* Voltando pra casa
Com muita chuva e frio na segunda e na terça-feira em Buenos Aires, iniciei a finalização dos meus trabalhos por aqui e a antecipação da volta.
Bom demais estar na Argentina, mas confesso que já estava a fim de voltar para a nossa terra e as nossas coisas.
O Otavio Procópio Duarte Neto, de Caratinga, enviou e-mail muito gentil, o qual agradeço, onde diz que tinha uma outra impressão deste país e dos argentinos, mas que lendo minhas colunas no O TEMPO e SUPER NOTÍCIA, mudou de opinião. Até pensa em fazer turismo por aqui.
Ele pode ter certeza que ficará muito mais satisfeito do que imagina, e a sua antiga antipatia se tornará amor à Argentina, um país excelente, povo tão bom e hospitaleiro como nós, com uma vantagem: não esquece seu passado, luta por seus direitos e não pensa duas vezes em protestar e reagir contra abusos e crimes dos poderosos, sejam políticos, com ou sem mandato, militares ou empresários.
Brincalhões e sacanas como os brasileiros, só tiram sarro da gente no futebol, do mesmo jeito que os sacaneamos. Fora isso, nos respeitam e nos acolhem da melhor forma.
Sempre tive essa impressão deles. Estive aqui em duas oportunidades anteriores, e me incomodo quando vejo alguém na imprensa incentivando uma animosidade inexistente ou por um ou outro fato isolado.
Até breve!
Fui muito bem atendido pela uruguaia Pluna Linhas Aéreas e consegui antecipar a minha volta a BH, do dia 26, para hoje.
Paguei uma taxa de remarcação de bilhete, de U$ 75, com prazer, apesar dos ótimos dias aqui.
Neste momento estaria na “Ruta 7”, com destino a Mendoza, que dizem ser melhor ainda que a “9”, para Córdoba, onde dirigi semana passada. Mas, a seleção brasileira não me deu este prazer!
Sem problemas; motivo para uma volta, breve!
Retorno
Li todos os comentários que chegaram para as colunas, portal e meu ao blog. Conclui muita coisa, sobre as quais falarei num nos próximos textos: Mano Menezes, a seleção, a Copa América, CBF e sobre os nossos times, que não estão agradando à maioria dos atleticanos, cruzeirenses e americanos.
Desde os tempos das cartas via Correios, os leitores sempre foram bússolas, com a internet, tornaram-se co-autores do nosso trabalho.
Mudança
Lendo o que tem se passado no Brasil, um fato merece destaque: a Dona Dilma não está perdoando! Qualquer rato que cai na ratoeira é triturado, ao contrário de governos anteriores, quando se contemporizava e a corrupção comia a fortuna que pagamos em impostos. Lembrei-me disso ao transitar nas estradas argentinas, que dão de dez a zero nas nossas. Sempre ouvi falar que o Ministério dos Transportes era o maior antro de ladrões do Brasil.
Recomendação
Num momento de folga nestas horas finais de Buenos Aires, atravessei o Rio da Prata e fui a Colônia De Sacramento, mais conhecida como Colônia, belíssima cidade do Uruguai, fundada em 1630, por brasileiros e portugueses. Enclave comercial e militar, motivo de muitas guerras entre Portugal e Espanha. Sensacional! Uma mistura da nossa Tiradentes com Paraty.
Ferry-boat da Buquebus. Vale a pena demais da conta!
Força a Mano
A imprensa argentina continua pegando no pé do técnico deles, Sérgio Batista, mas amenizou para os lados de Mano Menezes, considerado por eles um “renovador”, responsável pela montagem do time que vai tentar o hexa mundial em 2014, em casa. A maioria considera que o Brasil fez bonito e que não tinha a obrigação de ganhar a Copa América, ao contrário deles, que estão, há 19 anos sem títulos e perderam essa em sem quintal.
Ao contrário do que se diz no Brasil, os argentinos gostam e valorizam a nossa cultura. Como neste espaço no “Paseo La Plaza”, entre as famosas avenidas Corrientes com Callao e Calle Sarmiento, no centro de Buenos Aires. Espaço quase 100% brasileiro.
* Estas e outras notas estarão em minhas colunas de amanhã no O Tempo e Super Notícia.
A partir de quinta-feira elas voltarão a sair às segundas, quartas e quintas.