Blog do Chico Maia

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Afonsinho, símbolo de resistência no futebol, marcou época no América, que tem outro grande exemplo de resistência em sua história

“A foto da semana relembra o craque Afonsinho atuando pelo America-MG! Você lembrava dessa passagem?”

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Durante a Copa a página Museu da Pelada no facebook publicou essa foto do médico, ex grande jogador Afonsinho, que além de ter jogado muita bola, foi um grandes “rebeldes de causa” do futebol brasileiro, que enfrentou treinadores e dirigentes pelos seus hábitos pessoais e sofreu consequências por se rebelar contra a Lei do Passe e participar de protestos contra a ditadura militar no Brasil nos anos 1960/70.

Vestiu a camisa do América nos anos 1970. Nos anos 1990 o Coelho voltou a ser notícia nacional por defender os seus direitos legítimos fora de campo, contra a CBF, que fez uma virada de mesa no Campeonato Brasileiro, deixando o Coelho fora da Série A. O presidente era o Magnus Lívio de Carvalho, que comprou a briga, teve a sua luta reconhecida por toda a imprensa e quase todos os clubes do país, mas mesmo assim foi suspenso do Brasileiro e enfrentou outras retaliações.

Sobre o Afonsinho, vale conferir essas boas reportagens e entrevistas sobre ele, no Uol e Youtube:

“O primeiro jogador livre”

Afonsinho conta como desafiou sistema para ser primeiro jogador livre do futebol brasileiro em plena ditadura

https://www.uol.com.br/esporte/reportagens-especiais/afonsinho-liga-jejum-apos-copa-de-1970-da-selecao-com-a-ditadura-comissoes-tecnicas-tinham-intervencao/#page8

https://www.youtube.com/watch?v=mPmgs0_Q2DU


Voltas que a bola e a vida dão: Messi, Coman e Hélio: justiça e injustiças históricas do destino

Com 2 a 1 no placar, faltando nove minutos para o fim do jogo, os argentinos gritavam “olé”, quando Messi perdeu a bola para Copam, no meio de campo, originando o empate da França, que acabou levando a decisão para a prorrogação e pênaltis.

Felizmente para Messi, a Argentina conquistou o título e ele se confirmou como o grande herói da Copa e do país. Caso a França tivesse sido a campeã, coitado dele. Jamais seria perdoado.

Coman, “herói” francês até aquele momento, perdeu a sua cobrança na decisão, virou “vilão” e alvo de ataques racistas após a conquista argentina.

Assim é o futebol, assim é a vida.

Coincidentemente o Procópio Cardoso se lembrou ontem, 19 de dezembro, que era aniversário do Hélio, 79 anos, carioca, que fez história no Atlético (1966/1970) e depois no Cruzeiro (1971/1976).

Uma grande vítima do destino e das paixões que movem o futebol, por causa de uma foto:

Procópio Cardozo @procopiocardozo

* “Por causa dessa foto que o Hélio parece estar rindo disseram que ele se vendeu e mandaram ele embora do Atlético. Fui na casa do Felício Brandi, que me garantiu que era mentira. Então falei “me prove, contrate-o”. Fez mais de 200 jogos pelo Cruzeiro. Hoje é o seu aniversário.”

A propósito, estou tentando descobrir o nome do brilhante autor dessa foto. Nos tempos em que a perspicácia e rapidez do fotógrafo falavam mais alto do que a velocidade e facilidades que as atuais câmeras propiciam.

Já pedi socorro ao Jorge Gontijo, dos grandes fotógrafos da história do nosso jornalismo, que pertence àquela geração, atual editor do Estado de Minas.

Se é que essa reação pode ser chamada de “sorriso”, foi daqueles irônicos, tipo “esses caras são brincadeira”, se referindo tanto ao ataque fenomenal do Cruzeiro quanto à lerdeza dos companheiros de defesa dele naquele terceiro gol.

Este jogo foi o segundo da decisão do Campeonato Mineiro de 1967, quando o Cruzeiro conquistou o tricampeonato. Venceu o primeiro por 3 x 1 e este, por 3 x 0.

Dia 21 de janeiro de 1968
Mineirão
Árbitro Armando Marques, auxiliado por Eraldo Gôngora e Wilson Medeiros, da Federação Paulista de Futebol
Público pagante: 79.981
Renda: NCr$ 236.996,00
Cruzeiro: Raul; Pedro Paulo, Vicente, Procópio e Neco; Zé Carlos e Dirceu Lopes; Natal, Evaldo, Tostão e Hilton Oliveira. Técnico: Orlando Fantoni
Atlético: Hélio; Canindé, Vander, Grapete e Décio Teixeira; Vanderilei Paiva e Amauri; Buião, Ronaldo, Lacy (Beto) e Tião. Técnico: Fleitas Solich

Gols de Tostão, aos 41, Dirceu Lopes, aos 45 (primeiro tempo) e Evaldo, aos 22 do segundo tempo.


Que final espetacular. Com direito a drama bem ao estilo dos clássicos tangos argentinos! Viva o futebol!

Fotos: @FIFAWorldCup

Até os 35 do segundo tempo a Argentina tornou o jogo mais fácil do que todo mundo imaginava. No intervalo do jogo, com 2 a 0 no placar, direto dos Estados Unidos, o Alisson Sol comentou aqui no blog: “E o time da França? Estava no aeroporto? Por que no primeiro tempo da final, eles faltaram. Vamos aguardar se chegam para o segundo tempo.”

E demorou a chegar, mas, porque a Argentina não deixava. Com futebol impecável de todo o time e o craque inspiradíssimo, os “Hermanos” mandaram na partida o tempo todo e mereceram demais a vitória no primeiro tempo, dando a impressão de que o tricampeonato estava garantido.

Quem assistiu minha entrada ao vivo no Instagram/chicomaiablog, viu a minha advertência: contra a Holanda a Argentina também fez 2 a 0  e parecia que o jogo estava definido.

Pois é!

Viva o futebol e suas nuances.

Aliás, numa final justíssima, pois a França fez ótima Copa, mas ainda não tinha enfrentado um adversário como a Argentina.

Também, competência desse brilhante e jovem treinador Lionel Scaloni, 47 anos, que contrariou a velha máxima de que “em time que está ganhando não se mexe”. Mexeu e se deu bem: voltou com Di Maria, que retornava de contusão, reforçou a defesa, mantendo Tagliafico na lateral esquerda, já que ele é melhor defensivamente que o Acuña, que é forte no apoio.

E Di Maria fez diferença. Além de jogar muito bem, fez o segundo gol, que deu tranquilidade ao time, finalizando jogada iniciada pelo Messi. Porém, ele não tinha fôlego para aguentar os 90 minutos e Scaloni colocou Acuña no lugar dele, para garantir o placar.

Mas, a França que só tinha dado um chute ao gol aos 25 minutos do segundo tempo, foi com tudo para o ataque e aos 34, teve o pênalti corretamente apitado e bem batido pelo Mbappé. Finalmente, os comandados do Didier Deschamps chegaram ao estádio Lusail, e minutos depois, Coman tomou a bola do Messi, justamente dele, no meio de campo e iniciou a jogada do empate, por meio do impressionante Mbappé.

Coman que substituiu o outro craque da seleção francesa, Griezmann, que estava mal na partida. Competência do experiente técnico francês, que ainda aos 40 do primeiro tempo, fez duas substituições para ver se o time dele acordava. Depois fez mais duas mexidas e pôs fogo na partida, transformando essa final numa das mais espetaculares da história das Copas.

E que árbitro esse polonês, Szymon Marciniak, que deu uma aula, especialmente aos colegas brasileiros. Apita pênalti com precisão e não fica esperando o VAR ajuda-lo a tomar decisões que são dele.

O primeiro tempo da prorrogação foi da França, mas que não conseguiu marca. O segundo foi da Argentina, com Messi se reabilitando da falha que resultou no  empate francês.

Ele merece!

Nos pênaltis, maior controle emocional e competência da Argentina, com destaque para o goleiro Dibu Martinez.

Parabéns “hermanos”, que recolocam o futebol Sul-americano na prateleira de cima mundial.

Que final espetacular

Ele tem razão em termos de organização e estrutura fora de campo, porém a América do Sul continua produzindo mais craques, que fazem diferença na hora “agá”

Tipo Messi


De volta ao Brasil. Catar: quem foi gostou, mas cada um com seus problemas

O país, minúsculo territorialmente, concentrado na capital Doha, que tem morando nela, 85% de seus 3 milhões de habitantes. Mesmo com milhares de visitantes retornando a seus países diariamente, Doha leva a vida normalmente, com o intenso comércio cheio de gente, comprando, fazendo negócios, movimentando a economia.

Até os anos 1960/70 o país viveu a rudimentar exploração e exportação de pérolas e as dificuldades financeiras eram enormes. O petróleo tomou conta, mas tem data de validade. O gás natural, terceira maior reserva mundial, valorizado mais ainda pela invasão da Rússia à Ucrânia, demorará mais a acabar, mas o Emir quer mais para o futuro. Receber a Copa do Mundo, mostrar ao planeta as vantagens de se visitar e investir no lugar é uma das estratégias do governo visando tornar o Catar um destino turístico preferencial e seguro. Até agora, tudo certo, tudo correndo muito bem. Quem parte, vai com a melhor das impressões.

Construindo sonhos

A estrutura geral beira a perfeição. Facilidades de transporte, comunicações, opções de diversões, infinitas. Um shopping tem réplica de parte de Veneza, com passeios de gôndolas e visual do casario idêntico, Até o céu da famosa cidade italiana, pintado de acordo.

Outro shopping se parece com Miami, outro tem brinquedos que se remetem à Disney.

Um condomínio residencial, para estrangeiros ricos, faz lembrar Boca Ratton, na Flórida, e outras até mais chiques nos Estados Unidos. Belos lagos de água salgada, cercadas por arranha céus, de gosto duvidoso, que também fazem lembrar Miami.

Uma ilha artificial, de 14 Km/2, construída em tempo recorde, com marina para iates de todos os portes, lembrando Mônaco. É The Pearl (Ilha das Pérolas), onde ficaram famílias de jogadores e dirigentes, além de turistas com muita grana.

Katara é uma região que mistura centro cultural, gastronômico e comercial, unindo o passado, presente e perspectivas de futuro do país, com edifícios/réplicas de monumentos de Paris, Atenas e Roma.

Com tanto dinheiro sobrando, eles compram e contratam tudo e todos, para levar o que há de melhor. Dos arquitetos mais renomados ao time do Paris Saint Germain, a patrocínios de grandes clubes de futebol e outros esportes mundo afora.

 

Os “poréns”

Enfim, o Catar quer atrair gente que tem preferência por todo tipo de gosto. Para isso, precisará se abrir a costumes ocidentais. A única reclamação de quem foi é que o ambiente de qualquer Copa ou grande evento mundial não pode ser fechado totalmente às bebidas alcóolicas, como lá.

As mulheres locais não podem ser obrigadas a cobrir o corpo inteiro, com suas taciturnas roupas pretas, em que só podem aparecer os olhos e o nariz.

 

O mundo mudou

E muda permanentemente, mas o Islã não muda. Os duros costumes religiosos por estes lados do planeta não se alteram. Alguns governantes que tentaram, se deram mal. O Xá do Iran, Reza Pahlevi, por exemplo, foi derrubado pelo Aiatolá Khomeini em 1979 e teve que fugir do país, sem nunca mais poder voltar.

Pior destino teve o presidente do Afeganistão, Mohammad Najibullah, derrubado em 1992. Se refugiou na sede da ONU em Cabul até ser retirado à força pelos talibãs, em 1996. Linchado e pendurado de cabeça para baixo, depois de castrado e arrastado por um jipe. O corpo dele e do irmão ficaram expostos como exemplo à quem quisesse contrariar às leis islâmicas.

A coisa por aqui funciona assim.

 

O que pode e precisa mudar

Outras mudanças podem e precisam ocorrer. A maioria esmagadora dos trabalhadores do Catar é estrangeira e enfrenta jornadas de trabalho desumanas. Isso é notado em nosso dia a dia aqui. Um porteiro de um prédio perto do apart-hotel onde fiquei hospedado, parece que mora na cadeira em que fica sentado durante o dia e a noite. Sempre sorridente, mas com a cara permanente de cansaço. Trabalha inacreditáveis 15 horas por dia. Sem direito a reclamar.

Às 9h30, passei numa casa de câmbio que fica entre o meu hotel e a estação de metrô (Jooan), para trocar dólares por rial. Mas, estava sem o passaporte e teria que voltar outra hora. O horário de funcionamento é até 22 horas. Voltando para casa, peguei o passaporte e voltei. Para o meu espanto, eram os mesmos atendentes que estavam lá de manhã.

 

A dor de quem fica

Você ver a infelicidade e o cansaço na fisionomia das pessoas com quem você convive no dia a dia dói. Mesmo com o corpo todo coberto, as mulheres baixam a cabeça ou viram o rosto quando sentem que uma câmera fotográfica ou de celular pode estar apontada para elas.

Muito diferente do Brasil, onde as pessoas ralam, passam aperto, mas vivem, sorriem, superam as dificuldades, se viram, acreditam em dias melhores e acabam mudando suas vidas para melhor. Ou não, mas, pelo menos há esperança e perspectivas. No Catar, dificilmente.

The Pearl, bairro/cidade principalmente para estrangeiros endinheirados


Messi e seus companheiros merecem demais ser campeões do mundo

Pelo que o time está jogando nesta Copa, pela trajetória deste jogador fantástico, pela valorização da simplicidade da AFA, de apostar num treinador jovem, sem estrelismos, que por sua vez apostou em jovens jogadores e não quis “inventar a roda”. Também para dar uma reequilibrada com a Europa, que está deixando o futebol Sul-americano a ver poeira na conquista dos mundiais.

A Argentina atropelou a Croácia, com grande futebol, coletivo e belíssimos gols. 

Lioenl Scaloni, 44 anos de idade, era coadjuvante, o terceiro auxiliar de Jorge Sampaoli na Copa da Rússia em 2018

Prazer trabalhar em mais uma Copa, ao lado do fotojornalista Eugênio Sávio e do jornalista Thiago Nogueira, ex-O Tempo, que faz excelente trabalho aqui para a 98FM


Parabéns Belo Horizonte, 125 anos, hoje!

Saudade da nossa querida capital, que tanto gosto e a quem sou eternamente grato

Interiorano que sou, a Pampulha, em especial o  Mineirão, foi o meu primeiro caso de amor com esta cidade receptiva, acolhedora, ótima.

Com estas fotos, feitas por mim, numa das minhas caminhadas, uma simples homenagem a todos os belorizontinos, nativos ou adotados, como eu.

Certamente, a melhor capital brasileira para se viver!

Viva a nossa capital

Saudade demais do tropeiro e dos nossos botecos, como desta foto, feita num bar do bairro Planalto, perto da Vila Olímpica, do Atlético


Ninguém tem bola de cristal. Grandes entendedores deram mancadas históricas em suas previsões nesta Copa

Estas previsões foram do jornalista espanhol, Tomás Roncero, que participa daquele programa da TV deles, “El Chiringuito”, que ficou famoso no Brasil por ataques racistas contra Vinícius Jr., por causa das comemorações de gols dele. Lembrada pelo Jorge Barraza, colega argentino:


@JorgeBarrazaOK

“Un talento…”

 

Entre os brasileiros, Zico foi a “Mãe Dinah” da vez, cujas previsões mais repercutiram. Entrevistado numa rede social, um dos craques da história, errou todas as previsões das quartas de final e virou gozação geral.

“Zico, Holanda ou Argentina?

“Holanda”, respondeu o craque

Brasil ou Croácia?

Zico, na bucha: Brasil

Inglaterra ou França?

“Inglaterra”

Portugal ou Marrocos?

Também na bucha, Zico respondeu: Portugal


Da arquibancada na Rússia a herói no gol da Argentina no Catar, quatro anos depois

Da série “copiar, colar, comentar e sugerir”, sugerida pelo Ives Souza, aqui no blog. Lidas em páginas do facebook, do Brasil e Portugal, que valem a pena conferir:

 Alma Futebolística Seguir

“Sabia dessa?

Há 4 anos, na Copa do Mundo da Rússia, Emiliano Martínez e seu irmão, Alejandro, assistiram a seleção argentina na competição das arquibancadas. Alejandro revelou que Emiliano prometeu jogar a Copa do Catar.

Hoje, ‘El Dibu’, como é chamado pelos argentinos, é o goleiro titular da Albiceleste, com grandes chances de ganhar a Luva de Ouro, e talvez até o título.

A vida nos proporciona coisas magníficas, basta trabalhar duro e ter paciência.”

 

PlayMaker Sports Brasil  Seguir

“PARA O ALTO E AVANTE !

Quando pensamos em um salto para cabeceio, no futebol, logo lembramos do antológico gol de Cristiano Ronaldo, contra a Sampdoria, quando era jogador da Juventus. CR7 saltou 2,50m para cabecear e fazer um belo gol.

Na surpreendente vitória de Marrocos contra Portugal, En Nesyri, atacante do Sevilla, saltou entre Ruben Dias e Pepe, e chegou a 2,78m para vencer Diogo Costa e alcançar a bola para cabecear e marcar o gol da vitória marroquina.

En Nesyri Airways !”

 

Jogadores que jogaram juntos Seguir

“Felipe Melo e Walid Regragui – Racing Santander – 2005-2006

Dica do André Silva

Walid Regragui não foi um jogador muito conhecido aqui no Brasil, nem na Europa. Mas o técnico que faz história com o Marrocos, liderando a primeira seleção africana a chegar a uma semifinal de Copa do Mundo, tem um amigo no Fluminense que todo mundo conhece. Felipe Melo jogou Regragui por um ano e meio no Racing Santander, da Espanha e a amizade permanece.

Não acredita? Regragui era treinador do Al-Duhail quando começaram as negociações para contratar Dudu e mandou mensagens pro volante, na época no Palmeiras, para pedir informações sobre o atacante. Depois da incrível campanha da seleção de Regragui no Qatar, agora é o brasileiro que vai ser procurado pra dar informações sobre o marroquino!”


Morre mais um colega jornalista durante a Copa no Catar

Muito triste. Notícia que mexe com todo jornalista que está aqui. Pela tristeza do fato e pela falta de maiores informações.

O portal Zero Hora informou:

“Segundo jornalista morre durante a cobertura da Copa do Mundo do Catar”

Após a morte do repórter estadunidense Grant Wahl, na sexta-feira (9), foi confirmado o óbito do fotógrafo catari Khalid al-Misslam, funcionário do canal de esportes Al Kass

O canal de esportes Al Kass TV, do Catar, confirmou neste sábado a morte do fotojornalista Khalid Al-Misslam. O fotógrafo trabalhava na cobertura da Copa do Mundo realizada no país. Este é o segundo óbito confirmado de jornalistas durante os trabalhos no torneio. O primeiro ocorreu na noite de sexta-feira (9), quando o repórter estadunidense Grant Wahl teve um mal súbito e não resistiu. As informações são do jornal O Globo.

Na publicação, a rede de televisão afirma que está de luto pela morte de Al-Misslam. O canal, no entanto, não dá informações sobre a causa.

“Com enorme tristeza, e corações que acreditam na vontade e no destino de Deus, os canais Al Kass Sports lamentam a morte de Khalid Al-Misslam”, diz o comunicado. A nota acrescenta que ele era fotógrafo do Departamento de Criatividade.

Primeiro óbito

A primeira morte de um jornalista durante a cobertura da Copa do Mundo 2022 foi registrada na noite de sexta-feira (9), durante o jogo entre Holanda e Argentina. O estadunidense Grant Wahl teve um mal súbito na tribuna de imprensa e não resistiu. (mais…)


Com atuação destacada do árbitro Wilton Pereira Sampaio, França elimina a Inglaterra

Fotos: @FIFAWorldCup

Destacada negativamente, é bom se frise!.

Disse o Murilo Rocha, da Band, sobre o árbitro goiano que apitou a eliminação da Inglaterra pela França hoje: @EuMuriloRocha “Convenhamos que o Wilton tava diferente demais nessa Copa. Hoje ele está sendo o bom e velho Wilton q a gente conhece.”

O colega argentino Jorge Barraza também estranhou o apitador brasileiro:

@JorgeBarrazaOK “No puedo entender el penal que no le dan a Inglaterra. Fue una falta demasiado claro, de atrás, de Upamecano a Harry Kane. Y con VAR y todo, no lo dieron. Muy extraño no ver eso.

Sempre atento às arbitragen, o Cândido Henrique, comentou: @candidoh “Os ingleses estão provando do mesmo veneno hoje com o Wilton Pereira Sampaio”

E disse o também grande jornalista Pedro Rocha Franco sobre o vacilo da zaga da Inglaterra que não conseguiu parar o artilheiro da França: @pedrorfranco “Réver não deixaria o Giroud antecipar”

Vou concordar com o Murilo, Barraza e Cândido, 100% e dizer ao caro Pedro que tenho sérias dúvidas se o Réver daria conta. Antigamente sim, mas no presente, “très difficile » O time da França está muito bem, candidatíssimo ao título novamente. Grandes jogadores, determinado, sincronizado, velocidade impressionante.

Harry Kane, consolado pelo técnico inglês, Gareth Southgate, pela perda do pênalti. Mesmo assim, nesta Copa, se igualou a Wayne Rooney, como maior artilheiro da seleção inglesa nas Copas, com oito gols. 

A Inglaterra fez uma boa partida, mas apesar do placar, 2 x 1, e do pênalti perdido pelo capitão inglês, Harry Kane, a França passa a impressão de que faz os gols quando quando precisa, quando chega a hora. Teve uma boa dose de erros do Wilton Pereira Sampaio a seu favor, realmente, mas nem isso deu mostras de que a Inglaterra viraria o jogo.

Vamos ver como será contra Marrocos, mas está com jeito de que irá para a segunda final consecutiva.