissionais que comandam os programas esportivos do canal “falam sem compromisso e sem responsabilidade”.

“Quem não tem responsabilidade é você, Ronaldo. Se não vou começar a falar aqui das coisas que aconteceram em Presidente Prudente e num treinamento dessa semana. Ai, vamos ver quem não tem compromisso”, rebateu Neto, em resposta à última afirmação do ex-jogador da Seleção Brasileira.

* http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D57865%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D1217451664%26fnt%3Dfntnl


Editor do Super vê oportunidade do jornal crescer mais em 2011

Do site Comunique-se:

“Super Notícia passa a Folha e editor acredita que jornal possa crescer ainda mais”

Izabela Vasconcelos

O editor do jornal Super Notícia, Rogério Maurício, comemora o fato de o veículo fechar 2010 como o periódico de maior circulação do Brasil, à frente da Folha de S.Paulo, que liderou o ranking por 24 anos, mas acredita que o jornal mineiro ainda possa crescer mais. “Num mercado como o nosso, numa cidade grande, ainda temos espaço para crescer ainda mais”, afirmou. O jornal, que custa R$ 0,25, registrou média diária de circulação de 295.701 exemplares, contra 294.498 da Folha.

Para Rogério, o crescimento da classe C impulsionou as vendas do jornal popular. “Nossos leitores não migraram de outro jornal para o nosso. É um novo mercado leitor. São pessoas que nunca leram jornal e encontram o Super Notícia em padarias, mercearias e bancas”, explica.

Outro fato que pode ter incrementando as vendas foi o lançamento da revista Super TV, que circula às quintas-feiras com o jornal. A revista, com uma tiragem de 100 mil exemplares, é vendida por R$ 0,75 e foi lançada no dia 16 de setembro de 2010.

A Redação do Super Notícia é formada por cerca de 20 jornalistas,

mas um número grande de profissionais de O Tempo e O Tempo Online colaboram com o jornal mineiro, num trabalho integrado.
O principal concorrente do Super Notícia é o Aqui MG, dos Diários Associados, que aparece na 27º posição do ranking, com 41.539 exemplares.

* http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D57867%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D1217451664%26fnt%3Dfntnl


Super Notícia fecha 2010 como o campeão nacional de vendas em bancas

Tenho o maior prazer de pertencer a esta equipe e parabenizo a todos os colegas da casa.

A notícia está no site Comunique-se:

“Folha perde liderança em circulação para jornal popular de MG”

Da Redação

O jornal Folha de S.Paulo, que liderava a lista dos veículos de maior circulação no Brasil, fechou 2010 em segundo lugar, atrás do jornal mineiro Super Notícia. De acordo com dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC), o Super Notícia ocupa 6,93% do mercado, com a média de 295.701 de circulação. A Folha aparece com 6,90% do mercado, com 294.498 exemplares.

Os números acompanham a circulação de janeiro a dezembro de 2010. No entanto, um balanço maior, com comparações entre anos, períodos e veículos ainda está sendo realizado pelo IVC.

Segundo o Meio & Mensagem, a Folha ocupava o primeiro lugar em circulação desde 1986. Em 24 anos na liderança, é a primeira vez que o jornal perde espaço durante um ano inteiro.

O Globo aparece em terceiro lugar, seguido do Extra, O Estado de São Paulo, Zero Hora, Meia Hora, Correio do Povo, Diário Gaúcho e Lance. Dos dez veículos de maior circulação, quatro são populares. Em três anos, o Super Notícia passou na frente do O Estado de S.Paulo, Extra e O Globo.

O Super Notícia é voltado para as classes C e D e foi lançado em 2002. O jornal, da Sempre Editora, é vendido por R$ 0,25 e aborda temas como esportes, celebridades e polícia.

Veja o ranking de circulação em 2010:
1º) Super Notícia – 295.701
2º) Folha de S. Paulo – 294.498
3º) O Globo – 262.435
4º) Extra – 238.236
5º) O Estado de S. Paulo – 236.369
6º) Zero Hora – 184.663
7º) Meia Hora – 157.654
8º) Correio do Povo – 157.409
9º) Diário Gaúcho – 150.744
10º) Lance – 94.683

* http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D57867%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D1217451664%26fnt%3Dfntnl


Para primeiro jogo do ano, deu para o gasto

Charge do Duke desta quinta-feira, no Super NotíciaGALOO Atlético começou em ritmo forte, fez 1 x 0, através de chutaço do Ricardinho, que recebeu do Jobson e deu a impressão que faria muitos gols.

Só impressão, porque o time uruguaio não é bobo e deu trabalho. Empatou, teve outras boas oportunidades, mas escapou de outras boas chances que o Galo teve também.

A falta de entrosamento foi nítida, mas deu para notar que Tardelli e Jobson podem formar uma boa dupla de ataque. Rycharlison foi o principal destaque e saiu aplaudido.

No segundo tempo Dorival Júnior mudou o time todo. Mancini foi o destaque dessa vez, partindo para cima e arriscando bons chutes.

O 1 x 1 ficou de bom tamanho.

Se fosse jogo pelo Campeonato Mineiro já teríamos a primeira chiadeira, pois certamente o Atlético estaria reclamando da arbitragem, acusando a FMF de armar um complô.

É que o trio de árbitros foi mal e marcou impedimentos errados contra o Galo.

Mas, domingo a cuíca vai roncar e entendo que o Atlético vai reclamar de jogar a primeira partida fora de casa, principalmente no campo do Cassimiro de Abreu, o José de Melo, em Montes Claros.

Estádio acanhadíssimo e aprovado, não se sabe como, por Ministério Público, PM e Bombeiros. Fazer o quê?

Ainda mais um jogo à noite.

Amigos que moram em Montes Claros estão dizendo que é “iluminação de boate”.

Com o entusiasmo do time e torcida do Funorte, não será fácil sair com três pontos de lá.


Mudança de nomes de clubes e cidades é uma vergonha!

* Vergonha nacional

Quase tudo que vira moda na Europa ou EUA é copiado no Brasil, de bom e de ruim. Entra por São Paulo ou Rio de Janeiro, passa por Minas e desembarca em todo o país. Nos mais diversos segmentos.

No futebol, temos mais a lamentar do que comemorar. Aqui, adaptam as importações ao “jeito brasileiro” para se levar vantagem pessoal em muitos casos.

Importamos os esquemas táticos robotizados europeus, onde a força costuma prevalecer sobre a ginga. A Lei Bosman acabou com o passe por lá e aqui criamos a Lei Pelé, um arremedo muito piorado, que beneficiou empresários e dirigentes desonestos. Lá, transformaram os clubes em empresas; aqui vários clubes foram apoderados por dirigentes, que viraram donos “informais”, onde dividem os lucros e deixam o prejuízo com o time.

Para driblar as leis, porém manter a tradição, clubes famosos da Europa mudaram sua razão social, e a Fiorentina é um dos exemplos mais famosos: Associazione Calcio Firenze (1926, ano da fundação), depois Associazione Calcio Fiorentina (1927) e Florentia Viola a partir de 2002, para não ter a falência decretada e deixar de existir como Fiorentina.

Ltda.

Em São Paulo o Grêmio Recreativo Barueri passou a ser Grêmio Prudente Futebol Ltda e trocou a Grande SP pelo interior; Presidente Prudente. Mas, os dirigentes são os mesmos; apenas levaram vantagens para mudar.

O triste exemplo foi seguido pelo Guaratinguetá que trocou nome, cores e de cidade: passou a ser Americana Futebol Ltda, e usa agora o estádio do Rio Branco, de Americana.

Ruim

Não demorou e a moda chegou às nossas montanhas: o Ituiutaba Esporte Clube, fundado em 1947, simplesmente foi transformado pelos irmãos que o comandam, em “Boa E. Clube”, numa posse do apelido do antigo Ituiutaba e mudou de cidade: agora é de Varginha, a 700 Km de distância.

Ao contrário dos países sérios, aqui as federações e a CBF aceitam sem contestações, alegando que o que vale é o CNPJ.

Nem aí

O interesse de terceiros que se dane. O Uberlândia que viajaria 280 Km (ida e volta) para enfrentar o Ituiutaba pela segunda divisão deste ano, agora viajará 1.156 Km (ida e volta) para pegar o “Boa” em Varginha. O certo seria este novo clube começar na terceira divisão mineira, sem direito à vaga na Série B nacional, conquistada pelo Ituiutaba.

Vale nada

Enquanto na Europa muitas consequências são previstas para quem muda de nome, como começar do zero e rebaixamento, por exemplo, aqui as autoridades batem palmas e até brincam com o assunto.

O sentimento humano, as comunidades originais desses clubes tradicionais e a vergonha na cara que se lixem. Importante é o que o circo continue e que o dinheiro não deixe de correr solto.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no jornal O Tempo, nas bancas!