Blog do Chico Maia

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Time misto do Galo é inevitável contra o Palmeiras

Muitos atleticanos discordam a decisão de time misto no jogo contra o Palmeiras amanhã pela Sul-Americana, e eu discordo deles.

Há quem argumente: “quanto vale uma Libertadores?”, e eu contra-argumento: quando vale uma permanência na primeira divisão?

Não fosse esta campanha desastrada, é claro que a prioridade poderia ser a Sul-Americana, mas do jeito que a situação se encontra, não vejo outra saída.

E acredito que este time pode surpreender em São Paulo.

Direto da Cidade do Galo, o Paulo Galvão, do “Estado de Minas”, acabou de twittar:

paulogalvaobh

Galo para pegar Palmeiras: R. Ribeiro; J. Campos, Cáceres e Lima; D. Macedo, Alê, Fabiano, Mendez e Fernandinho; Berola e Bueno

Viajam ainda Aranha, R. Cruz, Leandro, Réver, Werley, Serginho, Soutto, Nikão, R. Oliveria (que não está inscrito na S.A.), Tardelli e Obina


Dia de apoiar o América e cantar parabéns para a Avacoelhada

Caravana da Avacoelhada. América x Bahia.

Terça-feira,dia 09/11.

Saída da Praça da Estação 18h20min.

R$ 20,00.

Contatos com o Saraiva:8857-5576 

Ainda dá tempo de marcar um lugar na caravana para incentivar o Coelhão esta noite.

E a torcida deveria cantar um “parabéns pra você” para homenagear a Avacoelhada que depois de amanhã, dia 12 comemora 22 anos de arquibancada.


Vale a pena ver jogos da terceirona mineira. Ontem, jogo de oito gols

Venho sugerindo a quem gosta de futebol, assistir aos jogos da terceira divisão mineira. É raça o tempo todo, dos dois times e alguns jogadores de enorme potencial, que podem deslanchar breve.

Ontem fui à Arena do Jacaré ver o Democrata contra o Fluminense de Araguari.

Grande jogo!

A começar pela quantidade de gols: 5 x 3, felizmente para o nosso Jacaré, que, finalmente, parece ter conseguido encontrar um artilheiro: Rafael Aguiar, aquele mesmo, que chegou a ser apontado como promessa do Atlético, mas que foi mal lançado na época. Um dos treinadores cabeças de bagre daqueles tempos chegou a escalá-lo como lateral esquerdo.

Marcou três gols e fez grandes jogadas. Os outros gols foram do Rafael Souza e Marcos Arthur.

O camisa 10 Bernard foi, de novo, um gigante em campo, para criar, atacar e ajudar a defender.

No Fluminense, destaque para o camisa 7, apelidado de Tardelly, e o camisa 10, Diogo.

O time é bem dirigido pelo ex-meio campista Luvanor, que fez fama e sucesso no Goiás, Flamengo, Inter, Santos e vários outros clubes.

Os gols foram marcados por Leandro, Rael e Evandro.

O Democrata foi dirigido pelo ex-volante do Atlético, Mauro, já que o técnico Rogério Micale está licenciado por uns dias para tratamento médico.

O árbitro foi Igor  Junio Benevenuto, com boa atuação.

Com a vitória o Democrata subiu para a 3ª colocação, atrás do Nacional de Nova Serrana e Patrocinense, seu próximo advesário, quinta-feira, 20 horas, em Patrocínio.

Mais detalhes no site Arena do Jacaré:

http://www.arenadojacare.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=184:sdfds&catid=16:noticiasdemocrata&Itemid=22DFCFLUFoto: Josué (Pretinho da Demogolo)


Dilma e Serra, quem diria!

Com tantas notícias e imagens ruins, é preciso descontrair pra não estressar .

Confira esta montagem com Dilma e Serra, enviada pelo Michel Haddad, a quem agradeço.

A criatividade brasileira é inigualável.

http://www.youtube.com/watch?v=ZigpnbNYkM8


Três voos internacionais: caos no Aeroporto de Confins

Nossas autoridades deveriam ter vergonha na cara, mas sei que é pedir muito.

No primeiro texto de hoje relatei problemas de infra-estrutura no país da Copa de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016.

Falei do descaso da Infraero com o Aeroporto de Confins.

Pois é!

Veja o depoimento que acabei de receber, do Renato Maia, que chegou de Miami direto à Capital mineira:

“Caro Chico Maia,

retornei de viagem aos Estados Unidos ontém e fui vitima da falta de estrutura mencionada no seu artigo. Estava no vôo da American Airlines que liga Miami a Belo Horizonte sem escalas/conexões. O vôo não pode pousar – domingo pela manhã – em Confins e teve que ir para o Rio de Janeiro. Depois de quase 2 horas de espera no Galeão – dentro do avião – finalmente voltamos para BH e pousamos em Confins. Até ai, para mim pelo menos, tudo bem. Não sabia desta falta de equipamento no aeroporto. O pior estava por vir.

Ao iniciarmos o desembarque em Confins ficamos – todos os passageiros – confinados no “finger” – por cerca de 15-20 minutos. Nunca vi isto antes. Não no “finger”. Quando questionei uma representante da American o motivo de estarmos “presos” ali, ela respondeu que era ordem do aeroporto pois 2 outros vôos internacionais estavam na área de desembarque. E esta não comportaria um 3o.

Quando nos liberaram e chegamos na área das esteiras para pegar as bagagens, a situação era caótica. Parecia o Mineirão em jogo lotado. 2 esteiras muito pequenas, com malas caindo para todos os lados… Travando as esteiras. Passageiros se acotovelando. Não havia carrinhos de bagagem… Era impossível retirar a bagagem da esteira e seguir para a saída sem ter que trombar, acotovelar, empurrar…

Isto, porque 2 – repito, DOIS – vôos internacionals chegaram simultaneamente.

Seu artigo foi tão realista e próximo a esta minha experiência recente que resolvi deixar a maioria silenciosa e participar do seu ótimo blog !”

Saudações celestes,

Renato Maia


Telefone celular: é bom não abusar!

Tornou-se difícil viver sem um telefone celular, mas, é bom ter cuidado. Melhor não abusarInteressante entrevista dessa cientista norte-americana à Folha de S. Paulo na edição de ontem.

A epidemiologista Devra Davis CIENTISTAENTREVISTA DEVRA DAVIS, 64

Vamos esperar os cadáveres para agir contra o celular?

PESQUISADORA AMERICANA QUE ENCABEÇA MOVIMENTO PARA CONTROLAR O USO DOS CELULARES AFIRMA QUE RADIAÇÃO EMITIDA PELOS APARELHOS É UMA “BOMBA-RELÓGIO”

DÉBORA MISMETTI
EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE

A epidemiologista Devra Davis lidera uma cruzada para fazer as pessoas deixarem o celular longe de suas cabeças. Convencida de que a radiação emitida pelo aparelho lesa a saúde, ela escreveu “Disconnect” (sem edição no Brasil), cuja base são pesquisas que começam a mostrar os efeitos dessa radiação no organismo. Nesta entrevista, ela também perguntou: “Vamos esperar as mortes começarem antes de mudar a relação com o celular?”.

Folha – Quais os riscos para a saúde de quem usa celular? Devra Davis – Se você segurá-lo perto da cabeça ou do corpo, há muitos riscos de danos. Todos os celulares têm alertas sobre isso. As fabricantes sabem que não é seguro. Os limites [de radiação] definidos pelo FCC [que controla as comunicações nos EUA] são excedidos se você deixa o celular no bolso.

Quais os riscos, exatamente?
O risco de câncer é muito real, e as provas disso vão se avolumar se as pessoas não mudarem a maneira como usam os telefones. Trabalhei nas pesquisas sobre fumo passivo e amianto. Fiquei horrorizada ao perceber que só tomamos atitude depois de provas incontestáveis de que danificavam a saúde.
Reconheço que não temos provas conclusivas nesse momento. Escrevi o livro na esperança de que meu status como cientista tenha peso, e as pessoas entendam que há ameaça grave à saúde e podemos fazer algo a respeito.

Mas há estudo em humanos que dê provas categóricas?
Quando você diz “provas”, você quer dizer cadáveres? Você acha que só devemos agir quando já tivermos prova? Terei que discordar.
Hoje temos uma epidemia mundial de doenças ligadas ao fumo. O Brasil também tem uma epidemia de doenças relacionadas ao amianto. Só recentemente vocês agiram para controlar o amianto no Brasil, apesar de ele ainda ser usado. Ninguém vai dizer que nós esperamos o tempo certo para agir contra o tabaco ou o amianto. Estou colocando minha reputação científica em risco, dizendo: temos evidências fortes em pesquisas feitas em laboratório mostrando que essa radiação danifica células vivas.

Qual a maior evidência disso?
A radiação enfraquece o esperma. Sabemos por pesquisas com humanos. As amostras de esperma foram dividas ao meio. Uma metade foi mantida sozinha, morrendo naturalmente. A outra foi exposta a radiação de celulares e morreu três vezes mais rápido. Homens que usam celulares por quatro horas ao dia têm a metade da contagem de esperma em relação aos demais.

Crianças correm mais perigo?
O crânio das crianças é mais fino, seus cérebros estão se desenvolvendo. A radiação do celular penetra duas vezes mais. E a medula óssea de uma criança absorve dez vezes mais radiação das micro-ondas do celular. É uma bomba-relógio. A França tornou ilegal vender celular voltado às crianças. Nos EUA, temos comerciais encorajando celular para crianças. É terrível. Fico horrorizada com a tendência de as pessoas darem celulares para bebês e crianças brincarem. Sabemos que pode haver um vício no estímulo causado pela radiação de micro-ondas. Ela estimula receptores de opioides no cérebro.

Jovens usam muitos gadgets que emitem radiação.
Sim, e eles não estão a par dos alertas que vêm com esses aparelhos. Não é para manter um notebook ligado perto do corpo. As empresas colocam os avisos em letras miúdas para reduzir sua responsabilidade quando as pessoas ficarem doentes.

É possível comparar a radiação de celular à fumaça?
Sim. O tabaco é um risco maior. Mas nunca tivemos 100% da população fumando. Agora, temos 100% das pessoas usando celular. Então, ainda que o risco relativo não seja tão grande, o impacto pode ser devastador.

Nos maços de cigarro, há aquelas fotos horríveis. Esse é o caminho para o celular?
Isso é o que foi proposto no Estado do Maine (EUA). Está se formando um grande movimento para alertar as pessoas a respeito dos celulares. Isso é o que aconteceu com o fumo passivo. Vamos começar a ver limites para a maneira e os locais onde as pessoas usam celular. A maioria não sabe que, se você está tentado conversar num celular em um elevador, a radiação está rebatendo nas paredes e fica mais intensa em você e em quem estiver perto.

Além de usar fones, o que é possível fazer para prevenir?
Enviar mensagens de texto é mais seguro do que falar. Ficar com o celular nas mãos, longe do corpo, é bom, e mantê-lo desligado também.

Mas celular é um vício!
Sim. Temos que usá-lo de forma mais inteligente.

RAIO-X

FORMAÇÃO
Doutora em estudos científicos pela Universidade de Chicago e mestre em saúde pública pela Johns Hopkins

ATIVISMO
É fundadora da ONG Environmental Health Trust, que faz campanhas sobre riscos do tabaco, amianto e dos celulares para a saúde

LIVROS
“When Smoke Ran Like Water” (2002), sobre poluição, “The Secret History of the War on Cancer” (2007), sobre as causas ambientais do câncer, e “Disconnect” (2010)

Pesquisa liga proximidade de antena a maior risco de câncer

DA EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE

Quem vive a até 100 m de antena de celular tem 33% mais risco de morrer de câncer do que a população geral, diz pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais.
A engenheira Adilza Condessa Dode, 52, cruzou dados sobre mortes por tumores entre 1996 e 2006 em Belo Horizonte com áreas onde essas pessoas moravam e a localização das antenas de celular.
Ela elegeu tumores já associados esse tipo de radiação: próstata, mama, pulmão, intestino, pele e tireoide.
Em um raio de até mil metros das antenas, o risco foi maior. ” O celular você desliga. A antena, não.”
O médico Edson Amaro Jr., professor de radiologia da USP, pondera que o estudo não é fechado. Isto é, não foram controlados os hábitos de quem morava perto das antenas. “Esse tipo de estudo não é o ideal, mas também não há muitas alternativas.”
O engenheiro Alvaro Augusto Salles, professor de telecomunicações na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, criou um modelo do cérebro baseado na tomografia de uma criança para simular efeitos da radiação.
Ele explica que as ondas têm efeitos térmicos (por isso a orelha esquenta quando se usa o celular) e não térmicos. Esses podem causar quebras nas fitas que formam a dupla-hélice do DNA, levando a mutações e a tumores.
Os riscos são maiores nas crianças, cujos tecidos estão se reproduzindo mais rápido.
Salles diz que, quando usamos o celular encostado na orelha, 75% da energia que seria usada na conexão é absorvida pela cabeça.
Para o engenheiro, se os celulares usarem antenas que direcionem a energia para o lado oposto ao da cabeça, o risco cairá muito. “O futuro é essa tecnologia, mas está demorando. São 5 bilhões de usuários. Mesmo que o risco seja pequeno, muitos podem ser afetados.”


Atual arbitragem brasileira é das piores; a mineira é mais preocupante ainda

Vai mal demais a arbitragem brasileira, e a mineira no mesmo embalo, com um agravante: não temos nenhum nome emergente, que possa ser apontado como uma “promessa”.

O último que conseguiu chegar à “prateleira de cima”, foi o Alício Pena Júnior, mas durou pouco lá.

Márcio Resende de Freitas, apesar de tão contestado, foi o mineiro que mais sucesso fez, mas hoje não se vê ninguém que possa repetir a sua trajetória, de apitar até em uma Copa do Mundo.

Tenho visto jogos da terceira divisão mineira, onde a FMF escala “promessas”, mas a safra é também muito ruim.

Recebi um vídeo, enviado pelo Marcus Vinicius Bragaglia de Montenegro, que mostra bem como anda a nossa arbitragem.

Foi quarta-feira, em um clássico entre Atlético x América, pelo Campeonato Mineiro de juniores. O árbitro em questão é o Marcus Vinícius Sá dos Santos, que recebeu recentemente o escudo da CBF, ou seja, foi promovido.

Mas não está fazendo por merecer essa promoção. Já o vi apitar dois jogos do Democrata e ele foi muito mal. Bate boca demais com os jogadores, deixa de apitar faltas absurdas, apita outras inexistentes e se dirige aos atletas dos dois times, com grosseria.

Este vídeo o mostra acabando o jogo no exato momento em que o atacante do América chuta para marcar o gol.

Vale lembrar que a disputa pelo título de juniores é sempre acirrada e a partida terminou 0 x 0.

Lembro-me que na Copa de 1978, na Argentina, o árbitro fez a mesma coisa com um gol do Zico, contra a Suécia, e até hoje o assunto gera polêmica. Pode ser uma atenuante para ele, porém, raramente um árbitro age assim.

Confira:

“Caro Chico Maia,

 Será que se fosse o contrário, o árbitro teria  invalidado esse lance?

É muita covardia que fazem com o América desde as categorias de base.

Esse é somente mais um lance em que fomos prejudicados nos juniores.

Ano passado foi uma vergonha na decisão dos juniores contra o Cruzeiro. Jogadores caindo em campo para que o América não fizesse saldo de gols, mas não teve jeito.

Isso que faz com que o futebol mineiro não cresça, Querem de toda maneira ajudar a dupla mineira.

Uma vergonha

Olha o lance aí”

http://www.youtube.com/watch?v=f-QNYKrnBNs&feature=player_embedded

Abraços

O América nada teme

Marcus Vinicius Bragaglia de Montenegro

* Depois que postei este vídeo, meu conterrâneo Renato Paiva, viu e escreeu o seguinte comentário:

“Esse aí já foi “infeliz” em 3 ocasiões contra o Democrata de Sete Lagoas só esse ano. Numa delas, em uma partida do júnior em que o Cruzeiro não poderia perder porque estaria fora do hexagonal final do Mineiro, ele levou o jogo até os 52 do segundo tempo. Aí, o Cruzeiro fez 2 a 2, já que perdia por 2 a 1, e ele terminou a partida. Eu estava lá. Não foi ninguém que me contou. E não houve motivo algum pra acréscimos acima de 3 ou 4 minutos.
O futebol é isso aí, infelizmente! Os mais “poderosos” nos bastidores sempre levam a melhor.”

Interessante a coincidência: termina um jogo antes de uma bola decisiva entrar e dá tempo extra até que uma bola decisiva entre!


Alguns dias no país da Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016

Comecei a segunda-feira pensando nos acontecimentos dos últimos dias no país da Copa do Mundo de 2014; Jogos Olímpicos de 2016 e na imagem que estamos passando ao mundo.

Na semana retrasada faltou luz na Arena Barueri; sábado passado, na nossa Arena do Jacaré, durante jogos importantes do Campeonato Brasileiro.

Sábado, o piloto Jenson Buton, da McLaren, sofreu tentativa de assalto quando voltava ao hotel, depois de treino em Interlagos.

Milhares de passageiros da Webjet tiveram que dormir nos aeroportos no fim de semana em várias cidades brasileiras. Foi dessa companhia, mas poderia ter sido da TAM ou GOL, já que eles se revezam na deficiência no atendimento aos clientes. Quando não são as aéreas, é a Infraero, que mantém o aeroporto de Confins há quatro meses sem um equipamento que facilita a decolagem e aterrisagem quando não há visibilidade. Um voo para a Europa, que sairia de Confins, ontem à meia-noite, foi cancelado.

Ontem a Folha de S. Paulo publicou reportagem no caderno de economia mostrando que é mais barato viajar e comprar no exterior que no Brasil, por causa dos impostos do governo brasileiro.

E a presidente eleita ainda quer voltar com o imposto do cheque (CPMF), com o apoio de vários governadores recém-eleitos e reeleitos em outubro.

E o ENEM? Incrível como até hoje o governo não conseguiu realizar este exame de forma correta e sem tumultos, na área onde o Brasil mais precisa evoluir, que é a Educação. Confusão, de novo, neste fim de semana.

Aliás, sobre este ENEM, o conceituado escritor e jornalista Laurentino Gomes, escreveu em seu twitter:

“laurentinogomes”  

A prova do #enem, que usa meu livro 1808 como fonte, cita 1810 como data da abertura dos portos. O correto é 1808. Erro do MEC, não meu!

 

Pode um negócio desses? E ninguém é punido, e fica tudo por isso mesmo!

Não vou nem abordar fatos como a invasão por bandidos, com reféns, do Hotel Intercontinental no Rio de Janeiro; os arrastões e essas coisas, porque são notícias que já ficaram muito velhas, apesar de terem acontecido outro dia mesmo.

Vida que segue!


A luta continua

* Depois da vitória em Salvador o Cruzeiro voltou a lamentar as derrotas para o Atlético e São Paulo no Parque do Sabiá, mas é um dos times de melhor performance fora de casa. A de hoje foi a sétima, mesmo não jogando um grande futebol.

A campanha é ótima e as possibilidades do título são altas. Assim como na parte de baixo da tabela a decisão vai para a última rodada.   

 

Apito

 

A ruindade dos árbitros é no “atacado”, prejudicando clubes indistintamente. O pernambucano Nielson Dias Nogueira prejudicou o Cruzeiro contra o São Paulo e foi afastado pela CBF, porém, ele não foi o maior culpado pela derrota celeste.

E não errou no cartão ao Fabrício, que chegou atrasado na disputa da bola e teve que fazer a falta para impedir o contra ataque.

 

Foi mal

 

Aliás, nessa marola de discriminação racial que anda rolando por causa das eleições presidenciais, o volante Fabrício foi infeliz ao vincular a ruindade do árbitro Nielson ao fato de ele ter nascido em Pernambuco. Para piorar ainda disse que era jogo para um “Simon”, um dos apitadores mais contestados do país, inclusive pelo próprio Cruzeiro.

 

Quase lá

 

O América fez a parte dele e os resultados da rodada ajudaram, principalmente com a derrota do Sport para o São Caetano. O trabalho de todos está sendo muito bem feito na busca da Série A. O técnico Mauro Fernandes escalou o time mais ofensivo, como a torcida queria; a diretoria fez promoção para atrair mais público e os torcedores compareceram em maior número.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no O Tempo, nas bancas!


Sorte coisa nenhuma; falta é qualidade

Falar em falta de sorte é a mesma coisa que jogar para Deus a responsabilidade.

Quando um time se encontra em situação como a do Atlético, a impressão é que tudo conspira contra. Nada a ver.

O problema é que um resultado como este contra o Santos foi muito ruim para quem está numa disputa que será decidida possivelmente nos critérios técnicos de desempate.

Um gol a favor ou contra fará diferença; uma vitória a mais, e se bobear, até número de cartões.

Muita gente tem falado que foi “azar” a bola mal rebatida pelo Renan Ribeiro, cair justamente no pé do Neymar.

Azar coisa nenhuma; isso é o futebol.

Assim como o Renan fez muitas defesas “milagrosas” que evitaram mais derrotas atleticanas no Campeonato. Alguém já se esqueceu daquele chute de voleio do Baiano, do Guarani, quarta-feira?

Tivesse sido escalado no lugar de um Fábio Costa, Aranha ou Marcelo, antes, o Renan teria ajudado o Atlético a conquistar pontos que fariam com que o time estivesse brigando em posição honrosa na classificação.

O problema todo é a falta de jogadores eficientes em posições estratégicas, como laterais, por exemplo. Quando Leandro acerta, o time faz gols; mas ele acertou muito pouco desde que chegou ao Galo.

E na direita? Não há ninguém. Rafael Cruz é bem fraco. Até cobrança de corner ele consegue desperdiçar.

O outro, Diego Macedo, é muito pior. Escalado como “reforço” no sub-23 semana passada contra o Corínthians, enterrou o time. Dois gols nas costas dele, na goleada de 4 x 0 que custou a eliminação do Galo da competição.  

Muita gente tem criticado também o Dorival Júnior por ter optado pelo Ricardo Bueno ao invés do Berola.

Mas é bom lembrar que contra o Atlético-GO, em Goiânia, deu certo. Foi o Bueno quem resolveu, no momento de glória dele com a camisa atleticana. Dorival acreditou que pudesse ter um novo lampejo.

Não teve!