Amigos,
Aquilo que escrevi ontem, da fala da Ministra Dilma Roussef aqui no Rio e da omissão dos políticos mineiros, está confirmado nessa reportagem do jornal O Tempo, de hoje. Mais um Ministro falando, agora para sacramentar a embromação para cima dos mineiros. Metrô em Belo Horizonte vai continuar sendo sonho. Leiam:
Ministro confirma BRT como alternativa para o trânsito de BH até a Copa
Segundo Marcio Fortes, ministro das Cidades, corredores fechados para ônibus devem mesmo substituir projeto do metrô como solução de transporte em Belo Horizonte
22/10/2009 00h02
LUIZ FERNANDO ROCHA
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Belo Horizonte não deverá ter os projetos do metrô concluídos até a Copa do Mundo de 2014. Em visita à redação da Sempre Editora na noite desta quarta-feira, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, disse que a ordem de prioridade das obras necessárias para receber o evento deve ser definida pelo Estado e pelo Município, mas deixou claro que a possibilidade mais concreta é que seja feita opção por um sistema alternativo, o BRT (Bus Rapid Transit), já anunciado pela Prefeitura da capital.
Segundo o ministro, os corredores exclusivos e fechados para tráfego de ônibus trazem as características de agilidade e mobilidade dos transportes sobre trilhos, mas a um custo bem menor. O dinheiro para as obras viria a título de financiamento e não como recurso do Orçamento Geral da União. “Nós colocamos um valor disponível inicialmente de R$ 5 bilhões. A partir da semana que vem vamos avaliar essas priorizações e teremos a confirmação do que será proposto pelas cidades. Para projetos de até R$ 400 milhões, estaremos financiando 75% em condições especiais, com recursos do BNDES”, esclareceu o ministro.
Desde agosto, o grupo de trabalho nomeado para discutir o PAC da Copa recebeu os gestores públicos e os técnicos designados pelos estados e municípios com as propostas e projetos de todas as áreas envolvidas. O próximo passo, de acordo com Fortes, será a definição de quais destes projetos receberão o dinheiro. “Há uma preocupação com os recursos, mas sobretudo com o cronograma. Eu quero soluções e não problemas. A pior coisa é investir em uma obra que não fique pronta a tempo”, disse Fortes. Para o ministro, o ideal é que as obras escolhidas tenham previsão de término até pelo menos três meses antes do início dos jogos para que, caso algo dê errado, seja executado um “plano B”.
Márcio Fortes lembrou ainda que um dos critérios de avaliação para definir as obras será a possibilidade de aplicação da estrutura no cotidiano das cidades depois da Copa do Mundo. “Uma coisa é o dia do jogo, outra coisa é o transporte diário, saber se estamos resolvendo o problema da Copa, ou o problema da cidade”. Segundo o Ministro, até o final de novembro deste ano o comitê do PAC da Copa já deverá ter definido as obras que serão financiadas pelo Governo Federal.