Blog do Chico Maia

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Jogos às segundas, 20 horas, têm 45% mais público do que a média geral do Brasileiro

Fluminense e Atlético fizeram o décimo jogo das segundas-feiras.

Interessante o levantamento da Folha de S. Paulo, sobre a preferência do torcedor pelo horário das 20 horas e as partidas das segundas-feiras:

* “Mais cedo, jogo do Brasileiro da TV fechada tem recorde de público”

Eduardo Rodrigues

Em horário e dia foras do comum para o futebol brasileiro e feitos sob encomenda para a televisão fechada, o jogo da segunda-feira tem registrado a melhor média de público do Campeonato Brasileiro em 2016.

As partidas disputadas às 20h, novidade desta edição do torneio, tiveram até agora 21 mil pagantes por jogo, 45% maior do que a média de público do torneio.

A rodada das 20h foi um pedido da detentora de direitos de transmissão do torneio para TV a cabo, a SporTV, do Grupo Globo, à CBF.

“No mundo inteiro tem isso. Tem o ‘Monday Night Football’ da NFL [liga de futebol americano], na Inglaterra tem jogo às segundas. Por que não ter no Brasil?”, diz o diretor de programação da SporTV, Raul Costa Jr.

Além do dia e do horário, a emissora conseguiu com que a partida rendesse entrevistas exclusivas para os seus programas. Após o jogo, os times são obrigados a disponibilizar atletas para participar do “Bem Amigos”. (mais…)


Disse Marcelo Oliveira: “Erros demais para um jogo só!”. A começar por ele; o que mais errou!

Apostou em Edicarlos, pela “experiência”, apesar de ter o Gabriel que nunca comprometeu quando foi acionado. Além de tirar o jogador errado, Fred; na hora errada, atraindo o Fluminense para atacar com tudo. Pela entrevista depois da goleada, mostrou falta de pulso, já que não tem domínio da situação em relação ao problema do Dátolo, que não quer entrar em campo, para ainda poder jogar por outro clube neste Brasileiro. Treinador que se impõe, exige da diretoria soluções rápidas para problemas como este.

O resto, foram pixotadas e mancadas de um grupo que muitos sonhadores e fazedores de média com a torcida, insistem em dizer que “o Galo tem o melhor elenco do Brasil”.

Magno Alves completará 41 anos no dia 13 de janeiro próximo. Baiano de Aporá, foi o nome deste jogo, participando dos gols da vitória tricolor, que até este jogo tinha o pior ataque do campeonato.

Goleada absurda para comissão técnica e jogadores dos mais caros do futebol brasileiro. Uma vergonha!


Esta noite o Galo vai mostrar se briga pelo título ou apenas por vaga na Libertadores

A corrida pelo título se intensifica e os maiores candidatos vão se afirmando, contra todas as dificuldades, que também aumentam. Quase no fim do jogo o Flamengo bateu o desesperado Vitória em Salvador. Independentemente do resultado contra o Grêmio, ontem à noite, o Palmeiras continua líder. Hoje é dia de o Atlético mostrar se briga pelo título ou apenas por vaga na Libertadores.

Os números dessa briga exigem três pontos para o Galo esta noite:

 

 

Palmeiras 47 24 14 5 5 42 23 19 65
Flamengo 46 24 14 4 6 32 24 8 64
Atlético-MG 42 23 12 6 5 37 30 7 61
Corinthians 40 24 12 4 8 34 23 11 56
Santos 39 24 12 3 9 39 23 16 54
Grêmio 37 24 10 7 7 32 28 4 51

 

A ficha do jogo

Estádio Giulitte Coutinho, no Rio de Janeiro (RJ)

20 horas

Árbitro: Eduardo Tomaz de Aquino Valadão (GO)

Auxiliares: Adailton Fernando Menezes (GO) e Edson Antonio de Sousa (GO)

Fluminense: Julio Cesar, Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus; Douglas, Edson, Cícero e Gustavo Scarpa; Wellington e Marcos Junior

Técnico: Levir Culpi

Galo: Victor, Carlos César, Leonardo Silva, Edcarlos e Fábio Santos; Rafael Carioca, Lucas Cândido, Robinho e Maicosuel: Lucas Pratto e FredTécnico: Marcelo Oliveira


De Brasília, cobranças para cima do Mano Menezes

Direto da Capital Federal o leitor Paulo César Ferreira escreveu depois da derrota para o Botafogo:

“Meu prezado Chico Maia, não é possível que um treinador tido como dos melhores do Brasil, possa manter como titulares, dois jogadores horrorosos, como o LUCAS e EDIMAR. Aliás esse Edimar é um jogador medíocre, não consegue ganhar ou melhor fazer uma jogada correta e o Lucas se fosse bom teria ficado no Palmeiras.

Para completar esse tal Arrascaeta é só nome, no joga nada também…”

Paulo César Ferreira – DF

– – –

Para mim o Mano Menezes errou apenas ao culpar a arbitragem pela derrota. Nada a ver. O Botafogo venceu com todos os méritos. Concordo com o Paulo César, que os laterais são realmente fracos para jogar no Cruzeiro, mas são os melhores que o Mano tem. Discordo em relação ao Arrascaeta, o melhor do time, junto com o Ramon Ábila.


Treinador faz diferença, e o filho do Jairzinho vai confirmado esta verdade à frente do Botafogo

Sou desses que valoriza o trabalho dos treinadores de futebol. Tenho comigo que eles fazem diferença sim, para melhor e para pior. Mano Menezes fez diferença quando assumiu o Cruzeiro ano passado e novamente este ano. Quando Ricardo Gomes largou o Botafogo e assumiu o São Paulo, o time carioca lutava feio contra o rebaixamento. Sem dinheiro, os dirigentes alvinegros optaram pelo auxiliar permanente, Jair Ventura, para a vaga. Até então, para a imprensa nacional, ele era conhecido apenas por ser filho do ex-ponta direita Jairzinho, o “Furacão” da Copa de 1970. Mas os colegas do Rio conheciam bem o Jair. Antes da estreia dele no comando, contra o São Paulo, Arthur Dapieve e Paulo César Vasconcelos disseram no Redação Sportv que a aposta era a melhor que o Botafogo estava fazendo. Acertaram na mosca! Com a vitória sobre o Cruzeiro foram cinco em seis jogos sob comando dele, que surge como a maior novidade entre todos os treinadores neste Brasileiro. E foram vitórias sobre adversários de respeito: 2 a 1 no Morumbi sobre o São Paulo do ex-chefe Ricardo Gomes; 3 a 0 no Sport, no Rio; 1 a 0 no clássico contra o Fluminense e 2 a 1 sobre o Grêmio, também no Rio. Derrota para o Atlético-PR, 1 a 0 e nenhum empate.


O menino Arthur não acredita mais em Papai Noel mas tem certeza que ele existe!

Na sapiência dos seus oito anos de idade o pequeno, grande e atento Arthur Almeida Barbosa ouviu do pai desalmado a confirmação que ele não queria ouvir jamais, na lata: “Papai Noel não existe!”. Desolado, entre incrédulo e resignado, ele sentenciou: “Então, não acredito mais em Papai Noel; mas que ele existe, existe!”. É o mesmo que eu penso sobre as bruxas, e também sobre possíveis esquemas de arbitragens no futebol!

Lembrei-me da situação do Arthur ao ser instado pelo leitor Alexandre Freire Toxan, sobre a estranha expulsão do Lucas Lima, do Santos, contra o Internacional, ainda no primeiro tempo. Para ele, o apitador não visava ajudar o apertado colorado gaúcho, mas beneficiar o Corinthians, cujo próximo adversário seria o Santos, nesta 24ª rodada do Brasileiro. Não duvido! Menos mal, que o Corinthians perdeu o clássico, de virada.

Assim como não posso duvidar das boas intenções do senhor Rodrigo Batista Raposo, de Brasília, que apitou aquele jogo. Todavia, é bom ficar com as barbas de molho, porque tudo é possível no futebol, em que dúvidas como essas poderiam ser minimizadas ou nem existir, caso a FIFA adotasse os recursos tecnológicos para decidir tantas questões durante os jogos.


32 mil acessos numa música renderam R$ 0,13 a um dos maiores nomes da música brasileira

Na vida não há nada fácil pra ninguém. Tudo muda, a tecnologia e os novos costumes obrigam a todos a se adaptar, se virar, para não estagnar ou sucumbir. Vida de artista também não é fácil, ao contrário do que muita gente pensa. Veja esta ótima entrevista do Roberto Frejat, à coluna da Mônica Bergamo, hoje, na Folha de S. Paulo:

* ‘Rock perdeu relevância política no Brasil para o rap’, diz Frejat 

Frejat, 54, não faz questão de poupar a garganta antes de seus shows. Numa sexta-feira de trânsito caótico em SP, o carioca solta a voz antes de apresentação na cidade. Fala sem parar durante as quase duas horas que sua van demora para ir do hotel ao Citibank Hall, ambos na zona sul da cidade.

*

Os músicos que o acompanham em sua carreira solo também tagarelam no banco de trás. Comentam a Olimpíada, dizem que o reality “Casa dos Artistas” (SBT) era muito mais engraçado que o “Big Brother Brasil” (Globo), elogiam e detonam apresentadores e discutem qual o melhor lugar para comer em SP.

 

Sentado na frente, Frejat nem ouve a conversa. Está concentrado no papo com a repórter Letícia Mori sobre o futuro do mercado fonográfico. Conta que nunca mais vai lançar nenhum disco.

*

“As músicas vão continuar acontecendo, mas disco é um formato que acabou. O CD você pode fazer para dar para os amigos, mas o público mesmo só consome novas plataformas. Hoje mesmo estou lançando vários singles na internet”, diz o cantor. “Eu nunca fiz álbum conceitual, sempre foram coletâneas de músicas que eu já tinha gravado.”

*

“Meus filhos piram com minha coleção de vinil. Já eu não tenho o menor saco”, diz, rindo, o pai de Rafael, 20, e Julia, 16. “Disco, agulha, barulho, fica pulando… Tendo vindo do vinil, não sinto a menor necessidade voltar a ele. A música digital pode ter uma qualidade incrível, olha aqui” -e tira da mochila um tocador de som importado.

*

Assinante de dois serviços de músicas por streaming (Deezer e Spotify), Frejat diz que é um “modelo interessante de consumo, mas, neste momento, um péssimo modelo de negócio para o artista”.

*

Sua crítica é à forma de remuneração: “É imoral! Tive 32 mil acessos numa música. Sabe quanto recebi? R$ 0,13! Antigamente a venda de 32 mil compactos ia dar uns R$ 5.000”, diz. Frejat é um dos membros mais ativos do GAP (Grupo de Ação Parlamentar Pró-Música), criado em 2005 para defender direitos dos artistas. Também se juntou à associação Procure Saber, que tem entre os integrantes cantores como Gilberto Gil e Caetano Veloso. (mais…)


Projeto Matriz em Conceição do Mato Dentro, como sempre, imperdível!

O músico Lenine, a produtora Ana Carolina, o criador e promotor do Projeto, João Bosco, Patrícia e Tonzé.

É 27ª edição, sempre no feriado da Independência ou perto, como neste fim de semana. Melhor projeto cultural que conheço em Minas, dos melhores do Brasil, com ótimas atrações, sempre de graça para o público, bancadas por patrocinadores conquistados pela credibilidade dos criadores e promotores do evento, João Bosco e Betânia. Estou aqui desde ontem.

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A noite deste sábado tem Lenine, grande nome da MPB e figura simpatissíssima, que está encantado com a cidade e arredores, e encanta a todos que têm o privilégio de ter contato direto com ele.

Coincidentemente estou na mesma pousada que ele, Alto do Baú, e fui um dos privilegiados de poder bater papo e ouvir ótimas histórias dele. À direita dele, os professores e museólogos Patrícia e o Tonzé.

João Bosco e Betânia agradecem aos apoiadores, que nestes tempos bicudos que o país está vivendo, foram fundamentais para que o Projeto tivesse continuidade: Eduardo Duarte (Terra Brasil Fertilizantes), Isaac, Claudinho e Arlinho (Ziriguidum Produções), Unenco, Anglo American, Impressão Digital Central Press (Rivinha Moreira), Posto São Judas (Siomara), CMD Net (Cristiano Bill), Rádio Bom Jesus, Pousada Alto do Baú, Pousadaa Quilombo do Mato Dentro, Pousada do Lago (Adauto).

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Lenine, Eduardo Duarte, Geraldo Afonso (Alto do Baú) e professor Tonzé.

Amanhã tem a Orquestra Jovem de Matozinhos, pela manhã, à noite, Cidade Negra, no Largo do Rosário. A programação completa está aqui:

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Lenine recepcionado pela simpatia dos donos da Pousada Alto do Baú, Leilinha e Geraldo Afonso.

A programação completa está aqui: (mais…)


Algumas raízes da decadência do nosso futebol

Jogos com “testemunhas” na Arena do Jacaré, como Itaúna x Tupinambás; Venda Nova x Betinense; Arsenal x União Luziense ou Siderúrgica x Arsenal, times que nada tem a ver com Sete Lagoas.

A imprensa fala tanto da decadência do futebol brasileiro, que é real, mas raramente entra em discussões que sobre os problemas que nos conduzem ao atoleiro, como a falência dos clubes do interior, a injustificada existência de clubes que só atendem a interesses de empresários e a inércia das federações e autoridades públicas que poderiam evitar que isso e tantas outras coisas acontecessem.

ARENADOIS

Vejam o que ocorre em Minas Gerais, em um exemplo simples: a Arena do Jacaré, que recebeu quase R$ 20 milhões em investimentos do governo estadual, para ser a casa de Atlético, Cruzeiro e América durante as obras do Mineirão e Independência para a Copa de 2014. Um gasto público que seria absolutamente desnecessário, caso o governo Aécio, que tanto colaborou com Ricardo Teixeira, o então dono da CBF, tivesse planejado corretamente os preparativos para 2014. O Independência é que faria o papel do estádio do Democrata, mas a obra da reforma lá foi totalmente alterada e não ficou pronta antes do fechamento do Mineirão. Com isso, foi aquele transtorno todo vivido pelos clubes, torcedores, imprensa… E o pior: o Democrata não ganhou nada que pudesse melhorar a vida dele. O estádio ficou para o estado durante 10 anos, que repassou para a prefeitura de Sete Lagoas e dentro de quatro anos retornará ao clube, que está quase morto, e hoje não aguentaria bancar a manutenção da Arena. Não está disputando nem a terceira divisão mineira!

Com a velha Arena, o Jacaré estaria se virando, a nova foi um presente de grego, que só aumentou as despesas com a necessidade de mais funcionários, e equipamentos que exigem manutenção permanente, como elevador, bombas de irrigação, tecnologia e gastos com segurança.

Políticos defensores desses “equívocos” costumam dizer que a Arena do Jacaré é uma alternativa para outros clubes do interior e das categorias de base dos grandes da capital. Boa teoria, mas na prática uma grande mentira. Vejam os jogos da terceira divisão realizados lá. Ninguém nas arquibancadas, situações ridículas, inacreditáveis, que são possíveis de constatar graças ao trabalho da assessoria de imprensa da própria Federação Mineira de Futebol, cujo site informa públicos pagantes, além de fotos, e do site segundonamineira.com.br que faz um trabalho fantástico em favor do nosso futebol.

Maior fonte de informações dos clubes marginalizados pela grande mídia, este site merece o reconhecimento público da FMF e de todos nós da imprensa. Sugiro um troféu Guará Especial para o Vitor Lima Gualberto, o jovem “maluco” de Juiz de Fora, tarado por futebol, que dá vida e divulgação a uma competição que precisa ser revista pela FMF, que insiste em fingir que o problema não é dela. O então presidente Paulo Schettino dizia que a legislação nacional não permite uma série de coisas que poderiam minimizar o problema. Ora, ora, é preciso peitar as burrices de qualquer legislação, mobilizar quem tem poder e força para mudar, sair da confortável cadeira presidencial e buscar soluções. Respeito e sempre respeitarei Schettino, mas não aceito as justificativas dele, da mesma forma que penso o mesmo do sucessor dele, Castellar Neto, em quem eu acreditava como uma esperança de mudança.

Aliás, estou devendo uma visita a ele, para falarmos disso pessoalmente, mas temo perder tempo, assim como já perdi em várias reuniões com autoridades diversas, que querem ouvir nossas opiniões. Ouvem, ouvem e continuam fazendo do jeito deles. Então, que leiam o que escrevo e ouçam o que falo no rádio e TV, com direito a pauladas, como essas e tantas outras.

Falei do site segundonamineira.com.br e sugiro que você acesse e veja a força que ele tenta passar, como em twittadas, tipo:

Segundona Mineira ‏@segundonamg 

Após mais de um ano sem vitória, Arsenal vence União Luziense pelo placar mínimo e segue vivo

Após mais de um ano sem vitória, Maicom marca e Arsenal quebra jejum.

CLASSIFICADO! Mesmo jogando em Itabira, Coimbra vence Valério e é o primeiro a se garantir no hexagonal final!

EMBALOU!?! Arsenal vence e segue vivo! Confira:  

SEM DÓ NEM PIEDADE! Betinense aplica 5 a 0 sobre o e assume vice-liderança do grupo | Foto @FMF_Oficial

Segundona Mineira ‏@segundonamg 

CLASSIFICADO! Patrocinense vence Jacutinga AC e também se garante no hexagonal final

Fora de casa, @TupynambasJF bate o Venda Nova e lidera o Grupo C – http://goo.gl/p5oM3g  | Foto: @FMF_Oficial

ARENAFIM

E a Arena do Jacaré vazia, com jogos envolvendo times que nada têm a ver com Sete Lagoas, como Itaúna x Tupinambás; Venda Nova x Betinense; Arsenal x União Luziense ou Siderúrgica x Arsenal.


Muita gente fica confusa sobre paraolimpíada e paralimpíada: questão de hipocrisia e dinheiro

Ou: o esporte como máquina de fazer dinheiro, custe o que custar, principalmente para os bolsos das entidades que o comandam e dos cartolas.

O boxeador baiano Robson Conceição, medalha de ouro na Rio’2016 vai se profissionalizar e com isso não disputará a Olimpíada de Tóquio em 2020. Os locais das competições olímpicas não podem ter nenhuma publicidade. Essas e inúmeras outras ações são determinadas pelo Comitê Olímpico Internacional, em nome do “espírito amador” da competição. Amador uma ova! Olimpíada dá mais lucro que Copa do Mundo, o COI enche mais os seus cofres do que a FIFA, os esportes que remuneram os atletas mais caros do mundo estão presentes na disputa. O nadador mentiroso dos Estados Unidos, perdeu, só em patrocínios, mais de 10 milhões de dólares, por causa da palhaçada que aprontou. Até a palavra paraolimpíada foi mudada pelo COI, para “paralimpíada” para que seja exclusiva do órgão e renda mais dinheiro pelos direitos de comercialização. Uma hipocrisia sem tamanho!

Enquanto isso o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, foi intimado para explicar a troca de 65 e-mails com o cambista irlandês e ex-presidente do Comitê Olímpico da Irlanda, Patrick Hickey, preso no Rio, acusado de chefiar a máfia da venda de ingressos da Olimpíada carioca.

O professor Pasquale Cipro Neto, explicou a origem da palavra paraolimpíada e a invenção de paralimpíada, na coluna dele na Folha de S. Paulo:

* “’Paraolimpíada’ ou ‘paralimpíada’?”

Enquanto escrevo este texto, a cerimônia de abertura da Paraolimpíada (ou Paralimpíada?) está em pleno curso. Na maior parte dos sites, jornais e emissoras de rádio e TV, predomina a forma “Paralimpíada”, como desejam os comitês oficiais (o Olímpico e o Paralímpico). Na Folha e no UOL, a forma empregada é “Paraolimpíada”, como determinam os cânones da língua.

Não quero me meter na discussão sobre as razões que o Comitê Paralímpico Internacional (International Paralympic Committee) tem para exigir que se suprima o “o” de “olympic” e, consequentemente, de “olímpico” na formação do nome do seu comitê em inglês, português etc. Parece que o que motiva o CPI (IPC, no original) a impor a supressão do “o” é algo de fundo comercial e sabe Deus mais o quê. (mais…)