Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

O Dr. Baeta deve entrar no caso dos abusos policiais

Nas denúncias de abuso policial nos jogos na Arena do Jacaré, há torcedores do Atlético, Cruzeiro e América, de casos graves.

A pancadaria e humilhação estão sendo “democráticas” e atingem homens, mulheres e até crianças.

Nós estamos em pleno século XXI, num Brasil onde as autoridades gostam de bater no peito e dizer que “nunca antes na história desse país houve tanta democracia”.

Está explicado!

Mas, felizmente as instituições reguladoras estão aí para apurar e punir os excessos. Espero que o Ministério Público, que tem um Dr. Baeta, tão zeloso em pegar no pé dos dirigentes, acompanhe este caso com o rigor que o assunto merece.

Ele é muito preocupado com o cumprimento do estatuto do torcedor e até instaurou inquérito contra o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, por ter cedido apenas 192 ingressos à torcida do Corinthians.

Mesmo com o Atlético seguindo determinações das autoridades da segurança, está tendo que dar satisfação ao MP mineiro, que foi acionado pelo Ministério Público de São Paulo.


Atlético entra em campo com jogadores experientes em Bogotá

O técnico do Atlético no jogo contra o Santa Fé, em Bogotá será o auxiliar do Dorival Júnior, Ivan, que foi goleiro do Palmeiras e outros clubes.

A delegação foi com apenas 14 jogadores, mas um time forte, especialmente pela experiência internacional de um Cáceres e outros acostumados com a altitude, como os equatorianos Jairo Campos e Mendez.

A lista completa dos que estarão à disposição do Ivan:

Goleiros: Renan e Aranha
Laterais: Diego Macedo e Fernandinho
Zagueiros: Jairo Campos, Cáceres e Lima
Volantes/Meias: Diney, Fabiano, Alê e Mendez
Atacantes: Ricardo Bueno, Neto Berola e Jheimy


Cruzeiro viaja sexta e pode ter a volta de Diego Renan

DIEGORDiego Renan inicia preparação física na Toca II

Da Toca II

João Marcos Dias

Livre de dor no ombro esquerdo e de uma amidalite, Diego Renan recebeu alta do Departamento Médico. O lateral-esquerdo treinou na tarde desta segunda-feira com o preparador físico Quintiliano Lemos, enquanto os jogadores que enfrentaram o Grêmio retornaram de Porto Alegre e foram liberados.

Diego Renan não atua desde os 3 x 0 sobre o Atlético-GO, em 29 de setembro, quando sofreu um deslocamento da clavícula esquerda. Ficou três jogos fora e até teria chance de encarar o Grêmio no domingo, mas aí o que passou a incomodá-lo foi a garganta. Menos mal é que agora o Cruzeiro terá um clássico pela frente neste domingo.

“Passei um momento complicado. Machuquei o ombro e, quando recuperei, tive uma amidalite. É assim mesmo. Agora estou começando forte a semana para ficar à disposição no domingo, contra o Atlético-MG”, animou-se o jogador.

Como ficou 18 dias sem treinar, a preocupação de Diego Renan é com a forma física e neste caso o tempo joga a favor. Serão seis dias de trabalho até o jogo.

“Voltar no clássico é muito bom. Espero estar à disposição para jogar e, quem sabe, entrar em campo. O bom mesmo é jogar. Vai ser uma partida difícil, mas temos a semana inteira para trabalhar e vou treinar firme para chegar a 100%”, comentou o lateral.

Pablo foi o substituto nos quatro jogos em que Diego Renan esteve ausente. Nos 30 minutos finais contra o Grêmio, contudo, a posição foi ocupada pelo armador Gilberto, nada menos que o suplente da lateral da Seleção na Copa do Mundo da África do Sul. A concorrência deixa o titular do Cruzeiro ciente de que o elenco é o diferencial da equipe.

“O Gilberto, tanto no meio-campo como na lateral, é um cara que com certeza nos ajuda bastante. A concorrência é boa. Joga quem o Cuca determinar e aquele que for escolhido vai fazer o melhor para ajudar a equipe. O que importa mesmo é o grupo, isso é o que está fazendo a força da nossa equipe”, destacou.

Diretoria acerta programação para o clássico

O Cruzeiro definiu nesta segunda-feira que a viagem para Uberlândia será feita no início da tarde de sexta-feira. Assim, o técnico Cuca comandará dois treinos no Parque do Sabiá antes de o time entrar em campo. O primeiro na sexta-feira, às 17h, e o segundo no sábado, às 10h.

 * http://www.cruzeiro.com.br/index2.php?section=noticias&idn=8690


América mantém a humildade em mais um jogo decisivo

O América está consciente das dificuldades que ainda terá de enfrentar para chegar à Série A e isso está bem claro nas declarações da comissão técnica, jogadores e diretoria.

Manter a humildade e concentração é a ordem, como demonstram o goleiro Flávio, o capitão Gabriel e o artilheiro Fábio Júnior, no site do América.

Com ingresso custando apenas R$ 5 esta noite na Arena do Jacaré, espera-se um grande público em mais um jogo decisivo contra o ASA:

AFCFoto: Aline Soares

“O oba-oba é só para a torcida. Temos a consciência de que ainda não conquistamos nada neste difícil campeonato. A expectativa é a melhor possível para alcançarmos nosso objetivo, que é voltar à Primeira Divisão. Mas ainda temos muitos jogos pela frente. Temos que manter a cabeça fria, nada de empolgação. O Asa será um adversário difícil, nos venceu lá, em Arapiraca. Nosso grupo sabe disso e agora contamos com o apoio do nosso torcedor neste jogo em casa. Em Juazeiro do Norte, tivemos o apoio de dois torcedores, com seu filhinho. A torcedora estava grávida de oito meses, foi uma coisa emocionante. Jogamos para eles e todos os outros americanos. Mas o esforço do casal tem que ser valorizado, foi emocionante”, elogiava o experiente goleiro Flávio, um dos ídolos da torcida americana, referindo-se ao casal Igor e Deborah, mineiros que moram em Cuiabá, únicos americanos rigorosamente caracterizados na arquibancada do estádio Rumerão, do Icasa, em Juazeiro do Norte.

Conselho de capitão

“Nossa meta ainda não foi alcançada. A Série B é uma competição muito difícil, com boas equipes. Estou voltando com muita vontade para ajudar nossa equipe neste jogo. Não podemos achar que por estarmos no G-4 já garantimos a Série A. Precisamos conquistar os pontos, principalmente jogando em casa, com o apoio de nosso torcedor”, opinou o capitão Gabriel, que volta ao time após cumprir suspensão automática por três cartões amarelos.

Promessa de artilheiro

“A disputa está muito acirrada. Nunca me preocupei em ser o artilheiro do campeonato, mas sim em ajudar o time a vencer, sem importar com quem faça os gols. Felizmente os gols estão acontecendo e se der para ser artilheiro, melhor ainda. O que posso prometer, sempre, é muita luta em campo. Só que precisamos também de força na arquibancada. Tivemos torcedores em todos os nossos jogos fora, mas ainda falta uma presença marcante da torcida na Arena do Jacaré. Seria muito bom jogar com a casa cheia”, convoca o artilheiro Fábio Júnior, autor de 13 gols neste Brasileirão.


Torcedor agredido vai hoje à corregedoria da Polícia Militar

O caso é grave e merece a atenção de todos, porque é questão de cidadania.

Qualquer um de nós está sujeito a abuso de qualquer autoridade, em qualquer ambiente, e é preciso denunciar.

O autor da denúncia, Samuel Galvão, vai hoje à corregedoria da Polícia Militar, que certamente vai agir porque a nossa PM é séria.

Há várias outras denúncias, mas esta passa dos limites.

Veja do relato do que ocorreu com ele na Arena do Jacaré, domingo, antes de Atlético 2 x 0 Avaí:

“Saímos de Belo Horizonte de carro por volta das 13 horas do dia 17 de outubro de 2010, haja visto que não havia transporte intermunicipal suficiente para atender a torcida com destino a Sete Lagoas para assistir a partida entre Atlético e Avaí pelo campeonato brasileiro. Ao chegar no estádio fomos estacionar o carro e nos deparamos com pessoas descredenciadas vendendo um espaço de estacionamento sem qualquer tipo de recibo e obtemos informações de que se estava comercializando um espaço público que pertence ao estádio.

Paramos o carro e, como estava com minha filha, fomos procurar um lugar para nos escondermos da chuva, pois o acesso reservado à torcida do Atlético foi feito por um espaço descoberto, infringindo mais uma vez o estatuto do torcedor.

Por volta das 15h20 fui até o meu veículo, guardar a mochila da minha filha e, como o estacionamento de terra estava vazio no momento, resolvi soltar um foguete que tinha comprado para soltar depois da partida. Ao soltar esse foguete, chegaram cinco policiais militares sem identificação e muito agressivos apreendendo meus foguetes e me tratando como um marginal. Como desconhecia que não poderia soltar foguete em uma área aberta por se tratar de estar próximo ao estádio, pedi eles para se identificarem e perguntei o que estava fazendo de errado, e se os mesmo possuíam um estatuto do torcedor para me orientar sobre a proibição, que artigo do estatuto do torcedor eu estava infringindo. Neste momento, fui ironizado pelos policiais que alegaram que não tinham a obrigação de me mostrar nenhum estatuto do torcedor, então contra argumentei falando que ia ligar para meu advogado para ele me orientar já que os policiais nem sabiam informar com clareza a lei que eu supostamente estava infringindo. Neste momento o policial riu e falou que se meu advogado não fosse presidente da republica eu estava perdendo tempo. O policial me empurrou e continuou pegando os foguetes dentro do meu carro, e colocando a caixa de isopor que estava na minha mão vazia dentro do meu porta mala, mandando eu fechar o carro e sair de perto dele. Falei com um dos policiais que ele não podia fazer isso e neste momento ele tentou fechar o porta malas quase acertando minha cabeça. Neste momento minha esposa, minha filha e meu cunhado que tinham ido comprar água chegaram e quando minha esposa chegou perto o policial falou com ela que não era para ela segurar minha filha no seu colo por que ela estaria usando ela de escudo.

Quando perguntei por que ele havia dito isso, o policial começou a rir, mandando a gente sair do carro e ir embora. Buscando nossos direitos continuamos no carro, tentando entender o que estava acontecendo e por que os policiais estavam tão agressivos e me empurrando insistentemente. Quando os policiais começaram a me empurrar com toda força falei isso era abuso de poder e que ia chamar a imprensa, neste momento o policial me empurrou contra o carro me virando de costas e me algemando com tanta brutalidade que chegou a cortar meus pulsos. Depois de ser algemado comecei a tomar varias rasteiras e ser quase jogado no chão, perdendo meu calçado.

Quando minha esposa foi perguntar por qual motivo eu estava sendo preso o policial a agrediu jogando-a no chão, o que causou inúmeros hematomas no seu corpo. Neste momento comecei a gritar para alguém ajudar por que três homens estavam agredindo a minha esposa e o policial falou no meu ouvido que se eu gritasse ia ser pior para mim.

Neste momento já havia muitas pessoas acompanhando, manifestando sua indignação, muitos desconhecidos, entre eles alguns advogados dizendo aos policiais que eles não tinham esse direito. Os policiais mais uma vez ironizaram a situação que os advogados não entendiam de leis e que eles iam fazer comigo o que bem entendessem. Fui jogado dentro da viatura de numero 17709 e quando minha esposa falou que queria ir junto o policial a agrediu novamente falando que ela não iria para lugar nenhum porque quem mandava ali era ele. Ela perguntou para onde eu iria então e o policial falou que não ia dizer e que era para ela se virar para me encontrar caso tivesse interesse. Dentro da viatura, com as algemas extremamente apertadas, fui orientado a ficar calado novamente porque seria melhor para mim.

Fui conduzido até uma unidade da polícia onde havia uma vã que estava estacionada há alguns quilômetros do local. Lá os policiais começaram com várias frases descabidas, entre elas: “Alguém tem que justificar nosso salário”, aos risos. Por que ele foi preso? Porque está algemado? Necessita mesmo ser conduzido até a delegacia? A mulher e filhos chorando no estacionamento são parentes desse réu? Além disso, nenhum policial ali queria assumir a ocorrência, foi um verdadeiro empurra empurra até eu ser transferido para uma viatura Blazer. Junto de uma pessoa que tinha furtado um ingresso no estádio, fiquei aguardando mais de 40 minutos dentro da viatura até ser conduzido para a delegacia local.

Chegando à delegacia, fui atendido e liberado depois de pessoas que chegaram ali com drogas, problemas no trânsito e até dois elementos que foram pegos com uma faca ameaçando matar o outro.

Minha liberação ocorreu por volta das 18h50, com muito cansaço, marcas no braço e auto-estima no chão, fui abraçado pela minha família que ali estava extremamente indignada com o ocorrido.”

Samuel Galvão


Independência começa a ganhar cara de estádio

O leitor Eduardo Angelo Gonçalves Dias enviou essas importantes colaborações para o blog.

Fotos das obras do Estádio Independência, feitas na semana passada.

Ele diz e eu concordo.

As imagens confirmam o que a maioria que passa por lá ou viu as fotos de um mês atrás dizia: impossível ficar pronto para o Campeonato Mineiro 2011, mas para o Brasileiro, dá para acreditar.

E ontem um dos presidentes americanos, o engenheiro Marcos Salum confirmou isso, na expectativa que o dono da casa, esteja firme novamente na Série A nacional.

O caminho é difícil, mas está sendo percorrido com muita determinação e competência pelo time que hoje precisa do apoio total na Arena do Jacaré contra o Asa de Arapiraca.INDEPEN1INDEPEN2INDEPEN3INDEPEN0


Samuel Venâncio estreia amanhã na TV Record

Samuel Venãncio, excelente repórter da Rádio Itatiaia, mineiro de Araçaí (da grande Sete Lagoas), estreia amanhã como produtor de esportes da Rede Record Minas.

Sucesso a ele, que twittou esta tarde:

“A partir de amanhã começo a trabalhar na Record Minas. Mas não saio da Itatiaia. Continuo firme e forte na Rádio de Minas.”


A quarta vaga do Brasil na Libertadores

Em duas twittadas, o aniversariante de hoje, Wellington Campos (de Formiga para o mundo), explicou bem a recuperação de uma vaga para o Brasil na Libertadores:

wellingcampos * Ricardo Teixeira recuperou a vaga da Libertadores. Inter disputará c/ campeão dese ano. Volta G4 desde q não seja Brasil capeão Sulamericano  * Para ser G4 o Galo, Palmeiras, Goiás ou Avai não pode ser campeão Copa Sulamericana.


Testemunhas assistiram abuso da PM

O advogado Guilherme Cunha escreveu ao blog confirmando a denúncia de abuso policial na Arena do Jacaré. Ele e outro advogado chegaram a questionar um dos policiais:

“Chico,
eu estava do lado desse torcedor que foi preso por soltar foguetes.
A PM, totalmente despreparada nao deixou o cara falar, simplesmente algemaram o cara e deixaram a mulher dele, com um filha de 03 anos nos braços, aos berros.
Jogaram o cara na lama e ele até perdeu o calçado dele.
E o pior. Eu e um outro amigo (somos advogados) fomos conversar com um soldadinho lá e ele, aos berros, perguntou o que entendíamos de lei. Respondi afirmando que era advogado e perguntei o que ele entendia.
Ele simplesmente nao falou nada e seguiu com o cara algemado.
Simplesmente lamentável…”

Guilherme Cunha


Torcedores estão reclamando de truculência e abusos da PM na Arena do Jacaré

O comando da Polícia Militar precisa apurar denúncias de truculência e abuso de poder que têm chegado até nós.

Frequentadores da Arena do Jacaré têm enviado e-mail dizendo que os policiais estão batendo primeiro para perguntar depois, mesmo quando não há nenhuma confusão por perto.

No dia oito de outubro o jornal Sete Dias, publicou depoimento de um repórter que presenciou, de dentro de um ônibus, cenas constrangedoras.

Hoje, o blog recebeu denúncia que foi passada ao advogado Stefano Venuto Barbosa, de Sete Lagoas.

Confira:

“Chico Maia,
muita gente reclamando do tratamento da Polícia Militar, com os torcedores na Arena do Jacaré. Ontem um amigo meu de BH, me ligou dizendo que estava com a esposa e sua filha pequena. Que soltou alguns foguetes num local próximo à Arena e polícia o prendeu, bateu, atirou-o na lama, tudo na frente da família.”

E as notas publicadas no Sete Dias do dia oito:

MAÇÃS PODRES”

A Polícia Militar de Minas Gerais é a mais respeitada do Brasil, mas a atuação de alguns militares após o jogo entre Atlético e Corinthians deixa qualquer mineiro envergonhado. Um ônibus da empresa Turi, onde estava um repórter do SETE DIAS, foi interceptado pelos policiais na porta da Arena do Jacaré sob justificativa de baderna com utilização de bomba. Dezenas de passageiros ficaram perplexos diante da falsa acusação.

BRUTALIDADE

Como se não bastasse a abordagem injusta, o que seu viu depois foi uma demonstração de brutalidade. Todos os passageiros foram retirados do ônibus e aos gritos de “retardados”, “vagabundos” e outros adjetivos impróprios começaram a ser revistados. A operação não continuou, mas a situação ficou ainda pior.

DESPREPARO

Quando os passageiros retornavam para o ônibus, militares lotados em Belo Horizonte se aproximaram e o comandante do novo grupo deu a mais forte demonstração de despreparo. Aos berros, tal militar que não foi identificado, começou a chamar um dos passageiros de “mer…”, “b…ta”, “filha da p…” e “fodido que não tinha nem carro”. As cenas foram testemunhadas por dezenas de pessoas. Não houve bomba, nem baderna, apenas a humilhação promovida por maus policiais da PM.