Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Com tanto político vagabundo no país, lá se foi o Eduardo Campos!

Uma lástima!

O ex-governador de Pernambuco vinha numa bela trajetória política.

Neto de um grande político, que resistiu à ditadura militar, Miguel Arraes, morreu na queda do jato que o levava a Santos, quando o piloto tentava o pouso e teve que arremeter.

Trágica coincidência: em um mesmo 13 de agosto, igual ao avô, em 2005! Mesmo mês em que morreram Getúlio Vargas (24 de 1954) e o grande Juscelino Kubitscheck (22 de 1976).

CAMPOSFoto: O Tempo

Descanse em paz Eduardo Campos!


Sem querer, Alan Brazil deu o troco póstumo em Robin Williams para o Brasil

Robin Williams era um bom ator e dos filmes que vi dele o que mais gostei foi “Bom Dia Vietnam”. Mas era cabeça cozida e costumava falar pelos cotovelos. Pelo que a mídia está dizendo, deu cabo na própria vida.

RW

Os fãs dele estão “p” da vida com o ex-jogador do Manchester United e seleção da Escócia, Alan Brazil, atualmente comentarista de uma rádio de grande audiência de Londres, por causa do comentário que ele fez, no ar, sobre essa morte:

* “Graças a Deus que foi Robin Williams que se suicidou e não Robbie Williams”, referindo-se ao cantor britânico de 40 anos.

Como brasileiro, não vejo motivo para os fãs do ator estarem putos com o ex-jogador. Lembram do que Robin Williams falou a respeito do Brasil, no dia 1º de dezembro de 2009, sobre o Rio de Janeiro ter vencido Chicago, Madri e Tóquio para sediar as Olimpíadas de 2016:

* “Estou muito feliz por estar sentado ao lado Oprah (Winfrey). E espero que Oprah não esteja chateada por Chicago não ter sido escolhida sede da Olimpíada de 2016. Chicago mandou Oprah e Michelle (Obama, a primeira-dama dos EUA) e o Rio mandou 50 strippers e meio quilo de pó. Não foi muito justo”.

alanbrazilgetty

Alan Brazil, nos tempos de jogador nos anos 1980, em foto do portal Terra

“Aqui se fala, aqui se paga!”


Depois de tantos vacilos, agora América luta para voltar à lista dos quatro

Derrota para o Avaí, ontem, deixou o time em maus lençóis.

Os detalhes do jogo, no site SuperFC e em seguida, comentário do americano Marcio Amorim:

* “ALERTA LIGADO”

América sofre derrota para Avaí em confronto direto e fica fora do G-4

Coelho completou a sexta rodada sem vencer no Brasileirão e saiu da zona de classificação à Série A

AFC

http://www.otempo.com.br/superfc/am%C3%A9rica-sofre-derrota-para-ava%C3%AD-em-confronto-direto-e-fica-fora-do-g-4-1.898877

“Caro Chico!

Escrevo depois do jogo do América X Avaí. Disse,dias atrás, no blog, que duas derrotas seguidas o levariam ao sétimo ou oitavo lugar. É onde ele estará no final desta rodada,no sábado. O América virou definitivamente uma latrina de empresários. Escalou de novo o talTiago Santos que nada fez; entrou com um Bruninho que só deu um chute na bola e tirou os dois jogadores mais razoávels do time: Girotto e Pablo. Para assumir de vez a culpa e a burrice pela derrota, arranjou um lugar para o Willians, pasmem, na lateral onde, minutos depois o Avaí faria o segundo gol.Este jogo não me deixou com raiva. Fiquei sem acreditar no que estava vendo. Gostaria que os americanos de verdade fizessem uma campanha pela saída do técnico, enquanto é tempo e que leve consigo o Thiago santos, o Bruninho, o Tchô e o Willians, pelo menos. Vou parar de criticar até que estas inutilidades desapareçam.”

Marcio Amorim


Inversão de valores: a importância de um jogador de futebol, as doações de campanha e os interesses de toda a população brasileira

Muita gente costuma se assustar quando um jogador de futebol se envolve em crimes ou é acusado de algum ilícito. É o caso desse Luiz Antônio, do Flamengo, que está se tornando uma sub-celebridade por ser acusado de fazer parte de uma das milícias mais violentas do Rio, com a cumplicidade do pai dele. Como jogador, possivelmente não ficaria tão conhecido, mas só o fato de jogar no Flamengo já vale manchetes.

Essa notícia vai render mais que uma outra, que para o interesse nacional é muito mais importante. Saiu nos jornais de sexta-feira e não provocou nenhuma reação pública ou de qualquer autoridade: o frigorífico JBS (Friboi) doou R$ 12 milhões para os três principais candidatos à presidência da república, sendo R$ 5 milhões para Dilma; R$ 5 para o Aécio (os dois com maiores chances de eleição) e R$ milhões para Eduardo Campos.

E vai doar mais R$ 46,7 milhões para partidos e candidatos a vários cargos em muitos estados do país.

 

Friboi_9da49_250x250

Que interesse é este do maior produtor de carnes do Brasil nos futuros donos do poder em Brasília e nos estados?

E sabemos que são os políticos quem nomeiam ministros do judiciário, procuradores chefes dos ministérios públicos, membros dos tribunais de contas e coisas tais, né?

Fala-se muito mal das empreiteiras, também grandes doadoras, mas raramente alguém cita a Ambev, que direta e indiretamente (através das subsidiárias CRBS e Arosuco) já doou R$ 21,4 milhões. 

ambev

A diferença fundamental é que além de irrigar políticos e suas campanhas, empresas como essas também estão entre os maiores anunciantes da grande mídia nacional. Só perdem para as estatais, federais e estaduais.

Brasiiiiiiiiiiiiiilllllllllllllllllll!!!!!!!!


Foto em Pauta apresenta em BH, Gustavo Lacerda no Dia Mundial da Fotografia

Dia 19, terça-feira, é o Dia Mundial da Fotografia e a data será comemorada no projeto Foto em Pauta, do professor Eugênio Sávio, com mostra do Gustavo Lacerda, mineiro radicado em São Paulo, um dos grandes nomes da fotografia de arte do país.

Será o Oi Futuro (Av. Afonso Pena, 4001), a partir das 19h30, com entrada franca.

gustavo_lacerda-web1

 Mais detalhes no http://fotoempauta.com.br/


O futebol de base e o atraso dos clubes brasileiros na busca de jovens talentos

Muita gente fala sobre os problemas das categorias de base dos nossos, mas não sabe de amarras legais que inviabilizam muitas ações que poderiam surtir melhor efeito como um todo para o futebol brasileiro. Em ótimo artigo no site da Folha de S. Paulo, hoje, o advogado e diretor jurídico do Atlético, Lásaro Cândido da Cunha, fala da situação e defende mudanças urgentes na legislação. 

ESCOLINHA

Confira:

* “O futebol de base e o atraso brasileiro”

 

Após o final da Copa do Mundo com a vitória dos alemães, a mídia brasileira passou a produzir matérias celebrando a revolução e organização do futebol alemão, com destaque para os centros de formação de base.
Dentre os aspectos dessa organização, constam imagens de crianças com menos de 10 anos em centros de treinamentos da federação local, dedicados ao aprendizado para o futebol profissional. Aliás, destaca-se dessas imagens jogadores consagrados no mundial como Schweinsteiger, Neuer e Khedira.

Muitos no Brasil desconhecem que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) não se dedica nem tem estrutura adequada para receber e formar atletas de base. A Confederação apenas escolhe na base dos clubes os jogadores para compor as seleções para as competições do período de formação (sub 15, 17 e 20), cabendo aos clubes o trabalho de formação e preparação.

Entretanto, os clubes incumbidos da formação de atletas convivem com muitos entraves criados pelo sistema legal e igualmente cercados pela atuação de fiscais do trabalho e atuações judiciais do Ministério Público com ações civis públicas proibindo os clubes de receber jovens atletas com idade inferior aos 14 anos.

As autoridades referidas escoram-se fundamentalmente na interpretação da Constituição Federal que proíbe o trabalho em idade inferior aos 14 anos, além da “Lei Pelé” (lei nº 9.615/98) que autoriza o clube formador a celebrar o primeiro contrato de trabalho esportivo apenas a partir dos 16 anos de idade.

Com isso proliferam pelo país “escolinhas” desprovidas na maioria das vezes de quaisquer conhecimentos técnicos e do mínimo de organização em comparação com os padrões de excelência de muitos clubes de futebol profissional espalhados pelo país. Essas “escolinhas” criam um verdadeiro mercado paralelo, com relação promíscua de empresários e mercadores que escapam livremente de qualquer atuação fiscalizadora dos referidos órgãos públicos.

Por isso, antes de mirar no modelo alemão e cobrar semelhante caminho de formação profissional no Brasil, temos que encarar nossa cultura legislativa e de interpretação dos textos legais que, a pretexto de dar garantia aos nossos jovens, os impedem de iniciar a preparação para o futebol profissional e impede os clubes de adotar modelos praticados em outros países.

Aliás são frequentes e amplamente divulgados os ataques de poderosos clubes de outros países que ingressam livremente no Brasil para levar jovens talentos ainda muito precoces (crianças e seus pais), para seus países de origem.

Por isso é preciso ficar atento para o surgimento dos propagandistas da solução fácil, do “milagre” com propostas de “revolução” do futebol no Brasil. É importante realçar que a tão sonhada “revolução” do futebol de base no Brasil tem entraves legais, o que impõe revisão urgente do sistema brasileiro e sua cultura jurídica num mundo cada vez mais competitivo e disputado. Com a palavra nossos legisladores, o Ministério do Trabalho e os próprios órgãos do Poder Público, autores de ações civis contra os clubes de futebol do país, ações essas que em muitas casos são acolhidas pelo próprio Judiciário.

Muitos outros aspectos, não tratados neste artigo, poderiam ser exemplificados para mostrar o atraso normativo do futebol de base e profissional do Brasil, para os quais os brasileiros devem ter olhar crítico, sob pena do jogo continuar cada vez mais difícil para quem pretende melhorar o nosso futebol, que atualmente leva de goleada também no plano legal.

LÁSARO CÂNDIDO DA CUNHA é doutor em direito, advogado, professor e diretor jurídico do clube Atlético Mineiro

http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/08/1497925-lasaro-candido-da-cunha-o-futebol-de-base-e-o-atraso-brasileiro.shtml


A visão de um holandês sobre a Copa, Belo Horizonte, e o dia em que o Feyenoord optou por Magrão ao invés do Fred

Senhoras e senhores,

ano passado o holandês Rick Breugelmans foi voluntário durante a Copa das Confederações, no centro de mídia do Mineirão. Ficou por aqui seis meses e gostou tanto de Belo Horizonte que este ano retornou para trabalhar novamente como voluntário na Copa do Mundo.

Pedi a ele que escrevesse sobre essa experiência, bem como as impressões dele sobre o futebol e tudo que viveu e viu no Mundial vencido pela Alemanha e que teve a Holanda fazendo bela campanha, mas ficando em terceiro lugar.

O texto ficou ótimo, inclusive, ele como torcedor do Feyenoord fala da parceria do time dele com o América e que Fred esteve com um pé lá, mas na “hora agá” alguém sugeriu que os holandeses levassem o Gerson Magrão.

RICK

Da esquerda para a direita, Rick Breugemans, a alemã de Hamburgo, Riccarda Munch, e o “belzontino”, Analista de Sistemas, Rômulo Diniz, ano passado na Copa das Confederações no Mineirão.

Hallo allemaal,

Meu nome é Rick Breugelmans, 27 anos, holandês de uma cidadezinha no sul dos Países Baixos, chamadaEtten-Leur. Sou formado em turismo e com pós-graduação emsport management (não sei dizer o correlato disto em português, mas se alguém tiver interesse, explico o que é, numa boa!) e como vocês tenho uma grande paixão pelo futebol. Meu time do coração é o Feyenoord Rotterdam, primeiro clube holandês a ganhar a Liga dos Campeões e a Copa Intercontinental, e o clube com o maior número de jogadores na seleção holandesa na última Copa. No passado, Feyenoord teve uma breve e não muito proveitosa parceria com o América mineiro, que quase nos proporcionou ter o Fred matador como jogador, mas, no último minuto da prorrogação, trocamos o Fred por um tal de Gerson Magrão. Estou curioso sobre o que vocês sabem mais sobre o futebol da terra dos moinhos e do queijo (olha a semelhança com Minas!)…

Como holandês, eu vejo o último Mundial com bons olhos, pois, nas Copas passadas, nós holandeses sempre achávamos que poderíamos ganhar, e acabávamos nadando nadando e morrendo por pênaltis na praia. Desta vez, nenhum holandês minimante interessando em futebol estava muito confiante. Apesar de um ataque muito forte, com o trio maravilhaRobben, van Persie e Sneijder, nós viemos ao Brasil com uma equipe predominantemente jovem, com a maioria ainda jogando no campeonato holandês. Mesmo com a inexperiência em competições internacionais, conseguimos grandes resultados, mas, infelizmente,outra vez os pênaltisforam a nossa miséria e o final – que eu nem quero relembrar – vocês já sabem. Parece que é o destino daLaranja Mecânicajogar bem, mas nunca ser campeão. Mas ao menos chegamos ao terceiro lugar, e logo em cima da seleção anfitriã.Chutar cachorro mortoé fácil, né…

Sem brincadeiras (mesmo porque ainda quero andar pela rua serenamente), eu realmente me solidarizei com vocês brasileiros e não achei graça alguma nos 7×1, e na apatia que caiu sobra a seleção nacional. Mas em minha opinião, a seleção tem a própria culpa e o povo não deveria carregá-la como sua própria. Pareceu-me que ogrupodava mais atençãoàs atividades fora do campo que ao próprio futebol. Também toda aquela novela em torno do Neymar foi muito excessiva, desproporcional.Sem dúvidas de que ele é um jogador muito importante. Argentina sem Messi e Holanda sem Robben também são muito menos fortes, mas o foco pareceu-me completamente desaparecido após da fratura do Neymar. Tudo girou em torno disto. Só comprovando a pouca confiança dos jogadores e o despreparo da equipe técnica para absorver a perda. Na mesma semana em que duas pessoas perderam suas vidas em Belo Horizonte devidoà queda de um viaduto, o pessoal do marketing da Seleção sentiu que era mais importante homenagear Neymar durante o hino nacional do que as vítimas do desastre. Neymar não estava morto, não? Eu também tive a idéia de que a equipe brasileira estavamuito distante do público,que faltou a espontaneidade na interação com os torcedores. Diferentementedos alemães na Bahia, mostrando que a descontração e a máxima performance podem andar de mãos dadas.

Todos nós temos uma opinião sobre o Mundial. A sua pode ser diferente da minha e eu gostaria muito de sabê-la. Só tenho a certeza de que espero que o Brasil institua um caminho de renovação para voltar ao topo, porque o futebol brasileirojá nos proporcionou tanta beleza que não é justo que não se reerga.  Força Seleção!

Groetjes,

Rick Breugelmans

p.s.: Oh, devo admitir que tive ajuda da minha namorada Janaína com este texto. É claro que eu não estou aqui sozinho com todas essas palavras complicadas. Embora o futebol brasileiro atual esteja cometendo vários equívocos, sobre as mulheres brasileiras…Nada além de acertos e elogios! (isso é para pontos de bônus em casa!) Tchau!

rickbreugelmans@hotmail.com

TRIO

Foto enviada pelo Rick do trio Robben, van Persie e Sneijder no início da carreira.


Nada de teorias conspiratórias mas é bom ficar esperto com as arbitragens

Não sou adepto das teorias conspiratórias, mas quando se fala de erros de arbitragens no Campeonato Brasileiro, todo cuidado é pouco. Acredito piamente que a maioria das falhas dos apitadores e seus auxiliares seja fruto de despreparo e incompetência, mas nenhuma possibilidade pode ser descartada, principalmente no futebol brasileiro. Por isso, está certa a diretoria do Cruzeiro em botar a boca no mundo e reclamar, mais uma vez e formalmente, de um trio, dessa vez comandado por Jailson Macedo Freitas, da Bahia, que interferiu no placar do jogo em Criciúma ao anular dois gols legítimos, do Marquinhos e William. Reclamações formais não alteram o resultado dos jogos, mas mostram que o clube está atento e não deixa de ser uma forma de pressão, que é feita por todos os clubes.

Erros graves ocorrem em quase todos os jogos, mas as vítimas normalmente só reclamam quando perdem os jogos. O carioca Wagner do Nascimento Magalhães errou feio em duas oportunidades logo no início de Atlético x Palmeiras no Independência: aos quatro e aos 16 minutos ao dar impedimento de Jô e Pedro Botelho, que poderiam ter aberto o placar. E deixou de apitar pênalti no Luan no segundo tempo.

Levir Culpi trocou Emerson Conceição por Pedro Botelho porque só agora o Botelho está em condições físicas de ser titular. Foi contratado bem antes do Conceição para resolver o problema da lateral esquerda atleticana, mas se machucou, demorou a se recuperar e agora tenta entrar na forma técnica ideal. A diferença de um para o outro é gritante e contra o Palmeiras isso ficou bem claro.

Guilherme deixou a habitual lerdeza de lado nos últimos jogos como titular do Atlético e passava a impressão de que finalmente assumiria a condição de principal armador do meio campo alvinegro. Mas voltou ao chinelo! Começou muito bem contra o Palmeiras, mas agüentou apenas 23 minutos, quando se machucou outra vez e foi substituído por Dátolo, que está merecendo uma vaga neste time.

Outro que está merecendo começar jogando é o Luan, exemplo de vontade impressionante. Foi dele o cruzamento para o Dátolo.

TARDELLIFoto: Superesportes

Mais uma vez Tardelli foi o principal jogador do Galo.

Há jogadores que contam com boa vontade especial de repórteres e comentaristas. Paulo Henrique Ganso é um deles. Alemão, zagueiro do Vitória saiu jogando errado e entregou a bola para que ele desse o passe para o primeiro gol do São Paulo. O lance foi narrado como uma “tomada de bola” do Ganso, que foi “esperto” e etecetera e tal.

Baseado nas entrevistas que concedia para justificar o futebol ruim da seleção durante a Copa, Felipão está melhorando e subindo nitidamente de produção a cada jogo. Comparemos a performance dele nas três últimas partidas dirigindo seus times: 7 a 1 para a Alemanha; 3 a 0 para a Holanda e em sua estréia no Grêmio perdeu só de 2 a 0 para o Inter.

No próximo jogo deve perder apenas de 1 ou até empatar.


Cruzeiro contra velho freguês; Pedro Botelho no lugar de Emerson Conceição e a permanência do Coelho no G4 mesmo com derrota

Lamentável a derrota do América para o Icasa, em Juazeiro, mas o time continua entre os quatro primeiros. Não pode perder o fôlego nesta briga por uma vaga na Série A 2015. Terça-feira tem outra pedreira pela frente: o Avaí, em Florianópolis.

Confira a classificação no

http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro-serie-b/tabela/

O Marquinhos, que mora em Moçambique, participante antigo aqui do blog, sugeriu que fizéssemos uma enquete com a torcida do Galo sobre o lateral Emerson Conceição. Nem precisa né Marquinhos, pois seria um massacre!

Mas Levir Culpi vai mudar, já que Pedro Botelho, contratado para a posição, parece que finalmente está em boas condições físicas para assumir o lugar.

Sem Réver e Donizete, ainda machucados, com a volta de Jô, o time enfrenta o Palmeiras, neste domingo, no Independência com: Victor, Marcos Rocha, Jemerson, Leonardo Silva e Pedro Botelho; Pierre, Josué, Diego Tardelli e Guilherme; Maicosuel e Jô.

BOTELHO

Pedro Botelho em foto do SuperFC

– –

Hoje, 18h30, o Cruzeiro defende a liderança isolada contra o Criciúma, lá, onde costuma se dar muito bem.

A ficha do jogo:

Cruzeiro: Fábio, Mayke, Dedé, Leo e Egídio; Lucas Silva, Henrique e Everton Ribeiro; Ricardo Goulart, Marquinhos e Marcelo Moreno.

MARCELOFoto: O Tempo

Técnico Marcelo Oliveira

Criciúma: Luiz, Eduardo, Fábio Ferreira, Gualberto e Giovanni; Serginho, Martinez, João Vítor e Paulo Baier; Silvinho e Gustavo.
Técnico: Wagner Lopes

Arbitragem baiana: Jailson Macedo Freitas, Alessandro Rocha Matos  e Luiz Carlos Silva.


Um mês dos 7 a 1, mas show alemão também extrapolou as quatro linhas e virou exemplo de relações públicas

Ótimo artigo do Marco Piquini publicado no site da revista Minas Marca sobre a aula de marketing e relações públicas que os alemães deram ao mundo, também fora de campo.

Piquini é um dos mais respeitados especialistas em comunicação empresarial do país e tive a honra de conhecê-lo durante o período em que ele foi Diretor de Comunicação da Iveco.

Foi dele a ideia de colocar a marca da montadora italiana na camisa do Corinthians (por coincidência o time do coração dele) no ano em que o time foi campeão da Libertadores e do mundo.

Hoje ele é dono da Três Meia Zero, agência que presta serviços de comunicação empresarial a várias instituições e empresas de vários estados brasileiros.

* “Alemanha ganhou também a copa do RP”

Terminado o torneio, fala-se agora sobre os “legados da Copa”. Para quem trabalha com comunicação empresarial, a maior lição certamente veio da seleção da Alemanha, que além de ganhar em campo mais um merecido título mundial, fora dele deu um show de RP. Uma “aula magna”, na verdade, que poderá ajudar a alçar o RP e a comunicação a um novo patamar de importância e relevância no mundo empresarial – para o bem de todos os comunicadores.

Já com a taça nas mãos, os alemães foram saudados na TV, jornais e internet como “reis da simpatia”, “meus vilões favoritos” entre muitos epítetos elogiosos. Essa imagem favorável não surgiu por acaso. Ao contrário, tem todos os indícios de que foi “construída” com um grande planejamento de RP, um planejamento tão bom quanto aquele que reformulou o futebol alemão nos últimos anos, um trabalho exemplar que acabou se materializando no tetracampeonato.

Desde que se acomodaram na Bahia, em um centro de treinamento especialmente construído para eles em “apenas cinco meses” (há questionamentos sobre essa afirmação, mas ela serviu para reforçar a ideia de que eles chegaram ao Brasil munidos de uma estratégia pensada nos mínimos detalhes), os “frios” alemães demonstraram uma alegria incontestável por estar entre nós – e sem deixar de ser o que são, pois quem acha o alemão “frio” deveria visitar a Alemanha, onde a juventude é uma das mais vibrantes e alegres da Europa.

A maneira como interagiram com a população local de Santa Cruz de Cabrália; como não se cansaram de elogiar a hospitalidade brasileira; como usaram as redes sociais com “selfies” e outros posts bem humorados; como “copiaram” a camisa do popular Flamengo em seu uniforme número 2 (que é a mais vendida camisa alemã este ano); como divulgaram os vídeos de agradecimento com timing perfeito; como “deixaram” escapar a informação de que “maneiraram” no segundo tempo contra o Brasil para não “humilhar” a seleção brasileira; como comunicaram “discretamente” as muitas doações feitas à população de pescadores do local da concentração… Uma gigantesca lista de eventos que mostra que isso tudo não aconteceu por acaso. Esse trabalho teve até um “selo institucional”, que foi a declaração (estrategicamente feita no dia anterior à final) feita pelo maior nome do futebol alemão, Franz Beckenbauer, de que a maior vitória da seleção alemã era “ter conquistado o povo brasileiro”.

Quanto mais se olha, quanto mais de estuda o caso, mais se vê a “mão de Deus” da turma da comunicação e do RP trabalhando junto com a seleção alemã. E para exemplificar, mais um caso simples, e fácil de entender: no primeiro jogo da Alemanha na Copa, contra Portugal, o técnico alemão Joachim Löw foi um dos destaques ao aparecer, diante do mundo, enfiando compulsivamente o dedo no nariz, hábito que “desapareceu” nos jogos seguintes, obviamente devido a um “mídia training”.

Foi mesmo um plano de RP muito bem executado. Daniel Rimoli, líder da área digital da empresa de RP Edelman Significa, “cantou a bola” em artigo no portal Adnews no dia 11 de julho. “A Alemanha deu um banho de estratégia que colocou as Relações Públicas na posição correta de gerador original de ações em todos os níveis da comunicação, resultando em aproximação, engajamento e mudança de percepção de imagem”.

Uma comparação, para fechar: o assessor de imprensa da CBF apareceu nas manchetes dos jornais por ter protagonizado cenas de pugilato com jogadores do Chile. Triste.

http://www.minasmarca.com/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=20069#.U-TFRPldX8Q

Mais sobre o autor no

MARCO

http://tresmeiazero.com.br/