O Cruzeiro faz o jogo mais importante da rodada, a 550 km de Belo Horizonte e o jogo não é mostrado pela detentora do monopólio das transmissões do Brasileiro. E também não deixa nenhuma outra emissora transmitir.
Na maior cara de pau, a Globo Minas diz que por “força contratual” não pode transmitir a partida para BH. Mas “esqueceu-se” de dizer que o contrato é dela, feito por ela, dona absoluta de tudo. É só querer e pronto.
Um desrespeito à inteligência de todos nós.
Quanto ao jogo, foi típico de decisão, com os dois times se estudando e temerosos de levar gols. O Cruzeiro se aproveitou de ter marcado logo no início e passou a jogar de forma inteligente, administrando. Discordo de quem disse que o time tinha que atacar mais para buscar o segundo gol, pois o adversário era perigoso.
O técnico Cuca tem jogadores capazes de segurar um resultado em partidas como essa, e sabe disso melhor do que qualquer um de nós.
Agora é saber administrar a liderança. Os principais concorrentes dão mostras que estão perdendo gás.
Troco
Entrevista do Roberto Abras com Celso Roth com Atlético e Internacional entrando em campo:
__E aí Roth, tudo bem?
__Tudo bem, e você?
__Bem, nada né? Com essa situação?
__Mas reclamaram tanto ano passado! Agora não está bem por quê?
E o técnico do Inter finalizou mandando um abraço a todos os atleticanos.
Guardou o ódio da demissão pelo Atlético na geladeira.
Quase lá
Quando o bom futebol não prevalece a raça entra em campo e foi assim que o América ganhou mais um jogo, chegando à vice-liderança da Série B. A virada contra o Brasiliense, sábado na Arena do Jacaré, mostrou que neste ritmo poderemos comemorar a ascensão de mais um mineiro para a A de 2011 do Campeonato Brasileiro.
Já, professor?
Adilson Batista pediu demissão do Corinthians, depois da goleada que levou em casa de 4 x 3 do Atlético-PR.
Esquentadinho, não tinha em São Paulo a amizade e proteção de um Zezé Perrella, que aguentava seus chiliques e ainda intercedia por ele junto a amigos da imprensa para “maneirar” nas críticas, apesar de suas maluquices em certas escalações.
* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo!