Blog do Chico Maia

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A seleção convocada hoje

Confesso aos senhores que não dou a menor importância para estas convocações e amistosos mentirosos da seleção brasileira neste período.

Ainda mais quando só jogadores que atuam no exterior são convocados.

Valorizo muito mais o nosso Campeonato que começa sábado e os demais estaduais, que já estão rolando.

Mas, como muita gente gosta, aí está a convocação do Mano, hoje, para o amistoso contra a França em fevereiro.

Do portal Terra:

* O técnico Mano Menezes convocou, nesta terça-feira, os jogadores da Seleção Brasileira que enfrentarão a França, em amistoso que será realizado no dia 9 de fevereiro, no Stade de France. A principal novidade foi o retorno do goleiro Júlio César, da Inter de Milão. É a primeira vez que o arqueiro é convocado por Mano, já que não vestia a camisa da Seleção desde a eliminação diante da Holanda na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.

Todos os 23 jogadores convocados pelo treinador atuam no futebol europeu. Entre as novidades estão o ex-flamenguista Renato Augusto, hoje no Bayer Leverkusen, o zagueiro Breno, do Bayern de Munique, e o meio-campista Hernandes, que faz uma grande temporada defendendo a Lazio.

A justificativa de Mano ao convocar apenas atletas que atuam fora do Brasil foi, principalmente, por conta de os atletas que jogam no País estarem ainda em um início de temporada, fora de ritmo de jogo.

Uma das ausências mais notadas na lista de Mano Menezes foi a de Ronaldinho. Convocado no último amistoso, contra a Argentina, o astro do Flamengo ficará fora da partida contra a França, em Paris.

Confira a lista completa:

Goleiros:
Neto (Fiorentina)
Gomes (Tottenham)
Júlio Cesar (Inter de Milão)

Laterais:
Daniel Alves (Barcelona)
Rafael (Manchester United)
André Santos (Fenerbahce)
Marcelo (Real Madrid)

Zagueiros:
Thiago Silva (Milan)
David Luiz (Benfica)
Breno (Bayern de Munique)
Luisão (Benfica)

Volantes:
Lucas (Liverpool)
Sandro (Tottenham)
Elias (Atlético de Madrid)
Ramires (Chelsea)
Anderson (Manchester United)

Meias:
Hernanes (Lazio)
Jadson (Shakhtar Donetsk)
Renato Augusto (Bayer Leverkusen)

Atacantes:
Robinho (Milan)
Alexandre Pato (Milan)
André (Dínamo de Kiev)
Hulk (Porto)

* http://esportes.terra.com.br/futebol/brasil2014/noticias/0,,OI4909620-EI10545,00-Mano+convoca+Selecao+com+volta+de+Julio+Cesar+e+surpresas.html

 

O exemplo de Paula Fernandes: “Foram tantas portas fechadas que cheguei a desistir da carreira.”

Essa menina é mais uma prova que competência aliada a muito trabalho é sucesso na certa.

Minha conterrânea Paula Fernandes, que encatou o país na participação no especial do Roberto Carlos, na Globo, no fim do ano passado.

Alguns anos atrás voltei aos tempos do disco de vinil, incentivado por uma “radiola”, que ganhei da minha irmã Edilse, que tinha uma relíquia na casa dela, dessas que você põe até cinco LPs e eles vão caindo automaticamente após o término do que está tocando.

Constantemente ganho um punhado, de amigos que não sabem o que fazer com esses discos, já que jogar fora seria uma blasfêmia.

Também costumo parar numa das várias lojas de LPs antigos que, felizmente, ainda há em Belo Horizonte, e arremato um monte de uma vez.

Pois bem! Sábado estava na minha roça ouvindo alguns, e tive uma ótima surpresa: um LP novo em folha, de ninguém menos que a Paula Fernandes, dos tempos em que ela venceu um festival de música infantil promovido pelo Geraldão Padrão, dono até hoje da Rádio Cultura de Sete Lagoas. Com autógrafo e tudo dela, naquela letra bem característica de criança.

Eu nem me lembrava disso.

Pelo que me contam, ela continua com a mesma humildade de sempre. Uma entrevista dela à coluna da Mônica Bérgamo, na Folha de S. Paulo do dia 16, mostra que é verdade.

Com tanto esforço e tanto talento, ela merece.

Uma frase da entrevista serve de incentivo para qualquer pessoa que pensa em desistir de seus objetivos:

“Foram tantas portas fechadas que cheguei a desistir da carreira. Fui fazer curso de computação, digitação. Prestei vestibular para letras, mas não passei. Depois, entrei em geografia.” Cursou só um semestre. Para se manter, cantava em bares.

Vale a pena ler a entrevista dela:

PAULAFERNANDESFoto LeticiaMoreira/Folhapress

Paula Fernandes na casa do amigo e músico Marcus Viana, em Nova Lima (MG)

Mônica Bergamo

A musa brejeira do rei

Cantora que encantou Roberto Carlos, a mineira Paula Fernandes aproveita a fama e vira revelação do “pop rural’ com hits em novelas

“A idade está na nossa cabeça. Posso ser uma idosa aos 26 anos.” É assim que Paula Fernandes responde ao ser questionada se encararia um relacionamento com um homem bem mais velho. Apontada como “affair” de Roberto Carlos, a cantora diz que “namoraria, sim,” o Rei. No momento, ela afirma estar solteira. Mesmo assim, os comentários de que os dois estariam juntos não a incomodam.”É uma honra, né? Ele é muito digno, talentoso. Quantas pessoas não gostariam de estar no meu lugar?”

Paula foi a única mulher a cantar com o Rei no show de Natal que ele fez na praia de Copacabana, no Rio, no dia 25 de dezembro, e que foi exibido pela TV Globo. Desde então, a mineira de Sete Lagoas vem provando a fama. “O show ajudou a tornar minha fisionomia conhecida. As pessoas reconheciam minha voz, mas não sabiam como é a minha cara.” Classificada como intérprete do gênero sertanejo, a cantora rejeita o rótulo. “Meu estilo é pop rural, uma coisa moderna, sem perder a essência.”

A fama repentina lhe rendeu o primeiro convite para ir à ilha de “Caras”. “Nossa, foi a realização de um sonho. Fiquei lá posando para fotos, conheci o Kenzo [estilista japonês]. Fui recebida com tapete vermelho.”

 A cantora conheceu Roberto Carlos em março do ano passado, quando participou do show “Emoções Sertanejas”, em que representantes do ramo cantavam músicas do Rei. “Os próprios artistas me indicaram para participar”, diz. Ela é empresariada pela agência que pertence ao cantor Leonardo.

 “O primeiro contato [com Roberto Carlos] foi fantástico. Ele me disse: “Conheço muitos artistas de talento, mas talento e personalidade iguais aos seus, faz tempo que não vejo'”, conta Paula. Meses depois, ela recebeu um convite do cantor para participar de um dos shows que fez em comemoração do centenário do Corinthians, em São Paulo.

A casa em um condomínio fechado com vista para montanhas onde Paula recebe a repórter Lígia Mesquita fica em Nova Lima, cidade vizinha a Belo Horizonte. Apesar de ter espalhadas coisas suas pelos cômodos e maquiagens no banheiro, o imóvel não é dela, e sim do músico e produtor Marcus Viana.

Viana é mais um dos padrinhos da carreira da moça, que começou a cantar aos dez anos. Paula ganhou um concurso mirim em Sete Lagoas e passou a fazer shows em rodeios e cidades do interior. Durante um tempo, ela se apresentou com o nome Ana Raio, em homenagem à personagem da novela “Ana Raio e Zé Trovão”. O folhetim teve trilha assinada por Viana, que trabalha com o diretor Jayme Monjardim e também cuidou das canções de “Pantanal”, “O Clone” e “Viver a Vida”, entre outras.

“Vi a Paula cantando e tocando violão muito bem em um programa de uma TV aqui de Minas e entrei em contato com ela. Nunca fui fã do gênero “country”, sertanejo, mas ela tem uma voz impressionante e pode fazer o que quiser”, diz Viana. “Se botar ela pra cantar uma ópera, ela vai cantar.” Ele foi o responsável por incluir nas novelas “América” e “Páginas da Vida” canções de Paula. No ano passado, ela gravou a música “Quando a Chuva Passar” para a abertura da trama “Escrito nas Estrelas”.

A cantora conta que as duplas sertanejas, predominantemente masculinas, a receberam de braços abertos. “Eles sabem que eu não sou um produto fabricado, conhecem minha batalha. Porque, de repente, muita gente pode achar que eu surgi no dia 25 de dezembro.”

Entre os sertanejos, Paula tem uma amizade grande com Victor & Leo. Com o primeiro, chegou a namorar, mas desconversa. “Ah, abafa o caso. Vamos falar de outras coisa.” “Nós compusemos juntos uma canção. E, pra mim, uma das maiores formas de amor é compor uma música junto.”

Paula, que se define uma mulher à moda antiga, afirma que não é de ficar e nunca teve relacionamentos curtíssimos. “Não sei o que é isso. Tive dois namoros longos e só. Meu primeiro namoro foi aos 19 anos.” Faz segredo sobre o segundo: “Não posso citar”. Hoje afirma estar sem tempo para um relacionamento. “Só trabalho.”

Filha de uma família de agricultores, a mineira cresceu no campo vendo a mãe fazer queijo e o pai cuidar dos animais e das plantações. “Foram tantas portas fechadas que cheguei a desistir da carreira. Fui fazer curso de computação, digitação. Prestei vestibular para letras, mas não passei. Depois, entrei em geografia.” Cursou só um semestre. Para se manter, cantava em bares.

Hoje ela mora com a mãe e o irmão em um apartamento que comprou em BH e tem uma “Pajerinho [jipe Pajero]”. Em 2011, o cachê de seus shows praticamente dobrou, segundo um produtor. Pulou de R$ 25 mil para algo entre R$ 40 mil e R$ 50 mil. No fim do mês, ela lança seu primeiro DVD.

Uma das coisas que Paula conseguiu melhorar com o dinheiro foi o figurino dos shows. “No começo, não tinha grana pra comprar “corsets”, que eu adoro. Aí dava um jeito e usava um cintinho com vestido, pra deixar a cintura marcada. Não sou o biotipo do mulherão, gosto de uma cinturinha marcada.”

Durante o encontro com a Folha, ela vai algumas vezes ao banheiro arrumar os cabelos e retocar a maquiagem. Sua assistente a ajuda a passar spray e a prender uma faixa com flor na cabeça. Em um determinado momento da sessão de fotos, interrompe a fotógrafa. “Gente, tem algum creme aí? Marquinhos, você tem um hidratante? Me arranja um para eu passar aqui na minha perna onde tem uns pelinhos.”

Vaidosa assumida, diz que elogios à sua beleza “são bem-vindos”. “Muita gente pode comprar o livro pela capa, mas o meu vão comprar pela música. A casquinha um dia envelhece. A música, não”, diz a nova musa.

“É uma honra, né? Ele é muito digno. Quantas pessoas não gostariam de estar no meu lugar?”
PAULA FERNANDES
sobre suposto “affair” com o Rei

“Nós compusemos juntos uma canção e, pra mim, uma das maiores formas de amor é compor junto”
sobre o cantor Victor


Dorival Júnior tem credibilidade para testar e dar última chance

Torcedores do Galo estão enviando e-mail, bravos com o Dorival Júnior por escalar nos primeiros treinos coletivos, Ricardo Bueno como titular e Neto Berola na lateral direita.

Dizia o grande Didi, que, “treino é treino; jogo é jogo”.

O treinador está em fase de montagem do time e totalmente certo em testar e fazer experiências, pois a hora é essa mesmo.

Além do mais, Dorival Júnior dirigia o Santos ano passado e enfrentou Ricardo Bueno no Campeonato Paulista, do qual ele foi o artilheiro, com 16 gols em 19 jogos, pelo Oeste de Itápolis. Numa competição onde estavam jogadores como Robinho, Neymar e Ronaldo, além do Oeste não ter chegado à fase decisiva.

Ele fracassou no Grêmio-RS em 2009, foi muito mal no Atlético em 2010, porém, precisa ser melhor observado, porque tem apenas 23 anos.

Ano passado ajudou o Galo a sair do sufoco, exatamente com a chegada do Dorival Júnior, que acreditou nele. Na virada contra o Atlético-GO, no Serra Dourada, foi fundamental e aquele jogo foi emblemático para a saída do time do rebaixamento.

Quanto a Neto Berola, acredito que o Dorival possivelmente deve ter descartado a idéia de aproveitá-lo na lateral, já que o próprio jogador disse, depois do treino, que não gostou. E quando o jogador não quer, não tem jeito.

São experiências, e quando o técnico é competente e correto, costumam surtir efeitos positivos. Claro que ele vai optar pela melhor formação, pois é o pescoço dele que está em jogo.

Ricardo Bueno está tendo a sua oportunidade final. Se tiver futebol e personalidade vai aproveitá-la. Se faltar bola, é mais um que receberá os cumprimentos e agradecimentos pelo serviços prestados ao clube depois do Campeonato Mineiro.

A notícia do coletivo de ontem está no site SuperFC:

* O Atlético voltou aos trabalhos nesta segunda-feira, na Cidade do Galo, visando o compromisso desta quarta-feira, às 22h, contra o River Plate-URU, na Arena do Jacaré. O amistoso serve de preparação para a estreia do clube no Campeonato Mineiro, que acontece no próximo domingo, às 19h30, diante do Funorte, em Montes Claros.

Apesar de ter começado o treino tático no 4-3-3, o técnico Dorival Júnior mudou o esquema no decorrer da atividade, passando a utilizar o 4-4-2. O avante Neto Berola foi improvisado na lateral-direita no lugar de Patric – Rafael Cruz, que atua na posição, segue se preparando fisicamente.

O meia Diego Souza começou na equipe reserva, mas com a alteração tática, voltou a ocupar vaga entre os onze. O atacante Jóbson perdeu a vaga para Magno Alves, que deve ser um dos titulares de Dorival.

Na equipe titular estiveram Renan; Neto Berola, Réver, Lima e Leandro; Richarlyson, Serginho e Renan Oliveira; Magno Alves, Tardelli e Ricardo Bueno (D. Souza).

* http://www.otempo.com.br/esportes/clubes/ultimas/?IdTime=5&IdNoticia=38451


Site do Atlético mostra retrospecto do time contra uruguaios

* Atlético tem retrospecto positivo contra times uruguaios

Atlético e River Plate, do Uruguai, se enfrentarão pela primeira vez no amistoso desta quarta-feira, mas o Galo é um antigo rival das equipes uruguaias, contra as quais possui retrospecto positivo. Em 14 jogos, foram seis vitórias, seis empates e apenas duas derrotas, 24 gols a favor e 16 contra.

O adversário uruguaio que o Atlético mais enfrentou é o Peñarol, com cinco jogos. Em seguida, vem o Nacional, com três confrontos, e o Bella Vista, com dois. Contra Defensor, Danúbio, Cerro e Sudamerica, o Alvinegro disputou apenas uma partida.

TODOS OS JOGOS DO GALO CONTRA EQUIPES DO URUGUAI

29/03/1931 – Atlético 3 x 2 Sudamerica
Local:
Estádio de Lourdes – Belo Horizonte (MG)
Motivo: Amistoso
Gols: Nana (2) e Orlando Vaz (Atlético); Portugal e Longo (Sudamerica)

05/04/1956 – Atlético 0 x 2 Nacional
Local:
Estádio Independência – Belo Horizonte (MG)
Motivo: Amistoso
Gols: Brienzza e Romerito

27/03/1966 – Atlético 1 x 1 Cerro
Local:
Estádio Mineirão – Belo Horizonte (MG)
Motivo: Amistoso
Gols: Roberto Mauro (Atlético); Juan Pintos (Cerro)

21/05/1967 – Atlético 1 x 1 Nacional
Local:
Estádio Mineirão – Belo Horizonte (MG)
Motivo: Amistoso
Gols: Beto (Atlético); Moralez (Nacional)

26/3/1972 – Atlético 1 x 1 Peñarol
Local:
Estádio Mineirão – Belo Horizonte (MG)
Motivo: Amistoso
Gols: Humberto Ramos (Atlético); Romeu Corbo (Peñarol)

05/02/1975 – Atlético 4 x 0 Danúbio
Local:
Estádio Mineirão – Belo Horizonte (MG)
Motivo: Amistoso
Gols: Marcelo, Vanderlei Paiva e Campos (2)

01/05/1977 – Atlético 1 x 1 Nacional
Local:
Estádio Mineirão – Belo Horizonte (MG)
Motivo: Amistoso
Gols: Reinaldo (Atlético); Vilasan (Nacional)

20/02/1997 – Atlético 2 x 1 Defensor
Local:
Estádio Mineirão – Belo Horizonte (MG)
Motivo: Amistoso
Gols: Valdeir e Evair (Atlético); Da Silva (Defensor)

14/3/2000 – Atlético 2 x 1 Bella Vista
Local:
Estádio Mineirão – Belo Horizonte (MG)
Motivo: Copa Libertadores da América
Gols: Guilherme (2) (Atlético); Rodrigo Lemos (Bella Vista)

18/4/2000 – Bella Vista 1 x 0 Atlético
Local:
Estádio Domingo Burgueno – Maldonado
Motivo: Copa Libertadores da América
Gol: Juan Fleita

23/8/2000 – Atlético 2 x 1 Peñarol
Local:
Estádio Mineirão – Belo Horizonte (MG)
Motivo: Copa Mercosul
Gols: Guilherme e Célio Silva (Atlético); Franco (Peñarol)

27/9/2000 – Peñarol 2 x 2 Atlético
Local:
Estádio Centenário – Montevidéu
Motivo: Copa Mercosul
Gols: André (2) (Atlético); Luiz Romero (2) (Peñarol)

26/3/2008 – Atlético 1 x 1 Peñarol
Local: Estádio Mineirão – Belo Horizonte (MG)
Motivo: Amistoso
Gols: Marcos (Atlético); José Franco (Peñarol)

21/1/2009 – Peñarol 1 x 4 Atlético
Local:
Estádio Centenário – Montevidéu
Motivo: Torneo Verano
Gols: Éder Luis, Diego Tardelli, Márcio Araújo e Carlos Alberto (Atlético); Franco (Peñarol)

* http://www.atletico.com.br/noticias/?p=4997


Convocação americana para a estreia em Varginha

No twitter da Avacoelhada a chamada para o jogo contra o Uberaba pela primeira rodada do Campeonato Mineiro 2011:

Avacoelhada Caravana para Varginha.Saída Praça da Estação às 8h, R$ 60,00. Contatos: Call 9858-3859 ou Elias 9781-0127 ou www.avacoelhada.com.br

  


Cruzeiro domina a premiação nos 10 anos do Troféu Telê Santana

Segunda-feira será a entrega do Troféu Guará, ontem teve a festa do Troféu Telê Santana, onde o Cruzeiro também teve supremacia.

Confira os premiados de ontem e um resumo dos 10 anos da promoção, feito pelo Super Esportes:

“2010”
Fábio (Cru); Marcos Rocha (Ame), Réver (Atl), Caçapa (Cru), Diego Renan (Cru); Fabrício (Cru), Henrique (Cru), Montillo (Cru); Renan Oliveira (Atl); Obina (Atl) e Thiago Ribeiro (Cru)

O ‘Mestre’ nos deixou há quase cinco anos, mas ainda é fonte de inspiração para jogadores e técnicos de todo o Brasil. O troféu que leva o seu nome chegou à sua décima edição e mantém o compromisso de valorizar, em Minas, aquilo que Telê Santana tanto exigia: profissionalismo, persistência e qualidade.

Na seleção do Troféu Telê Santana de 2010 há casos de jogadores que não desanimaram com um fracasso inicial e acreditaram no sucesso dentro do futebol. Basta citar o lateral-direito Marcos Rocha, que foi destaque do América na Série B do Brasileiro depois de um início de carreira sem grandes oportunidades no Atlético, onde se revelou.

Certamente, Telê também gostaria de ter visto de perto a coragem de Dorival Júnior para assumir o Atlético num momento difícil no Campeonato Brasileiro e evitar o rebaixamento, dado como certo por muitos. Foi o Mestre que deu ao Galo o título nacional, em 1971.

Mas os grandes craques também se fizeram presentes na premiação de 2010, como Fábio, eleito pela terceira vez o melhor jogador do futebol mineiro. O goleiro do Cruzeiro e maior ídolo da torcida azul já havia recebido essa honraria em 2006 e 2008.

O Cruzeiro de Fábio é o clube que mais ergueu o Troféu Telê Santana, já incluindo os prêmios de 2010. Foram 81. Em segundo lugar está o Atlético, com 57 premiações, seguindo pelo Ipatinga, com dez, e o Minas Tênis Clube, com cinco.

A seguir, números e curiosidades de dez anos do Troféu Telê Santana:

Prêmios por clube:
Cruzeiro 81
Atlético 57
Ipatinga 10
Minas Tênis Clube: 5
América: 4
Tupi: 1
Villa Nova: 1
EC Democrata: 1
Uberaba: 1
Ituiutaba: 1
Montes Claros (Vôlei): 1
Cruzeiro Vôlei: 1

Craques do Ano, por clube:
Cruzeiro 7
Atlético 3
Ipatinga 1

Técnicos do ano, por clube:
Atlético: 4
Cruzeiro: 4
Ipatinga: 2

Técnicos vencedores:
Levir Culpi: 2001 e 2006, pelo Atlético
Marco Aurélio Moreira: 2002, pelo Cruzeiro
Vanderlei Luxemburgo: 2003, pelo Cruzeiro
Procópio: 2004, pelo Atlético
Ney Franco: 2005, pelo Ipatinga
Emerson Ávila: 2007, pelo Ipatinga
Adílson Batista: 2008 e 2009, pelo Cruzeiro
Dorival Júnior: em 2010, pelo Atlético

Craques ano a ano:

2001 – Marques (Atlético)
2002 – Fábio Júnior (Cruzeiro)
2003 – Alex (Cruzeiro)
2004 – Fred (Cruzeiro)
2005 – Marques (Atlético)
2006 – Fábio (Cruzeiro)
2007 – Alessandro (Ipatinga)
2008 – Fábio (Cruzeiro)
2009 – Diego Tardelli (Atlético)
2010 – Fábio (Cruzeiro)

Recordista de prêmios:
Fábio, do Cruzeiro
Craque em 2006, 2008 e 2010
Fair Play em 2007
Integrante da seleção em 2006, 2008, 2009 e 2010

Seleções, ano a ano:

2001
André (CRU), Cicinho (Atl), Álvaro (Atl), Cris (CRU) e Sorín (CRU); Gilberto Silva (Atl), Ricardinho (CRU), Jorge Wagner (CRU) e Ramon (Atl); Jussiê (CRU) e Marques (Atl).

2002
Gomes (CRU), Mancini (Atl), Luisão (CRU), Cris (CRU) e Leandro (CRU); Hélcio (Atl), Paulo Miranda (CRU), Alex (CRU) e Paulinho (Atl); Alessandro (CRU) e Fábio Júnior (CRU).

2003
Velloso (Atl), Maurinho (CRU), Thiago Gosling (CRU), Cris (CRU) e Leandro (CRU); Augusto Recife (CRU), Maldonado (CRU), Alex (CRU) e Paulinho (Atl); Aristizábal (CRU) e Mota (CRU).

2004
Danrlei (Atl), Maicon (CRU), André Luiz (Atl), Cris (CRU) e Leandro (CRU); Zé Antônio (Atl), Maldonado (CRU), Wagner (AME) e Renato (CAM); Alex Mineiro (Atl) e Alex (CRU).

2005
Bruno (Atl), Zé Antônio (Atl), Cáceres (Atl), William (IPA) e Wagner (CRU); Fábio Santos (CRU), Paulinho (Atl), Kelly (CRU) e Léo Medeiros (IPA); Fred (CRU) e Marques (Atl).

2006
Fábio (CRU), Luizinho (IPA), Edu Dracena (CRU), Lima (Atl) e Thiago Feltri (Atl); Márcio Araújo (Atl), Rafael Miranda (Atl), Wagner (CRU) e Marcinho (Atl); Roni (Atl) e Marinho (Atl)

2007
Diego (Atl), Coelho (Atl), Marcos (Atl), Leandro Almeida (Atl) e Fernandinho (CRU); Rafael Miranda (Atl), Ramires (CRU), Danilinho (Atl) e Wagner (CRU); Éder Luís (Atl) e Alessandro (IPA).

2008
Fábio (CRU), Jonathan (CRU), Leandro Almeida (Atl), Thiago Heleno (CRU) e Jadílson (CRU); Fabrício (CRU), Marquinhos Paraná (CRU), Ramires (CRU) e Wagner (CRU); Guilherme (CRU) e Renan Oliveira (Atl).

2009
Fábio (Cru), Jonathan (Cru), Leonardo Silva (Cru), Werley (Atle) e Diego Renan (Cru); Fabrício (Cru), Marquinhos Paraná (Cru), Ramires (Cru), Gilberto (Cru); Kleber (Cru) e Diego Tardelli (Atle)

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/especiais/trofeu-tele-santana/2011/01/24/noticia_galeria_trofeu_tele_santana,175275/balanco-de-dez-anos-do-trofeu.shtml


O elenco do Villa Nova para o Campeonato

O jornalista Wagner Augusto Álvares de Freitas, responsável pela comunicação do Villa Nova, enviou os nomes que compõem elenco do Leão para o Mineiro 2011.

As fotos também são de autoria dele.

Novos contratados 

Felipe Sánchez (goleiro)

Vagner (goleiro)

Alex Santos (lateral-direito)

Lucas (zagueiro)

Radar (lateral-esquerdo)

Raniery (lateral-esquerdo)

Bóvio (volante)

Dudu Araxá (volante)

Jucemar (volante)

Marquinhos (volante)

Adriano (meia)

Palermo (meia)

Os que ficaram do ano passado 

Alex

William

Mateus

Bruno Lourenço

Carciano

Hamilton

Heitor

Pedro

Daniel

Emerson

Everton

Gedeon

João Paulo

Marcus Pinguim

Renan Rodrigues

Baiano

Allan

Felipe

Marinho

Paulo

————————————————————————————————–CARCIANO

Carciano, xerife da zaga villanovense, revelado pelo nosso Democrata Jacaré

MARINHO

Marinho, o artilheiro artilheiro

RADAR

Radar, promessa para a lateral esquerda, pertence ao Cruzeiro


Imprensa do interior também se mobiliza para o Campeonato

O companheiro Sérgio Cunha manda boas novas da Rádio Cidade, de Bom Despacho, que está pronta para fazer uma grande cobertura do Campeonato Mineiro. No ar desde 1998, ocupa hoje os primeiros lugares na audiência do Centro Oeste de Minas e Alto Paranaíba, com som local em 40 cidades. A equipe esportiva é integrada por jornalistas formados no Uni-Bh e Estácio de Sá. Tem o Sérgio (ex-Rádio Caratinga, do Eurico Gade), como repórter, o locutor Cleuson Ferreira (ex-Inconfidência, Caratinga e Imigrantes de Teofilo Otoni) e o comentarista Ricardo Arantes.

E o Sérgio diz: “uma cidade como Bom Despacho não poderia ficar fora do futebol profissional e temos como objetivo aproximar o ouvinte de duas paixões: o futebol e o rádio.”

Para quem não está na região, pode ouvir pela internet: http://www.radiocidadebd.com/player_atual/


O novo blog do Mário Marra

O jornalista Mário Marra, da Rádio CBN, acaba de lançar seu novo blog. O www.blogdomarra.com; um espaço para os leitores, ouvintes e telespectadores que gostam do futebol.

Ele inovou em um blog dinâmico, que facilita a busca pelos assuntos de interesse, com um jornalismo esportivo sério e humano.

A proposta do site, desenvolvido pela Redimensionar, agência especializada em comunicação direta, pretende abordar os assuntos do universo do futebol divididos por editorias:

Cartão Vermelho – Para falar das escalas de árbitros e o mundo da arbitragem.

Cartolagem – O que acontece nos bastidores da administração dos clubes, CBF, FIFA e outras entidades.

Negócio de Craque – Espaço dedicado ao negócio no futebol, estatísticas, números e marketing.

Olho Clínico – O pré e o pós-jogo, com a visão do Mário Marra antes e depois da partida.

Quem é – Times e jogadores que ninguém conhece e aqueles do passado, que muitos não se lembram ou nunca ouviram falar.

Sangue Latino – A cobertura das competições da América do Sul.

Velho Mundo – Espaço dedicado ao futebol da Europa.

Na Marra – Tem a proposta de funcionar como um canal de áudio, vídeos. Podendo receber um convidado a cada semana para um bate-papo.

E o Marra convida: “curta, opine e critique”.

www.blogdomarra.com


A idade no futebol é como vinho: “estraga os maus e melhora os bons”

Outro ótimo artigo da Viviane Rodrigues, no site Guerreiro dos Gramados, falando sobre um tema sempre presente nas discussões sobre futebol: a idade.

Vale lembrar que a Viviane é jornalista mas não milita na imprensa esportiva. É uma nova colaborada do site Guerreiro dos Gramados e ainda não tive o prazer de conhecê-la pessoalmente.

Mas escreve bem demais da conta e entendo que todo texto bom precisa ser compartilhado, para o bem da humanidade.

Agradeço a ela e à turma do GDG por permitir a reprodução de mais um artigo.

Neste, ela se refere às experiências do Cruzeiro com jogadores mais rodados e cita bons exemplos também de outros grandes clubes.

* O preço e o valor da idade no futebol

GDG – Por: Viviane Rodrigues   

O mundo da bola reserva a quem se arrisca nele diversas possibilidades. Um efêmero momento de glória numa decisão a quem, até então, era coadjuvante. O estigma de perdedor e culpado ao antes ídolo. O desprezo e a ingratidão a quem carregava a tarja de capitão.  E a glória eterna a quem, além de competência, tem carisma e bons profissionais para cuidarem da sua imagem quando acaba a juventude. E para os que têm o infortúnio de entrar numa fase ruim os motivos podem ser diversos. Uma contusão, uma falha, trocar de camisa ou, simplesmente, envelhecer.

Envelhecer afinal, em qualquer área de atuação, é um peso. Muitos são os profissionais que com conhecimento de anos de experiência são trocados por jovens que têm mais gás, mais disponibilidade para o trabalho, mesmo que, às vezes, não tenham a mesma qualidade. E no futebol basta passar dos 30 que os questionamentos começam, a cobrança aumenta e os pedidos para a troca são constantes.

O Cruzeiro nesse início de temporada abriu mão de bons jogadores justificando as dispensas com a idade. Discordo do clube quando usa esse parâmetro para demitir algum atleta. Penso que tanto no futebol quanto em outras áreas o que vale é a qualidade, o entusiasmo e a paixão ao exercer uma atividade. Prefiro no meu time um jogador mais velho, porém com qualidade técnica, a um jovem truculento que tem como recurso apenas a força física. Cláudio Caçapa, que completará 35 anos em maio, posiciona-se melhor em campo que os recém debutantes Naldo, Edcarlos e Gil, tornando-o consequentemente mais eficaz nos desarmes de bola e menos faltoso que os colegas de posição.

E o que falar de Gilberto e Roger? Além de Montillo há no Cruzeiro alguém com qualidade parecida às deles? Acredito que não. Felizmente o contrato de Gilberto foi renovado, mas o futuro de Roger ainda é uma incógnita. Fico na torcida para o desfecho ser o mesmo. Creio piamente que a experiência de ambos será fundamental para as conquistas Celeste em 2011.

A escritora austríaca Marie Von Ebner-Eschenbach disse que “os homens se assemelham aos vinhos: a idade estraga os maus e melhora os bons.” Muitos são os exemplos dentro das quatro linhas. Atualmente o lateral Roberto Carlos dá show em campo com seus 37 anos. Na seleção brasileira nenhum jovem conseguiu substituí-lo a altura. Outro que brilhou até os 40 anos foi o meio campista Valdo. Exemplo de atleta o meia competiu em alto nível enquanto esteve em campo. Junior, lateral do Flamengo, jogou até os 37 anos, conquistando seu último campeonato Brasileiro aos 36, sendo decisivo nos jogos finais e comandando um time de garotos.

O futebol mudou bastante. Antigamente um atleta se destacava por ter um bom passe, por driblar, por ousar com jogadas criativas diante de uma boa marcação. Hoje em dia basta ter força física e joga-se em qualquer posição. E quem sai fora desse padrão destaca-se. Talvez por isso justifica-se tanto entusiasmo com os dribles, muitas vezes sem objetivo, de Neymar.

É por causa desse novo perfil de jogador profissional acredito que os atletas habilidosos, com técnica refinada e que se cuidam fora de campo vão jogar até idades que antigamente seriam considerados velhos. Bom para quem gosta de um jogo bem jogado. Vida longa a esses atletas que dão brilho ao espetáculo e que nos brindam com a qualidade escassa nos dias de hoje.

Não tenho nada contra os atletas jovens, mas sim contra a mediocridade, independente de idade. Para finalizar, divido com vocês a frase de um filósofo alemão sobre o tema, que me chamou a atenção e me fez pensar sobre o que é capaz de fazer alguém que não perde o tesão pelo que faz: “Os anos enrugam a pele, mas renunciar ao entusiasmo faz enrugar a alma.” (Albert Schweitzer)

PS: Meu primeiro texto como colunista do Guerreiro dos Gramados foi veiculado no jornal Super Notícia na coluna do jornalista Chico Maia em 19 de janeiro. Gostaria de esclarecer aos leitores que o comentaram, que não tenho vínculo algum com o jornal e não conheço o jornalista pessoalmente. Também não recebo qualquer valor em dinheiro para escrever aqui ou em outro veículo de comunicação. Respeito as opiniões do Chico Maia, assim como as dos torcedores que discordaram da minha, e gostaria de agradece-lo pela citação. Quanto aos textos que escreverei, tenho apenas a intenção de criar o debate e propor reflexões, nada mais.

* http://www.guerreirodosgramados.com.br/colunistas-cruzeiro/viviane-rodrigues/3290-o-preco-e-o-valor-da-idade-no-futebol